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CERÂMICA ANGELIN

2018 PLANEJAMENTO E CONTROLE DE


MANUTENÇÃO
FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE CERÂMICA E BARRO COZIDO.

EMPRENDIMENTO
CERAMICA ANGELIN

PLANO DE MANUTENÇÃO E CONFORMIDADE TÉCNICA

SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA RISCOS NAS OPERAÇÕES COM


MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

EMPRENDEDOR

M. PINTOS CARVALHO - ME
CNPJ: 01.928.794/0001-10

CHAPADINHA – MA
AGOSTO DE 2018
PLANO DE MANUTENÇÃO – NR 12 - CERÂMICA ANGELIN – CNPJ: 01.928.794/0001-10

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SUMÁRIO

1. NORMATIZAÇÃO ........................................................................................ 4
2.1 . Identificação do Empreendedor. ............................................................ 5
2.2 . Identificação do Responsável Técnico. ................................................. 5
3. CONTESTO DO PROJETO ......................................................................... 5
3.1 . Descrição............................................................................................... 5
3.2 . Apresentação. ........................................................................................ 5
3.3 . Processo produtivo. ............................................................................... 7
3.4 . Manutenção. .......................................................................................... 7
3.4.1 . Manutenção corretiva. ....................................................................... 8
3.4.2 . Manutenção preventiva. .................................................................... 8
3.4.3 . Manutenção preditiva. ....................................................................... 8
4. ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANUTENÇÃO ....................................... 9
4.1 . Retroescavadeira de pneus. .................................................................. 9
4.1.1 . Características da máquina. .............................................................. 9
4.2 . Caixão alimentador. ............................................................................. 10
4.2.1 . Características da máquina. ............................................................. 11
Tabela 01 – Especificações técnicas - Misturador. .......................................... 11
4.2.2 . Instalação. ....................................................................................... 12
4.2.3 . Lubrificação. .................................................................................... 12
Tabela 02 – Lubrificação. ............................................................................... 13
4.2.4 . Desgastes. ...................................................................................... 13
4.2.5 . Cuidados na operação. ................................................................... 13
4.3 . Desintegrador. ..................................................................................... 14
4.3.1 . Características da máquina. ............................................................ 15
Tabela 03 – Especificações técnicas - Desintegrador. ................................... 15
Tabela 04 – Componentes e acessórios. ....................................................... 15
4.3.2 . Instalação. ....................................................................................... 16
4.3.3 . Lubrificação. .................................................................................... 16
4.3.4 . Desgaste. ........................................................................................ 17
4.3.5 . Cuidados na operação. ................................................................... 19
4.3.6 . Recomendações. ............................................................................ 20
4.4 . Misturador. ........................................................................................... 21
Tabela 05 – Especificações técnicas - Misturador. ......................................... 21
4.4.1 . Instalação. ....................................................................................... 22
4.4.2 . Lubrificação. .................................................................................... 22
4.4.3 . Desgastes. ...................................................................................... 24
4.4.4 . Caixa de redução. ........................................................................... 25
4.4.5 . Rolamentos. .................................................................................... 26
4.4.6 . Embreagem pneumática EPB54. .................................................... 27
4.4.7 . Quadro de Peças Embreagem pneumática EPB54. ....................... 28
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4.4.8 . Cuidados na operação. ................................................................... 29
4.4.9 . Dicas de segurança. ........................................................................ 29
4.5 . Laminador. ........................................................................................... 30
Tabela 06 – Especificações técnicas - Laminador. ......................................... 30
4.5.1 . Instalação. ....................................................................................... 31
4.5.2 . Lubrificação. .................................................................................... 32
4.5.3 . Desgaste. ........................................................................................ 33
4.5.4 . Rolamentos. .................................................................................... 34
4.5.5 . Dispositivos de segurança............................................................... 34
4.5.6 . Cuidados na operação. ................................................................... 35
4.5.7 . Recomendações. ............................................................................ 36
4.5.8 . Desmontagem. ................................................................................ 36
4.5.9 . Retifica das camisas. ...................................................................... 38
4.6 . Maromba. ............................................................................................ 39
Tabela 07 – Especificações técnicas - Maromba. .......................................... 40
4.6.1 . Instalação da maromba. .................................................................. 40
4.6.2 . Lubrificação da maromba. ............................................................... 41
Tabela 08 – Lubrificação - Maromba. ............................................................. 42
4.6.3 . Desgastes. ...................................................................................... 43
4.6.4 . Materiais e equipamentos. .............................................................. 44
4.6.5 . Embreagem pneumática EPB69. .................................................... 48
4.6.6 . Quadro de Peças Embreagem pneumática EPB69. ....................... 50
4.6.7 . Cuidados na operação. ................................................................... 51
4.6.8 . Problemas e possíveis soluções. .................................................... 51
5. RESULTADOS E DISCURÇÕES............................................................... 53
Tabela 09 – Cronograma de implantação PCM. ............................................. 53
6. CONCLUSÕES.......................................................................................... 54
7. RESPONSÁVEL TÉCNICO ....................................................................... 55

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1. NORMATIZAÇÃO___________________________________

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem


citadas neste texto, constituem prescrições para o Termo de Ajuste de
Conduta, que definiu as obrigações assumidas pela referida empresa. As
edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda
norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com
base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais
recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas
em vigor em um dado momento.

Resolução CONAMA Nº 20, 18 de junho de 1986.

NBR ISSO 14001:2015 - Sistemas da gestão ambiental - Requisitos com


orientações para uso.

NBR 13759 – Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de


emergência – Aspectos funcionais – Princípios para projeto. Válida a partir de
31.01.1997 – ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas.

NBR NM 272 – Segurança de máquinas – Proteções – Requisitos gerais para o


projeto e construção de proteções fixas e móveis. Válida a partir de 30.08.2001
– ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnica.

NBR NM 273 – Segurança de máquinas – Dispositivos de Inter travamento


associados a proteções – Princípios para projeto e seleção. Válida a partir de
30.08.2002 – ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas.

NBR ISO 12100:2013 – Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto


– Apreciação e redução de riscos.

NBRNM-ISO 13852 – Segurança de máquinas – Distâncias de segurança para


impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros superiores. Válida a partir
de 01.05.2003 – ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas.

NBRNM-ISO 13853 – Segurança de máquinas – Distâncias de segurança para


impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros inferiores. Válida a partir de
01.05.2003 – ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas.

