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ANÁLISE ESTRUTURAL
a) 40.
b) 45.
c) 50.
d) 55.
Resolução:
Para resolução desta questão, deve-se determinar a carga “q” por unidade de comprimento
exercida sob a face inferior da tábua superior. Para isso, a resistência dos materiais diz que:
𝑉Q
𝑞= 𝐼
; Onde V = Esforço Cortante, Q = Momento Estático e I = Momento de Inércia
𝑄 = 𝐴 × 𝑦̅ → 𝑄 = 5 × 20 × 75 = 7500𝑐𝑚3
Obs.: O momento estático é calculado em relação à linha neutra da parte da seção transversal
localizada acima ou abaixo do ponto no qual “q” está sendo calculado.
5 × 103 20 × 53
𝐼=( ) + 2 × [( ) + (20 × 5 × 752 )] = 1.125.844,33𝑐𝑚3
12 12
2 × 7500 𝑘𝑁
𝑞= = 0,013
1.125.844,33 𝑐𝑚
Como cada prego suporta uma carga de 500N, ou seja, 0,5kN:
0,5
𝑠= = 38,5𝑐𝑚 ≈ 40𝑐𝑚
0,013
Resposta: Letra A
Resolução:
Usando a equação da compatibilidade de deformações temos que:
𝛿 = 𝛿𝑇 + 𝛿𝑅 = 0 → 𝛿𝑇 = 𝛿𝑅 (𝑑𝑒𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çõ𝑒𝑠 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑖𝑠 𝒆𝒎 𝒎ó𝒅𝒖𝒍𝒐 )
δ = Deformação total das barras;
δT =Deformação total que as barras teriam se não houvesse a restrição imposta pelos apoios;
δR =Deformação causada por uma força R, de reação dos apoios, para tornar nula a deformação
total.
𝛿𝑇 = 𝛼1 × 𝛥𝑇 × 𝐿1 + 𝛼2 × 𝛥𝑇 × 𝐿2 =
−6 )
𝛿𝑇 = [(10 × 10 × (20) × (0,5)] + [(20 × 10 −6 ) × (20) × (0,5)] = 3 × 10 −4m = 0,3mm
𝑃𝐿 𝑃 ×𝐿 𝑃 ×𝐿
𝛿𝑅 = ∑ 𝐸𝐴 = 𝐸1×𝐴1 + 𝐸2×𝐴2 ; Como L1=L2=L e a partir do equilíbrio dos corpos rígidos podemos
1 1 2 2
1 1
dizer que P1=P2=P, temos: 𝛿𝑅 = 𝑃 × 𝐿 × ( + ) =
𝐸1 ×𝐴1 𝐸2 ×𝐴2
𝑃×500(𝑚𝑚) 𝑃×500(𝑚𝑚) 𝑚𝑚
𝛿𝑅 = ( + ) = 𝑃 × 8,57𝑥10−7 ( )
100×105 (𝑁⁄ 2 )×100(𝑐𝑚2 ) 200×105 (𝑁⁄ 2 )×70(𝑐𝑚2 ) 𝑁
𝑐𝑚 𝑐𝑚
Como 𝛿𝑇 = 𝛿𝑅 , podemos dizer que:
𝑚𝑚
0,3𝑚𝑚 = 𝑃 × 8,57𝑥10−7 ( ) → 𝑃 ≅ 350.000𝑁;
𝑁
Logo as Tensões T1 e T2 são:
P 350.000𝑁 P 350.000𝑁
𝑇1 = = 2
= 35𝑀𝑃𝑎 𝑒 𝑇2 = = = 50𝑀𝑃𝑎
𝐴1 100 𝑐𝑚 𝐴2 70 𝑐𝑚2
Resposta: D
(A) pL2 /5
Resolução:
Para a resolução da questão utilizaremos o método das forças para solução de problemas
hiperestáticos.
𝑔 =5−3−0=2
Σ𝑀𝐵 = 0 Σ𝐹𝑉 = 0
𝐿𝑝 𝐿 𝑝𝐿 𝑝𝐿
𝐿𝐹𝑉𝐴 − ∙ =0 − + 𝐹𝑉𝐵 = 0
2 3 6 2
𝑝𝐿2 𝑝𝐿
𝐿𝐹𝑉𝐴 = 𝐹𝑉𝐵 =
6 3
𝑝𝐿
𝐹𝑉𝐴 =
6
Equação do momento fletor:
𝑝𝐿𝑥 𝑝𝑥³
0 ≤ 𝑥 ≤ 𝐿: 𝑀(𝑥) = 6
− 6𝐿
Σ𝑀𝐵 = 0 Σ𝐹𝑉 = 0
𝐿𝐹𝑉𝐴 − 1 = 0 1
1 − 𝐹𝑉𝐵 = 0
𝐿
𝐹𝑉𝐴 = 1
𝐿 𝐹𝑉𝐵 =
𝐿
𝑋2 = 0
- Equação de compatibilidade:
𝛿 𝛿 𝛿12 𝑋 0
{ 10 } + [ 11 ] ∙ { 1} = { }
𝛿20 𝛿21 𝛿22 𝑋2 0
Obs.: O hiperestático 𝑋1 é o valor que precisamos para solucionar a questão, logo
vamos nos ater a calcular somente o 𝛿10 e o 𝛿11 . Além disso, como já chegamos a conclusão
que 𝑋2 = 0 é desnecessário o cálculo de 𝛿12 .
