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Navios LPG/LNG/CNG

Manuel Ventura

Mestrado em Engenharia e Arquitectura Naval


Secção Autónoma de Engenharia Naval

Sumário

• Mercado do Gás Natural


• Gás Natural Liquefeito
• Aspectos Técnicos Mais Relevantes
• Tipos de Sistemas de Contenção da Carga

M.Ventura Navios LNG/LPG 2

1
Mercado do Gás Natural

Consumo Mundial de Energia

Consumo Mundial de Energia Primária

12000

10000
(milhões de toe)

8000

6000

4000

2000

0
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Petróleo Gás Carvão Nuclear Hidro

Fonte: BP Statistical Review of Energy

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2
Consumo Mundial de Energia

Consumo Mundial de Energia Primária

100%
90%
80%
(milhões de toe)

70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Petróleo Gás Carvão Nuclear Hidro

Fonte: BP Statistical Review of Energy

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Distribuição Geográfica dos Consumos

Consumo Mundial de Energia Primária


(milhões de toe)

12000 2000

10000
(European Union)

1500
8000

6000 1000

4000
500
2000

0 0
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2001 2002 2003 2004 2005

América do Norte América Latina Europa & Euroásia Médio Oriente

África Asia-Pacifico Dos quais - UE

Fonte: BP Statistical Review of Energy

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3
Distribuição Geográfica dos Consumos

Consumo Mundial de Energia Primária


(milhões de toe)

100% 30%

80% 25%

União Europeia
20%
60%
15%
40%
10%
20% 5%

0% 0%
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2001 2002 2003 2004 2005
América do Norte América Latina Europa & Euroásia
Médio Oriente África Asia-Pacifico
Of which European Union 25#

Fonte: BP Statistical Review of Energy

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Consumo na União Europeia

Consumo de Energia Primária na União Europeia


(milhões de toe)

2000
1800
1600
1400
1200
1000
.

800
600
400
200
0
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Petróleo Gás Carvão Nuclear Hidro

Fonte: BP Statistical Review of Energy

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4
Consumo na União Europeia

Consumo de Energia Primária na União Europeia


(milhões de toe)

100%

80%

60%
.

40%

20%

0%
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Petróleo Gás Carvão Nuclear Hidro

Fonte: BP Statistical Review of Energy

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Produção de Gás Natural

Produção Mundial de Gás Natural


(milhões de toe)

3000 250

2500 200
União Europeia

2000
150
1500
100
1000
500 50

0 0
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2001 2002 2003 2004 2005

América do Norte América Latina Europa & Euroásia Médio Oriente

África Asia-Pacifico Dos quais - UE

Fonte: BP Statistical Review of Energy

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5
Mercado Actual - 2005

The global fleet of tankers carrying liquefied natural gas needs


to expand by 66% by 2010 to meet current and future demand
from exporters including Qatar, Australia and Nigeria, according
to LNG Shipping Solutions, as reported by Bloomberg.

About 205 carriers need to be ordered, adding to the 182 ships


in service and 127 units already contracted to be built, to meet
demand for existing and future LNG projects. As many as 105
vessels need to be ordered to meet demand for future projects
and 100 vessels for current contracts.

MarineLink.com, November 2005

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Liquefied Natural Gas (LNG)

6
Ciclo do Gás Natural

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Processos do Ciclo do Gás Natural

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Processo de Liquefacção do LNG
(Pré-tratamento)
• Remoção de:
– Lamas e outros fluidos provenientes do poço de extracção de gás
– Dióxido Carbono (CO2 < 50ppm) e compostos de enxofre tais
como H2S – prevenção na corrosão das linhas de transporte e
equipamentos
– Vestígios de Mercúrio (< 0.01 mg/m3) – prevenção na corrosão
das placas de alumínio dos permutadores de calor
– Água (<1 ppm de água) - em unidades de desidratação, prevenindo
o congelamento no sistema
– Hidrocarbonetos Pesados C4+ - prevenção no congelamento
destes elementos a temperaturas criogénicas (posteriormente
fraccionados e tratados para comercialização em separado).

