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Assim como em qualquer família, desavenças são naturais dentro de uma
empresa e, em alguns casos, podem até ser benéficas. Para isso, é essencial
que a organização mantenha uma boa política de gestão de conflitos. Confira,
a seguir, quais os principais fatores de conflitos e como lidar com eles.
Tipos de conflito
No livro Administração de conflitos: abordagens práticas para o dia a dia,
Ernesto Artur Berg explicou que existem três tipos de conflitos: pessoais,
interpessoais e organizacionais. Veja como reconheceR:
“Uma das coisas mais comuns é que as pessoas não se organizam na vida
pessoal, na vida particular, e isso traz um reflexo para dentro da organização.
Especialmente quando há um endividamento“, diz Gretz.
Gretz afirma que um funcionário endividado irá levar essa preocupação para o
trabalho, pensará na dívida do cartão ou no cheque especial que estourou. “Ele
fica com aquela angústia, aquela aflição, e isso fica roubando energia. Parece
uma coisa muito simplista, mas essa é razão principal para conflitos”, afirma.
Gretz, por sua vez, sugere que um líder deve lidar com a gestão de conflitos
como um capelão. “O capelão é aquele pastor ou padre que vai no
hospital confortar o doente em estado terminal ou a família dele. O gerente ou
a liderança tem que ter esse papel de estar sempre olhando para as pessoas,
percebendo a expressão facial, ouvindo elas”, recomenda. “Às vezes, o líder
fica preocupado em resolver o problema, mas na metade da conversa a própria
pessoa diz: ‘eu sei que você não pode resolver, mas só o fato de você estar
ouvindo já me ajuda'”.
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