VETERINÁRIA
MÉDICO VETERINÁRIO
1
CAVIDADES CORPORAIS( mamíferos)
Cavidades do Corpo
Tórax
Abdome
Pelve
Tegumento comum
Tela subcutânea
Estratos musculares
Fáscia interna do tronco
Túnica serosa
Essa túnica serosa é constituída por uma lâmina epitelial serosa (mesotélio) e
uma lâmina própria serosa subepitelial, ela reveste os órgãos e a parede
interna das cavidades do tronco, ela é transparente, úmida, lisa e brilhante.
Serosa Parietal
Serosa Intermédia (mesentério)
Serosa Visceral
Serosa parietal:
Lâmina que adere internamente à parede corpórea, sempre formada por uma
fáscia corporal com a qual se liga frouxamente, em certos órgãos a serosa
parietal é designada com o prefixo “peri” seguindo o nome do órgão envolvido
(ex.: pericárdio). A serosa parietal das paredes laterais na cavidade torácica é
designada como pleura parietal e na cavidade abdominal como peritônio
parietal.
Serosa Intermédia:
Serosa Visceral:
Cavidade Torácica:
3
As cavidades pleurais são delimitadas pela pleura parietal, que recobre o
diafragma e delimita o mediastino. A pleura é revestida superficialmente pela
fáscia endotorácica, que avança até o mediastino. Conforme sua posição
temos diferentes tipos de pleura:
Pleura Parietal
- Pleura Costal
- Pleura Mediastinal
- Pleura Diafragmática
Pleura Visceral
- Pleura pulmonar
Mediastino:
Hiato aórtico
Hiato esofágico
Cavidade Peritoneal
Intraperitoneal
Retroperitoneal
Extraperitoneal
5
Hipogastro: estende-se caudalmente até a linha terminal
Cavidade Pélvica:
Delimitada pelo sacro, vértebras caudais e pelos coxais que se unem na sínfise
pélvica, nela estão localizados o reto e o ânus, colo da bexiga e uretra, nas
fêmeas encontramos também o colo uterino, vagina e o vestíbulo vaginal e nos
machos encontramos ducto deferente e próstata.
Aves/ répteis
Cavidade corporal
6
SISTEMA DIGESTIVO
INTESTINO DELGADO
Função: digestão e absorção
Duodeno
Porção Fixa
Recebe os ductos colédoco (fígado) e pancreático (pâncreas)
Jejuno
Maior parte do intestino delgado
Absorção de nutrientes
Íleo
Prega ileocecal
Absorção
7
8
INTESTINO GROSSO
Função
Ceco
Cólons
Ascendente
Transverso
Descendente
Reto
Suprimento sanguíneo dos intestinos
O suprimento sanguíneo é realizado pelas artérias mesentéricas cranial e
caudal. A parte inicial do duodeno é suprida pelo ramo hepático da artéria
celíaca. A artéria mesentérica cranial irriga maior parte do intestino delgado, a
junção íleocecocolica e a parte medial do cólon. A mesentérica caudal irriga a
região final dos intestinos (cólon descendente) Anastomoses asseguram o
suprimento sanguíneo para o intestino garantindo sua sobrevivência mesmo
diante da obstrução de um vaso nutridor.
10
Ruminantes
ID e IG ocupam o antímero direito
11
O duodeno origina-se abaixo das primeiras costelas;
O jejuno forma muitas espirais curtas na margem livre do mesentério;
O íleo é curto e sua extensão é definida pela prega ileocecal;
O ceco é a porção mais larga do intestino; A rotação do ceco junto com a
alça proximal do cólon ascendente é frequente (correção cirúrgica);
O cólon ascendente curva-se de forma bem elaborada em espiral. Nos
bovinos apresenta de uma e meia a duas voltas e em pequenos ruminantes,
existem três ou quatro voltas.
O cólon descente forma uma flexura sigmóide antes de continuar com o
reto;
Equinos
12
Equino.
13
Aplicação Clínica Cólica Equina
Qualquer condição dolorosa associada ao abdomen do equino.
Causas: úlceras, dieta inadequada, infecção, obstrução por parasitas ou
corpos estranhos; impactação de alimento ou de material estranho (areia);
torção intestinal e alterações na motilidade intestinal
Flexuras e a passagem para o cólon menor (descendente) são áreas com
maior risco de obstrução pela diminuição do diâmetro da alça.
Espasmódica: dor não contínua porém intensa; animal deita-se e levanta-
se, rola no solo, cabeçadas e patadas, transpira abundantemente.
14
Flatulenta: distensão do TGI por gases; dor contínua porém pouco intensa.
Abdômen distendido e o animal muda constantemente de posição.
Intussuscepção
É a invaginação de um segmento intestinal (intussuscepção) no
interior de um lúmen de um segmento adjacente
ocorre normalmente em animais jovens, tendo como fator predisponente a
hipermotilidade secundária a enterites virais, bacterianas ou parasitárias;
neoplasias ou corpos estranhos.
as intussuscepções ileocólicas são as mais comuns
A obstrução do lúmen com intussuscepção pode ser completa ou
incompleta
Os principais sinais são vômitos, anorexia e depressão e pode-se incluir
distensão abdominal, diarreia, dor e choque
As obstruções intestinais devem ser tratadas cirurgicamente. O local da
intussuscepção pode ser suturado à parede abdominal para se evitar recidivas.