𝐿 𝐿
𝑀1 ∙ 𝑀0 𝑥 𝑥
𝛿10 =∫ 𝑑𝑥 𝛿11 = ∫ ( ) ∙ ( ) 𝑑𝑥
0 𝐸𝐼 0 𝐿 𝐿
𝐿
𝑥 𝑝𝐿𝑥 𝑝𝑥 3 𝐿
𝛿10 = ∫ ( )∙( − ) 𝑑𝑥 𝛿11 =
0 𝐿 6 6𝐿 3𝐸𝐼
𝑝𝐿³
𝛿10 =
45𝐸𝐼
𝐿
𝑀12
𝛿11 = ∫ 𝑑𝑥
0 𝐸𝐼
𝛿10 + 𝛿11 ∙ 𝑋1 + 𝛿12 ∙ 𝑋2 = 0
𝛿10 + 𝛿11 ∙ 𝑋1 + 𝛿12 ∙ 0 = 0
𝑝𝐿3 𝐿
+ ∙𝑋 =0
45𝐸𝐼 3𝐸𝐼 1
𝑝𝐿²
𝑋1 = −
15
𝑝𝐿²
Portanto, o momento fletor atuante no engaste é igual a − 15
.
Resposta: C
Resolução:
𝑡𝑐𝑔=20℃
𝛿 = 0,02744 𝑚
𝛿 = 27,44 𝑚𝑚
Obs.: Como o sinal do deslocamento (𝛿) é positivo isso significa que o sentido do
deslocamento é o mesmo que foi admitido, ou seja, para direita.
Resposta: B
5) (ENGENHEIRO CIVIL – INSS – FUNRIO - 2014) Para uma viga de concreto armado isostática,
bi-apoiada, com carregamento uniformemente distribuído em toda a sua extensão, é correta
afirmar que:
(A) a armadura de flexão situada na parte superior da viga não pode ter área maior do que a
armadura de flexão positiva (situada na parte inferior da viga).
(B) a armadura positiva de flexão deve ser pelo menos 20% inferior à armadura de
compressão.
(D) a adoção de uma segunda camada de armaduras positivas sempre leva a uma seção
superarmada.
(E) as barras da armadura inferior sempre devem ter diâmetro igual ao das barras da
armadura superior.
Dica do autor: Desconfie sempre de alternativas que possuem expressões de ordem como,
sempre, devem, sem exceções, único, em todos os casos... Expressões deste tipo remetem a
situações inflexíveis, o que é muito difícil encontrar no campo da engenharia.
Alternativa A: CORRETA. A viga em questão, isostática com carregamento uniformemente
distribuído, está sujeita, em toda sua extensão, a momento fletor positivo (tracionando as
fibras inferiores da viga). A armadura de flexão positiva é responsável por suportar o esforço
de tração nas fibras inferiores enquanto o esforço de compressão das fibras superiores será
resistido parte pela armadura de flexão negativa, parte pelo concreto. Deste modo, a
armadura de flexão positiva terá área maior do que a negativa porque ela estará suportando o
esforço de tração sozinha enquanto a armadura de flexão negativa estará dividindo o esforço
com o concreto.
Alternativa B: INCORRETA. A armadura positiva de flexão não pode ser menor do que a
armadura de compressão uma vez que a armadura positiva é a responsável por suportar os
esforços causados pelos momentos fletores (uma vez que é desprezada o a resistência do
concreto a tração) ao contrário da armadura de compressão que atua juntamente com o
concreto para resistir aos esforços de compressão.
Alternativa C: INCORRETA. O caso em que a armadura inferior possui área igual a armadura
superior é caso o carregamento distribuído resulte em momento positivo menor do que o
momento fletor mínimo, este que resulta em armadura mínima. Neste caso tanto a armadura
inferior quanto a superior terão áreas iguais.
q0 x2 q0 x3
b) V =− eM=−
3L 8L
q0 x2 q0 x3
c) V =− eM=−
2L 6L
P M0 PL M0
d) V =− − eM=− −
4 L 8 2
Resolução:
Para a resolução desta questão faremos uso da relação existente entre o carregamento e o
esforço cortante e a relação existente entre o esforço cortante e o momento fletor.
1) Cálculo do Cortante
A uma distância “x” do bordo livre, o valor do esforço cortante “q(x)” pode ser obtido por
semelhança de triângulos, de modo que:
𝑞0 𝑞(𝑥) 𝑥 𝑞0
= → 𝑞(𝑥) = ∴ Usando a relação entre carregamento e esforço cortante:
𝐿 𝑥 𝐿
𝑥 𝑥
𝑑𝑉 𝑥𝑞0
= −𝑞 → 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑜𝑠 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑙𝑎𝑑𝑜𝑠 → 𝑉(𝑥) − 𝑉(0) = ∫ −𝑞(𝑥)𝑑𝑥 = − ∫ 𝑑𝑥
𝑑𝑥 𝐿
0 0
𝑥
𝑞0 𝑞0 𝑥 2
𝑉(𝑥) − 𝑉(0) = − ∫ 𝑥 𝑑𝑥 ⇒ 𝐶𝑜𝑚𝑜 𝑉(0) = 0 ⇒ 𝑉(𝑥) = −
𝐿 2𝐿
0
Resposta: Letra C
2. CONSTRUÇÃO CIVIL
Alternativa A: INCORRETA. Item 18.24.3 da NR-18: Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas
e outros materiais de grande comprimento ou dimensão devem ser arrumados em camadas, com
espaçadores e peças de retenção, separados de acordo com o tipo de material e a bitola das
peças.