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Terminal de Regaseificação Típico

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Liquefied Natural Gas (LNG)

• A liquefação por refrigeração reduz o volume de carga em


cerca de 614 vezes, com uma densidade de 420 – 490 kg/m3,
tornando o transporte mais barato

• A carga é transportada à pressão normal e a temperaturas


muito baixas (-256ºF / -162.2ºC).

• Recentemente têm sido desenvolvidos sistemas de transporte


pressurizado – Pressurized Natural Gas (PNG), mas nenhum foi
ainda construído.

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História

• O primeiro transporte de LNG foi efectuado por uma navio de


carga geral transformado, o “Methane Pioneer”, de Lake
Charles, Louisiana, para o Reino Unido, em 1959.

• O primeiro navio LNG construído de raiz foi o “Methane


Princess”, construído em 1964 e abatido em 1988.

• Actualmente existem mais de 150 navios LNG, com uma


capacidade total aproximada de 110 x 106 t.

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9
Evolução da Capacidade Máx. Navios LNG

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Aspectos Técnicos Principais

• Sistemas de Contenção da Carga


• Sistemas de Manuseamento da Carga
• Sistemas de Geração Eléctrica
• Alternativas de Propulsão
• Soluções Integradas de Controlo

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10
Classificação Tipos de Tanques

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LNG - Tipos de Tanques

• Esféricos (tipo Moss)


– Desenvolvido pela Kvaerner em 1971
– Construídos em chapas de alumínio espessas

• Membrana
– Gaz Transport No.96 – Constituído por duas membranas finas (primária e
secundária) construídas num material designado por Invar, que quase não
tem contracções térmicas. O isolamento é constituído por caixas de
contraplacado cheias com Perlite, um material isolante leve.
– Technigaz Mark III – Membrana construída em aço inox
– GTT CS-1

• IHI Self-Supporting Prismatic type B (SPB)


– Construído em alumínio.
• Tipo Pirâmide (ConocoPhillips)

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11
Tanques Esféricos (Moss)

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Tanques Esféricos (Moss)

Dimensões Principais
Lff: 250.00 m
Lpp: 235.00 m
B: 48.10 m
D: 27.00 m
T, projecto: 9.50 m
T, escantilhões: 10.00 m

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12
Tanques de Membrana

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Secção de Tanque de Membrana

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13
Tanques de Membrana

Tanque de 260,000 m3

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Aspectos Críticos dos Grandes Navios LNG


de Membrana
• Proporções do Navio

• Sistema de Contenção da Carga


– Sloshing
– Resistência (global e local)
– Fatiga
– Veio da bomba (resistência, vibrações)

• Navio
– Estruturas
– Propulsão (reliquefacção)
– Arranjo da popa
• Ré p/ 2 Hélices origina zonas planas acima da linha de água
• Susceptível ao slamming, parametric roll

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14
Sistema GTT CS1

• Membrana interior em
Invar (não corrugada
nos cantos)
• Membrana exterior em
Triplex, material
composto por fibra de
vidro e alumínio, mais
flexível que o Invar
• Isolamento de
poliuretano (em vez de
perlite)

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IHI Self Supporting Prismatic type B


(SPB)

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15
Tanques Tipo Pirâmide (ConocoPhillips)

Tanque Convencional Tanque Prismático

Vantagens: sloshing
mais reduzido

Tanque Piramidal

Peter G. Noble, Lars Ronning, John Paulling, Rong Zhao, and Hoseong Lee (2005), "A Novel LNG
Tank Containment Design for Large LNG Carriers", ABS Technical papers 2005. (CD-ROM#38)
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Tipos de Tanques mais Comuns

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Comparação dos Sist. de Contenção Carga

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Comparação dos Sistemas de Contenção

• Sistemas Moss
– Mais caros
– Arqueação do Canal do Suez mais elevada
– Não têm problemas de Sloshing

• Sistemas de Membrana
– Mais baratos
– Menor arqueação do Canal do Suez
– Problemas de sloshing