Funções da Saliva
15
Umidifica, amacia, e forma o bolo alimentar
Resfriamento por evaporação nos cães
Digestão pelas enzimas: Amilase (onívoros- porcos) e Lipase (bezerros)
Substância tampão em bovinos: bicarbonato de sódio e fosfato para
neutralização dos ácidos formados no estômago. Os bovinos produzem de 75 a
190 litros de saliva por dia
Localização:
Drenagem
Ducto parotídeo (parótida), ducto mandibular (gl. Mandibular), ductos
monostomáticos e polistomáticos (sublingual)
Desembocadura
16
Fígado
Maior glândula do corpo
Localização
cão
suino
equino bovino
17
2 faces: diafragmática e visceral
Face visceral: visualização da vesícula biliar e espaço porta hepático (hilo)
Lobulação:
18
19
20
21
22
23
24
Sistema de ductos do fígado
Ductos Hepáticos : coletam a bile produzida pelo fígado e levam até o ducto
cístico
Ducto Cístico: leva a bile para a vesícula biliar e para o ducto colédoco
Ducto Colédoco: leva a bile para o duodeno
Vesícula Biliar
Localização: entre o lobo quadrado e lobo D (Face visceral)
Função: armazenamento e concentração da bile
Forma: pera
Ausente nos equinos
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Suprimento sanguíneo
Artérias pancreaticoduodenais cranial (artéria celíaca) e caudal
(mesentérica Cranial)
As veias pancreáticas drenam para a veia porta.
A glândula é suprida por nervos simpáticos e parassimpáticos
26
Complicações: cataratas, cetoacidose diabética, desordens do sistema
nervoso e doença renal
Tratamento: Insulinoterapia e alimentação específica.
QUESTÕES DE REVISÃO
1. Como dividimos o intestino delgado e grosso?
2. Qual a delimitação (início e fim) do intestino delgado e grosso?
3. Quais são as funções do intestino delgado e grosso?
4. O que é o mesentério? Onde ele se localiza?
5. Quais são as artérias e veias que fazem o suprimento e a drenagem
sanguínea dos intestinos?
6. Quais são as particularidades do intestino de cada espécie doméstica (cão,
suíno, bovino, equino)?
7. Identifique através dos desenhos esquemáticos fornecidos neste roteiro cada
região do intestino delgado e grosso das espécies citadas.
8. O que é a cólica equina? Quais as causas prováveis e os tipos existentes?
Quais as regiões do intestino mais predisponentes a causar impactação?
9. Quais são as glândulas anexas do sistema digestório e quais as suas
funções? Quais as secreções (produtos, hormônios, etc) que cada uma dessas
glândulas produz?
10. Quais são as principais glândulas salivares e onde estas se localizam?
Quem as drena? Qual o local de desembocadura da saliva?
11. Qual a localização e função do fígado?
12. Diferencie o fígado das espécies domésticas pela sua lobulação.
13. Quais são os ductos presentes no fígado? Qual a função de cada um
deles?
14. Onde está localizado a vesícula biliar? Qual sua função? Qual a espécie
onde esta estrutura é ausente?
15. Quais são as artérias e veias que fazem o suprimento e a drenagem
sanguínea do fígado?
16. Qual a localização e função do pâncreas ?
27
Sistema reprodutor
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
Funções
Produz gametas: óvulos
Produz hormônios da reprodução
Recebe as células reprodutivas do macho
Fornece local para a fertilização do óvulo
Oferece ambiente propício para o crescimento e desenvolvimento do embrião
Nutre o neonato
Estruturas constituintes
Ovários
Tuba uterina
Útero
Vagina
Vestíbulo da Vagina
Vulva
Ovários
Gônadas femininas
Órgão par
Formato
Vaca e cadela: amêndoa
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Posição dos ovários
29
Ovário de porca
Ovário de équa
30
Função dos Ovários
Ovogênese
Produção de óvulos (Produzidos nos folículos)
Mantém a gestação
Estrutura Ovariana
Córtex
Folículos em desenvolvimento
Medular
Vasos sanguíneos, linfáticos, e nervos
Na égua as regiões cortical e medular encontram-se invertidas
Ovulação somente na Fossa Ovulatória
31
Fossa da ovulação
Ciclo Ovariano
Folículos em desenvolvimento Maturação do folículo
Folículo se rompe liberando o óvulo Cavidade se enche de sangue e
começa proliferação celular Forma-se o corpo lúteo
Corpo lúteo
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•Estrutura transitória e fonte importante de progesterona
33
Corpo albicans
34
Tuba Uterina
Tubos contorcidos que se estendem dos ovários ao útero
Recebe e conduz o óvulo em direção corno uterino
Local onde ocorre a fertilização
Tuba Uterina
Infundíbulo
forma de funil
35
ÚTERO
Órgão muscular oco;
Forma parte da placenta;
Local onde ocorre o desenvolvimento pré-natal do embrião
É formado por:
Endométrio: Camada mucosa (mais interna, recobre o lúmen uterino;
onde se fixa a placenta);
Miométrio: Camada muscular intermediária;
Perimétrio: camada serosa mais externa, contínua com o ligamento
largo do útero.