Alternativa B: INCORRETA. Item 18.24.8 da NR-18: As madeiras retiradas de andaimes,
tapumes, fôrmas e escoramentos devem ser empilhadas, depois de retirados ou rebatidos os
pregos, arames e fitas de amarração.
Alternativa C: INCORRETA. 18.24.6 da NR-18: A cal virgem deve ser armazenada em local
seco e arejado.
Alternativa D: CORRETA. 18.24.8 da NR-18: As madeiras retiradas de andaimes, tapumes,
fôrmas e escoramentos devem ser empilhadas, depois de retirados ou rebatidos os pregos,
arames e fitas de amarração.
8) (ENGENHEIRO CIVIL - UFSM – 2017) A norma técnica ABNT NBR 15575 (2013):
Desempenho de Edificações Habitacionais indica valores de referência para o Índice de Redução
Sonora Ponderado (Rw), obtido por meio de ensaio em laboratório para avaliação da isolação
acústica de componentes, elementos e sistemas construtivos a serem utilizados nas paredes de
vedação entre ambientes contíguos.
Considerando uma parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), no
caso de pelo menos um ambiente ser dormitório, assinale o intervalo de valores de referência
para Rw, em dB, considerando o nível de desempenho mínimo.
A) 35 a 39
B) 40 a 44
C) 45 a 49
D) 50 a 54
E) 55 a 59
Alternativa A: INCORRETA.
Alternativa B: INCORRETA.
Alternativa C: INCORRETA.
Alternativa D: CORRETA. A NBR 15575/2013 Parte 4 estabelece na Tabela F.12 do anexo 12
que para parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), caso pelo
menos um dos ambientes seja dormitório o Rw deve variar de 50 a 54 dB, considerando um nível
de desempenho mínimo.
Alternativa E: INCORRETA. Esse intervalo compreende o Rw para um nível de desempenho
intermediário.
9) (ENGENHEIRO CIVIL - UFSM – 2017) A ABNT NBR 9077 (2001): Saída de Emergência em
Edifícios fixa as condições exigíveis que as edificações devem possuir em caso de incêndio, a
fim de possibilitar que sua população abandone-a completamente protegida em sua integridade
física e, também, permitir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros) para o combate ao fogo
e a retirada da população.
Com base nessa norma técnica, as caixas de escadas enclausuradas protegidas (EP) devem
Com base no artigo 48º da Lei 8.666/93, é considerado preço inexequível as propostas:
a) somente a proposta da empresa E;
b) Somente as propostas das empresas C e E;
c) Somente as propostas das empresas B, C e E;
d) Nenhuma proposta pode ser considerada preço inexequível.
Resposta: A
3. ESTRADAS
12) (ANALISTA – DNIT – ESAF – 2012) Os pavimentos são estruturas sujeitas a solicitações
diversas, que devem ser dimensionadas e executadas de forma apropriada para garantir sua
vida útil e condições satisfatórias de operação. Com relação a esse assunto, assinale a opção
correta.
𝛾𝑠 (𝑐𝑎𝑚𝑝𝑜)
GC = . 100
𝛾𝑠 𝑚𝑎𝑥(𝑙𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜)
Onde:
Alternativa C: INCORRETA. De acordo com a Norma DNER – ME 049/94 revisada pelo DNIT em
Novembro/2014 (antiga NBR – 9895/1987), norma esta que tem por objetivo indicar o
procedimento para a determinação do valor do Índice de Suporte Califórnia (ISC) e da expansão
de solos em laboratório, utilizando amostras deformadas de material que passa na peneira de
19 mm, através do ensaio de pelo menos 5 (cinco) corpos de prova; a expansibilidade do solo
estudado é medida durante a realização do ensaio de ISC, após o término das moldagens dos
corpos de prova necessários à caracterização da Curva de Compactação do solo. Esses corpos
de prova são preparados para o ensaio de expansibilidade, com a colocação das hastes de
expansão, das quais serão coletadas as leituras iniciais de cada corpo de prova, e, em seguida,
eles são imersos num tanque com água, por no mínimo 4 (quatro) dias, durante os quais serão
registradas as leituras no extensômetro de 24 em 24 horas devidas à absorção da água e, após
esse período, os corpos de prova serão preparados para a realização do ensaio de penetração,
necessário para o traçado da curva pressão x penetração do ensaio de ISC.
Alternativa D: INCORRETA. Os pavimentos rígidos são constituídos por camadas que trabalham
essencialmente à tração. O seu dimensionamento é baseado nas propriedades de resistência de
placas de concreto de cimento Portland que praticamente absorvem toda a solicitação
resultante da ação das cargas aplicadas pelo tráfego de veículos, distribuindo-as em uma grande
área apoiada sobre uma camada de transição, a sub-base e que ao chegar ao subleito, essas
cargas encontram-se suficientemente amortecidas.
