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9 EMPIRISMO ................................................................................................... 16
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................... 27
Fonte: www.cursinhoparamedicina.com.br
Fonte: www.consciencia.org
A filosofia antiga teve início no século VI-VII A.C. e se estendeu até a decadên-
cia do império romano no século V D.C.
Pode-se dividi-la em quatro períodos: (1) o período dos pré-socráticos; (2) um
período humanista, em que Sócrates e os sofistas trouxeram as questões morais para
o centro do debate filosófico; (3) o período áureo da filosofia em Atenas, em que des-
pontaram Platão e Aristóteles; (4) e o período helenístico. Às vezes se distingue um
quinto período, que compreende os primeiros filósofos cristãos e os neoplatonistas.
Os dois autores mais importantes da filosofia antiga em termos de influência posterior
foram Platão e Aristóteles.
Os primeiros filósofos gregos, geralmente chamados de pré-socráticos, dedica-
ram-se a especulações sobre a constituição e a origem do mundo. O principal intuito
desses filósofos era descobrir um elemento primordial, eterno e imutável que fosse a
matéria básica de todas as coisas. Essa substância imutável era chamada de physis
(palavra grega cuja tradução literal seria natureza, mas que na concepção dos primei-
ros filósofos compreendia a totalidade dos seres, inclusive entidades divinas) e, por
essa razão, os primeiros filósofos também foram conhecidos como os physiologoi (li-
teralmente ―os filósofos que se dedicavam ao estudo da physis).
A teoria de Demócrito representou o ápice da filosofia da physis, mas também
o seu esgotamento. As transformações sociopolíticas, especialmente em Atenas, já
impunham novas demandas aos sábios da época. A democracia ateniense solicitava
novas habilidades intelectuais, sobretudo a capacidade de persuadir. É nesse mo-
mento que se destacam os filósofos que se dedicam justamente a ensinar à retórica
e as técnicas de persuasão – os sofistas. O ofício dessa nova espécie de filósofos
trazia como pressuposto a ideia de que não há verdades absolutas. O importante seria
dominar as técnicas da boa argumentação, pois, dominando essas técnicas, o indiví-
duo poderia defender qualquer opinião, sem se preocupar com a questão de sua ve-
racidade. De fato, para os sofistas, a busca da verdade era uma pretensão inútil. A
verdade seria apenas uma questão de aceitação coletiva de uma crença, e, a princí-
pio, não haveria nada que impedisse que o que hoje é tomado como verdade, amanhã
fosse considerado uma tolice.
Fonte: www.ebah.com
3 FILOSOFIA MEDIEVAL
Fonte: sanderlei.com.br
4 FILOSOFIA DO RENASCIMENTO
A transição da Idade Média para a Idade Moderna foi marcada pelo Renasci-
mento e pelo Humanismo. Nesse período de transição, a redescoberta de textos da
Antiguidade contribuiu para que o interesse filosófico saísse dos estudos técnicos de
lógica, metafísica e teologia e se voltasse para estudos ecléticos nas áreas da filolo-
gia, da moralidade e do misticismo. O Homem vitruviano, de Leonardo Da Vinci, re-
sume vários dos ideais do pensamento renascentista
Fonte: www.infoescola.com
Os estudos dos clássicos e das letras receberam uma ênfase inédita e desen-
volveram-se de modo independente da escolástica tradicional. A produção e dissemi-
nação do conhecimento e das artes deixam de ser uma exclusividade das universida-
des e dos acadêmicos profissionais, e isso contribui para que a filosofia vá aos poucos
se desvencilhando da teologia. Em lugar de Deus e da religião, o conceito de homem
assume o centro das ocupações artísticas, literárias e filosóficas.
O renascimento revigorou a concepção da natureza como um todo orgânico,
sujeito à compreensão e influência humanas. De uma forma ou de outra, essa con-
cepção está presente nos trabalhos de Nicolau de Cusa, Giordano Bruno, Bernardino
Telesio e Galileu Galilei. Essa reinterpretação da natureza é acompanhada, em muitos
casos, de um intenso interesse por magia, hermetismo e astrologia – considerados
então como instrumentos de compreensão e manipulação da natureza.
À medida que a autoridade eclesial cedia lugar à autoridade secular e que o
foco dos interesses voltava-se para a política em detrimento da religião, as rivalidades
entre os Estados nacionais e as crises internas demandavam não apenas soluções
práticas emergenciais, mas também uma profunda reflexão sobre questões pertinen-
tes à filosofia política. Desse modo, a filosofia política, que por vários séculos esteve
dormente, recebeu um novo impulso durante o Renascimento. Nessa área, destacam-
se as obras de Nicolau Maquiavel e Jean Bodin.
Fonte: alunosonline.uol.com.br
A Ciência Antiga e a Ciência Moderna
Filosofia Medieval Cristã constituiu-se do pensamento cristão e da ciência an-
tiga. A ciência antiga tinha como base o dogmatismo: era especulativa e partia de
interpretações da Bíblia. A ciência antiga era baseada na lógica e na demonstração
de verdade, sem considerar a observação e a experiência. É o caso da teoria geocên-
trica, ou seja, a teoria que postulava que a terra é o centro do universo vigorava há
quase vinte séculos e constituía a maneira pela qual o homem antigo e medieval via
a si mesmo e ao mundo.
A concepção medieval cristã via o homem como é o ser supremo da criação
divina e a terra era o centro do universo. A teoria de que a terra era o centro do mundo,
geocentrismo, era uma explicação que justificava tal visão. A ciência antiga era um
corpo de verdades teóricas universais, de certezas definitivas, que não admitiam er-
ros, mudanças ou crítica.