Divisão
Cornos:
Pares; é onde ocorre o desenvolvimento do embrião
Corpo:
Pequeno, intermediário; liga os cornos à cérvice.
Cérvix:
Porção final; se comunica com a vagina;
Cérvix
Forma um esfíncter muscular
Fechado: normal
Ruminantes e suínos
Formada por anéis circulares
Égua e cadela
Relativamente lisa
Projeta-se na vagina, formando 2 fundos cegos denominados fórnix
Tipos de Útero
Bicornual
Formado por um útero com um corpo, dois cornos proeminentes e uma
cérvix;
Típico: cadela, gata, vaca, égua
Septado: porca
Simples:
Útero com um corpo proeminente e uma cérvix
Presente nos primatas
Duplo
Útero com dois corpos, dois cornos e duas cervix;
36
Presente nos lagomorfos (coelho e lebre).
Vagina
Canal elástico, muscular, interposto entre o útero e vestíbulo
Vestíbulo
Localizado entre a vagina e a genitália externa
Vulva
Genitália externa da fêmea
Esconde o clitóris
Estrutura de tecido erétil homóloga ao pênis do macho
37
Glândulas Mamárias
Glândula pares secretórias de leite
Placenta
Estrutura formada pela união das membranas fetais com o tecido materno do
endométrio
Função:
◦Nutrição
◦Respiração
Membranas Placentárias
Córion: forma a placenta
38
+ externa e que está em contato direto com o endométrio
Proteção térmica, proteção contra patógenos, e juntamente com o alantóide
auxilia nas trocas gasosas;
Alantóide: aderida ao córion; forma a placenta
Remove as excretas produzidas pelo metabolismo do embrião
Âmnio: membrana mais interna, repleta de líquido
Produz o líquido amniótico (composto de eletrólitos, proteínas, aminoácidos,
substâncias nitrogenadas, lipídios, carboidratos, vitaminas,etc)
Ele evita o ressecamento do embrião e o protege contra choques mecânicos.
Saco vitelíneo:
Presente nos peixes, répteis, aves e mamíferos (pouco desenvolvido)
Armazenar reservas nutritivas durante o desenvolvimento do embrião
Tipos de Placenta
Placenta difusa
O córion está aderido em qualquer local na superfície endometrial
Presente na égua e na porca
Placenta cotiledonária
Os ruminantes possuem este tipo de placenta
O córion destes animais possui estruturas ovais denominadas de
cotilédones (vilosidades).
Os cotilédones do córion ligam-se à carúncula uterina, dando origem ao
placentoma (comunicação entre a mãe e o feto)
O cotilédones estão dispostos espaçadamente e por todo o córion
Placenta zonária
As cadelas e gatas possuem este tipo de placenta.
As vilosidades coriônicas ficam restritas na região media formando um
cinturão.
Placenta discóide
A mulher e coelhas possuem este tipo de placenta.
As vilosidades coriônicas ficam dispostas formando um círculo ou disco.
Placenta Cotiledonária
Placentomas
Local de fixação para o feto
39
ÓRGÃOS GENITAIS MASCULINOS
• Produção de Gametas
• Produção de Hormônio
• Transporte de Gametas
• Excreção de urina
• Ejaculação
• Testículos
• Epidídimo
• Duto Deferente
• Glândulas assessórias
TIPOS DE PÊNIS
40
POSIÇÃO DO ESCROTO NO GATO (PERINEAL),
NO CÃO (INTERMEDIÁRIA) E NO TOURO (INGUINAL)
gato
cão
touro
41
TESTÍCULO DO CÃO Funículo espermático
Corpo do epidídimo
Cabeça do epidídimo
Cauda do epididimo
42
Funículo
espermático
Ducto
deferente
Cabeça do
epidídimo
Cauda do
epidídimo
Vista medial
43
TESTÍCULO DO EQUINO
Ducto deferente
Plexo
Pampiniforme
Cauda do
Cabeça do epidídimo
epidídimo Ligamento
Testicular
próprio
Vista lateral
Corpo do
epidídimo
44
Ducto
deferente Plexo pampiniforme
Corpo do epidídimo
Cauda do
epidídimo
Cabeça do epidídimo
Ligamento testicular
