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SUMÁRIO

1 HISTÓRIA DA FILOSOFIA ............................................................................... 2

2 FILOSOFIA ANTIGA ......................................................................................... 3

3 FILOSOFIA MEDIEVAL .................................................................................... 5

4 FILOSOFIA DO RENASCIMENTO ................................................................... 6

5 NASCIMENTO DA FILOSOFIA E O DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA


HUMANA .......................................................................................................... 7

6 SOBRE A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO ............................................. 14

7 RACIONALISMO ............................................................................................ 15

8 RENÉ DESCARTES ....................................................................................... 16

9 EMPIRISMO ................................................................................................... 16

10 FRANCIS BACON .......................................................................................... 17

11 JOHN LOCKE ................................................................................................. 17

12 ALGUNS IMPORTANTES PENSADORES E CIENTISTAS MODERNOS ..... 18

1.1 GALILEU GALILEI.................................................................................. 18

1.2 ISAAC NEWTON.................................................................................... 18

LEITURA COMPLEMENTAR .................................................................................. 20

BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................... 27

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ........................................................................ 27


1 HISTÓRIA DA FILOSOFIA

Fonte: www.cursinhoparamedicina.com.br

A História da Filosofia não é apenas um relato histórico, mas as transformações


do pensamento humano ocidental, ou seja, o percurso do pensamento ocidental; o
modo pelo qual essa forma de pensar influenciou a realidade e, ao mesmo tempo, foi
resultado dessa realidade histórica.
A História da Filosofia pode ser estudada a partir de seis períodos:
1. Filosofia Antiga
2. Filosofia Medieval
3. Filosofia do Renascimento
4. Filosofia Moderna
5. Filosofia do Século XIX
6. Filosofia do século XX
2 FILOSOFIA ANTIGA

Fonte: www.consciencia.org

A filosofia antiga teve início no século VI-VII A.C. e se estendeu até a decadên-
cia do império romano no século V D.C.
Pode-se dividi-la em quatro períodos: (1) o período dos pré-socráticos; (2) um
período humanista, em que Sócrates e os sofistas trouxeram as questões morais para
o centro do debate filosófico; (3) o período áureo da filosofia em Atenas, em que des-
pontaram Platão e Aristóteles; (4) e o período helenístico. Às vezes se distingue um
quinto período, que compreende os primeiros filósofos cristãos e os neoplatonistas.
Os dois autores mais importantes da filosofia antiga em termos de influência posterior
foram Platão e Aristóteles.
Os primeiros filósofos gregos, geralmente chamados de pré-socráticos, dedica-
ram-se a especulações sobre a constituição e a origem do mundo. O principal intuito
desses filósofos era descobrir um elemento primordial, eterno e imutável que fosse a
matéria básica de todas as coisas. Essa substância imutável era chamada de physis
(palavra grega cuja tradução literal seria natureza, mas que na concepção dos primei-
ros filósofos compreendia a totalidade dos seres, inclusive entidades divinas) e, por
essa razão, os primeiros filósofos também foram conhecidos como os physiologoi (li-
teralmente ―os filósofos que se dedicavam ao estudo da physis).
A teoria de Demócrito representou o ápice da filosofia da physis, mas também
o seu esgotamento. As transformações sociopolíticas, especialmente em Atenas, já
impunham novas demandas aos sábios da época. A democracia ateniense solicitava
novas habilidades intelectuais, sobretudo a capacidade de persuadir. É nesse mo-
mento que se destacam os filósofos que se dedicam justamente a ensinar à retórica
e as técnicas de persuasão – os sofistas. O ofício dessa nova espécie de filósofos
trazia como pressuposto a ideia de que não há verdades absolutas. O importante seria
dominar as técnicas da boa argumentação, pois, dominando essas técnicas, o indiví-
duo poderia defender qualquer opinião, sem se preocupar com a questão de sua ve-
racidade. De fato, para os sofistas, a busca da verdade era uma pretensão inútil. A
verdade seria apenas uma questão de aceitação coletiva de uma crença, e, a princí-
pio, não haveria nada que impedisse que o que hoje é tomado como verdade, amanhã
fosse considerado uma tolice.

Fonte: www.ebah.com

O contraponto a esse relativismo dos sofistas foi Sócrates. Embora partilhasse


com os sofistas certa indiferença em relação aos valores tradicionais, Sócrates dedi-
cou-se à busca de valores perenes. Sócrates não deixou nenhum registro escrito de
suas ideias. Tudo o que sabemos dele chegou-nos através do testemunho de seus
discípulos e contemporâneos. Segundo dizem, Sócrates teria defendido que a virtude
é conhecimento e as faltas morais provêm da ignorância. O indivíduo que adquirisse
o conhecimento perfeito seria inevitavelmente bom e feliz.