NBRNM-ISO 13854 – Segurança de máquinas – Folgas mínimas para evitar


esmagamento de partes do corpo humano. Válida a partir de 01.05.2003 –
ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas.

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2. ESTRUTURA______________________________________

2.1 . Identificação do Empreendedor.


EMPREENDEDOR; M. PINTOS CARVALHO – ME.
CNPJ: 01.928.794/0001-10
ENDEREÇO: RODOVIA BR 222 KM 83, Nº 100, POVOADO BAIXÃO.
CEP: 65.500-000 – CHAPADINHA/MA

2.2 . Identificação do Responsável Técnico.


Responsável Técnico; CÉSAR ROBERTO N. GUIMARÃES.
CPF: 708365663-00 – Eng.º Mecânico e Segurança do Trabalho
CREA: 020983995-3
Endereço: Rua José Domiciano Siqueira nº 120 B, Bairro - Torre.
CEP; 65485-000 – Itapecuru Mirim - MA. Cel. (98) 99177 – 3034

3. CONTESTO DO PROJETO___________________________

3.1 . Descrição.

Equipamentos; FÁBRICA.
Área total do Abrangência: 7.000,00 m²
Total de Trabalhadores Expostos: 10
Jornada de Trabalho: De acordo com a tabela em anexo

3.2 . Apresentação.

O presente Plano de Manutenção tem por objetivo em manter as


máquinas em funcionamento por maior tempo possível sem perdas e riscos na
operação. As normas básicas e principais utilizadas neste laudo foram a NR-12,
ABNT NBR 12100:2013 e ABNT NBR 14153:2013, porém outras normas de
segurança de máquinas serviram como fonte de consulta. A lista de normas
pertinentes pode ser vista na página 03 deste laudo.
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O setor de cerâmica vermelha principalmente, o de tijolos e telhas,
apresenta uma deficiência em dados estatísticos e indicadores específicos,
ferramentas que são necessárias para acompanhar o desenvolvimento atual do
setor.

As indústrias cerâmicas têm seus processos produtivos baseados


principalmente por equipamentos e acessórios mecânicos, esses sistemas
mecânicos estão sujeitos a desgaste por diferentes causas, tais como fadiga,
erosão, corrosão e impacto, sendo que, normalmente, estes processos se
manifestam de modo combinado. Assim, é necessário realizar uma gestão de
manutenção das máquinas para poder manter o processo operando em
condições seguras, de modo produtivo, mantendo as características da
qualidade e desempenhando as funções requeridas.

A missão da manutenção é garantir a disponibilidade dos equipamentos


de modo a atender a um processo de produção com confiabilidade, segurança e
custos adequados, sendo assim uma gestão de manutenção realizada de
maneira eficiente assegura o funcionamento correto das máquinas e
equipamentos, reduzindo as paradas, desperdícios de tempo dentre outros
prejuízos.

Tendo em vista a necessidade iminente da manutenção no setor


industrial sabemos da importância de avaliar sob diversos aspectos tais como a
situação dos equipamentos, o processo produtivo, o controle de paradas, fez-se
um levantamento de como a empresa realizava a gestão da manutenção para
poder propor a elaboração de um plano de manutenção para promover melhorias
para a empresa.

A CERÂMICA ANGELIN, preza pelos valores legais pautados nas


normas vigentes, respeitando os seus colaboradores bem como o meio ambiente
certo de que a busca pela eficiência não está apenas em produzir produtos de
qualidade, mas também a preocupação em manter um ambiente salutar para
que seus colaboradores possam desenvolver suas atividades de maneira
ergonômica e mais saldável possível.

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3.3 . Processo produtivo .

“A cerâmica vermelha tem uma forte relação com o setor primário e isso
se confirma, principalmente, pelo uso de recursos naturais tais como, lenha e a
argila” (SANTANA, 2008, p. 34). Segundo a fonte, o processo produtivo pode ser
caracterizado da seguinte forma:

1. Processo da matéria-prima: mineração, sazonamento, estoque e mistura;


2. Processo de beneficiamento: alimentador, desintegrador, laminador e
misturador;
3. Processo de fabricação: extrusão, corte e secagem;
4. Processo de cozimento: carga, queima, exaustão e descarga.

Figura 01: Processo produtivo cerâmica vermelha.

3.4 . Manutenção.

De acordo com Kardec e Nascif (2013), a manutenção deve ter como


principal objetivo priorizar a eliminação das falhas que ocorrem de forma
potencial, por meio da análise das causas básicas, atreladas ao esforço do
reparo com qualidade, associado à operação e a engenharia na busca das
soluções definitivas.

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De modo geral, Paskocimas (2010), menciona as três formas distintas
em que a Gestão da Manutenção pode atuar, são elas:

3.4.1 . Manutenção corretiva .

A manutenção corretiva é definida como sendo qualquer manutenção


realizada com o objetivo de restaurar as condições iniciais e ideais de operação
do equipamento.

3.4.2 . Manutenção preventiva .

São todas as ações sistemáticas de controle e monitoramento, com o


objetivo de reduzir ou impedir falhas no desempenho de equipamentos.
A manutenção aumenta a confiabilidade e leva o equipamento a operar sempre
próximo das condições em que saiu de fábrica.

3.4.3 . Manutenção preditiva .

A manutenção preditiva é capaz de monitorar e inspecionar os


equipamentos de máquinas e instrumentos, as técnicas utilizadas para medir
este processo são feitas através de análises de estudos de vibrações, ultrassom
que detecta possíveis vazamentos, termografia de sistemas, análise estrutural
de peças e componentes, entre outros. Com base neste processo as empresas
poderão evitar eventuais problemas e corrigi-los sem afetar o procedimento da
linha de produção, este método investigatório é eficaz e altamente recomendado.

A manutenção preditiva possui vantagens e benefícios como


a detecção de eventuais falhas, antecipação de problemas, aumento de
segurança dos equipamentos e vida útil dos componentes, antecipar a
intervenção da correção corretiva, entre outros. Além destas questões a
manutenção preditiva também possibilita um custo menor mensal para as
empresas, a economia pode gerar 30% a menos no valor total do investimento
do maquinário.

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4. ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANUTENÇÃO__________

Atendimento aos requisitos legais - estão indicadas as conformidades


dos equipamentos com a norma, ou seja, já estão de acordo com os requisitos
da NR-12. Segue a lista de máquinas e equipamentos operando na CERÂMICA
ANGELIN:

4.1 . Retroescavadeira de pneus .