Alternativa E: INCORRETA. A umidade de equilíbrio do subleito de uma rodovia é a umidade
ótima (wót) da curva de compactação, que é relativa ao valor máximo de massa específica
aparente seca do solo. O subleito deve ser compactado até atingir o grau de compactação de
100%, e os materiais que o compõem devem apresentar uma expansão, medida no ensaio
C.B.R., e < 2% (menor ou igual a 2%) e um C.B.R. ≥ 2% (maior ou igual a 2%).
13) (ANALISTA – DNIT – ESAF – 2012) Ao se fazer o levantamento das áreas contribuintes de
pistas, taludes e terrenos lindeiros, facilmente obtém-se a vazão de projeto, para pequenos
trechos da rodovia. Para se obter a vazão de projeto, ao se dimensionar os dispositivos de
condução longitudinal da drenagem, utiliza-se:
Fórmula de Bazin:
Onde:
m = coeficiente de Bazin;
l = comprimento da soleira do vertedor;
g = gravidade
H = carga (altura de água sobre a soleira);
Fórmula de Manning:
1
V Rh 2 / 3 I 1 / 2
n
Onde:
c i ( L li)
Qc
6 10 4
Onde:
c = coeficiente de escoamento;
i = Intensidade pluviométrica, em mm/min;
L = comprimento crítico para os dispositivos projetados, em metro;
li = Somatório das larguras de contribuição para os dispositivos projetados, em metro.
Fórmula de Izzard:
Onde:
15) (ANALISTA – DNIT – ESAF – 2012) Na execução do ensaio de Índice Suporte Califórnia (CBR),
ao proceder à moldagem do corpo de prova, compactando-se em cinco camadas, cada camada
deverá receber um número “x” de golpes caso o ensaio seja o AASHO normal, intermediário ou
modificado. Este método prescreve o procedimento para determinação do valor do Índice de
Suporte Califórnia e da expansão de solos em laboratório, utilizando amostras deformadas, não
reusadas, de material que passa na peneira de 19 mm, com um mínimo de 5 corpos de prova.
Assinale a opção abaixo que apresenta respectivamente esses números “x” de golpes.
Dica do autor: De acordo com a Norma DNER – ME 049/94 revisada pelo DNIT em
novembro/2014 (antiga NBR – 9895/1987), a moldagem de cada corpo-de-prova para a
realização dos ensaios requer que o material seja compactado em cinco camadas iguais, de
modo que se obtenha uma altura total de solo de aproximadamente 12,5 cm após a
compactação.
Alternativa A: CORRETA. Cada camada deve receber 12 (doze) golpes do soquete, nos casos de
material de subleito, 26 (vinte e seis) golpes nos casos de materiais de sub-base e 55 (cinquenta
e cinco) golpes nos casos de materiais de base segundo a Norma DNER – ME 049/94.
Alternativa B: INCORRETA. 13 golpes do soquete; 24 golpes do soquete; 55 golpes do soquete.
Alternativa C: INCORRETA. 13 golpes do soquete; 26 golpes do soquete; 52 golpes do soquete.
Alternativa D: INCORRETA. 12 golpes do soquete; 24 golpes do soquete; 48 golpes do soquete.
Alternativa E: INCORRETA. 13 golpes do soquete; 26 golpes do soquete; 48 golpes do soquete.
16) (ANALISTA – DNIT – FJPF – 2006) Das obras abaixo, NÃO é considerada normalmente como
O.E.A:
[A] Pontes;
[B] Viadutos;
[C] Passarelas de pedestres;
[D] Túneis;
[E] Bueiros celulares.
4. ESTRUTURAS DE CONCRETO
17) (ANALISTA – DPE/RO – FGV – 2015) Uma viga de concreto armado de 150 mm x 450 mm
de dimensões (base x altura) foi dimensionada à flexão, com base no diagrama simplificado
retangular da distribuição de tensões de compressão do concreto. A altura da linha neutra na
seção de ruptura foi avaliada em 80 mm. A resistência característica do concreto à compressão
e o coeficiente de minoração da resistência do concreto são iguais a 35 MPa e 1,4. A resultante
das forças de compressão no concreto na seção de ruptura, em kN, é:
[a] 336,0.
[b] 285,6.
[c] 255,0.
[d] 240,0.
[e] 204,0.
Dica do autor: É importante lembrar que as peças de concreto armado são dimensionadas no
ELU, portanto, precisamos utilizar tanto o coeficiente de segurança e quanto o de correção, que
neste caso é 0,85 por se tratar de uma peça retangular.
Resolução:
[a] 5.
[b] 7.
[c] 9.
[d] 11.
[e] 13.
Resolução:
Primeiramente, é preciso determinar a área de aço que o arranjo ø10 c. 15 representa. Para a
faixa de 1 m, encontra-se a quantidade de barras (sendo s o espaçamento):
faixa de 1 m 100
n (quantidade de barras) = ( ) = ( ) = 6,66 barras
s 15
Com a quantidade de barras tem-se a área de aço total (sabendo-se que Asø10 ≈ 0,8 cm²):
Com esta informação é possível realizar o processo inverso, adotando a ø8 (Asø8 ≈ 0,5 cm²):
faixa de 1 m 100
s (espaçamento) = ( )= ( ) = 9,384 cm
n 10,656
Resposta: Letra C
I. De topo, por caldeamento, para bitola não menor que 12.5 mm;
II. De topo, com eletrodo, para bitola não menor que 20 mm;
III. Por traspasse com pelo menos quatro cordões de solda longitudinais, cada um com
comprimento não superior a 5 vezes a bitola (5 ø), afastados, no mínimo, 5 ø;
IV. Com outras barras justapostas (cobrejuntas), com cordões de solda longitudinais, fazendo-
se coincidir o eixo baricêntrico do conjunto com o eixo longitudinal das barras emendadas,
devendo cada cordão ter comprimento de pelo menos 5 ø.