3 FILOSOFIA MEDIEVAL

Fonte: sanderlei.com.br

A filosofia medieval é a filosofia da Europa ocidental e do Oriente Médio durante


a Idade Média. Começa, aproximadamente, com a cristianização do império romano
e encerra-se com a Renascença. A filosofia medieval pode ser considerada, em parte,
como prolongamento da filosofia greco-romana e, em parte, como uma tentativa de
conciliar o conhecimento secular e a doutrina sagrada.
A Idade Média carregou por muito tempo o epíteto depreciativo de "idade das
trevas", atribuído pelos humanistas renascentistas; e a filosofia desenvolvida nessa
época padeceu do mesmo desprezo. No entanto, essa era de aproximadamente mil
anos foi o mais longo período de desenvolvimento filosófico na Europa e um dos mais
ricos. Jorge Garcia defende que em intensidade, sofisticação e aquisições, pode-se
corretamente dizer que o florescimento filosófico no século XIII rivaliza com a época
áurea da filosofia grega no século IV a. C.
Entre os principais problemas discutidos nessa época estão: a relação entre fé
e razão, a existência e unidade de Deus, o objeto da teologia e da metafísica, os
problemas do conhecimento, dos universais e da individualização.
Entre os filósofos medievais do ocidente, merecem destaque Agostinho de Hi-
pona, Boécio, Anselmo de Cantuária, Pedro Abelardo, Roger Bacon, Boaventura de
Bagnoregio, Tomás de Aquino, João Duns Escoto, Guilherme de Ockham e Jean Bu-
ridan; na civilização islâmica, Avicena e Averrois; entre os judeus, Moisés Maimôni-
des.
Tomás de Aquino (1225-1274), fundador do tomismo, exerceu influência ini-
gualável na filosofia e na teologia medievais. Em sua obra, ele deu grande importância
à razão e à argumentação, e procurou elaborar uma síntese entre a doutrina cristã e
a filosofia aristotélica. A filosofia de Tomás de Aquino representou uma reorientação
significativa do pensamento filosófico medieval, até então muito influenciado pelo ne-
oplatonismo e sua reinterpretação agostiniana.

4 FILOSOFIA DO RENASCIMENTO

A transição da Idade Média para a Idade Moderna foi marcada pelo Renasci-
mento e pelo Humanismo. Nesse período de transição, a redescoberta de textos da
Antiguidade contribuiu para que o interesse filosófico saísse dos estudos técnicos de
lógica, metafísica e teologia e se voltasse para estudos ecléticos nas áreas da filolo-
gia, da moralidade e do misticismo. O Homem vitruviano, de Leonardo Da Vinci, re-
sume vários dos ideais do pensamento renascentista

Fonte: www.infoescola.com
Os estudos dos clássicos e das letras receberam uma ênfase inédita e desen-
volveram-se de modo independente da escolástica tradicional. A produção e dissemi-
nação do conhecimento e das artes deixam de ser uma exclusividade das universida-
des e dos acadêmicos profissionais, e isso contribui para que a filosofia vá aos poucos
se desvencilhando da teologia. Em lugar de Deus e da religião, o conceito de homem
assume o centro das ocupações artísticas, literárias e filosóficas.
O renascimento revigorou a concepção da natureza como um todo orgânico,
sujeito à compreensão e influência humanas. De uma forma ou de outra, essa con-
cepção está presente nos trabalhos de Nicolau de Cusa, Giordano Bruno, Bernardino
Telesio e Galileu Galilei. Essa reinterpretação da natureza é acompanhada, em muitos
casos, de um intenso interesse por magia, hermetismo e astrologia – considerados
então como instrumentos de compreensão e manipulação da natureza.
À medida que a autoridade eclesial cedia lugar à autoridade secular e que o
foco dos interesses voltava-se para a política em detrimento da religião, as rivalidades
entre os Estados nacionais e as crises internas demandavam não apenas soluções
práticas emergenciais, mas também uma profunda reflexão sobre questões pertinen-
tes à filosofia política. Desse modo, a filosofia política, que por vários séculos esteve
dormente, recebeu um novo impulso durante o Renascimento. Nessa área, destacam-
se as obras de Nicolau Maquiavel e Jean Bodin.