Para o processo de abastecimento do caixão abastecedor, a indústria


utiliza uma retroescavadeira de pneus marca RANDON modelo RK 406B, que
tanto faz o trabalho de abastecimento do caixão como a montagem do traço e a
mineração da argila.

Figura 02: Retroescavadeira de pneus – Cerâmica Angelin – 2018.

4.1.1 . Características da máquina .

A retroescavadeira Randon RK 406B é robusta e resistente. Seu chassi


monobloco construído em chapa de aço soldada de alta resistência, peça única,
reforçada para suportar grandes cargas, choques e torções nas mais severas
aplicações garantindo confiabilidade e segurança nas mais diversas operações.

Para facilitar a operação da retroescavadeira, a cabine da Randon RK


406B foi concebida através do conceito “o máximo para o operador”,
proporcionando segurança, conforto e grande visibilidade frontal e lateral tanto
nas versões fechada ou aberta.
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A exclusiva caçamba frontal com capacidade de 1m³ coroada, acionada
por um cilindro frontal ancorado na caçamba (ampliando a visibilidade), possui
bordas reforçadas e lâmina especial de desgaste com sub-lâmina ou dentes
parafusados. Com largura de 86 polegadas, auxilia na proteção dos pneus
evitando o desgaste prematuro das bordas dos pneus dianteiros.

As especificações técnicas da retroescavadeira estarão dispostas nos


anexos que compõem esse plano.

4.2 . Caixão alimentador.

Os Dados Técnicos apresentados neste capítulo são válidos somente


para nossa máquina CAIXÃO ALIMENTADOR AB 6090.

Figura 03: Caixão alimentador – Cerâmica Angelin – 2018.

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4.2.1 . Características da máquina .

O CAIXÃO ALIMENTADOR foi projetado para trabalhos pesados, e


aceita todo tipo de argila. Atende toda linha na preparação de argila para tijolos
furados, maciços, lajotas, elementos vazados, bastões para telhas, etc.

Medidas internas do Cocho: 6000 x 900mm


Peso: 2.750 Kg

Tabela 01 – Especificações técnicas - Misturador.

DIMENSÕES

COMPRIMENTO 7115mm

ALTURA 1070mm

LARGURA Corpo 1500mm

PRODUTIVIDADE

PRODUÇÃO 10 a 25 Ton/h

• Caixa Redutora 2 a 3 CV – 1.170rpm


POTÊNCIA • Picador 10 CV

ROTAÇÃO 1.750 rpm


Fonte: Cerâmica Angelin – 2018.

NOTA:
Acompanham a máquina CAIXÃO ALIMENTADOR alguns acessórios, tais
como:
➢ Polia para Motor;
➢ Motor 2 ou 3cv Caixa redutora

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4.2.2 . Instalação.

O Caixão Alimentador deve ser assentado em uma base rígida de


concreto, onde deve ser perfeitamente nivelado. As porcas de fixação da
máquina devem ser gradualmente apertadas, evitando assim desigualdade de
tensões.
A falha no nivelamento e fixação do Caixão Alimentador pode provocar
torções e empenamento na máquina, gerando prejuízos no funcionamento ou
até mesmo quebra de eixos ou rolamentos. Tais problemas gerados por falhas
na instalação não serão cobertos pela garantia.

Nota: As distâncias citadas acima estão dadas em milímetro (mm).

4.2.3 . Lubrificação.

É muito importante a lubrificação correta dos equipamentos, para que


eles possam desenvolver o trabalho esperado. Equipamentos ou peças que
precisam deste tipo de função:

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Todos os mancais de rolamento da caixa redutora, como também
dos eixos motrizes das esteiras e eixo do picador devem ser engraxados a cada
210 horas de trabalho.

Tabela 02 – Lubrificação.

ÓLEO INDUSTRIAL

QUANTIDADE 28 litros

TIPO Óleo 460

LOCAL Caixa redutora


Fonte: Cerâmica Angelin – 2018.

4.2.4 . Desgastes.

Por trabalhar em constante atrito com a argila, alguns componentes da


máquina podem sofrer desgaste com mais rapidez do que outros.
Como há vários tipos de argilas e a maior plasticidade ou porosidade das
mesmas pode influenciar na intensidade do desgaste das peças, recomenda-se
que após a perda de 15 a 20% da eficiência da máquina, o cliente entre em
contato com o fornecedor do equipamento para que seja feita uma avaliação
sobre a necessidade de troca de algum componente.
As principais partes expostas a este desgaste são: as facas picadoras,
o raspador da esteira, chapa de regulagem de alimentação por fim rodas e
talas de fixação das rodas;

4.2.5 . Cuidados na operação .

Toda máquina ou equipamento tem uma sequencia lógica para um bom


funcionamento, para que a produtividade pela qual a máquina foi projetada
existem alguns cuidados a serem tomados por parte dos operadores,
respeitando as regras de segurança e as recomendações contidas no manual do
equipamento, portanto seguem algumas medidas que devem ser adotadas para
uma operação produtiva e segura:
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1. Antes de iniciar o trabalho com a máquina verificar se os raspadores estão
regulados corretamente, fazer essa verificação ao menos 2 a 3 vezes por
semana;
2. Verificar todos os dias antes de acionar todo o sistema se não existe
nenhum corpo estranho na máquina e nas correias transportadoras;
3. Engraxar periodicamente os mancais;
4. Ao trocar peças recambiáveis observar o aperto dos parafusos das
mesmas após 30 minutos de funcionamento;
5. Sempre verificar o estado das peças em que podem ocorrer desgastes,
para pedir com antecedência as peças de reposição, evitando assim a
máquina ficar parada;
6. Após as primeiras 210 horas de funcionamento do Caixão Alimentador,
verificar se todos os parafusos estão devidamente apertados.

Obs.: Utilize a caixa redutora para que as peças que precisem de


substituição fiquem na posição ideal;
Atenção: Não ligar o acionamento da caixa redutora sem que todas
calhas estejam devidamente fixadas umas com as outras.

4.3 . Desintegrador.

Os Dados Técnicos apresentados neste capítulo são válidos somente


para nossa máquina DESINTEGRADOR DB500.

Capota de Proteção

Rolo Lizo

Raspador (facão)

Base

Rolo Desinterador

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4.3.1 . Características da máquina .

O Desintegrador DB500 foi projetado para trabalhos pesados, aceita


todo tipo de argila. Atende toda linha na preparação de argila para tijolos furados,
maciços, lajotas, elementos vazados, bastões para telhas, etc.

