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XV e XVI)
BIBLIOGRAFIA
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ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte Italiana: De
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BENÉVOLO, Leonardo. História da Cidade. Perspectiva.
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Edições 70. 1999.
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Martins Fontes (Novo)
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S. Giorgio Maggiore :
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Andrea Palladio – ( Veneza: 1563)
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VILLALBA, Antônio Castro. Historia de la Construcción
Arquitetónica. 2 ed. Barcelona. UPC – Universidat Politècnica
de Catalunya, SL, 1999.
Itália (séc. XV e XVI)
A perspectiva como princípio doutrinário
Flagelação
(Piero della Francesca - 1444)
A Trindade
(Masaccio – Florença; Sta. Maria
Novella 1428; afresco 6,67x3,17m)
Leonardo da Vinci – A Última Ceia (Sta Maria delle Grazie; têmpera; afresco – 4,60 x 8,60 m: 1498)
Quando vemos o que resta do seu famoso mural "A Última Ceia", devemos imaginar como seria contemplado
pelos monges para quem foi pintado. O mural cobre uma parede de uma sala oblonga que era usada como
refeitório pelos monges do mosteiro de Santa Maria delle Grazie, em Milão.
Era como se outra sala fosse acrescentada à deles, na qual a Última Ceia assumia uma forma tangível. Como era
pura a luz que inundava a mesa, e como acrescentava solidez e volume às figuras. Talvez os monges se
impressionassem primeiro pela veracidade e o realismo com que todos os detalhes estavam retratados, os
pratos espalhados sobre a toalha, as pregas destacadas nas vestes.
Nada havia nesse afresco que se assemelhasse às representações anteriores do mesmo tema. Nas versões
tradicionais, viam-se os apóstolos calmamente sentados à mesa numa fila - apenas Judas segregado dos demais -
, enquanto Cristo administrava serenamente o Sacramento. A nova pintura era muito diferente de todas as
outras. Há nela drama, teatralidade e excitação. Leonardo, como Giotto antes dele, revertera ao texto das
Escrituras e se esforçara por visualizar como teria sido a cena quando Cristo disse: "'Em verdade vos digo que um
dentre vós me trairá”.
Leonardo da Vinci – Mona Lisa (Louvre; óleo s/madeira – 77 x 53 cm: 1502)
Existe outra obra de Leonardo que talvez seja ainda mais famosa
que "A Última Ceia". Trata-se do retrato de uma dama florentina
cujo nome era Lisa, "Mona Lisa".
O que de imediato nos impressiona é a medida surpreendente em
que a mulher parece viva. Ela realmente parece olhar para nós e
possuir um espírito próprio. Como um ser vivo, parece mudar ante
os nossos olhos e estar um pouco diferente toda vez que voltamos
a olhá-la.
Às vezes ela parece zombar de nós; outras, temos a impressão de
surpreender um" sombra de tristeza no seu sorriso. Tudo isso tem
um ar meio misterioso, mas assim é.
Quem tiver alguma vez tentado desenhar ou rabiscar um rosto
sabe que aquilo a que chamamos expressão repousa
principalmente em duas características: os cantos da boca e os
cantos dos olhos. Ora, foram justamente essas partes as que
Leonardo deixou deliberadamente indistintas, fazendo com que se
esfumassem num suave sombreado.
Vejam a maneira como ele modelou a mão, ou as mangas com
suas minúsculas pregas. Leonardo podia ser tão laborioso na
paciente observação da natureza quanto qualquer dos seus
precursores. Só que ele já estava bem longe de ser um mero e fiel
escravo da natureza.
Leonardo da Vinci – Estudos Anatômicos / laringe e perna ( 26 x 19,6 cm: 1510)
A Virgem, o Menino, Santa Anna e S. J. Batista A Virgem com o Menino e Santa Anna
(Carvão sobre cartão, 141,5 x 104 cm, 1495) (Óleo sobre tela, 168 x 130 cm, 1508)
Rafael – Madona di Campi (Têmpera s/madeira, 113 x 88 cm, 1506)
N
Maneirismo (séc. XV e XVI)
Andrea Palladio – La Rotonda ( Vicenza: 1580)
Maneirismo (séc. XV e XVI)
Andrea Palladio – La Rotonda ( Vicenza: 1580)
Maneirismo (séc. XVI – XVII)
Jacopo da Pontormo - A Deposição da Cruz (Florença: 1526-1528)
Maneirismo (séc. XVI – XVII)
Cornelis van Haarlem: A Queda dos Titãs, 1588. Museu Nacional de Arte da Dinamarca
Maneirismo (séc. XVI – XVII)
Veronese – A Ceia em Casa de Levi ( 1571-73)
As personagens estão reunidas na terça parte inferior de um retângulo com um A Ceia em Casa de Levi, 1571-73,
comprimento fora do comum. Os arcos de uma loggia aberta para o exterior óleo sobre tela, 13,10m x 5,55m,
Galleria dell’Academia, Veneza
dividem a cena em três partes. Capitéis, colunas e edificações seguem o modelo
de Andrea Palladio. As escadarias, com balaustradas, reforçam a simetria e
acentuam o efeito de perspectiva.
Sob a arcada da esquerda, há vários apóstolos rodeados por uma multidão de
criados que oferecem vinho, passam pratos ou levam-nos para a mesa. Sob a da
direita, vemos o resto do banquete, demais apóstolos, pajens, mais criados e
soldados. Entre as cena principais, diante das colunas, estão duas personagens
importantes: à direita, o mordomo ou o cozinheiro com um fato colorido; à
esquerda, uma personagem com roupa verde, porventura um auto-retrato do
pintor. Os grupos estão ligados entre si através do gesto ou do olhar.
Maneirismo (séc. XVI – XVII)
Parmigianino, Madonna del Collo Lungo, (1533-40) e Auto-retrato em Espelho Convexo (1523/1524)
Inverno Outono
Retrato de Rudolf II
Maneirismo (séc. XVI – XVII)
El Greco – O enterro do Conde de Orgaz ( Toledo: 1586)