5 NASCIMENTO DA FILOSOFIA E O DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA


HUMANA

Fonte: alunosonline.uol.com.br
A Ciência Antiga e a Ciência Moderna
Filosofia Medieval Cristã constituiu-se do pensamento cristão e da ciência an-
tiga. A ciência antiga tinha como base o dogmatismo: era especulativa e partia de
interpretações da Bíblia. A ciência antiga era baseada na lógica e na demonstração
de verdade, sem considerar a observação e a experiência. É o caso da teoria geocên-
trica, ou seja, a teoria que postulava que a terra é o centro do universo vigorava há
quase vinte séculos e constituía a maneira pela qual o homem antigo e medieval via
a si mesmo e ao mundo.
A concepção medieval cristã via o homem como é o ser supremo da criação
divina e a terra era o centro do universo. A teoria de que a terra era o centro do mundo,
geocentrismo, era uma explicação que justificava tal visão. A ciência antiga era um
corpo de verdades teóricas universais, de certezas definitivas, que não admitiam er-
ros, mudanças ou crítica.
O novo período – Idade Moderna - vai significar uma ruptura com essa concep-
ção de mundo dogmática, que não permitia a reflexão e a crítica, por isso, mais uma
vez vamos abordar sobre a filosofia moderna, enfatizando sobre a sua importância
para o desenvolvimento do conhecimento humano.

FILOSOFIA MODERNA: SEC. XVII E XVIII

Fonte: iluminismoufpr.blogspot.com.br

Após a Idade Média, há um período de transição entre o século XV e XVI para


a Idade Moderna, que significou ruptura com a tradição anterior cristã, fundamentada
em Deus, e passou-se a valorizar o homem. É o período chamado Humanismo Re-
nascentista: artes plásticas, valorização do homem - liberdade e criatividade. É o mo-
mento em que se rompe com a visão sagrada e teológica na arte, no pensamento, na
política, na literatura. Os pensadores desse período passam a valorizar o saber dos
gregos antigos. Valoriza-se o homem e rompe-se com o pensamento teocêntrico, que
considera Deus como o centro de tudo, e a Ciência Antiga.
A Idade Moderna traz a proposta de uma nova ordem e visão de mundo, rejei-
tando a autoridade imposta pelos costumes e pela hierarquia da nobreza e Igreja, em
favor da recuperação do que há de virtuoso, intuitivo e espontâneo na natureza hu-
mana. Surge um novo estilo com nova temática.
Valoriza-se o corpo humano, artes, pensamento, política, ciência. É o momento
de novos pensadores e artistas, tais como Leonardo da Vince, William Shakespeare,
Rafael, Maquiavel, Michelangelo, Montaigne. ,

Fonte: www.biography.com

As condições históricas
Surge uma nova maneira de pensar e ver o mundo, resultado das transforma-
ções históricas que ocorreram na Europa. Entre os fatores históricos, pode-se desta-
car:

 O humanismo renascentista do sec. XV


 A descoberta do Novo Mundo (sec. XV)
 A Reforma Protestante do sec. XVI
 A revolução científica do sec. XVII
 Desenvolvimento do mercantilismo e ruptura da economia feudal
 Grandes núcleos urbanos e a invenção da imprensa.

O humanismo renascentista do sec. XV

Fonte: oportugues.freehostia.com

Nasceu na península itálica, sendo um período de transição entre a Idade Mé-


dia e a Moderna. Rompeu com a filosofia cristã da escolástica medieval e, valoriza o
saber dos gregos antigos, retomando a concepção do humanismo. O período medie-
val, anterior, foi marcado por uma forte visão hierárquica e religiosa de mundo, em
que a arte está voltada para o sagrado, filosofia está vinculada à teologia e à proble-
mática religiosa.
O homem e seus atributos de liberdade e razão passam a ser importantes no-
vamente, e não apenas as o mundo divino. Nas artes predomina os temas pagãos,
afastados da temática religiosa. É a arte voltada para o homem comum, não mais reis
e santos. Valoriza-se o corpo e a dignidade humana.
Thomas Morus, em a Utopia, defende a tolerância religiosa, critica o autorita-
rismo dos reis e da Igreja, favorecendo a razão e a virtude natural. Maquiavel, autor
escreveu O Príncipe, inaugurou o pensamento moderno da política, em que faz uma
análise do poder como fato político, independente das questões morais.
Fonte: williamcamara.com.br

A descoberta do Novo Mundo


Outro fator importante que levou a mudança do pensamento moderno foi à des-
coberta do Novo Mundo, pois revelou a falsidade e fragilidade da geografia antiga, o
desconhecimento da flora e fauna encontradas. Revelou também a falta de conheci-
mento de outros povos e culturas. Muita coisa precisava ser reformulada.
A ciência antiga perde a autoridade é questionada, pois nada explica sobre a
nova realidade e suas narrativas. Acreditava que a “terra era plana”, desconhecem os
novos habitantes dessas terras descobertas, sua natureza, sua origem, sua cultura,
tão distintas da europeia.