Diâmetro dos Rolos: Liso Ø500 x 460mm

Picador Ø290 x 460mm

Peso: 1.480 Kg

Tabela 03 – Especificações técnicas - Desintegrador.

DIMENSÕES

COMPRIMENTO 2240mm

ALTURA 1800mm

LARGURA Corpo 1155mm

PRODUTIVIDADE

PRODUÇÃO 08 a 25 Ton/h

POTÊNCIA 7,5 + 10 CV

ROTAÇÃO 1.750 rpm


Fonte: Cerâmica Angelin – 2018.

Tabela 04 – Componentes e acessórios .

RPM DO MOTOR POLIA MOTRIZ POLIA MOVIDA CORREIAS Rolo CORREIAS


(motores) (Rolos) Liso Rolo
Picador

1.750 95 e 157mm 630 e 870mm 3 x B 150 4 x B 124

Fonte: Cerâmica Angelin – 2018.

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4.3.2 . Instalação.

O Desintegrador deve ser assentado em uma base rígida de concreto,


onde deve ser perfeitamente nivelado. As porcas de fixação da máquina devem
ser gradualmente apertadas, evitando assim desigualdade de tensões.
A falha no nivelamento e fixação do Desintegrador pode provocar torções
e empenamento na máquina, gerando prejuízos no funcionamento ou até
mesmo quebra de eixos ou rolamentos. Tais problemas gerados por falhas na
instalação não serão cobertos pela garantia.

Figura 04: Desintegrador – Cerâmica Angelin – 2018.

4.3.3 . Lubrificação.

É muito importante a lubrificação correta dos equipamentos, para que


eles possam desenvolver o trabalho esperado. Equipamentos ou peças que
precisam deste tipo de função.
Todos os quatros mancais de rolamento devem ser engraxados,
através de graxeiras localizada nas tampas dos mancais, realizar esse
procedimento a cada 210 horas de trabalho.

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A

ATENÇÃO:

Assim que a máquina for ligada, verificar se o funcionamento de lubrificação


está correto.

4.3.4 . Desgaste.

Por trabalhar em constante atrito com a argila, alguns componentes da


máquina podem sofrer desgaste com mais rapidez do que outros.

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Como há vários tipos de argilas e a maior plasticidade ou porosidade
das mesmas pode influenciar na intensidade do desgaste das peças,
recomenda-se que após a perda de 15 a 20% da eficiência da máquina, o
cliente entre em contato com o fornecedor do equipamento para que seja feita
uma avaliação sobre a necessidade de troca de algum componente.

As principais partes expostas a este desgaste são: o raspador (facão),


o revestimento do Rolo Liso e as facas picadoras Rolo Desintegrador.

Rolo Liso
460
Rolo Desintegrador
460
500

360

Raspador (facão)
460
125

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Segue abaixo a numeração e posição de todos os rolamentos do
Desintegrador DB500.

Rolo Liso
22314 22314

Rolo Desintegrador
22314 22314

4.3.5 . Cuidados na operação .

1. Antes de iniciar o trabalho com a máquina verificar se os raspadores e as


facas picadoras estão regulados corretamente, fazer essa verificação ao
menos 2 a 3 vezes ao dia;
2. Verificar todos os dias antes de acionar todo o sistema se não existe nenhum
corpo estranho na máquina e nas correias transportadoras;
3. Engraxar periodicamente os mancais;

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4. Ao trocar peças recambiáveis observar o aperto dos parafusos das mesmas
após 30 minutos de funcionamento;
5. Sempre verificar as peças em que podem ocorrer desgastes, para pedir com
antecedência as peças de reposição, evitando assim de a máquina ficar
parada;
6. Após as primeiras 210 horas de funcionamento do Desintegrador, verificar
se todos os parafusos estão devidamente apertados.

4.3.6 . Recomendações.

1 - Examine se as facas picadoras e os raspadores se não estão com desgastes


acima do recomendável;

2 - Observe as principais peças expostas ao atrito, seu desgaste excessivo pode


causar queda na produção;

3 - Verifique periodicamente o estado físico do dispositivo de segurança, como


também sua regulagem;

NOTA: Na persistência dos problemas após a aplicação das recomendações,


entre em contato com a fábrica.

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4.4 . Misturador.

Os dados técnicos apresentados neste capítulo são válidos somente


para nossa máquina MISTURADOR HORIZONTAL MB3000.

Figura 05: Misturador – Cerâmica Angelin – 2018.

O MISTURADOR HORIZONTAL MB3000 foi projetado para trabalhos


pesados, aceita todo tipo de argila.

Tabela 05 – Especificações técnicas - Misturador.

DIMENSÕES

COMPRIMENTO 4400mm

ALTURA 930mm

LARGURA 2030mm

LARGURA DO COCHO 800mm

COMPRIMENTO DO COCHO 3070mm

PESO 2900 Kg

PRODUTIVIDADE

PRODUÇÃO 13 a 25 ton/h

POTÊNCIA 25 CV

ROTAÇÃO 1750RPM
Fonte: Cerâmica Angelin – 2018.

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4.4.1 . Instalação.

O Misturador deve ser assentado em uma base rígida de concreto, onde


deve ser perfeitamente nivelado. As porcas de fixação da máquina devem ser
gradualmente apertadas, evitando assim desigualdade de tensões.
A falha no nivelamento e fixação do Misturador pode provocar torções e
empenamento na máquina, gerando prejuízos no funcionamento ou até mesmo
quebra de eixos ou rolamentos. Tais problemas gerados por falhas na instalação
não serão cobertos pela garantia.

Nota: As medidas marcadas com “*” indicam as distâncias entre os


chumbadores para a fixação do Misturador na base. As distâncias estão dadas
em milímetros (mm).

4.4.2 . Lubrificação.

É muito importante a lubrificação correta dos equipamentos, para que


eles possam desenvolver o trabalho esperado. Equipamentos ou peças que
precisam deste tipo de função:

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1. A Caixa de Redução deverá ser preenchida com aproximadamente 95 litros
de óleo industrial ISO 460 ou 680. A primeira troca de óleo deverá ser
efetuada após a máquina ter trabalhado 700 horas e as próximas trocas de
óleo, deverão ser efetuadas a cada 2.550 horas de trabalho.

2. Todos os outros oito mancais de rolamento devem ser engraxados a cada


210 horas de trabalho.

ATENÇÃO:
Assim que a máquina for ligada, verificar se o funcionamento de lubrificação
está correto.

Partes a serem lubrificadas: (A) Óleo Industrial, (B) Rolamentos.

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4.4.3 . Desgastes.