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Comparação dos Sistemas de Contenção

• De momento os
sistemas Esféricos
ainda dominam
• Os sistemas de
Membrana já são os
mais usados em novas
construções
• O problema do sloshing
requer mais atenção e
novas alternativas
técnicas

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Isolamento Térmico dos Tanques

• A espuma de poliuretano rígida, reforçada com fibra de vidro


(R-PUF) está aprovada pela GTT como material isolante para
os tanques TGZ Mark III e CS-1

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18
Sloshing em Tanques

• Os tanques de membrana são particularmente sensíveis às


cargas de sloshing

M.Ventura Navios LNG/LPG 38

Boil-Off Gas (BOG)

• É o gás libertado da carga durante a viagem


• A taxa de libertação do gás (Boil-Off Rate) depende da sua
composição, pode ter valores típicos de 0.11 a 0.35% do volume
total da carga, por dia. Em navios grandes (Vc > 145.000 m3)
esse valor deve ser < 0.14%.
• Pode ser utilizado na propulsão ou eliminado em queimadores
específicos – Gas Combustion Units

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Gas Combustion Unit (GCU)

• Unidades usadas para


eliminar o Boil-Off Gas

SAACKE Gas Combustion Unit

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Composição do Gás Natural e do LNG

O processo de liquefacção requer a


remoção do gás natural produzido de
alguns dos componentes não-metano
tais como a água e o dióxido de
carbono, de modo a evitar que formem
sólidos quando o gás é arrefecido à
temperatura do LNG (-256ºF).
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20
Composição Típica do LNG Conforme a
Origem
Ras
Das
Whitney Laffan,
Component Island, Bintulu, Arun, Lumu, Bontang,
Bay, Qatar
mole % Abu Malaysia Indonesia Brunei Indonesia
Australia (Ras
Dhabi
Gas)

Methane 87.10 87.80 91.20 89.20 89.40 90.60 89.60

Ethane 11.40 8.30 4.28 8.58 6.30 6.00 6.25

Propane 1.27 2.98 2.87 1.67 2.80 2.48 2.19

Butane 0.141 0.875 1.36 0.511 1.30 0.82 1.07

Pentane 0.001 --- 0.01 0.02 --- 0.01 0.04

γ = 0.5 t/m3

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Características dos Derrames de LNG

• Não levanta problemas de poluição


– Pequenos derrames evaporam rapidamente
– Grandes derrames fluem antes de evaporar
– Não é uma carga persistente e como tal algumas regras como a
OPA’90 não se aplicam

• O LNG é criogénico e em contacto com alguns materiais não-


criogénicos pode causar a sua fragilização. O contacto com a
pele pode causar queimaduras

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Terminais LNG

Terminais LNG

• Recepção
– Navios acostam no cais
– LNG é transferido para armazenamento, sob pressão

• Armazenamento
– Tanques de paredes duplas
– Parede exterior em betão
– Parede interior em liga com 8% Niquel

• Despacho
– LNG é convertido em gás
– Odorizado e medido

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Novos Tipos de Unidades Offshore

• O incremento das operações Offshore tem levado ao


surgimento de novos tipos de unidades:
– GBS (Ground Based Storage unit)
– FLNG (Floating Production re-gasification storage unit)
– FRU (Floating Re-gasification Unit)
– FSRU (Floating Storage Re-gasification Unit)

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GBS (Ground Based Storage unit)

• Configuração ideal para profundidades entre 15 e 30 metros.


• Capacidades de armazenamento de 290,000 – 400,000m3 de LNG.
• Dimensões entre 150 e 300 m comprimento e 60-70 m de largura.

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23
FLNG (Floating Production re-gasification
Storage Unit)

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FRU (Floating Re-gasification Unit)

• Pouca capacidade de
armazenagem, o gás é
transferido para cavernas ou
para rede de piplines no leito
do mar.
• Equipamento de re-
gasificação muito
semelhante ao existente On-
shore.