Estão corretas somente as afirmativas
[a] I e III.
[b] II e IV.
[c] I, II e IV.
Assertiva I: INCORRETA. Segundo a NBR 6118 (2014), a bitola não deve ser menor que 10
mm.
Assertiva II: CORRETA. A NBR 6118 (2014) estabelece este parâmetro.
Assertiva III: INCORRETA. Por traspasse com pelo menos dois cordões de solda longitudinais
(e não quatro), cada um com comprimento não superior a 5 vezes a bitola (5 ø), afastados, no
mínimo, 5 ø;
Assertiva IV: CORRETA. A NBR 6118 (2014) estabelece este parâmetro.
Resposta: B
[a] 0,3.10-3.
[b] 0,4.10-3.
[c] 0,5.10-3.
[d] 0,6.10-3.
[e] 0,7.10-3.
Resolução:
A deformação volumétrica (c), como o próprio nome esclarece, é uma deformação que relaciona
todo o volume do elemento e é obtida a partir da expressão a seguir:
c = ε (1 – 2.ν)
Resposta: Letra A
[a] 36
[b] 30
[c] 24
[d] 18
[e] 12
Resolução:
Uma viga biengastada é uma viga hiperestática. Para resolver essa questão, é possível utilizar
métodos específicos, como o Método dos Esforços e o Método dos Deslocamentos, ou tabelas
simplificadas. Neste caso, o correto é optar pela simplificação.
𝑝𝑙 2 6 . 102
𝑀= = = 30 𝑘𝑁𝑚
20 20
Resposta: B
22) (ANALISTA – IBGE – FGV – 2016) Com relação ao controle tecnológico dos materiais
componentes do concreto de cimento Portland, analise as afirmativas a seguir:
Sendo V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s), a sequência correta é:
[a] V - F - V.
[b] V - V - V.
[c] V - V - F.
[d] F - V - V.
[e] F - F - F.
DICA DO AUTOR: Não há o uso do termo “qualidade” nas descrições dos ensaios e sim termos
relacionados à caracterização dos materiais.
Resposta: D
[a] 24.
[b] 26.
[c] 27.
[d] 28.
[e] 30.
Resolução:
50 x 0,6 = 30 litros
V = 30 – 6 = 24 litros
Resposta: A
5. ESTRUTURAS DE MADEIRA
24) (ANALISTA – DPE RO – FGV – 2015) Uma tora de madeira verde de 650 kgf de peso
apresenta, no ponto de saturação, uma umidade de 30%. Considerando a aceleração da
gravidade igual a 10 m/s2, o seu peso seco em estufa, em kN, é:
[a] 4,55;
[b] 45,5;
[c] 455,00;
[d] 50,00;
[e] 5,0.
Segundo a NBR 7190, o teor de umidade de uma madeira pode ser calculado através da seguinte
expressão numérica:
𝑚 −𝑚
𝑈(%) = 𝑖𝑚 𝑠 × 100 (1)
𝑠
Onde:
mi é a massa da madeira em um determinado estado inicial
ms é a massa da madeira após a secagem em estufa
30 650
Alternativa A: INCORRETA. (1 − 100) × 100 = 4,55 𝑘𝑁. Neste caso considera-se 70% do peso
conjunto da madeira e da água, o que está incorreto, uma vez que o teor de umidade
relativamente ao peso seco.
30 650
Alternativa B: INCORRETA. (1 − 100) × 10
= 45,50 𝑘𝑁. Além do comentário da Alternativa B,
a conversão de kgf para kN está incorreta.
30
Alternativa C: INCORRETA. (1 − )× 650 = 455,00 𝑘𝑁. Vide comentários das Alternativas B
100
e C.
Alternativa D: INCORRETA. Recorrendo à equação 1 (vide DICA DO AUTOR), temos:
650 − 𝑚𝑠
0,30 = ⟺ 𝑚𝑠 = 500,00 𝑘𝑔 ⟺ 𝑝𝑒𝑠𝑜𝑠𝑒𝑐𝑜 = 500,00 𝑘𝑔𝑓 = 50,00 𝑘𝑁
𝑚𝑠
Neste caso, a conversão de kgf para kN está incorreta.
Alternativa E: CORRETA. Com a equação apresentada na Alternativa D, mas considerando a
conversão de kgf para kN de forma correta, temos:
𝑚𝑠 = 500,00 𝑘𝑔 ⟺ 𝑝𝑒𝑠𝑜𝑠𝑒𝑐𝑜 = 500,00 𝑘𝑔𝑓 = 5,00 𝑘𝑁
25) (ENGENHEIRO – SOPH – FUNCAB – 2014) Uma viga de madeira biapoiada, com vão entre
apoios de 2 m, tem seção retangular com largura de 40 mm, altura de 120 mm e está submetida
a uma carga concentrada de 1920 N, na direção de maior inércia, no meio do vão. A tensão
máxima de flexão, em MPa, desprezando-se o peso Próprio da viga, é igual a:
[a] 1
[b] 10
[c] 100
[d] 1200
[e] 12
DICA DO AUTOR: Da Análise Estrutural, sabemos que o momento fletor máximo (𝑀) de uma viga
simplesmente apoiada com vão livre (𝐿) e sujeita a uma carga concentrada (𝑃) localizada no meio
do vão, é dado por:
𝑃∙𝐿
𝑀=
4
Os demais aspectos relevantes inerentes à tensão normal (𝜎), momento de inércia (𝐼), distância
do ponto mais afastado em relação ao eixo (𝑦), e conversão de unidades poderão ser
encontrados na DICA DO AUTOR da questão ENGENHEIRO – SESC BA – FUNCAB – 2013.