Por trabalhar em constante atrito com a argila, alguns componentes da


máquina podem sofrer desgaste com mais rapidez do que outros.
Como há vários tipos de argilas e a maior plasticidade ou porosidade das
mesmas pode influenciar na intensidade do desgaste das peças, recomenda-se
que após a perda de 15 a 20% da produção o cliente entre em contato com o
fornecedor do equipamento para que seja feita uma avaliação sobre a
necessidade de troca de algum componente.
As principais partes expostas a este desgaste se encontram no Eixo
Misturador (Pás ficas e Pás Recambiáveis).

Para que haja uma perfeita operação antes de começar o trabalho


observar se não existe nenhum corpo estranho que possa impedir o bom
funcionamento das pás do misturador

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4.4.4 . Caixa de redução.

Sistema redutor de velocidade.

Nota: através dos números acima, confira no ANEXO 03 o nome técnico e


código das peças.

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4.4.5 . Rolamentos.

Segue abaixo a numeração e posição de todos os rolamentos do


Misturador Horizontal MB 3000.

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4.4.6 . Embreagem pneumática E PB54.

Caso a embreagem comece a patinar nos primeiros dias de trabalho, é


recomendado que se analise a pressão de ar que está agindo sobre a mesma,
pois pode estar abaixo do nível desejado.
Recomenda-se que após as primeiras 24 horas trabalhadas da Maromba
a embreagem seja verificada, pois somente após algum tempo de trabalho as
Lonas de Freio (03) estarão devidamente assentadas no Tambor de freio (28) e
talvez necessitem de uma nova regulagem.
Alguns tipos de barro, por serem mais plásticos podem exigir mais da
embreagem, fazendo com que ela patine. Nestes casos, deve-se compensar a
falta de rendimento aumentando-se a pressão do ar atuante no Sistema.
Com o tempo, as Lonas de Freio da Embreagem (03) acabarão
desgastando, quando isto ocorrer proceda da seguinte forma:
A. Aumente o curso da Regulagem Cônica (14) fazendo com que o “diâmetro”
da Embreagem Pneumática aumente compensando o desgaste das lonas.

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4.4.7 . Quadro de Peças Embreagem pneumática EPB54 .

Nº. QUAT. CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO

01 02 EPB54-01-00-00 BRAÇO CENTRAL

02 02 EPB54-02-00-00 PATINS DE FREIO

03 02 COMERCIAL LONA DE FREIO 3/8”

04 02 EPB54-03-00-00 PINO DO PATINS

05 02 EPB54-04-00-00 GUIA

06 02 COMERCIAL MOLA DE TRAÇÃO

07 02 COMERCIAL CINTA DE FIXAÇÃO 6”

08 02 EPB54-05-00-00 CÂMARA

09 04 COMERCIAL CÂMARA DE AR 6”

10 04 EPB64-02-00-00 PISTÃO DE FREIO

11 04 COMERCIAL MOLA DE COMPRESSÃO

12 06 COMERCIAL TAMPA DA CÂMARA 6”

13 04 COMERCIAL REGULAGEM CÔNICA

14 04 COMERCIAL PORCA SEXTAVADA 5/8” NC


Fonte: Cerâmica Angelin – 2018.

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4.4.8 . Cuidados na operação.

1. Vistoriar a lubrificação das engrenagens;


2. Engraxar periodicamente os mancais;
3. Ao trocar peças recambiáveis observar o aperto dos parafusos das mesmas
após 30 minutos de funcionamento;
4. Verificar todos os dias antes de acionar todo o sistema se não existe nenhum
corpo estranho na máquina e nas correias transportadoras;
5. Sempre verificar as peças em que podem ocorrer desgastes, para pedir com
antecedência as peças de reposição, evitando assim a máquina ficar parada;
6. Após as primeiras 210 horas de funcionamento da Maromba, verificar se
todos os parafusos estão devidamente apertados.

4.4.9 . Dicas de segurança .

➢ Mantenha a área de trabalho limpa – Remova todos os objetos soltos,


ferramentas que não pertençam a máquina.
➢ Mantenha crianças distantes da máquina – Todos visitantes devem
manter distância segura em relação à área de trabalho.
➢ Nunca abandone a área de trabalho com a máquina ligada – Ao sair
da área de trabalho, desligue a máquina ou deixe outra pessoa
supervisionando.
➢ Trabalhe de forma segura – Use proteções quando há necessidade de
manutenção.
➢ Não sobrecarregue a máquina – Obedeça aos limites da máquina,
respeitando a capacidade de potência e produção. Sobrecargas podem
danificar a máquina.
➢ Não instale a máquina em locais perigosos – Não instale a máquina
em locais apertados, úmidos, molhados ou expostos a chuva. Mantenha
o local bem iluminado.

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4.5 . Laminador.

Os Dados Técnicos apresentados neste capítulo são válidos somente


para nossa máquina LAMINADOR LB600.

Figura 06: Misturador – Cerâmica Angelin – 2018.

O Laminador LB600 foi projetado para trabalhos pesados, aceita todo


tipo de argila. Atende toda linha na preparação de argila para tijolos furados,
maciços, lajotas, elementos vazados, bastões para telhas, etc.

Diâmetro dos Rolos: Ø600 x 460mm

Peso: 2.850 Kg

Tabela 06 – Especificações técnicas - Laminador.

DIMENSÕES:

COMPRIMENTO 2939mm

ALTURA 1582mm

LARGURA 1926mm

PRODUÇÃO: 11 a 20 Ton/h

POTÊNCIA DOS MOTORES: 20 + 25 CV

ROTAÇÃO DOS MOTORES: 1.750RPM

Fonte: Cerâmica Angelin – 2018.


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DISTANCIA ENTRE
RPM DO MOTOR POLIA MOTRIZ POLIA MOVIDA CORREIAS CENTRO DE POLIAS

1.750 120 e 115mm 820mm 5 x C 185 1500mm aprox.

Fonte: Cerâmica Angelin – 2018.

NOTA:

Acompanham a máquina LAMINADOR 600 alguns acessórios, tais como:

✓ Polia para Motor;


✓ Proteção para a Polia (Volante 820mm);

4.5.1 . Instalação.

O Laminador deve ser assentado em uma base rígida de concreto, onde


deve ser perfeitamente nivelado. As porcas de fixação da máquina devem ser
gradualmente apertadas, evitando assim desigualdade de tensões.