próprio vista medial
45
Ducto deferente
Plexo pampiniforme
Mediastino testicular
Cabeça do epidídimo
Cauda testicular
Parênquima testicular
46
TESTÍCULO DO BOVINO
Musculo cremáster
Cabeça do epidídimo
Corpo do epidídimo
Cauda do epidídimo
47
Músculo
cremáster
Cabeça do
Ducto epidídimo
deferente
Túnica
albugínea
Ducto
Ligamento
deferente Testicular
próprio
Cauda do
epidídimo
48
VISTA CRANIAL DO ESCROTO E TESTÍCULO DO TOURO
OS REVESTIMENTOS TESTICULARES FORAM PARCIALMENTE
DISSECADOS
Septo escrotal
Fáscia
Espermática
interna
Músculo
cremaster
Fáscia
Espermática
externa
Túnica
dartus
Túnica
Albugínea
Lâmina
visceral
Túnica da túnica
vaginal vaginal
Lâmina
parietal
da túnica
vaginal
Pele
Septo escrotal
49
• TESTÍCULOS E EPIDÍDIMO
• O Testículo
• túnica albugínia
• Túbulos seminíferos
– espermatozóides
– testosterona
• Rede testicular
50
• Ductos eferentes
• Epidídimo
– cabeça
– corpo
– cauda
• Artéria espermática
• Veia espermática
• estruturas
– pele escrotal
– músculo cremaster
– plexo pampiniforme
• Epidídimo
• Desenvolvido a partir do ducto mesonéfrico (Wolffian)
• Partes
– cabeça
– corpo
cauda
• touro- 7 dias
• carneiro - 16 dias
• suíno - 12 dias
• garanhão - 8 a 11 dias
52
GLÂNDULAS GENITAIS ACESSÓRIAS
Vesícula urinária
Ureter
Ampola do ducto
deferente
Glândula Vesicular
Próstata
Uretra pélvica
Glândula Bulbouretral
bulbo do pênis
garanhão touro
Vesícula urinária
Ureter
Glândula Vesicular
Próstata
Uretra pélvica
Glândula
Bulbouretral
– Glândula bulbo-uretral
– Glândula prostática
– Glândulas uretrais
– Músculo ísquiocavernoso
• Vesículas seminais:
• Próstata:
54
• Glândulas bulbouretrais:
55
ELEMENTOS CONSTITUINTES DO PÊNIS NO CÃO
ureter Uretra
pélvica
Ducto
deferente
Bulbo da
glande
do pênis
Osso
peniano
Bulbo
do pênis
Uretra peniana
Corpo
esponjoso
óstio uretral Uretra Corpo
externo peniana esponjoso
56
VISTA CAUDO-LATERAL DO PÊNIS E
MÚSCULOS ASSOCIADOS DO TOURO
Músculo
bulboesponjoso
Músculo
Ísquiocavernoso
Músculo
uretral
Glândula
Músculo
vesicular
Ísquiocavernoso
Ureter
Ducto
deferente Músculo
retrator do pênis
Vesícula
urinária
Flexura
sigmóide
Glande
do pênis
57
SECÇÃO TRANSVERSAL DO PÊNIS
DO TOURO (A) E DO GARANHÃO (B)
Corpo
cavernoso
Uretra
Corpo esponjoso
Corpo cavernoso
Uretra
Corpo esponjoso
58
Processo
uretral
Glande
Processo
uretral
glande
rafe
Processo
Glande uretral
prepúcio óstio
uretral externo
Prepúcio
Glande Processo
uretral
Glande
59
PARTE LIVRE DO PÊNIS DO GARANHÃO
Processo
uretral Óstio uretral externo
Glande
Coroa
da glande
Colo
da glande
Pregas
prepuciais
60
ÓRGÃOS GENITAIS FEMININOS
d
Corpo luteo
c
Fossa ovulatório
61
OVÁRIO, TUBA UTERINA E LIGAMENTOS DA ÉGUA, VISTA VENTRAL
Extremidade
do corno uterino
Bolsa
ovariana
Ístmo
da tuba uterina
Fossa da ovulação
Óstio Abdominal
Ampola da tuba da tuba uterina
uterina
Infundíbulo
da tuba uterina
62
ÓRGÃOS GENITAIS DA ÉGUA, VISTA DORSAL
Tuba
uterina
Corno uterino
Corno
uterino
Ovário
Corpo
do útero
cervix
Vesícula
urinária
Vagina
Óstio uretral
Vestíbulo
externo
da vagina
Vulva
Clitóris
63
OVÁRIO E TUBA UTERINA DA VACA
Corno uterino
Artéria e veia ovariana
Infundíbulo da
tuba uterina
Tuba uterina
Bolsa ovariana
64
ÓRGÃOS GENITAIS DA VACA, VISTA DORSAL
Corpo do útero
Carúnculas
uterinas
Corno
uterino
Ligamento
largo do útero
Infundíbulo (mesométrio)
da tuba
uterina
fornix
cervix
vagina
Hímen
Vestíbulo
da vagina
Vulva
Vulva
clitóris Comissura
labial ventral
65
CERVIX OU CÉRVICE UTERINA DE VACA (SECCIONADA).