A Reforma Protestante
Martin Lutero contesta a autoridade da Igreja marcada pela corrupção e passa
a valorizar a consciência individual de buscar a própria fé, sem ser pela imposição das
verdades dogmáticas. Rompe com Igreja Católica e funda a Igreja protestante.
Essa nova igreja propõe e representa, assim, a defesa da liberdade individual
e da consciência em lugar da certeza, valorizando a ideia de que o indivíduo é capaz
de encontrar sua própria verdade religiosa.
A revolução científica moderna
Outro fator essencial desse processo de transformação é a revolução científica
que significou o ponto de partida para a ciência nos moldes que conhecemos hoje.
Nicolau Copérnico no século XVI vai defender matematicamente que a Terra gira em
torno do Sol, rompendo com o sistema geocêntrico de Ptolomeu (sec.II) e inspirado
em Aristóteles.
A teoria do geocentrismo vigorava há quase vinte séculos e era maneira pela
qual o homem antigo e medieval via a si mesmo e ao mundo. A ciência moderna surge
quando se torna mais importante observar e experimentar, ao contrário da visão antiga
que partia de princípios estabelecidos e dogmáticos.

Fonte: www.estudopratico.com.br

É um processo de transição e não uma ruptura radical. Ao longo desse pro-


cesso surgem Galileu e Isaac Newton, entre outros, que vão transformar a visão cien-
tífica do século XVII seguinte.
O rompimento com a ciência antiga revelou uma concepção de distinto do uni-
verso antigo, que é fechado, finito e geocêntrico. A nova ciência propõe o modelo
heliocêntrico e o universo é infinito. A ciência é ativa valoriza a observação e o método
experimental, une ciência e técnica. A ciência antiga é contemplativa, separa ciência
e técnica.
No século XVII a Filosofia e a Ciência se separam. Galileu, usando um telescó-
pio, demonstra o modelo de desenvolvido por Copérnico. Vai ser interpelado pela
Igreja. Entre os principais pensadores daquele momento, destacam-se:
_ Copérnico, um sacerdote polonês, propôs a teoria heliocêntrica que atingia a
concepção medieval cristã de que o homem é ser supremo da criação divina e que
por isso a terra é o centro do universo.
_ Giordano Bruno leva adiante a ideia de Copérnico e desenvolve a concepção
de universo infinito. É condenado e morre queimado vivo na fogueira.
_ Galileu Galilei contribuiu com descobertas científicas, como o aperfeiçoa-
mento do telescópio, e com uma nova postura metodológica de investigação científica:
observação, experimentação, uso da linguagem matemática. Por condenar os dog-
mas tradicionais da Igreja, também foi condenado pela Inquisição, mas optou por viver
e seguiu fazendo suas pesquisas clandestinamente.

Fonte: www.estudopratico.com.br

A revolução científica pode ser considerada uma grande realização do espírito


crítico humano, e acaba concentrando sua atenção na natureza do universo, na ciên-
cia da natureza.
Desenvolvimento do mercantilismo e ruptura da economia feudal
O mercantilismo antecede ao desenvolvimento da indústria e trouxe novas ne-
cessidades com o surgimento da burguesia, diferentes dos interesses da nobreza.
Grandes núcleos urbanos e a invenção da imprensa
Surgimento dos grandes centros urbanos leva a novos valores e necessidades.
E a invenção da Imprensa permite que as ideias possam ser publicadas e difundidas.

6 SOBRE A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO

A Idade Moderna é um período marcado por grandes transformações. Estas


transformações e o desenvolvimento da ciência moderna levaram o homem a questi-
onar os critérios e os métodos usados para aquisição do conhecimento verdadeiro da
realidade.
Como podemos conhecer? Quais os fundamentos do conhecimento? O que é
conhecer? Essas questões são essenciais pra a ciência, a ética e epistemologia. A
Filosofia Moderna vai enfrentar o prestígio que o pensamento de Aristóteles tinha e a
supremacia da doutrina da Igreja, na Idade Média, e inaugurou um modo novo de
conceber e compreender o conhecimento. O século XVII viu nascer o método experi-
mental e a possibilidade de explicação mecânica e matemática do Universo, que deu
origem à ciência moderna.
A partir desses questionamentos, duas novas perspectivas para o saber, às
vezes complementares, às vezes antagônica. Surgem o racionalismo e o empirismo.
O racionalismo e o empirismo constituem novos paradigmas da filosofia mo-
derna para conhecer a realidade.
O que é a razão? Existem vários sentidos de razão no nosso dia a dia. A Filo-
sofia se define como conhecimento racional da realidade natural e cultural, das coisas
e dos seres humanos. A razão é a organização e ordenação de ideias, para assim
poder sistematizá-las.
A razão é atividade intelectual de conhecimento da realidade natural, social,
psicológica, histórica. Possui um ideal de clareza, de ordenação e de rigor e precisão
dos pensamentos e de palavras.
A razão, em sua origem, é a capacidade intelectual de pensar e exprimir-se
correta e claramente, de modo a organizar e ordenar a realidade, os seres, os fatos e
as ideias.
Desde o começo da Filosofia, a origem da palavra razão fez com que ela fosse
considerada oposta a quatro outras atitudes mentais:
 Ao conhecimento ilusório
 Às emoções, aos sentimentos, às paixões,
 À crença religiosa, em que a verdade nos é dada pela fé numa revelação
divina
 Ao êxtase místico
A Filosofia Moderna foi o período em que mais se confiou nos poderes da razão
para conhecer e conquistar a realidade e o homem – por isso foi chamado de Grande
Racionalismo Clássico. O marco dessa forma de pensamento é René Descarte, ma-
temático e filósofo, inventor da geometria analítica. O método escolhido é o matemá-
tico, por ser o exemplo de conhecimento integral racional.