1,00 𝑀𝑃𝑎. Esta alternativa está incorreta, porque apresenta a conversão errada de unidades
do vão-livre da viga (𝐿 = 2,0 𝑚 = 200 𝑚𝑚).
Alternativa B: CORRETA. Considerando o fato de que apenas é necessário converter o vão-livre
𝑃∙𝐿 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 1920∙2000 120
𝑀𝑦 ∙ ∙
4 2 4 2
da viga de metros para milímetros, temos: 𝜎 = 𝐼
⟺𝜎= 𝑏𝑎𝑠𝑒 ∙ 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎3
⟺𝜎= 40 ∙ 1203
⟺
12 12
𝜎 = 10,00 𝑀𝑃𝑎
Alternativa C: INCORRETA. Esta alternativa não está correta, visto que a conversão de unidades
𝑀𝑦
do vão-livre da viga considera 𝐿 = 2,0 𝑚 = 20000 𝑚𝑚, ficando: 𝜎 = 𝐼
⟺𝜎=
𝑃∙𝐿 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 1920∙2000 120
∙ ∙
4 2 4 2
𝑏𝑎𝑠𝑒 ∙ 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎3
⟺𝜎= 40 ∙ 1203
⟺ 𝜎 = 100,00 𝑀𝑃𝑎.
12 12
Resolução:
A NBR 8800:2008, no item 4.9.3.3, permite representar as imperfeições geométricas por forças
nocionais (forças equivalentes), que provoquem efeitos equivalentes aos das imperfeições
geométricas em elementos (vigas e pilares) que receberão contenção lateral.
Resposta: D
27) (AGENTE TÉCNICO ENG. CIVIL – MPE/AM – FCC – 2013) O dimensionamento dos
conectores das estruturas metálicas é feito com base nas modalidades de rupturas de ligações.
Resolução: Pela forma da ruptura, onde a seção de ruptura passou pela seção líquida (região
do furo), ocorreu a tração na seção transversal líquida.
Resposta: C
7. FUNDAÇÕES
28) (ENGENHEIRO CIVIL - CODEBA - FGV - 2016) A capacidade de carga última de uma
fundação profunda do tipo estaca é igual a 1000 kN. Desprezando-se o peso da estaca e
sabendo que ela é flutuante, o valor da sua resistência de atrito lateral pode ser, em kN, igual a
(A) 200.
(B) 300.
(C) 400.
(D) 450.
(E) 600.
Resolução:
Para uma carga admissível, a NBR 6122:2010 determina um coeficiente de segurança igual a
2,0, logo, a carga admissível será 1000/2 = 500 kN. Para uma carga de projeto, a NBR 6122:2010
determina um coeficiente de segurança igual a 1,4, logo a carga de projeto será igual a 1000/1,4
= 714 kN. Assim, a carga de 600kN é a opção que se enquadra dentro dos resultados obtidos.
Resposta: E
a) O fato de uma fundação ter coeficiente de segurança à ruptura não garante que ela tenha um
bom desempenho, pois há necessidade de se verificar se os recalques também satisfazem as
condições de funcionalidade.
b) Recalque absoluto é definido pelo deslocamento vertical descendente de um elemento de
fundação.
c) Solos constituídos por macroporos, às vezes visíveis a olho nu, e onde os grãos são ligados
pelos contatos de suas pontas por fraca cimentação são denominados solos colapsáveis.
d) Estacas cravadas em argila rija podem gerar esforços ascendentes em estacas adjacentes já
cravadas.
e) Uma pressão importante de ser conhecida do ponto de vista das fundações é a pressão de
expansão do solo que pode ser calculada pelo valor da pressão que necessita ser aplicada sobre
uma amostra deformada de solo, instalada em um anel de célula de adensamento, de tal sorte
que não ocorra sua expansão quando imersa.
Alternativa A: INCORRETA. O fator de segurança para solos, apesar de elevado, não impede
o recalque existente na estrutura, sendo necessário à sua verificação.
Alternativa B: INCORRETA. O recalque absoluto é o somatório dos recalques imediatos,
primário e secundário que causarão um deslocamento vertical na estrutura.
Alternativa C: INCORRETA. Devido a essa fraca cimentação, quando em contato com a
umidade, este solo vem a reduzir bruscamente o seu volume.
Alternativa D: INCORRETA. Conforme a NBR 6122:2010 este tipo de situação pode causar o
levantamento das estacas adjacentes sendo necessário realizar o controle do estaqueamento.
Alternativa E: CORRETA. O ensaio deve ser realizado com uma amostra indeformada para se
te rum resultado condizente com o solo natural.