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24
FSRU (Floating Storage Re-gasification
Unit)

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Problemas dos Terminais Offshore

Com o deslocamento dos terminais Offshore, há que repensar


consequentes problemas tais como:

• Equipamentos de transferência em Operações de carga e descarga.


(movimentos relativamente altos entre navio, cargas dinâmicas
elevadas no equipamento, velocidades de reacção elevados, área de
abrangência grande)

• Método de transfega de carga mais conveniente (tandem ou side-by-


side).

• Efeitos de Sloshing em operações de carga/descarga, na estrutura


dos tanques dos navios (Membrana).

• Tipo de amarração.

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25
Terminal LNG de Sines

• Terminal para navios de 45.000 a 165.000 m3


• Linha de descarga com 36” de diâmetro permite caudal de
10.000 m3/h
• Tanques de armazenamento 2 x 120.000 m3
• Estação de regasificação: 2 x 105.000 m3
• Capacidade de regasificação: 5.2 mil milhões m3/ano
• www.portodesines.pt

Ver Paul-Emmanuelle Decroes and Daniel Acheroy (2005), "SINES LNG Terminal:
Low cost/ fast track Project but New Technologies and an answer to EN 1473 new
Safety Approach", Tractebel Gas Engineering.

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Bibliografia

• McClure, Acott C. (2007), “Features of CNC Carrier Design”, PRADS


2007.
• Rana, I. and Dow, R. S. (2007), “Feasibility Study of Combined
Carriage of CNC and Crude Oil”, PRADS 2007.

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26
Convenções

IMO IGC Code - Definições

MARVS (Maximum Allowable Relief Valve Setting), é a pressão


máxima admissível na válvula de segurança de um tanque de
carga

Barreira Primária (Primary Barrier), é o elemento interior projectado


para a contenção da carga, quando o sistema de contenção
da carga é constituído por duas fronteiras.

Barreira Secundária (Secondary Barrier), é o elemento externo de um


sistema de contenção da carga, resistente aos líquidos,
projectado para permitir a contenção temporária de
qualquer derrame da carga líquida através da barreira
primária e de modo a evitar a baixa da temperatura da
estrutura do navio para um nível perigoso.

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27
IGC Code

Tipo Caracterização do Navio

Transporta produtos que requerem as medidas preventivas


1G
máximas p/ evitar fugas

Transporta produtos que requerem as medidas preventivas


2G
significativas p/ evitar fugas
Com L ≤ 150 m, transporta produtos que requerem medidas
preventivas significativas, em tanques independentes do tipo
2PG
C, projectados para uma MARVS de 7 MPa e uma temperatura
de projecto t > -55ºC

Transporta produtos que requerem as medidas preventivas


3G
moderadas p/ evitar fugas

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Tipos de Tanques (1)

1. Tanques integrais
– Estruturais
– Pressão de vapor de projecto < 0.25 MPa
– Podem ser usados para produtos cujo ponto de ebulição seja
superior a -10ºC

2. Tanques de membrana
– Não estruturais, constituídos por uma camada fina, apoiada
através de isolamento na estrutura adjacente. A membrana é
projectada para evitar tensões térmicas.
– Pressão de vapor de projecto < 0.25 MPa
– A membrana pode ser não-metálica, mas tem que ser aprovada
– A espessura da membrana nunca deve ser superior a 10 mm

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Tipos de Tanques (2)

3. Tanques de semi-membrana
– Não-estruturais, em parte suportados pela estrutura do navio
através de isolamento e a parte arredondada projectada p/
resistir a tensões térmicas
– Pressão de vapor de projecto < 0.25 MPa

4. Tanques independentes

5. Os tanques não-estruturais, não contribuem p/ a estrutura do


navio, e podem ser classificados em
• Tipo A
• Tipo B
• Tipo C

6. Tanques de isolamento interno

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Localização Transversal dos Tanques

Navios Tipo 1 G:
– from the side shell plating not less than the transverse extent
of damage specified in 205.1 (1) (b) and
– from the moulded line of the bottom shell plating at centreline
not less than the vertical extent of damage specified in 205.1
(2) (c) and
– nowhere less than 760 mm from the shell plating.