7 RACIONALISMO

O racionalismo sustenta que há um tipo de conhecimento que surge direta-


mente da razão. É baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração,
sustentados por um conhecimento que não vêm da experiência e são elaborados so-
mente pela razão.
O racionalismo considera que o homem tem ideias inatas, ou seja, que não são
derivadas da experiência, mas se encontram no indivíduo desde seu nascimento e
desconfia das percepções sensoriais. Enquanto a ciência cristã e antiga constituía um
corpo de verdades teóricas universais, de certezas definitivas, não admitindo erros,
mudanças ou crítica, a ciência moderna e racional vai propor formular leis e princípios
que expliquem o funcionamento da realidade.
O pensamento racional ao introduzir a dúvida no processo do pensamento, in-
troduz a crítica como parte do desenvolvimento do conhecimento científico. São esses
princípios da ciência moderna que encontramos hoje.
Principais pensadores: René Descartes (1596-1650), Pascal (1623-1662), Spi-
noza (1632-1677) e Leibniz (1646-1716), Friedrich Hegel (1770-1831).

8 RENÉ DESCARTES

Nasceu na França, em 1596, em um momento de profunda crise da sociedade


e cultura européia, passando por grandes transformações e ruptura com o mundo an-
terior. Foi um dos principais pensadores do racionalismo. Expôs suas ideias com cau-
tela para evitar a condenação da igreja. É considerado um dos pais da filosofia mo-
derna.
O princípio básico de sua filosofia é a frase: “Penso, Logo existo”. A base de
seu método é a dúvida de todas as nossas crenças e opiniões. Para ele, tudo deve
ser rejeitado se houver qualquer possibilidade de dúvida. O pensamento é algo mais
certo que a matéria. Ele valorizava a atividade do sujeito pensante em relação ao real
a ser conhecido. Descarte acreditava que o método racional é caminho para garantir
o conhecimento de uma teoria científica.

9 EMPIRISMO

O Empirismo defende que o conhecimento humano provém da nossa percep-


ção do mundo externo e da nossa capacidade mental, valorizando a experiência sen-
sível e concreta como fonte do conhecimento e da investigação. Segundo os empiris-
tas, o conhecimento da razão, da verdade e das ideias racionais é importante, mas
desde que estejam ligados à experiência, pois as ideias são adquiridas ao longo da
vida e mediante o exercício da experiência sensorial e da reflexão.
O método empirista baseia-se na formulação de hipóteses, na observação, na
verificação de hipóteses com base nos experimentos. O empirismo provoca uma re-
volução para a ciência. A partir da valorização da experiência, o conhecimento cientí-
fico, que antes se contentava em contemplar a natureza, passa a querer dominá-la,
buscando resultados práticos.
Principais filósofos: Francis Bacon, John Locke, David Hume, Thomas
Hobbes e Hohn Stuart Mill.
10 FRANCIS BACON

Nasceu na Inglaterra criou o lema saber é poder, pois compreende que o de-
senvolvimento da pesquisa experimental aumenta o poder dos homens sobre a natu-
reza.

11 JOHN LOCKE

Médico inglês, dizia que o mente humana é uma tábula rasa, um papel em
branco sem nenhuma ideia previamente escrita e que todas as ideias são adquiridas
ao longo da vida mediante o exercício da experiência sensorial e da reflexão. Defen-
deu que a experiência é a fonte das ideias. Desenvolveu uma corrente denominada
Tabula Rasa, onde afirmou que as pessoas desconhecem tudo, mas que através de
tentativas e erros aprendem e conquistam experiência.

PARA LEMBRAR: O racionalismo e o empirismo são pensamentos distintos,


embora exista um elemento em comum: a preocupação com o entendimento
humano.

Fonte: pt.slideshare.net
12 ALGUNS IMPORTANTES PENSADORES E CIENTISTAS MODERNOS

Esses filósofos com seus pensamentos contribuíram para que a humanidade


construísse novos conhecimentos.

1.1 Galileu Galilei

Nasceu na Itália e é considerado o fundador da física moderna. Defendeu as


explicações do universo a partir da teoria heliocêntrica e rejeitava a física de Aristóte-
les, adotadas como verdade absoluta pelo cristianismo. Por contrariar essa visão tra-
dicional foi considerado herege. Questionava a Bíblia, sendo julgado pelo Tribunal da
Inquisição e condenado a fogueira ou a renegar suas concepções científicas. Optou
por se retratar, mas continuou fiel às ideias e publicou clandestinamente uma obra
que contrariava os dogmas cristãos.