Óstio Interno
do útero
Parede da cérvix
Rugas vaginais
Fórnix
Corpo Pregas
do útero Pregas Canal Circulares
Circulares cervical da cérvix
da cérvix
fornix 66
PLACENTA BOVINA E SUAS MEMBRANAS
Carúncula Cotilédone
Uterina Placentário
placentoma
feto
Cotilédone
Placentário
67
ÓRGÃOS GENITAIS DA PORCA, VISTA DORSAL
Corpo
do útero
Mesométrio
(Lig. Largo
do útero)
Cérvix
Ovário
Tuba
Corno uterina
do útero
Vagina
Vestíbulo
da vagina
Comissura labial
Vulva dorsal
Comissura labial
ventral
68
ÓRGÃOS GENITAIS DA PORCA, VISTA DORSAL
Corno
do útero
Mucosa do corno
uterino
Corpo do útero
Vesícula
urinária
Cérvix
Parede da cérvix
Mucosa vaginal
Hímen
Lábios Vulvares
Clitóris
69
ÓRGÃOS GENITAIS DA CADELA, VISTA VENTRAL
Ligamento
próprio do Infundíbulo
Ovário ovário da tuba uterina
Tuba Ligamento
uterina próprio do
ovário
Cornos
uterinos
Ligamento largo
Do útero
Corpo do útero
cervix
Vesícula
urinária
Uretra
Vestíbulo
da vagina
Comissura labial ventral
Lábios vulvares
70
ÓRGÃOS GENITAIS DA CADELA, VISTA DORSAL
Ligamento suspensor do
ovário
Bolsa Ovário
ovariana
Mesométrio ou
ligamento largo do
útero
Cornos
uterinos
Cérvix
Corpo do útero
Vesícula urinária
Mucosa
da vagina
Vestíbulo
da vagina
Clitóris
71
PUDENDO FEMININO
VISTA CAUDAL
Ânus
Períneo
Rima vulvar
Lábios vulvares
porca
Ânus
perineo
Labios
vulvares
Rima vulvar
cadela
72
PUDENDO FEMININO
VISTA CAUDAL
Ânus
Períneo
Comissura labial
dorsal
Rima vulvar
Lábios vulvares
Comissura
labial ventral
équa
Ânus
Períneo
Comissura labial
dorsal
Rima vulvar
Lábios vulvares
Comissura labial
ventral
vaca
73
SISTEMA CIRCULATÓRIO
Conceito:
74
Forma:
O coração tem a forma aproximada de um cone truncado,
apresentando uma base, um ápice e faces (esternocostal, diafragmática e
pulmonar). A base do coração não tem uma delimitação nítida, isto porque
corresponde à área ocupada pelas raízes dos grande vasos da base do
coração, isto é, vasos através dos quais o sangue chega ou sai do coração.
Artérias:
São órgãos tubulares nos quais o sangue circula centrifugando em
relação ao coração. No animal vivo, as artérias têm cor amarelada e,
apresentam pulsação característica e, quando são seccionadas o sangue sai
em esguichos. No cadáver, têm cor esbranquiçada, estão o lume mantém-se
patente. De acordo com o calibre, elas podem ser classificadas em artérias de
grande, médio e pequeno calibre e arteríolas. Nas artérias de grande calibre,
predomina o tecido elástico e por isto, são denominadas artérias elásticas. A
aorta, o tronco branquicefálico e o tronco pulmonar são artérias deste tipo. A
constituição morfológica destas artérias confere-lhes a capacidade de
dilatação. Assim, a aorta armazena um volume apreciável de sangue e é capaz
de transformar o fluxo sanguíneo intermitente, ao nível da saída do coração,
em fluxo contínuo, porém pulsátil.
As artérias de médio e pequeno calibres são conhecidas como
musculares em razão do grande contingente de fibras musculares lisas que
participam na constituição de suas paredes. O tecido elástico, embora
reduzido, ainda continua presente. A proporção entre fibras musculares lisas e
tecido elástico nestas artérias é variável. As artérias do encéfalo, por exemplo,
contêm poucas fibras musculares em suas paredes. As artérias de médio e
pequeno calibres são as mais numerosas artérias do corpo. São, portanto, as
artérias que distribuem o sangue pelo organismo animal.
As arteríolas são divisões das artérias. Em geral, elas ocorrem no
interior dos órgãos. Suas paredes são constituídas predominantemente de
fibras musculares lisas. As arteríolas oferecem grande resistência no fluxo
sangüíneo, diminuindo a pressão do sangue antes de passar para os capilares.
Durante seu percurso, as artérias dividem-se em novos ramos, à
semelhança dos galhos de uma árvore. Consideram-se como ramos terminais
aqueles que partem de um tronco principal e este então deixa de existir como
tal. Ramos colaterais, por sua vez são aqueles emitidos ao longo do percurso
de um tronco principal, sem que este perca sua identidade. Geralmente, os
ramos colaterais são emitidos do tronco principal em ângulo agudo. Quando a
emissão é em ângulo obtuso, o fluxo de sangue no ramo colateral tem sentido
inverso ao do tronco principal. Por isto, este ramo colateral recebe o nome
especial de recorrente.
Capilares:
Os capilares formam extensa rede de vasos sanguíneos
75
microscópicos situados no interior dos órgãos e na qual desembocam as
arteríolas. Suas paredes são membranas semi-permeáveis. Elas deixam
passar para o tecido o oxigênio e outros nutrientes e recebe dele CO2 e os
resíduos do metabolismo tissular. A densidade de capilares varia de um órgão
para outro, sendo mais abundante nos órgãos mais ativos. Alguns órgãos,
como epiderme, córnea, lente e cartilagens não possuem capilares.
Veias:
As veias formam a parte da rede de vasos sangüíneos que transporta o
sangue dos tecidos para o coração. O sentido da corrente sangüínea nas veias
é, portanto, contrário daquele nas artérias. Os pequenos vasos que recolhem o
sangue dos plexos capilares constituem as vênulas. Estas confluem para veias
que se tornam cada vez mais calibrosas à medida que se aproximam do
coração. A estrutura da parede das veias é semelhante à das artérias. No
entanto, a parede é mais delgada que a das artérias correspondentes. Por
outro lado, seu diâmetro é geralmente maior que das artérias correspondentes.