1. Navios Tipos 2 G/2 PG e 3 G:


– from the moulded line of the bottom shell plating at centre-line
not less than the vertical extent of damage specified in 205. 1
(2) (c) and
– nowhere less than 760 mm from the shell plating.

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29
Propulsão

LNG - Propulsão

• Tradicionalmente usam-se as turbinas a vapor, utilizando como


combustível o gás. Esta opção tende a desaparecer.

• Em alternativa, o gás libertado pode ser reliquefeito,


mantendo-se como carga, e podem-se adoptar soluções o diesel

• Outras alternativas são:


– Motores dual-fuel
– Combinações Motores dual fuel / geradores eléctricos

• Existem unidades de reliquefação para bordo, baseadas no


sistema patenteado pela Moss, baseado no ciclo fechado do
azoto

M.Ventura Navios LNG/LPG 62

30
Propulsão por Turbina a Vapor
Economiser Flue gas uptake

Super-
heater

Downcomers
Deareator Furnace
Boiler casing

Water wall

Red gear
H.P

Shaft
Feed L.P
pumps
Condensate
pumps Main
Condenser 63

Unidades de Reliquefacção

Ver K-D. Gerdsmeyer and W.H. Isalski (2005), "On-Board Reliquefaction for LNG
Ships", Tractebel Gas Engineering, GASTECH’2005, Bilbau.
M.Ventura Navios LNG/LPG 64

31
Unidades de Reliquefacção

M.Ventura Navios LNG/LPG 65

Anexo A. Navios LNG

32
Notas Várias

• Preço navio ≈ 1.17 Milh. US$/1000 m3 capacidade LNG

• DWT/Peso Leve = 0.41 ~ 0.44

• Bombas de carga ≈ 1400 – 2400 m3/h

• LNG Fuel = 400 US$/t

• Emissões NOx ≈ 2 – 3 t/h

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Provalys

• Maior navio LNG da actualidade Estaleiro: Alstom Chantiers de


l'Atlantique, França (2005)
Armador: Gaz de France, France
L = 290.0 m
B = 43.5 m
T = 11.6 m
Vcarga = 154.000 m3

Propulsão:
3 x Wärtsilä 12V50DF, 3 x 11,400 kW a 514
rpm +
1 x Wärtsilä 6L50DF, 5700 kW a 514 rpm
Vs: 19.5’

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33
Bibliografia

• IMO IGC Code


• ABS (2002), “Guide for Building and Classing Membrane Tank LNG
Vessels”.
• ABS (2004), “Dynamic Strength Analysis of Membrane Type LNG
Containment Systems due to Sloshing Impact Load”
• Junshiro Ishimaru, Kiyokazu Kawabata, Hidetoshi Morita, Hidefumi
Ikkai And Yoshihiro Suetake (2004), “Building of Advanced Large
Sized Membrane Type LNG Carrier“, Technical Review, Vol. 41, No. 6,
Dec. 2004.
• TGE-Guide for Gases and Chemicals, Tractebel Gas Engineering (CD-
ROM#38)

M.Ventura Navios LNG/LPG 69

Links

• www.conocophillips.com
• www.cryostar.com
• www.mossww.com/mossmaritime/
• www.lngfacts.org
• www.lngjournal.com
• www.lngoneworld.com
• www.hydrocarbons-technology.com
• www.qatargas.com
• www.gastechnology.org/
• www.gazdefrance.com
• www.coltoncompany.com/shipbldg/worldsbldg/gas.htm
• www.saacke.de
• www.tractebel.de

M.Ventura Navios LNG/LPG 70

34
Navios LPG

Manuel Ventura

Licenciatura em Engenharia e Arquitectura Naval


Secção Autónoma de Engenharia Naval

LPG - Definição

• LPG may be defined as those hydrocarbons which are gaseous at


normal atmospheric pressure, but may be condensed to the
liquid state at normal temperature, by the application of
moderate pressures.