30) (ENGENHEIRO CIVIL – TJ/BA - FGV - 2015) Com relação aos procedimentos executivos
relacionados ao uso de estacas de aço como elementos de fundações, é correto afirmar que:
31) (ENGENHEIRO CIVIL – DPE MT - FGV - 2015) Com relação à fundação em radiers, assinale
V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
I. ( ) É adotada quando as áreas das sapatas se aproximam umas das outras ou mesmo se
interpenetram.
II. ( ) Um tipo de sistema estrutural é a fundação em radiers nervurados.
III. ( ) Os esforços internos em radiers podem ser calculados por métodos estáticos.
(A) F, V e F.
(B) V, V e V.
(C) V, F e V.
(D) F, F e F.
(E) F, F e V.
Resposta: B
8. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
33) (ENGENHEIRO CIVIL – CONAB – IADES – 2014) Para se prevenir o fenômeno da cavitação
em tubulações de água fria, uma medida a ser tomada é dimensionar as:
[A] tubulações para uma velocidade média acima de 8 m/s.
[B] peças de utilização com menores diâmetros à jusante.
[C] colunas de distribuição mais longas.
[D] peças de utilização com mudanças bruscas de seção.
[E] torneiras de boia com menor diâmetro do furo de passagem.
Dica do autor: Alguns termos são bem específicos no projeto de instalações hidrossanitária, por
isso é importante estar familiarizado com o vocabulário e seus respectivos significados.
34) (ANALISTA – CNMP – FCC – 2015) Sobre as partes constituintes dos sistemas de esgotos
sanitários, as estações elevatórias são:
35) (ENGENHEIRO CIVIL – CAERD – FUNCAB – 2013) Segundo a NBR 9649 (ABNT, 1986), a
“câmara visitável através de abertura existente em sua parte superior, destinada a trabalhos de
manutenção” é:
A) SI
B) TL
C) PV
D) CP
E) TIL
Alternativa A: INCORRETA. Sifão invertido (SI) é o trecho rebaixado com escoamento sob
pressão, cuja finalidade é transpor obstáculos, depressões do terreno ou cursos d’água;
Alternativa B: INCORRETA. Terminal de limpeza (TL) é o dispositivo que permite introdução de
equipamentos de limpeza, localizado na cabeceira de qualquer coletor;
Alternativa C: CORRETA. Poço de visita (PV) é uma câmara visitável através de abertura
existente em sua parte superior, destinada à execução de trabalhos de manutenção;
Alternativa D: INCORRETA. Caixa de passagem (CP) é a câmara sem acesso localizada em
pontos singulares por necessidade construtiva;
Alternativa E: INCORRETA. Tubo de inspeção e limpeza (TIL) é o dispositivo não visitável que
permite inspeção e introdução de equipamentos de limpeza;
36) (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. PAULÍNIA/SP – FGV – 2016) Uma comunidade de 145.000
habitantes, com o consumo per capta seja de 240 l/(hab./dia), é abastecida por um sistema que
funciona 24 h por dia.
Sabendo que o coeficiente do dia de maior consumo K1 é 1,25; que o coeficiente da hora de
maior consumo K2 é 1,40, e que o consumo da ETA é de 5%, assinale a opção que indica a vazão
de dimensionamento da adutora IV,
Resolução:
Usando a equação:
Q = K1 x K2 x q x P
86.400
Temos que:
Q = 1,25 x 1,40 x 240 x 145.000
86.400
Resposta: D
Sabendo que a vazão a ser fornecida pelo sistema elevatório para atender à demanda é de
678,584 m3/h, o diâmetro da linha de recalque deve ser de
[A] 0,50 m.
[B] 0,45 m.
[C] 0,40 m.
[D] 0,35 m.
[E] 0,30 m.
Dica do autor: De um modo geral esse tipo de questão é uma aplicação de fórmula. O que pode
confundir são as unidades de medida, por isso fique atento a elas.
Resolução:
Logo:
K² = 4 / 1,5 x 3,14
K = 0,9215
D = 0,40 m.
Resposta: C
9. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Resolução:
Resposta: Letra C
Resolução:
Resposta: Letra C
[A] Solo é adensado pelos movimentos oscilatórios do cilindro, normais ao eixo do mesmo, na
compactação estática.
[C] Aumento da energia de compactação, para um mesmo solo, provoca diminuição da umidade
ótima e aumento do peso específico seco máximo.
[D] Parâmetro que se busca em campo é o grau de compactação exigido em norma para um
determinado serviço, que equivale ao quociente entre a umidade ótima obtida em campo e a
umidade ótima obtida em laboratório.
[E] Solos granulares (não coesivos), em regra geral, são compactados com rolos vibratórios, tipo
pé de carneiro, e demandam elevados teores de umidade de compactação.
[A] Os organossolos
[B] Os solos litólicos
[C] As areias quartzosas
[D] Os solos aluviais
[E] Os luvissolos
44) (ENGENHEIRO CIVIL – FUNAI - ESAF - 2016) Sobre as características dos solos, assinale
a opção incorreta.
[A] As areias são solos não coesivos, formadas por minerais ou partículas provenientes de
rochas, com diâmetro entre 0,06 mm e 2,0 mm (segundo a ABNT NBR 6502:1995), podendo ser
classificadas como areias finas, médias e grossas.
[B] Os siltes apresentam baixa ou nenhuma plasticidade, formado por partículas com diâmetro
entre 0,002 mm e 0,06 mm (segundo a ABNT NBR 6502:1995).