1.2 Isaac Newton

Fonte: ufos-wilson.blogspot.com.br

Nasceu na Inglaterra, físico e matemático, continuou à revolução científica que


deu origem à física clássica. Fala de um universo ordenado, como uma grande má-
quina. Além de física, matemática, filosofia e astronomia, estudou também alquimia,
astrologia, cabala, magia e teologia, e era um grande conhecedor da Bíblia. Conside-
rava que todos esses campos do saber poderiam contribuir para o estudo dos fenô-
menos naturais.
Suas investigações experimentais, acompanhadas de rigorosa descrição ma-
temática, constituíram-se modelo de uma metodologia de investigação para as ciên-
cias nos séculos seguintes.
LEITURA COMPLEMENTAR

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria


Helena Pires. Filosofando. São Paulo, Moderna, 2003.

DO SENSO COMUM AO SENSO CRÍTICO

O objetivo principal da Filosofia é despertar no aluno a percepção que a análise,


reflexão e crítica da realidade, fundamentadas pelo pensamento filosófico e norteadas
por princípios e valores éticos, levam a uma maior compreensão do mundo, propiciam
escolhas conscientes e um atuar justo tanto no cotidiano quanto no exercício profissi-
onal, tornando-o consciente de sua importância como indivíduo e cidadão.
O pensamento filosófico aproxima o homem do mundo, proporciona uma maior
compreensão da realidade e a descoberta de novos significados para a existência,
tornando o ser humano capaz de ajustar suas escolhas e ações no convívio com o
outro, com o mundo e em sua experiência profissional. Conhecer os temas, as ideias,
os conceitos e a história da Filosofia amplia a nossa experiência de compreensão do
mundo e nos permite ser donos de nosso próprio pensar, falar e agir. A Filosofia é um
modo de pensar que acompanha o homem em sua tarefa de compreender o mundo e
agir sobre ele.
A todo o momento estamos diante de crenças, julgamentos e regras de com-
portamento. Muitas dessas crenças são silenciosas, muitos desses comportamentos
são aceitos como óbvios e naturais. Toda nossa conduta se baseia em valores morais,
religiosos, políticos, artísticos e estéticos. Em nosso cotidiano, as opiniões e os pre-
conceitos orientam nossas conversas e ações, é o chamado senso comum. O que
caracteriza o senso comum não é sua verdade ou falsidade, mas a sua falta de fun-
damentação coerente, precisa e sistemática.
A maioria das pessoas não questiona suas crenças, seu valores, seus propósi-
tos, seus sonhos e seu pensar. Essa atitude leva o indivíduo a se distanciar da reali-
dade e a agir sem responsabilidade, pois ele já não é dono de seu próprio pensar,
portanto não é dono de sua fala e suas ações.
É importante que o homem passe a analisar, refletir e criticar, tornando-se ca-
paz de compreender o mundo, o outro e a si próprio. A Filosofia proporciona a aproxi-
mação entre o homem e a realidade. A atividade filosófica é fundamentada na análise,
reflexão e crítica da realidade e dos seres humanos, de como se pensa, fala e age.
Filosofia é a decisão de não aceitar como naturais e evidentes as ideias, os
fatos, as situações e os valores do cotidiano. A primeira coisa que surge ao estudar-
mos Filosofia são perguntas:
- Para que serve a Filosofia?
- O que é Filosofia?
- Para que eu vou estudar isso?
- O que isso traz de bom e útil para minha vida?
- Como e onde praticar a Filosofia?
Não há respostas definitivas, mas as perguntas são fundamentais na Filosofia.
A Filosofia parte do desejo de conhecer a realidade, ir além das aparências. Filosofia
tem a ver com pensar melhor a realidade, conhecer a realidade. Compreender a rea-
lidade para agir melhor. A Filosofia é importante para todas as áreas, não apenas no
nível profissional, mas no pessoal, afetivo, familiar, ético.
A Filosofia leva a ideia de PENSAR. Quando pensamos trabalhamos com a
palavra, usamos a linguagem. Produzimos conhecimento, produzimos conceitos.
Conceitos são ideias desenvolvidas ou elaboradas a respeito de um assunto. Antes
de chegarmos ao conceito partimos de uma ideia inicial: o pré-conceito. O pré-con-
ceito é uma ideia não elaborada, incompleta, parcial. O pré-conceito só se torna ne-
gativo se nos restringirmos a ele, sem desenvolvê-lo. O conceito é amplo e completo.
São tarefas da Filosofia:
 Desenvolver os pré-conceitos, torná-los conceitos elaborados e amplos.
 Desenvolver a capacidade de pensar.
 Desenvolver a capacidade de agir melhor, de formar valores e tornar assim o
homem mais livre.