A falha no nivelamento e fixação do Laminador pode provocar torções e


empenamento na máquina, gerando prejuízos no funcionamento ou até mesmo
quebra de eixos ou rolamentos. Tais problemas gerados por falhas na
instalação não serão cobertos pela garantia.

Figura 07: Laminador – Adaptação do autor – 2018.

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4.5.2 . Lubrificação.

É muito importante a lubrificação correta dos equipamentos, para que


eles possam desenvolver o trabalho esperado. Equipamentos ou peças que
precisam deste tipo de função:

A. Todos os quatros mancais de rolamento devem ser engraxados a cada 210


horas de trabalho.

ATENÇÃO:

Assim que a máquina for ligada, verificar se o funcionamento de lubrificação está correto.

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4.5.3 . Desgaste.

Por trabalhar em constante atrito com a argila, alguns componentes da


máquina podem sofrer desgaste com mais rapidez do que outros.
Como há vários tipos de argilas e a maior plasticidade ou porosidade das
mesmas pode influenciar na intensidade do desgaste das peças, recomenda-se
que após a perda de 15 a 20% da eficiência da máquina, o cliente entre em
contato com o fornecedor do equipamento para que seja feita uma avaliação
sobre a necessidade de troca de algum componente.

As principais partes expostas a este desgaste são: os raspadores, os


revestimentos de proteção lateral e os Camisas Laminadoras (Cilindros).

430

101,6
RASPADORES

REVESTIMENTO PROTEÇÃO LATERAL

460
505

CILINDRO

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4.5.4 . Rolamentos.

Segue abaixo a numeração e posição de todos os rolamentos do


Laminador LB600.

4.5.5 . Dispositivos de segurança.

Contando com um capacitado quadro de colaboradores, as máquinas


Bertan são fabricadas com qualidade garantida desde o projeto até o
acabamento.

O dispositivo de segurança existe para evitar danos maiores provocados


por corpos estranhos que são comuns de se encontrar em argilas.

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É indispensável a utilização do dispositivo Espoleta Fuzil, como também
a manutenção do mesmo em estoque, com quantidade considerável.

Espuleta Fusil

4.5.6 . Cuidados na operação .

1. Antes de iniciar o trabalho com a máquina verificar se os raspadores estão


regulados corretamente, fazer essa verificação ao menos 2 a 3 vezes ao
dia;
2. Verificar todos os dias antes de acionar todo o sistema se não existe
nenhum corpo estranho na máquina e nas correias transportadoras;
3. Engraxar semanalmente os mancais;
4. Ao trocar peças recambiáveis observar o aperto dos parafusos das mesmas
após 30 minutos de funcionamento;
5. Sempre verificar as peças em que podem ocorrer desgastes, para pedir com
antecedência as peças de reposição, evitando assim a máquina ficar parada;
6. Após as primeiras 210 horas de funcionamento do Laminador, verificar se
todos os parafusos estão devidamente apertados.
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4.5.7 . Recomendações.

1. Examine se os raspadores não estão com desgastes acima do


recomendável;
2. Observe as principais peças expostas ao atrito, seu desgaste excessivo
pode causar queda na produção;
3. Verifique periodicamente o estado físico do dispositivo de segurança
Espoleta Fuzil, e quantidade em estoque do mesmo;

NOTA: Na persistência dos problemas após a aplicação das recomendações,


entre em contato com a fábrica.

4.5.8 . Desmontagem.

1. Rolos Laminadores

A. Afrouxar o parafuso que fixa a Bucha (10) na Polia (8), sacar a bucha usando
os parafusos sacadores;
B. Retirar a Polia (8) junto a Chaveta;
C. Retirar o fixador e suporte do Mancal (24);
D. Retirar a Proteção dos Rolos (20).
E. Arrastar o Rolo (25) até a borda de extremidade da Base Superior
F. Com ajuda de Talhas ou Guinchos retirar o rolo da Base Superior
G. Remover o Rolo Laminador evitando choques com outras partes do
equipamento. Vide Desenho abaixo.

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2. Desmontagem Eixo e Camisa

A. Primeiramente retire as tampas (17)(4) dos mancais (3)


B. Sacar os dois mancais e seus rolamentos com o auxílio de sacadores
(24);
C. Afrouxar as porcas (18) de aperto do flange (16) e retira-las.
D. Retirar os 3 parafusos que unem os flanges (16).
E. Em seguida desmontar o eixo (2), evitando choques com as partes de
roscas do eixo.
F. Por fim retirar os Flanges (16). Vide Desenho abaixo.

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Sacador

4.5.9 . Retifica das camisas.

Depois de alguns meses da aquisição da máquina, e com o trabalho


continuo, as camisas do laminador sofrerão desgastes, devido à ação da argila.
Esse desgaste acontecerá de forma irregular, formando até mesmo sulcos,
alguns mais profundos que outros.

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Aconselha-se então a retificação das camisas. Para isso recomendamos
ao cliente adquirir o Retificador de Cilindros Bertan, especialmente fabricado
para essa finalidade. A Base Cavalete sai de fábrica preparada para instalação
do retificador de cilindros em ambos os lados.

4.6 . Maromba.

Os Dados Técnicos apresentados neste capítulo são válidos somente


para nossa máquina MAROMBA A VÁCUO EB 350.
A Maromba a Vácuo EB 350 foi projetada para trabalhos pesados, aceita
todo tipo de argila. Atende toda linha de tijolos furados, maciços, lajotas,
elementos vazados, pastões para telhas, etc.

Diâmetro do Caracol: 350mm


Peso: 2.300 Kg

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Tabela 07 – Especificações técnicas - Maromba.

DIMENSÕES

COMPRIMENTO 2680mm

ALTURA 1130mm

LARGURA 1040mm

PRODUTIVIDADE

PRODUÇÃO 13 a 21 Ton/h

POTÊNCIA 100 CV

ROTAÇÃO 1.750 RPM


Fonte: Cerâmica Angelin – 2018.

4.6.1 . Instalação da maromba .

A Maromba deve ser assentada em uma base rígida de concreto, onde


deve ser perfeitamente nivelada. As porcas de fixação da máquina devem ser
gradualmente apertadas, evitando assim desigualdade de tensões.
A falha no nivelamento e fixação da Maromba pode provocar torções e
empenamento na máquina, gerando prejuízos no funcionamento ou até mesmo
quebra de eixos ou rolamentos. Tais problemas gerados por falhas na instalação
não serão cobertos pela garantia.

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Figura 08: Maromba – Cerâmica Angelin – 2018.

4.6.2 . Lubrificação da maromba .