Sua túnica média tem poucas características, possuem dobras da superfície
interna da parede denominadas válvulas. As válvulas estão presentes na
maioria das veias exceto nas veias do cérebro e nas veias cavas, servem para
auxiliar o retorno do sangue ao coração. Em geral, elas são constituídas de 2
ou 3 cúspides.
Anastomoses:
A união entre dois ramos artérias ou entre duas veias é denominada
anastomose. Anastomoses artérias são encontradas nos membros, em vasos
sanguíneos que suprem as vísceras e na base do encéfalo. Em caso de
obstrução de um dos ramos anastomóticos, a circulação pode ser mantida por
meio de outro ramo que participa da anastomose. Este mecanismo de
manutenção do fluxo adequado de sangue denominado circulação colateral,
pode ser feito também às custas da rede capilar do órgão em tela.
Existe um tipo de anastomose que se faz diretamente entre uma
arteríola e uma vênula, em situação pré-capilar. Este tipo especial de
anastomose é encontrado na pele de certas regiões do corpo animal, bem
como no intestino. É um mecanismo de desvio de sangue da rede capilar e
acionado quando há necessidade de conservar energia.
O segmento de união entre os dois vasos anastomóticos possui uma parede de
estrutura bastante complexa, na qual se destaca uma espessa camada
muscular.
Redes Admiráveis:
Seios venosos:
Grandes vasos
Pericárdio Seroso
(Lâmina Visceral
Ou Epicárdio)
Pericárdio
Seroso
(Lâmina
Parietal)
80
ANATOMIA EXTERNA DO CORAÇÃO DO BOVINO
Artéria Face auricular
Veia cava
Aorta Artéria Pulmonar
cranial
Ligamento
Arterioso
Ventrículo
Ventrículo Esquerdo
Direito Artéria Coronária
Esquerda
Ápice do Coração
Artéria aorta
Veia ázigos
V.cava cranial Face atrial
81
Veias
pulmonares Veias pulmonares
V. cava caudal
Ventrículo direito
ventrículo
esquerdo
Artérias coronárias
direita
ANATOMIA INTERNA DO CORAÇÃO
82
V cava caudal
V. cava cranial
Cordas tendíneas
cúspide
Musculo papilar
83
ANATOMIA INTERNA DO CORAÇÃO
Tronco pulmonar
Aurícula direita
Aurícula
esquerda
cúspide
Ventrículo
direito
Valva semilunar
pulmonar
Coras tendíneas
Musculo papilar
Ventrículo
esquerdo
Septo interventricular
85
Valva semilunar Valva semilunar aortica
pulmonar
Valva atrioventricular
direita(tricúspide)
(bicúspide ou mitral)
86
hilo
Artéria, Veia
e nervo lienais ou
esplênicos
bovino
Artéria, Veia
e nervo
lienais
ou
Caprino/ovino
esplênicos
87
hilo
equino
Artéria,
Veia
e nervo
lienais ou
esplênicos
suino
cão
88
89
SISTEMA RESPIRATÓRIO
CONCEITO:
A respiração é uma função básica dos seres vivos. Consiste na absorção do
oxigênio, pelo organismo, e a eliminação do gás carbônico resultante do
metabolismo celular. Nos animais unicelulares o oxigênio é retirado
diretamente do meio onde ele vive, sendo também direta a eliminação do gás
carbônico. Nos animais, classificados superiormente na escala zoológica, o
sangue é um elemento intermediário entre as células do organismo e o meio
habitado pelo animal, servindo como condutor de gases entre eles.
O órgão respiratório, por excelência, são os pulmões, mas nestes
animais desenvolvem-se órgãos especiais que podem promover o rápido
intercâmbio entre o ar e o sangue. No conjunto, estes órgãos constituem o
sistema respiratório.
Divisão:
Funcionalmente pode se dividir em:
A) Porção de condução;
B) Porção de respiração.
92
médio, caudal e acessório) e duas fissuras interlobares (cranial e caudal), e
uma única fissura interlobar. Os lobos craniais dos pulmões direito e esquerdo,
estão divididos por uma fissura pouco profunda, (interlobar) em partes cranial e
caudal.
Os pulmões são de cor clara, ligeiramente rosada, nos viventes,
podendo, em alguns animais, apresentarem de cor acinzentada em suas
superfície, principalmente os cães que vivem em grandes cidades, devido a
poluição do ar inspirado.
O tamanho dos pulmões varia de acordo com seu estado funcional,
dilatando-se na inspiração e retraindo-se na expiração. Após a morte ou depois
de se abrirem as cavidades pleurais eles também reduzem de tamanho.
Todavia o pulmão esquerdo é sempre menor que o direito e o peso em
conjunto dos dois pulmões não ultrapassa 5% do peso corporal.
Os elementos que entram ou saem do pulmão, constituem a raiz do
pulmão e o ponto de entrada ou de saída destes elementos recebem o nome
de hilo pulmonar.
Pleura:
A pleura é uma membrana serosa que reveste internamente a cavidade do
tórax, formando dois compartimentos fechados, as cavidades pleurais direita e
esquerda, separadas ao nível do plano mediano por uma área denominada
mediastino, no qual estão contidos vários órgão como o coração, a traquéia, o
esôfago, etc. Embora a pleura forme um revestimento contínuo da parede e
dos órgãos torácicos, ela é dividida em pleura parietal e visceral
ou pulmonar que revestem internamente a parede do tórax e os pulmões
respectivamente.
