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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ​TOCANTINS

PRÓ-REITORIA DE ​GRADUAÇÃO
CÂMPUS DE ​PORTO NACIONAL
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PROGRAMA DE DISCIPLINA
PRÁTICA DE PESQUISA EM ANTROPOLOGIA

INFORMAÇÕES GERAIS 
Código:​ 27 Créditos: ​6  Tipo:​ Obrigatória
CH Teórica:​ 60 h/a CH Prática: ​30 h/a CH Estágio:​ - CH Total:​ 90 h/a
Turma: ​ 6CSBN3 Semestre: ​2018/2 
Professora: ​Carolina Souza Pedreira Matrícula: ​1084015 

1 EMENTA

Disciplina voltada para experiências de pesquisa antropológica a serem conformadas no


levantamento de questões prementes da vida cultural e social. A realização das atividades são
concernentes à observação e experimentação de problemas da realidade. Propostas com algum
nível de intervenção serão valorizadas, desde relatórios, material de comunicação –
interpretativo, criativo –, produção de seminários que extrapolem os alunos matriculados,
visitação em espaços de significância cultural, social e institucional, pesquisa de campo com
grupos e movimentos sociais específicos.

2 OBJETIVOS

Vivenciar de modo incipiente a atividade do cientista social, integrado aos processos sociais de
âmbito antropológico.

3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Cronograma de Atividades

DATA  CONTEÚDO  METODOLOGIA 

24 de outubro Apresentação da disciplina.

31 de outubro Debate sobre o texto: INGOLD, Tim; ALMEIDA, Aula expositiva


Rafael Antunes. Antropologia versus etnografia.
Cadernos de Campo ​(São Paulo, 1991), v. 26, n. 1,
p. 223-229, 2018.

07 de novembro MALINOWSKI, Bronislaw. “Introdução: Tema, método Controle de leitura


e objetivo desta pesquisa”, In: ​Argonautas do 
Pacífico Ocidental.​ São Paulo: Abril, p.17-34, 1984.
14 de novembro Debate sobre o texto da aula anterior. Aula expositiva
Exibição do documentário: “Fora da varanda”,
Strangers abroad.​

21 de novembro Semana da Consciência Negra. Atividade Complementar

28 de novembro DA MATTA, Roberto. 1978 “O oficio de etnólogo, ou Seminários


como ter 'anthropological blues'”. In: NUNES, Edson
de Oliveira ( org.) ​A Aventura Sociológica; 
objetividade, paixão, improviso e método na 
pesquisa social.​ Rio de Janeiro: Zahar, pp. 23-35.


VELHO, Gilberto. 1978. “Observando o familiar”, in:


NUNES, Edson de Oliveira (org.) ​A Aventura 
Sociológica; objetividade, paixão, improviso e 
método na pesquisa social.​. Rio de Janeiro: Zahar,
pp. 36-46.

05 de dezembro PEIRANO, Mariza. Etnografia não é método. Seminários


Horizontes antropológicos​, n. 42, p. 377-391, 2014.

12 de dezembro Não haverá aula. Professora estará na Reunião


Brasileira de Antropologia (Brasília).

19 de dezembro FAVRET-SAADA, Jeanne. Ser afetado. ​Cadernos de  Aula expositiva


Campo​, v. 13, n. 13, p. 155-161, 2005.

26 de dezembro GOLDMAN, Marcio. Os tambores dos mortos e os Controle de leitura


tambores dos vivos. Etnografia, antropologia e
política em Ilhéus, Bahia. ​Revista de Antropologia​,
v. 46, n. 2, p. 423-444, 2003.

16 de janeiro Preparação e orientações para a Prática de pesquisa Aula expositiva


de campo.

23 de janeiro Prática de pesquisa. Atividade de campo

30 de janeiro Prática de pesquisa. Atividade de campo

06 de fevereiro Balanço e orientações da pesquisa de campo. Debate

13 de fevereiro Prática de pesquisa. Atividade de campo

20 de fevereiro Prática de pesquisa. Atividade de campo

27 de fevereiro Partilha de experiências, orientações para confecção Debate


do relatório final.

06 de março Encerramento da disciplina.

2
4 METODOLOGIA

4.1 Ensino

Aula expositiva e dialogada. Apresentação de seminários. Trabalho de campo. Produção de


textual e audiovisual.

4.2 Avaliação

A partir da concepção de avaliação como um processo contínuo, serão consideradas para fins de
pontuação a participação nas aulas, a pontualidade na entrega de trabalhos, a leitura prévia dos
textos indicados e o engajamento nas atividades de pesquisa desenvolvidas durante o curso.

Item avaliativo  Descrição  Valor 


Controles de leitura 6,0
N1
Seminário 4,0
Trabalho de Campo 5,0
N2
Relatório 5,0
Média Final 10,0

Obs.: Será aprovado, automaticamente, sem exame final, o acadêmico que obtiver média de pontos igual ou superior
a 7,0 (sete) e tiver frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) das atividades previstas como
carga horária no plano do componente curricular.

5 BIBLIOGRAFIA

5.1 Básica

CARDOSO, R. C. L. (Org.). A aventura antropológica: teoria e pesquisa. Rio de Janeiro: Paz e


Terra, p.17- 37, 1986.
BAUER, M. W. & GASKELL, G. (Org.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um
manual prático. 3a ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
CARDOSO DE OLIVEIRA, R. O trabalho do antropólogo. Brasília: Paralelo 15; São Paulo:
Editora UNESP, 1998.

5.2 Complementar

DA MATTA, R. O ofício do etnólogo, ou como ter “anthropological blues”. In NUNES, E. de O.


(Org.). A aventura sociológica: objetividade, paixão, improviso e método na pesquisa social. Rio
de Janeiro: Zahar, p.23-35, 1985.

3
FELDMAN-BIANCO, B. (Org.). Antropologia das sociedades contemporâneas – métodos. São
Paulo: Global Editora, 1987.

GONÇALVES DA SILVA, V. O antropólogo e sua magia: trabalho de campo e texto


etnográfico nas pesquisas antropológicas sobre as religiões afro-brasileiras. São Paulo: Edusp,
2000.

GEERTZ, C. El antropologo como autor. Barcelona/Buenos Aires/México: Ediciones Paidos,

MALINOWSKI, B. Argonautas do Pacífico ocidental: um relato do empreendimento e da


aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné melanésia. Trad. de A. P. Carr & L. A. C.
Mendonça. 3a ed. São Paulo: Abril Cultural, 1984. 1989.

Carolina Souza Pedreira


Matrícula 1084015

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