É muito importante a lubrificação correta dos equipamentos, para que


eles possam desenvolver o trabalho esperado. Equipamentos ou peças que
precisam deste tipo de função:

1. O rolamento central do Eixo do Caracol deve ser engraxado a cada 48 horas


trabalhadas.
2. Todos os outros dez mancais de rolamento devem ser engraxados a cada
3. 210 horas de trabalho.
4. Os rolamentos da Polia Central da Maromba (Volante 1080mm) devem
receber lubrificação após cada 1250 horas de funcionamento da máquina.
5. A Caixa de Redução deverá ser preenchida com aproximadamente 70 litros
de óleo industrial ISO 140 ou 460. A primeira troca de óleo deverá ser
efetuada após a máquina ter trabalhado 700 horas e as próximas trocas de
óleo, deverão ser efetuadas a cada 2.550 horas de trabalho.

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A seguir algumas dicas de Óleo Industrial que poderão ser utilizados na
máquina:

Tabela 08 – Lubrificação - Maromba.


ÓLEO INDUSTRIAL

MARCA TÍPO

ATLANTIC PENNANT EP 140 PENNANT EP 460

CASTROL HYSPIN AWS 140 HYSPIN AWS 460

ESSO SPARTAN EP 140 SPARTAN EP 460

IPIRANGA IPITUR AW 140 IPITUR AW 460

MÓBIL DIL MÓBIL GEAR SHC 140 MÓBIL GEAR SHC 460

PETROBRÁS LUBRAX EGF 140 PS LUBRAX EGF 460 PS

PROMAX MAXLUB 140 MAXLUB 460

SHELL OMALA 140 OMALA 460

TEXACO RANDO OIL HD 140 RANDO OIL HD 460

Fonte: Cerâmica Angelin – 2018.

ATENÇÃO:
Assim que a máquina for ligada, verificar se o funcionamento de lubrificação está
correto.

Fonte: Cerâmica Angelin – 2018.

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4.6.3 . Desgastes.

Por trabalhar em constante atrito com a argila, alguns componentes da


máquina podem sofrer desgaste com mais rapidez do que outros.
Como há vários tipos de argilas e a maior plasticidade ou porosidade das
mesmas pode influenciar na intensidade do desgaste das peças, recomenda-se
que após a perda de 15 a 20% da produção o cliente entre em contato com o
fornecedor do equipamento para que seja feita uma avaliação sobre a
necessidade de troca de algum componente.
As principais partes expostas a este desgaste se encontram na Caixa de
Entrada (Discos de proteção e Revestimentos 4M e 5M da Barrica dos
Marteletes), nos Eixos Curto e Comprido dos Marteletes (Revestimento dos
Marteletes), na Barrica do Caracol (Revestimento da Barrica do Caracol), no Eixo
do Caracol (Helicoidais), no Canhão Bipartido (Revestimento do Canhão) e a
Grelha.

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4.6.4 . Materiais e equipamentos .

1. Caixa de entrada.

2. Revestimento dos marteletes.

Não somente seus revestimentos, mas o conjunto completo dos


marteletes também é recambiável.

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3. Eixo do Caracol.

Trabalhar com um desgaste no diâmetro dos Caracóis superior a 15 mm


causará queda na produção.

4. Grelha.
Se houver necessidade de retirada de alguma grelha proceda da
seguinte forma:

a) Afrouxe os dois Apertos da Porta da Grelha;


b) Remova a Tranca da grelha, liberando assim a saída para a Porta da Grelha;
c) Retire a Porta da Grelha;
d) Desenrosque a Trava da Grelha e remova o Encosto da Grelha,
e) Enganche a ponta do sacador no puxador da Grelha e saque a mesma.

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5. Rolamentos.
Segue abaixo a numeração e posição de todos os rolamentos da
Maromba a Vácuo EB 350.

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6. Embolo – junção boquilha:
A qualidade da boquilha é essencial, pois está não sendo bem fabricada
pode causar trincas nos produtos de fabricação da Maromba.
Recomenda-se que o embudo seja limpo a cada 48 horas de trabalho do
equipamento.

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4.6.5 . Embreagem pneumática EPB69 .

Caso a embreagem comece a patinar nos primeiros dias de trabalho, é


recomendado que se analise a pressão de ar que está agindo sobre a mesma,
pois pode estar abaixo do nível desejado.
Recomenda-se que após as primeiras 24 horas trabalhadas da
Maromba a embreagem seja verificada, pois somente após algum tempo de
trabalho as Lonas de Freio (12) estarão devidamente assentadas no Tambor de
freio (51) e talvez necessitem de uma nova regulagem.
Alguns tipos de barro, por serem mais podem exigir mais da embreagem,
fazendo com que ela patine. Nestes casos, deve-se compensar a falta de
rendimento aumentando-se a pressão do ar atuante na Embreagem.
Com o tempo, as Lonas de Freio da Embreagem (12) acabarão
desgastando, quando isto ocorrer proceda da seguinte forma:

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1. Afrouxe as porcas de fixação (09) enquanto mantém a Regulagem Cônica
(10) firme utilizando outra chave;
2. Aumente o curso da Regulagem Cônica (10) fazendo com que o diâmetro
da Embreagem Pneumática aumente compensando o desgaste das
lonas, há um encaixe para uma chave de boca na peça a ser regulada;
3. Reaperte as porcas de fixação (09) para evitar que o cônico volte a sua
posição inicial.

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4.6.6 . Quadro de Peças Embreagem pneumática EPB69 .

Nº. QUAT. CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO

01 02 EPB69-01-00-00 CÂMARA

02 02 EPB69-02-00-00 PISTÃO DE FREIO

03 02 EPB69-03-00-00 PATINS DE FREIO EXTERNO

04 02 EPB69-04-00-00 PATINS DE FREIO INTERNO

05 01 EPB69-05-00-00 BRAÇO CENTRAL

06 02 COMERCIAL CÂMARA DE AR 7”

07 02 COMERCIAL MOLA DE COMPRESSÃO

08 02 COMERCIAL TAMPA DA CÂMARA 7”

09 04 COMERCIAL PORCA SEXTAVADA 5/8” NC

10 02 EPB69-06-00-00 REGULAGEM CÔNICA

11 04 EPB69-07-00-00 GUIA

12 06 COMERCIAL LONA DE FREIO ½”

13 04 EPB69-08-00-00 PINO DO GUIA

14 02 EPB69-09-00-00 PINO DO PATINS

15 06 COMERCIAL CONTRA PINO BIFURCADO 1/8” X 1”

16 04 COMERCIAL MOLA DE TRAÇÃO

17 04 COMERCIAL CINTA DE FIXAÇÃO 7”

18 04 COMERCIAL PORCA SEXTAVADA 5/16” NC

19 04 COMERCIAL PARAFUSO SEXTAVADO 5/16” X 1.1/2” NC

20 52 COMERCIAL REBITE

21 04 COMERCIAL PARAFUSO SEXTAVADO 3/8” X 1.1/” NC


Fonte: Cerâmica Angelin – 2018.
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4.6.7 . Cuidados na operação .

