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Apologética Católica - Wikipédia, A Enciclopédia Livre
Apologética Católica - Wikipédia, A Enciclopédia Livre
Pesq
Apologética
católica
Âmbito teológico
A apologética católica no âmbito
teológico diz respeito ao testemunho da
relação entre os dogmas de fé
professados pela comunidade e as suas
doutrinas com os diversos contextos nos
quais o Cristianismo se confronta com o
variado desafio da tradução e do
confronto.
O desafio da apologética é mostrar e
renovar a relação entre os dogmas
católicos e as fontes da experiência
cristã: o Novo Testamento em relação
normativa com o Tanakh dos judeus -
chamado pelos cristãos de Antigo
Testamento ou Antiga Aliança; a Sagrada
Tradição Apostólica e a sucessão de
tentativas de atualização realizadas na
dialética entre a Autoridade Eclesiástica
(Magistério) e a experiência de fé
renovada das comunidades cristãs.
Âmbito sociopolítico …
Breve histórico
Período Apostólico …
Período Patrístico …
A literatura cristã do século II d.C. é
sobretudo apologética, combatendo
judeus, pagãos e imperadores. Justino
Mártir aponta o cumprimento da profecia
bíblica no Cristianismo. No século III,
Tertuliano continua, com coragem, a
apologética. Em Alexandria, Clemente
compõe uma exortação à conversão
chamada "O Protréptico". Orígenes
sucede Clemente de Alexandria e refuta
as acusações do pagão Celso em sua
obra "Contra Celso". É com este autores,
em especial, que a apologética alcança o
refinamento filosófico. Minúcio Félix
(século III), Arnóbio de Sica e Lactâncio
(século IV) dedicam obras visando a
conversão dos romanos. Eusébio de
Cesareia, em sua "Preparação
Evangélica" refuta Porfírio e vê, com
Atanásio de Alexandria, a queda do
Paganismo no Império Romano. No
século V, Teodoreto de Ciro, redige uma
"Suma contra o Paganismo", objetivando
eliminar as reminiscências pagãs.
Jerônimo e Agostinho de Hipona, no
Ocidente, fazem brilhar a apologética
cristã em obras como "Contra Helvídio" e
"A Cidade de Deus". Sucedem-lhes nesta
tarefa Orósio, Salviano, Leão Magno e
Gregório Magno.
Idade Média …
No século VII, a apologética passa a
responder aos muçulmanos. João
Damasceno escreve diálogos entre
cristãos e muçulmanos; Isidoro de
Sevilha (século VIII), Pedro Damiano
(século XI), Ruperto de Deutz (século XII)
publicam debates. Abelardo redige um
diálogo entre um filósofo, um judeu e um
cristão. No século XIII, Tomás de Aquino
escreve a monumental Suma Teológica e
a "Suma contra os Gentios", abordando
questões como a existência de Deus, a
imortalidade da alma, a Santíssima
Trindade e a Encarnação do Verbo. Na
mesma época, Ramón Martini escreve
contra os sarracenos; Torquemada e
Dionísio Cartuxo escrevem contra os
muculmanos. A partir do século XIV, as
escolas de Scoto e Ockham passam a
sustentar que só é possível alcançar a fé
pela razão. Durante o Renascimento,
Ficino elabora uma síntese entre a
filosofia platônica e a fé cristã,
defendendo a imortalidade da alma e a
divindade de Cristo.
Século XIX …
Século XX …
Objetivos
Principais desafios
A grande maioria dos católicos
reconhece que nada ou pouco sabem
sobre a Doutrina Católica e isto, segundo
os apologistas católicos, favorece a ação
proselitista e expansionista de outras
religiões.