Murilo Mendes nasceu em Minas Gerais em 1902. Após a morte prematura de sua mãe, seu pai casou-se novamente. Ele estudou em escolas de Juiz de Fora e Niterói, mas abandonou a faculdade de Farmácia. Trabalhou em várias profissões como telegrafista e funcionário público no Rio de Janeiro. Casou-se em 1947 com Maria da Saudade Cortesão. Viajou pela primeira vez à Europa entre 1953 e 1956, onde lecionou na Universidade de Roma. Faleceu em 1975 em Lisboa.
Murilo Mendes nasceu em Minas Gerais em 1902. Após a morte prematura de sua mãe, seu pai casou-se novamente. Ele estudou em escolas de Juiz de Fora e Niterói, mas abandonou a faculdade de Farmácia. Trabalhou em várias profissões como telegrafista e funcionário público no Rio de Janeiro. Casou-se em 1947 com Maria da Saudade Cortesão. Viajou pela primeira vez à Europa entre 1953 e 1956, onde lecionou na Universidade de Roma. Faleceu em 1975 em Lisboa.
Murilo Mendes nasceu em Minas Gerais em 1902. Após a morte prematura de sua mãe, seu pai casou-se novamente. Ele estudou em escolas de Juiz de Fora e Niterói, mas abandonou a faculdade de Farmácia. Trabalhou em várias profissões como telegrafista e funcionário público no Rio de Janeiro. Casou-se em 1947 com Maria da Saudade Cortesão. Viajou pela primeira vez à Europa entre 1953 e 1956, onde lecionou na Universidade de Roma. Faleceu em 1975 em Lisboa.
Nascido em Juiz de Fora, Minas Gerais, Murilo Mendes é filho de Onofre Mendes,
funcionário público, e Elisa Valentina Monteiro de Barros. No dia 20 de outubro de 1902,
sua mãe morreu, prematuramente, de parto. Casou-se, então, o seu pai com Maria José Monteiro ("Minha segunda mãe, Maria José, grande dama de cozinha e salão, resume a ternura brasileira. Risquei do vocabulário a palavra madrasta.").[1] Após a conclusão do curso primário e ter realizado o curso ginasial, ingressou, em 1916, na Escola de Farmácia de Juiz de Fora, que abandonou decorrido um ano apenas. Aluno interno, estudou no colégio Santa Rosa, em Niterói. Entre 1917 e 1921, foi empregado como telegrafista, prático de farmácia, guarda-livros, funcionário de cartório, professor de francês em um colégio de Palmira (atual Santos Dumont) e, mudando para o Rio de Janeiro com o irmão mais velho, trabalhou como arquivista na Diretoria do Patrimônio Nacional, subordinado ao Ministério da Fazenda. No Rio de Janeiro, Murilo Mendes conheceu Ismael Nery, que passou a ser o seu grande amigo. Entretanto, de 1924 a 1929, o poeta continuou a buscar, sem vocação, empregos vários, como o de escriturário em banco.[2] A partir de 1920, colaborou em jornais e revistas, ao mesmo tempo em que publicava seus livros. Casou-se, em 1947, com Maria da Saudade Cortesão, filha de Jaime Cortesão, escritor e historiador português exilado no Brasil. Fixou o casal, inicialmente, o domicílio no Rio de Janeiro.[3][4] Viajou, pela primeira vez, à Europa, no intervalo de 1953 a 1956. Em 1953, promoveu, na Sorbonne, conferência sobre Jorge de Lima, cuja morte ocorrera há pouco. Continuou a sua missão cultural na Bélgica e na Holanda. Mudou-se para Itália, em 1957, a fim de exercer a função de professor de cultura brasileira na Universidade de Roma. Instalaram- se o poeta e sua esposa no domicílio definitivo, situado na via del Consulato 6.[5][6] Murilo Mendes faleceu no dia 13 de agosto de 1975, em Lisboa, local em que foi sepultado.