1. Antes de iniciar o trabalho com a máquina, retirar a tampa do vácuo e passar


graxa na borracha para obter uma boa vedação do ar;
2. Verificar se não há excesso de sujeira nas duas caixas de limpeza a cada 16
horas de trabalho;
3. Vistoriar a lubrificação das engrenagens;
4. Engraxar periodicamente os mancais;
5. A cada 24 horas de trabalho esvaziar a Maromba (Maromba Parada);
6. Dependendo da sua argila, verificar se a grelha está limpa (de preferência a
cada 16 horas trabalhadas);
7. Ao trocar peças recambiáveis observar o aperto dos parafusos das mesmas
após 30 minutos de funcionamento;
8. Para evitar a entrada de pó na caixa de redução, sempre que possível manter
a máquina limpa;
9. Verificar todos os dias antes de acionar todo o sistema se não existe nenhum
corpo estranho na máquina e nas correias transportadoras; Sempre verificar
as peças em que podem ocorrer desgastes, para pedir com antecedência as
peças de reposição, evitando assim a máquina ficar parada;
10. Após as primeiras 210 horas de funcionamento da Maromba, verificar se todos
os parafusos estão devidamente apertados.

4.6.8 . Problemas e possíveis soluções .

1. Produção não está atingindo o nível desejado:

a) Verifique se o canhão bipartido está aquecendo demais, caso esteja,


é recomendado que se entre em contato com o fornecedor;
b) Examine se as grelhas não estão entupidas;
c) Meça a umidade da argila, esta não pode ser inferior a 22%;
d) Observe as principais peças expostas ao atrito, seu desgaste
excessivo pode causar queda na produção;

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e) Analise se não há excesso de barro seco preso nas helicoidais
(inclusive nas costas), caso haja, limpe e lixe as mesmas até que
fiquem lisas;
f) Caso haja perda de produção ao trabalhar com argila mais plástica,
recomenda-se a retirada de umas das grelhas ou o corte de algumas
partes das mesmas, conforme demonstrado abaixo:

2. Está havendo perda de vácuo:

a) Verifique se há excesso de barro seco preso nas Helicoidais do Caracol,


no Revestimento da Barrica dos Marteletes, nas Grelhas e nas laterais
dos Marteletes, isso indica que Maromba pode estar com alguma entrada
de ar na Câmara de Vácuo. Na presença destes sinais proceda da
seguinte forma:

Limpe a Maromba;
Ligue até enchê-la completamente;
Pare a máquina e deixe somente a bomba de vácuo trabalhando;
Use detergente para encontrar a entrada de ar;
Use massa de calafetação para vedar os pontos de entrada de ar.

b) Confira o sentido de rotação da bomba de vácuo;


c) Reaperte a gaxeta ou reponha se esta tiver acabado;
d) Analise se não há entradas de ar ou entupimentos na instalação dos
canos;
e) Confira se a quantia de água da bomba está correta (2000 litros) e se não
está acima da temperatura (máximo 30°). Caso esteja superaquecida,
providencie um sistema de resfriamento.

NOTA: Na persistência dos problemas após a aplicação das recomendações,


entre em contato com a fábrica.

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5. RESULTADOS E DISCURÇÕES_______________________

A empresa, objeto de análise técnica, não possui uma gestão de


manutenção bem estrutura, sendo possível observar várias lacunas deixadas
pela falta da mesma. A partir dos levantamentos feitos em visita técnica realizada
no dia 22 de agosto de 2018, foi possível propor algumas ferramentas para
auxiliar na organização, estruturação e implantação da manutenção na
cerâmica. No primeiro momento foram identificados os equipamentos e as
máquinas envolvidas no setor produtivo da organização.
Fica aqui a proposta para a continuidade para implantação deste plano,
seguindo um cronograma para que o mesmo venha satisfazer as necessidades
da indústria bem como aos órgãos fiscalizadores.

Tabela 09 – Cronograma de implantação PCM .

ITEM NIVEL DATA INÍCIO DATA TÉRMINO

IMPLENTAÇÃO PCM* GERAL SETEMBRO 2018 ABRIL 2019

TREINAMENTO GERAL OUTUBRO 2018 JANEIRO 2019

1º ANÁLE DE DADOS GERAL NOVEMBRO 2018 DEZEMBRO 2018

AÇÕES CORRETIVAS S.QUEIMA/PROD. SETEMBRO 2018 ABRIL 2018

2º ANÁLE DE DADOS S. PRODUÇÃO NOVEMBRO 2018 JANEIRO 2018

RESULTADO GERAL MARÇO 2019 ABRIL 2019


Fonte Autor 2018 - * PCM – Planejamento e Controle de Manutenção

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6. CONCLUSÕES_____________________________________

A NR-12 em vigência tem um total de 156 itens e 61 subitens em seu


corpo, sem contar os 12 anexos. Por ter sido estabelecida através de uma
portaria – 197/2010 do MTE, as empresas estarão expostas a ações por parte
da fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego, com notificações,
autuações e interdições e, também ações do Ministério Público do Trabalho,
além das ações regressivas da Previdência Social, em decorrência dos custos
gerados por acidentes de trabalho. Este laudo apontou os itens pertinentes do
contratante que estão em conformidade com a norma e foram adequados para
cumprimento da legislação vigente. Mediante o exposto o equipamento acima
encontra-se verificado e inspecionado dentro das normas legais e respeitando
os limites de produtividade, os riscos residuais são mínimos e podem ser
gerenciados através da NR 01 – Ordem de Serviço, por não serem riscos
pertinentes a rotina operacional do trabalhador. Sem mais o equipamento
acima encontra-se aprovado e validado por este profissional legalmente
habilitado e registrado no conselho de classe vigente.

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7. RESPONSÁVEL TÉCNICO___________________________

Engenheiro César Roberto Nascimento Guimarães


Eng.º Mecânico / Ambiental / Segurança do Trabalho.
CONFEA 020983995-3

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