Lábios
superiores
narinas narinas
narinas
ovino
filtro
filtro narinas 93
caprino
narinas
Lábios narinas
superior
Lábios
inferior
es
bovino equino
frotal
Meato nasal
dorsal
Prega basal
Concha média
Meato dorsal
Prega reta Conchas
etmoidais
nasofaringe
Prega alar
Meato ventral
Palato mole
Prega basal
95
Concha média
Concha dorsal
Meato dorsal
Meato médio
Meato ventral
Prega reta Concha
etmoidal
Prega
alar Òstio faríngeo da Tuba
Auditiva
Palato mole
Palato duro
Prega basal
nasofaringe
96
Concha nasal
dorsal Meato nasal dorsal
Meato nasal
médio
Meato nasal
comum
Concha nasal
Ventral
Plexo cavernoso
Meato da mucosa nasal
nasal
ventral
Septo nasal
Palato duro
Dente
VISTA LATERAL DAS CARTILAGENS QUE FORMAM A LARINGE,
APARELHO HIÓIDE E TRAQUÉIA DO BOVINO.
97
Estilohióideo
Cartilagem Epiglote
Cartilagem Aritenóide
Cartilagem Cricóide
Epihióideo
Ceratohióideo
Basohióideo
Cartilagem Tiróide
Traquéia
(anel traqueal)
CARTILAGEM EPIGLOTE
98
bovino equino
CARTILAGEM ARITENÓIDEA
bovino equino
CARTILAGEM TIREÓIDEA
99
bovino
equino
CARTILAGEM CRICÓIDEA
bovino equino
100
gato
cão
Equino
101
suino
Bovino
103
SISTEMA RENAL
FISIOLOGIA RENAL
Função Renal
• Excreção de subprodutos metabólicos
• Regulação do volume e composição do Líquido extra celular (LEC)
• Manutenção do equilíbrio ácido-básico e da pressão sanguínea
• Estímulo para a produção de hemácias
Estrutura do Rim
Macrosestrutura
• Órgãos pares e suspensos na parede dorsal da cavidade abdominal por
uma dobra peritonial
• A nutrição é feita pela artéria renal que emerge diretamente aorta e a
drenagem é feita pela veia renal que drena diretamente na cava.
104
Apresenta forma variável entre as espécies . Na maioria das espécies têm
formato de feijão. No cavalo têm forma de coração e no bovino é
lobulado
• Apresenta a córtex externamente, a medula internamente e um hilo renal
onde penetram vasos sanguíneos e nervos e emergem vasos
sanguíneos, linfáticos, nervos e ureteres.
105
O principal nervo que chega ao rim é de origem simpática e suas fibras
terminam na maioria das vezes nas arteríolas glomerulares
• Ureter é um tubo muscular que conduz a urina até a vesícula urinária.
A união do ureter na vesícula urinária é feita de forma obliqua (junção
ureterovesicular) permitindo o funcionamento como uma válvula que
evita o refluxo da urina quando do enchimento.
Microestrutura
106
• A unidade funcional renal é o néfron . É composto pelo glomérulo, cápsula
de Bowman, Túbulo contorcido proximal (TCP), Alça de Henle ( Ramo
descendente delgado, Ramo ascendente delgado, Ramo ascendente
espesso), Túbulo contorcido Distal, Túbulo coletor cortical e Ducto
Coletor. Este último deságua na Pelve Renal.
GLOMÉRULO
Obs* 100% dos nefrons dos cães e gatos são de alça longa . Nos humanos
representam 14% do total e nos suínos apenas 3%.
GLOMÉRULO
107
Tufo capilar onde ocorre a filtração do plasma e inicia a formação da urina.
• Apresenta uma arteríola aferente e uma arteríola eferente.
• A arteríola eferente dá origem a uma estrutura vascular (capilares
peritubulares ou Vasa Recta) que penetra na medula renal e envolve a
alça de Henle.
CÁPSULA DE BOWMAN
É uma camada de células epiteliais que envolve o glomérulo e recebe o filtrado
glomerular conduzindo-o do espaço de Bowman para o Túbulo contorcido
Proximal
ALÇA DE HENLE
• Apresenta 3 segmentos = Ramo descendente delgado, ascendente
delgado e ascendente espesso
108
MICÇÃO
TRANSFERENCIADA URINA PARA A VESÍCULA URINÁRIA
• o liquido tubular flui através dos túbulos em direção a pelve renal em
função do gradiente de pressão que é menor neste último segmento
• a urina é transportada nos ureteres pelo peristaltismo
• a válvula ureterovesicular impede o refluxo da urina
REFLEXOS DA MICÇÃO
• Os reflexos têm centro de controle na medula sacral tronco encefálico
(Parassimpático)
• Receptores de estiramento da vesícula urinária iniciam o reflexo sacral
que permite contrair e expulsar a urina
• O Tronco cerebral previne a contração da vesícula urinária e abertura do
esfíncter externo
• O controle cortical intervém e permite a micção.
• Uma vez iniciado o esvaziamento este é sempre completo. (Reflexo com
participação dos receptores de fluxo da uretra que mantém a vesícula
urinária sob contração)
• O controle da micção é exclusivamente parassimpático, mas durante a
ejaculação o colo da vesícula urinária se mantém contraído evitando a
ejaculação retrógrada (para dentro de vesícula urinária).