[C] O ângulo de atrito é obtido pela inclinação da chamada reta de Coulomb. A resistência pelo
atrito pode ser entendida de forma análoga ao deslizamento do corpo sólido sobre a superfície
plana, envolvendo também o desencaixe e rolamento das partículas.
[E] A máxima tensão suportada por um solo sem que ocorra a sua ruptura é chamada tensão
cisalhante máxima. Corresponde à tensão de cisalhamento no plano de ruptura na iminência da
ruptura.
45) (ENGENHEIRO CIVIL – UFBA – 2013) O formato dos grãos de areia tem muita influência
no comportamento mecânico deles, pois definem como eles se encaixam e se entrosam,
e, em contrapartida, como eles deslizam entre si quando solicitado por forças
externas. Nesse sentido, como essas forças se transmitem pelo contato entre as
partículas, as de formato mais angulares são mais fáceis de se quebrar.
[A] R$ 450.000,00
[B] R$ 480.000,00
[C] R$ 510.000,00
[D] R$ 540.000,00
[E] R$ 570.000,00
Dica da Autora: Deve-se entender as condições dadas para o aterro e do solo a ser utilizado,
para correta aplicação dos índices físicos. Para isto, os conceitos devem estar bem entendidos.
No caso desta questão, as condições para o aterro (situação 2) são: 𝑒 = 0,5 e 𝑉𝑡 = 18.000 𝑚³ .
Da área de empréstimo (situação 1), é dito que o solo tem 𝑒 = 0,8. Como trata-se de um mesmo
solo, a massa e volume de sólidos serão iguais para as duas situações, ou seja, a massa específica
dos sólidos será a mesma. Porém, como os índices de vazios são diferentes, os volumes totais
para as duas situações serão diferentes, ou seja, para se chegar à situação 2, é necessário retirar
da área de empréstimo um volume diferente do necessário, que é o que se deseja encontrar
para o cálculo do custo do transporte.
𝑀𝑠
𝜌𝑠 𝑉 𝑉𝑡
𝑒= −1 = 𝑠 −1= −1
𝜌𝑑 𝑀𝑠 𝑉𝑠
𝑉𝑡
18000
0,5 = −1
𝑉𝑠
𝑉𝑠 = 12.000 𝑚³
Com o volume de sólidos, determina-se a massa específica dos grãos em função da massa seca
(como são dadas poucas informações na questão, deve-se trabalhar com incógnitas):
𝑀𝑠 𝑀𝑠
𝜌𝑠 = = = 8,3333𝑥10−5 𝑀𝑠
𝑉𝑠 12000
Com o índice de vazios da área de empréstimo, pode-se encontrar a massa específica seca, de
onde pode-se obter o volume total da área de empréstimo:
8,3333𝑥10−5 𝑀𝑠
0,8 = −1
𝜌𝑑
𝜌𝑑 = 4,6296𝑥10−5 𝑀𝑠
𝑀𝑠 𝑀𝑠
𝜌𝑑 = → 𝑉𝑡 = = 21.600 𝑚³
𝑉𝑡 4,6296𝑥10−5 𝑀𝑠
Custo total:
25 𝑥 21600 = 𝑅$ 540.000,00
11. TOPOGRAFIA
47) (ENGENHEIRO CIVIL - CPTM - MAKIYAMA - 2012) Em topografia, usa-se o termo Erro
de graficismo para explicar o erro máximo admissível na elaboração de desenho
topográfico para lançamento de pontos e traçados de linhas.
A) 0,05 mm
B) 0,1 mm
C) 0,2 mm
D) 0,3 mm
E) 0,4 mm
Resolução:
Esse é o erro que se comete ao demarcar pontos no desenho topográfico, tendo em conta a
habilidade manual de um desenhista ou a qualidade do instrumento de desenho. Em geral é
aceitável um erro de grafismo máximo de 0,2mm.
Resposta: C
49) (ENGENHEIRO CIVIL – IF/SC - IESES – 2014) De acordo com a NBR 13133:1994 –
Execução de Levantamento Topográfico – considerando as finalidades do levantamento
topográfico, a densidade de informações a serem representada e a exatidão necessária
a cada finalidade, é possível formar várias classes, dentre elas cinco classes de
poligonais planimétricas.
a) I PA.
b) II PA.
c) III PA.
d) IV PA.
Alternativa A: INCORRETA. I PA - Poligonais planimétricas, perimétricas e internas da classe
V P ou de ordem superior. Estações das poligonais niveladas conforme nivelamento da classe
IV N ou de ordem superior. Pontos irradiados medidos taqueometricamente com leitura dos três
fios sobre miras devidamente comparadas, visada máxima de 150 m, teodolito classe 1.
50) (ENGENHEIRO CIVIL - CPTM - MAKIYAMA - 2013) Assinale a alternativa que identifica,
corretamente, duas divisões principais presentes na topografia.
A) Planimetria e Altimetria.
B) Volumetria e Isomeria.
C) Planimetria e Gravimetria.
D) Altimetria e Volumetria.
E) Pluviometria e Isomeria.
Alternativa B: INCORRETA. Não fazem parte dos estudos de topografia. “A volumetria consiste
em um método de análise química. E a Isometria é um fenômeno química observado quando
duas ou mais substâncias orgânicas têm a mesma fórmula molecular”.