• Although they are normally used as gases, they are stored and
transported as liquids under pressure for convenience and ease
of handling.

• Liquid LPG evaporates to produce about 250 times volume of


gas. Thus, a large quantity of energy can be packed, stored,
transported and used in small containers.

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35
LPG - Composição

• O LPG é uma mistura predominante de propano e butano com


uma pequena percentagem de insaturados (Propileno e
Butileno) e algumas fracções mais ligeiras de C2 e outras mais
pesadas de C5.

• Incluídos nos gases LPG estão o Propano (C3H8), o Propileno


(C3H6), normal e iso-butano (C4H10) e o Butileno (C4H8).

• Os gases LPG comerciais contêm invariavelmente vestígios de


hidrocarbonetos mais leves tais como o Etano (C2H6) e o
Etileno (C2H4) e hidrocarbonetos mais pesados como o Pentano
(C5H12).

M.Ventura Navios LNG/LPG 73

Métodos de Liquefacção LPG

• Existem actualmente dois processos de liquefacção LPG em


uso:
– Liquefacção sob pressão
– Liquefacção criogénica a temperaturas muito baixas e a pressão
atmosférica

M.Ventura Navios LNG/LPG 74

36
Produção de LPG (1)

• Existem duas fontes a partir das quais os gases LPG podem ser
produzidos:
– Gá Natural Húmido ou Gás Associado
– Operações de Refinaria

• Os gases LP preparados a partir de gás natural húmido consistem


inteiramente em hidrocarbonetos "saturados" i.e. propano e butano.

• Os gases LP produzidos em processos de destilação contem


hidrocarbonetos "saturados" i.e. propano e butano (quer normal, quer
iso)

• Os gases LP produzidos em processos quer de cracking, quer de


reforming terão também, além dos hidrocarbonetos saturados, uma
quantidade de hidrocarbonetos não-saturados ( i.e. propileno e
butileno)

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Produção de LPG (2)

• Os gases LPG produzidos têm impurezas tais como humidade e


enxofre, compostos tais como o sulfido de hidrogénio e
mercaptans.

• A humidade pode originar o clogging dos reguladores, válvulas,


etc. e os compostos de enxofre provocam corrosão. Por isso, a
humidade e os compostos de enxofre são removidos na
refinaria através de um tratamento adequado

• Para alertar o utilizador do LPG em caso de derrame, o "etilo


mercaptan" que tem um odor característico é adicionado em
pequenas quantidades na refinaria.

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37
Especificação do LPG

Butano Mistura Propano


Comercial Comercial Comercial
16.87 Max.
Vapour Pressure @ 65Deg.C kg/cm2 10 Max. 26 Max

Volatility evaporate temp. in deg C for 95%


2 2 2
vol. @ 760 mm pressure max

Total volatile sulphur % by mass max. 0.02 0.02 0.02

Copper strip corrosion Not less than 1


Not less than 1 Not less than 1
@ 38 deg C for one hour

Hydrogen sulphide absent absent absent

No free No free Shall pass the


Dryness
entrained water entrained water test
Level 2 Level 2
Odour Level 2

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LPG - Caracterização da Frota

• VLGCs (Very Large Gas Carriers), navios com capacidades na ordem


dos 75-100,000 m3, completamente refrigerados, geralmente
envolvidos em transportes de longo-curso.

• Navios de porte médio, com capacidades aprox. de 20-60,000 m3,


completamente refrigerados, que transportam LPG e também amónia
anidra.

• Navios semi-refrigerados, semi-pressurizados, geralmente com


capacidades da ordem dos 10-20,000 m3, que também transportam
químicos gasosos, tais como o propileno, o butadieno, e o vinyl chloride
monomer.

• Transportadores de gás pressurizado de pequeno porte, com


capacidades geralmente inferiores a 6,000 m3, envolvidos no tráfego
costeiro ou noutros de pequeno curso.

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Links

• www.PetroleumBazaar.com
• www.poten.com

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