O novo período – Idade Moderna - vai significar uma ruptura com essa concep-
ção de mundo dogmática, que não permitia a reflexão e a crítica, por isso, mais uma
vez vamos abordar sobre a filosofia moderna, enfatizando sobre a sua importância
para o desenvolvimento do conhecimento humano.
Fonte: iluminismoufpr.blogspot.com.br
Fonte: www.biography.com
As condições históricas
Surge uma nova maneira de pensar e ver o mundo, resultado das transforma-
ções históricas que ocorreram na Europa. Entre os fatores históricos, pode-se desta-
car:
Fonte: oportugues.freehostia.com
A Reforma Protestante
Martin Lutero contesta a autoridade da Igreja marcada pela corrupção e passa
a valorizar a consciência individual de buscar a própria fé, sem ser pela imposição das
verdades dogmáticas. Rompe com Igreja Católica e funda a Igreja protestante.
Essa nova igreja propõe e representa, assim, a defesa da liberdade individual
e da consciência em lugar da certeza, valorizando a ideia de que o indivíduo é capaz
de encontrar sua própria verdade religiosa.
A revolução científica moderna
Outro fator essencial desse processo de transformação é a revolução científica
que significou o ponto de partida para a ciência nos moldes que conhecemos hoje.
Nicolau Copérnico no século XVI vai defender matematicamente que a Terra gira em
torno do Sol, rompendo com o sistema geocêntrico de Ptolomeu (sec.II) e inspirado
em Aristóteles.
A teoria do geocentrismo vigorava há quase vinte séculos e era maneira pela
qual o homem antigo e medieval via a si mesmo e ao mundo. A ciência moderna surge
quando se torna mais importante observar e experimentar, ao contrário da visão antiga
que partia de princípios estabelecidos e dogmáticos.
Fonte: www.estudopratico.com.br
Fonte: www.estudopratico.com.br
7 RACIONALISMO
8 RENÉ DESCARTES
9 EMPIRISMO
Nasceu na Inglaterra criou o lema saber é poder, pois compreende que o de-
senvolvimento da pesquisa experimental aumenta o poder dos homens sobre a natu-
reza.
11 JOHN LOCKE
Médico inglês, dizia que o mente humana é uma tábula rasa, um papel em
branco sem nenhuma ideia previamente escrita e que todas as ideias são adquiridas
ao longo da vida mediante o exercício da experiência sensorial e da reflexão. Defen-
deu que a experiência é a fonte das ideias. Desenvolveu uma corrente denominada
Tabula Rasa, onde afirmou que as pessoas desconhecem tudo, mas que através de
tentativas e erros aprendem e conquistam experiência.
Fonte: pt.slideshare.net
12 ALGUNS IMPORTANTES PENSADORES E CIENTISTAS MODERNOS
Fonte: ufos-wilson.blogspot.com.br
O CONHECIMENTO FILOSÓFICO
O conhecimento filosófico vai ser resultado do exercício e do processo de filo-
sofar, buscando a verdade sem querer possuí-la. O ser humano busca um sentido
para sua existência e um sentido mais amplo da realidade. A questão central da filo-
sofia: quem é o ser humano e qual é o sentido da vida, da realidade. Preocupa-se em
conhecer a si próprio e com o destino da humanidade. As conclusões filosóficas são
sempre parciais e as respostas levam sempre a novas perguntas.
O pensar
Há diferença entre pensar e ter pensamentos. O pensar é uma atividade: “O
pensamento é o passeio da alma”, diz um filósofo grego desconhecido. Pensar é um
movimento, uma atividade, uma ação. É uma atividade pela qual a inteligência coloca
algo diante de si para atentamente considerar, avaliar, pesar, equilibrar, entender.
Por meio do pensamento manifestamos nossa capacidade de elaborar regras,
normas, leis e princípios. Nós pensamos e sabemos que pensamos. Essa capacidade
de refletir sobre o nosso próprio pensamento nos permite encadear processos de abs-
tração. São esses processos de abstração que nos levam a conhecer a realidade e
atribuir significados a essa realidade.
Isso é possível por que o homem é dotado de razão, da capacidade de racioci-
nar. O pensamento conta com seu mais poderoso invento: a palavra. É a palavra que
confere ao homem essa capacidade de pensar. O pensamento nos familiariza com o
mundo e nos leva a compreender o significado dos objetos, das pessoas e das rela-
ções entre uns e outros.
Nem todos os pensamentos levam à verdade, ou seja, resultam de uma forma
lógica correta. Para chegar ao conhecimento verdadeiro, o pensar deve ser movido
pelo raciocínio, com uma lógica e argumentos válidos. O processo de pensar pode
levar a uma realidade cada vez mais aprimorada. A abstração filosófica nos permite
sair da aparência para a essência.
Segundo diversas teorias, só é considerado livre o ser humano que é autô-
nomo, capaz de pensar por si mesmo e dar respostas originais a si próprio e ao
mundo. E acredita-se que isso é um aprendizado, ou seja, fruto de educação – é pos-
sível por meio da educação oferecer as condições de aprimorar sua capacidade de
pensar.
O mundo é feito de ideias. As ideias são frutos do pensamento. Um pensar
pobre não produz ideias, gera um mundo pobre.
Perguntas que devemos fazer:
_ Minhas crenças correspondem a um saber verdadeiro a um conhecimento?
A minha fala é coerente? _ O que orienta minha atitude? Qual o sentido de minha
ação?
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CIVITA, Victor. A história da filosofia. Coleção de pensadores. São Paulo: Nova Cul-
tural, 1999.