SISTEMA NERVOSO
109
O sistema nervoso é um sistema complexo de comunicação e controle no
corpo animal. Ele monitora ambiente interno e externo ao animal e dirige
atividades para manter o bem-estar do corpo. Entender como o sistema
nervoso é organizado e como funciona pode nos ajudar a apreciar o que
acontece em um animal anestesiado, intoxicado com uma neurotoxina ou
incapaz de se movimentar apropriadamente após um trauma.
110
Lesões são frequentemente debilitantes e de efeitos duradouros
Estrutura básica: dendritos (terminal de recepção), Corpo celular (centro
metabólico) e Axônio (Terminal de transmissão)
Corpo celular (soma ou pericário)
Dendritos: recebem estímulos ou impulsos de outros neurônios e conduzem
ao corpo celular. Podem ser transformados em receptores sensoriais: recebem
ou sentem estímulos como calor, frio, tato, pressão, estiramento etc…
Axônios (nervos): conduzem impulsos nervosos para longe do corpo celular
em direção a outro neurônio ou à célula efetora. Quando cobertos por uma
bainha de mielina: aumentam a velocidade de condução dos impulsos
nervosos
NEURÓGLIAS
Neuróglia ou células da glia: células de suporte e de proteção dos neurônios.
Formam a bainha de mielina
SINAPSES
Região de Transmissão do impulso nervoso
111
NERVOS
Nervos aferentes (sensitivos ou sensoriais): conduzem impulsos nervosos
da periferia em direção ao SNC. Conduzem sensações dos receptores
sensoriais da pele e de outras localizações
112
DIVISÃO ANATÔMICA DO SN
Sistema nervoso central (SNC): encéfalo e medula espinhal
Sistema nervoso periférico (SNP): nervos e terminações nervosas
113
O ENCÉFALO
Divisão Embriológica
Divisão Anatômica
Formado pelo cérebro, cerebelo, diencéfalo e tronco encefálico
Cérebro
Controla comportamentos
Coordena a maior parte das funções motoras e sensitivas do organismo
Cerebelo
Controle motor: equilíbrio e coordenação dos movimentos
Tronco encefálico
114
CÉREBRO (Telencéfalo)
Hemisférios cerebrais D e E - Separados por uma fissura longitudinal e outra
transversal
Sulcos e Girus
115
CEREBELO (Metencéfalo)
Verme do cerebelo
Hemisfério cerebelar D e E
116
TRONCO ENCEFÁLICO (Diencéfalo, Mesencéfalo e Mielencéfalo)
DIENCÉFALO
Tálamo; epitálamo e hipotálamo
Tálamo: conectam os hemisférios cerebrais com o tronco encefálico e medula
espinhal
Epitálamo:
Hipotálamo:
Glândula pituitária (hipófise): regula a produção e liberação de hormônios. É
o centro principal do comando víscera, responsável pelas funções vitais dos
animais como fome, sede e sexo.
117
118
MESENCÉFALO
Pedúnculos: conectam a medula espinhal e o tronco encefálico aos
hemisférios cerebrais
Colículos: rostrais (reflexos visuais) e caudais ( audição)
119
MIELENCÉFALO
Bulbo ou Medula oblonga: continuação cranial da medula espinhal; contém
centros autônomos e núcleos de nervos cranianos
120
SISTEMA VENTRICULAR
Cavidades por onde circula o líquor ou líquido cefalorraquidiano
Proteção mecânica ao encéfalo
Ventrículos laterais direito e esquerdo (I e II )(localizados no hemisférios
cerebrais);
III ventrículo (localizado no diencéfalo)
IV ventrículo (localizado no tronco encefálico.
O III e o IV ventrículo se comunicam através do aqueduto mesencefálico
121
122
123
MENINGES
São membranas fibrosas que revestem o sistema nervoso central
Dura-máter: membrana mais externa, rica em colágeno, o que a torna
espessa e resistente
Aracnóide: membrana justaposta entre à dura-mater e a pia-máter, formada
por várias trabéculas por onde passa o líquor. Contém vasos e nervos.
124
125
QUESTÕES DE REVISÃO
Qual a importância do sistema nervoso para o organismo animal?
Como ocorre a integração do corpo (alterações internas e externas) com o SN?
Quais as funções do Sistema Nervoso?
O que são os neurônios, quais são as suas partes e a sua função?
O que são as neuroglias?
O que são sinapses?
Quais os tipos de nervos existentes? Qual a função de cada um deles?
O que é um reflexo ?
O que é um arco reflexo? Como ele acontece?
Qual é a divisão anatômica do Sistema Nervoso?
Qual é a divisão embriológica do Encéfalo?
Qual é a divisão anatômica do encéfalo? Qual a função de cada uma das
partes?
Quais são as estruturas presentes no encéfalo em todas as regiões? Qual a
função de cada uma delas?
O que é o sistema ventricular? Qual líquido importante temos passando neste
sistema? Quais os ventrículos existentes e onde cada um deles se localiza?
O que são e quais são as meninges que protegem o sistema nervoso? Onde se
localizam cada uma delas?
126
ORGÃOS DOS SENTIDOS
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128
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130
131
132
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