ADOTAR A ATITUDE FILOSÓFICA


Adotamos uma atitude filosófica quando nos distanciamos da vida cotidiana por
meio do pensar. Saímos da aparência e buscamos a essência das coisas. A Filosofia
ou atitude filosófica inicia-se quando abandonamos nossas certezas cotidianas e que-
remos ir além – nos momentos de crise, que nos levam a transformação. A atitude
filosófica pressupõe a atitude crítica.
Sempre pensamos crítica como falar mal de algo ou alguém. Não é bem isso.
Crítica significa ter a capacidade de julgar, discernir e decidir corretamente, saber exa-
minar racionalmente as coisas sem preconceitos e julgamentos e, também, poder ava-
liar detalhadamente uma ideia, valor, costume, comportamento. Para sermos críticos
precisamos nos afastar do que queremos analisar e analisar o fato, a ideia, como se
nunca a tivéssemos visto.
A primeira atitude filosófica é dizer não ao senso comum, em uma atitude ne-
gativa. A segunda atitude filosófica é perguntar, em uma atitude positiva. Filosofia é a
decisão de não aceitar como naturais e evidentes as ideias, os fatos, as situações e
os valores do cotidiano. A filosofia surge quando queremos provas racionais para nos-
sas crenças.
A atitude filosófica envolve um conjunto de habilidades a serem exercitadas:
1º. Questionar: significa ser curioso, perguntar sobre tudo que existe, pensar
sobre as coisas, suspeitar do que é dito habitualmente, desconfiar dos pré-conceitos,
do senso comum.
2º. Investigar: procurar respostas para os problemas, buscar conclusões me-
lhores.
_ formular hipóteses, analisar, comparar e buscar princípios
_ examinar, formular e desenvolver razoes e argumentos
3º. Ampliar horizontes
_ considerar maneiras de novas de ver a realidade
_ Pesquisar o já conhecido e se ela pode ainda ser útil
_ Imaginar novas possibilidades e elaborar sínteses

O CONHECIMENTO FILOSÓFICO
O conhecimento filosófico vai ser resultado do exercício e do processo de filo-
sofar, buscando a verdade sem querer possuí-la. O ser humano busca um sentido
para sua existência e um sentido mais amplo da realidade. A questão central da filo-
sofia: quem é o ser humano e qual é o sentido da vida, da realidade. Preocupa-se em
conhecer a si próprio e com o destino da humanidade. As conclusões filosóficas são
sempre parciais e as respostas levam sempre a novas perguntas.

O pensar
Há diferença entre pensar e ter pensamentos. O pensar é uma atividade: “O
pensamento é o passeio da alma”, diz um filósofo grego desconhecido. Pensar é um
movimento, uma atividade, uma ação. É uma atividade pela qual a inteligência coloca
algo diante de si para atentamente considerar, avaliar, pesar, equilibrar, entender.
Por meio do pensamento manifestamos nossa capacidade de elaborar regras,
normas, leis e princípios. Nós pensamos e sabemos que pensamos. Essa capacidade
de refletir sobre o nosso próprio pensamento nos permite encadear processos de abs-
tração. São esses processos de abstração que nos levam a conhecer a realidade e
atribuir significados a essa realidade.
Isso é possível por que o homem é dotado de razão, da capacidade de racioci-
nar. O pensamento conta com seu mais poderoso invento: a palavra. É a palavra que
confere ao homem essa capacidade de pensar. O pensamento nos familiariza com o
mundo e nos leva a compreender o significado dos objetos, das pessoas e das rela-
ções entre uns e outros.
Nem todos os pensamentos levam à verdade, ou seja, resultam de uma forma
lógica correta. Para chegar ao conhecimento verdadeiro, o pensar deve ser movido
pelo raciocínio, com uma lógica e argumentos válidos. O processo de pensar pode
levar a uma realidade cada vez mais aprimorada. A abstração filosófica nos permite
sair da aparência para a essência.
Segundo diversas teorias, só é considerado livre o ser humano que é autô-
nomo, capaz de pensar por si mesmo e dar respostas originais a si próprio e ao
mundo. E acredita-se que isso é um aprendizado, ou seja, fruto de educação – é pos-
sível por meio da educação oferecer as condições de aprimorar sua capacidade de
pensar.
O mundo é feito de ideias. As ideias são frutos do pensamento. Um pensar
pobre não produz ideias, gera um mundo pobre.
Perguntas que devemos fazer:
_ Minhas crenças correspondem a um saber verdadeiro a um conhecimento?
A minha fala é coerente? _ O que orienta minha atitude? Qual o sentido de minha
ação?

O pensamento, a linguagem e o conhecimento


O pensamento é a fala internalizada, enquanto a linguagem é a expressão do
pensamento. A linguagem permite a comunicação com o mundo, com os outros. O
fazer humano deve ser resultado do conhecimento. E o conhecimento é resultado de
um pensar correto. O fazer humano deve modificar a realidade exterior, formar os
homens, aproximá-los entre si e enriquecer o mundo de valores.
Existem várias formas de conhecer e interpretar a realidade, com diferentes
enfoques e metodologias:
_ O mito – imagens, símbolos e significados. História e narrativa.
_ O senso comum – herança, tradição, experiências
_ A ciência – estrutura seu saber pelo método científico
_ A Filosofia – reflexão rigorosa, sistemática
_ A religião – fé, transcendência da vida humana
_ A arte - intuição e sensibilidade

PARA QUE SERVE A FILOSOFIA?


Filosofia é o conhecimento da nossa civilização ocidental, durante 2.500 anos.
Uma herança valiosa que pertence a nós todos. A Filosofia gera as ferramentas para
pensar, pesquisar e gerar conhecimento. O conhecimento não está inscrito no mundo,
ele foi produzido pelo homem, em alguma época e lugar. O conhecimento é fruto do
pensamento.
Filosofar é interrogar principalmente sobre fato, problemas e dilemas que cer-
cam o ser humano em seu contexto histórico.
Por isso devemos entender esses conceitos:
Senso comum
É o conhecimento recebido por tradição e que ajuda a nos situarmos no cotidi-
ano, para compreendê-lo e agir sobre ele. É um conjunto de crenças, baseadas no
conhecimento espontâneas e não-crítico, mas que revelam o esforço de buscar solu-
ções para a nossa vida cotidiana. Essas noções podem esconder ideias falsas e pre-
conceituosas. No entanto, não podemos desprezar o senso-comum, pois essa forma
de conhecimento tão universal contém muita sabedoria essencial para o desenvolvi-
mento e organização da humanidade (ex: a roda e o fogo).
O que caracteriza o senso comum não é sua verdade ou falsidade, é a ausência
de crítica, fundamentação e coerência dessas concepções. O senso comum é trans-
mitido no cotidiano, por meio da cultura e hábitos, de pende de julgamento e de valo-
res. Muitas vezes essas concepções do senso comum se transformam em ditados
populares. O senso comum lida com opiniões e pré-conceitos, noções parciais e com
julgamentos da realidade.
Ciência
A ciência produz um conhecimento sistemático e empiricamente fundamen-
tado, a partir de um método racional. A partir da observação rigorosa, a ciência busca
conhecer explicar a realidade forma objetiva, sem interferência de valores e julgamen-
tos. A ciência trabalha com conceitos, que são as noções elaboradas, testadas rigo-
rosamente, comprovadas. Busca descobrir leis gerais que sejam válidas para várias
situações particulares.
Dogmatismo
Dogmas são conhecimentos inquestionáveis, são noções estabelecidas sem
contestação e crítica. O dogmatismo é a nossa crença de que o mundo existe e é
exatamente igual ao que percebemos, por isso não é necessário criticar e refletir sobre
a realidade.
A atitude dogmática é a aceitação natural e espontânea diante das coisas do
mundo: acreditamos e percebemos o mundo pronto e conhecido. É uma atitude con-
servadora, ou seja, queremos conservar o mundo e as coisas como já são natural-
mente. Criamos ideias preconcebidas e rígidas em defesa desse mundo.
A Atitude filosófica é o oposto da atitude dogmática - A atitude filosófica
pressupõe a dúvida e a crítica, não aceitar como naturais as coisas, os fatos, as ideias
os comportamentos, os valores da nossa vida cotidiana. É preciso desconfiar das opi-
niões e crenças estabelecidas pela sociedade e cultura, e, também, desconfiar das
próprias opiniões e crenças. É a atitude que nos leva a analise, reflexão e critica. Ir
além da aparência e buscar a essência das coisas, dos fatos, dos valores, opiniões.
Procurar saber o que é (significado), como é (estrutura) e por que é (causa)
de algo.
Agora é a sua vez...
BIBLIOGRAFIA

CHAUÍ, Marilena. Convite á Filosofia. São Paulo: Ática, 1999.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2000.

PRADO JUNIOR, C. O que é Filosofia. São Paulo: Brasiliense, 1983.

REALE, M. Introdução a Filosofia. São Paulo: Saraiva, 1988.

SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARANHA, M.L ; MARTINS, M.H.P. Filosofando: introdução a filosofia. São Paulo:


moderna, 1993.

BUARQUE, Cristovam. A desordem do progresso. São Paulo: paz e terra, 1993.

CIVITA, Victor. A história da filosofia. Coleção de pensadores. São Paulo: Nova Cul-
tural, 1999.

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