Psicologia Cognitiva Música e o Desenvolvimento Infantil Autor: Luciane de Lima Berrio | Publicado na Edição de: Fevereiro de 2015
Categoria: Psicologia Cognitiva
Resumo: O objetivo deste artigo e discutir a contribuição do aprendizado
musical na infância, se tratando de memória, percepção e do pensamento. A educação musical adequada e planejada auxilia na compreensão dos aspectos da nossa língua, de nossos costumes, de nossa história e de nossa realidade nacional, facilitando assim a formação do sentimento de cidadania, o enriquecimento de nossa cultura popular e, principalmente a importância de seu papel na sociedade. O enfoque é nas crianças que estão no ensino infantil, pré- escola e ensino fundamental. Esta área já vem sendo estudada há alguns anos e suas evidências correspondem ao período em que ocorrem mudanças muito importantes nas funções psicológicas da criança. Esta reflexão nos mostra que a educação musical pode contribuir para promover esse desenvolvimento por meio do ensino pedagógico musical. A perspectiva deste artigo é histórico-cultural baseando-se em alguns dos principais autores da área, dentre eles Vigotski e Leontiev. Pautado o assunto é dado as seguintes questões: Por que ensinar música? Como a linguagem musical como elemento cultural, pode contribuir para o desenvolvimento da memória, da percepção e do pensamento dessas crianças?
A Influência da Cognição no Bem-Estar Subjetivo na Visão
da Teoria Cognitiva
Resumo: Esse artigo foi desenvolvido com o objetivo de elucidar quais as
características de indivíduos felizes apresentadas na literatura científica da área e analisar a relação entre essas características, o bem-estar subjetivo e o processamento cognitivo baseado na Teoria Cognitiva, assim colaborando no entendimento de como ocorre a aquisição e manutenção do bem-estar subjetivo. Levou-se em consideração esta necessidade, em consequência de uma lacuna literária existente. Foi realizada pesquisa bibliográfica a partir de artigos científicos, teses e livros, com preferência pelos autores clássicos. Os resultados das pesquisas já publicadas pelos autores foram apresentados em formato de tabela, contendo as seguintes informações: Autor, ano de publicação, a característica que influenciou o bem-estar subjetivo e explicita a relação: positiva, negativa ou não identificada. Apontou-se a cognição, em uma visão da Teoria Cognitiva, como determinante na relação de influência das características mencionadas e o bem-estar subjetivo.
Abordagem Cognitivo-Comportamental: Casais e Famílias
1. Um Breve Relato das Raízes Históricas da Terapia
Cognitivo-Comportamental
Para Knapp (2004) a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) com casais,
sem dúvida, saiu de sua infância e está entrando na adolescência. Segundo o autor, as terapias cognitivo-comportamentais inicialmente foram desenvolvidas para tratar depressão e ansiedade, o que certamente teve um tremendo impacto no campo da psiquiatria e saúde mental contemporâneas e que as aplicações a problemas nas relações íntimas dos casais só começou há apenas 40 anos com os primeiros escritos de Ellis e Harper (1961).
O Processo do Constructo da Estrutura Psicológica e dos
Mecanismos de Enfrentamento do Indivíduo que é Acometido pela Amputação de um Membro e Conquista a Superação
Resumo: Este artigo visa elucidar mediante uma revisão referencial
bibliográfica de trabalhos com temas afins, como ocorre a construção psicológica do indivíduo que supera a amputação de um membro de seu corpo, enfatizando, contudo, a estrutura psicológica familiar e os mecanismos intrínsecos a este processo que possibilitam o enfrentamento e a posterior superação, elevando o indivíduo a viver saudável psicossocialmente.
A Loucura e a Arte
Resumo: No início do século XX, a busca pelas raízes da genialidade era um
dos temas mais palpitantes da investigação psicológica. Cientistas de ponta tinham poucas dúvidas de que certos males psíquicos davam asas à imaginação. Vários autores acreditam que quando um intelecto superior se une a um temperamento psicótico, criavam melhores condições para o surgimento daquele tipo de genialidade efetiva que entra para os livros de história. Pessoas assim perseguiram obsessivamente suas ideias e seus pensamentos, para seu próprio bem ou mal, e isso se distinguiria de todas as outras. Envelhecimento e Memória na Terceira Idade
Resumo: No decorrer da vida, são vários os processos cognitivos que
declinam. Um deles é a memória, função que permite o armazenamento de informações, cuja finalidade é cobrir outras funções como a de reconhecimento e evocação. A presente pesquisa teve como objetivo verificar se a capacidade cognitiva da memória de reconhecimento de curto e de longo prazo é influenciada pelos efeitos do envelhecimento na terceira idade. Trata-se de uma pesquisa de campo, de natureza original, com abordagem quanti- qualitativa, exploratória e descritiva, apresentando como princípio o método dedutivo. Foram selecionados 17 idosos de ambos os sexos, com idade entre 60 a 79 anos, associados ao grupo da terceira idade de um município do interior de Rondônia. Os participantes foram subdivididos em grupo com no máximo cinco integrantes cada, para realização da aplicação da Bateria Geral de Funções Mentais (BGFM-4), a fim de avaliar e mensurar a memória de curto e de longo prazo, por meio de tarefas de reconhecimento de vinte figuras geométricas coloridas que foram empregadas para a memorização. Os resultados mostram que as variáveis como gênero, faixa etária, escolaridade e ocupação estiveram relacionadas ao desempenho cognitivo dos participantes, apresentando capacidades cognitivas satisfatórias para o teste avaliado. Conclui-se que, independente da classificação do nível de memória, os idosos mantiveram-se no nível adequado em relação à memória de curto e longo prazo, o que demonstra que o envelhecimento, até o momento do ciclo de vida dos idosos não alterou significativamente a capacidade cognitiva da memória de reconhecimento.
Significado do Movimento das Habilidades Sociais para o
Fortalecimento da Educação Social Enquanto Prática Emancipatória do Sujeito
Na sociedade contemporânea, altamente complexa, compreender e lidar com
as relações interpessoais é um propósito, no mínimo, desafiante. O contexto social vigente, infelizmente, ainda é direcionado pelas diretrizes do modelo capitalista, um sistema que prega a competição entre as pessoas e valoriza a supremacia dos melhores e mais bem “adaptados” indivíduos, ou seja, aqueles que chegam a ser capazes de atender às suas altas demandas de consumo de mercadorias, aparência física e status socioeconômico. Esta formatação acarreta várias consequências negativas e preocupantes em relação à qualidade da socialização das pessoas. Revisão do Uso da Terapia Cognitivo-Comportamental no Tratamento do Transtorno de Ansiedade Social
Resumo: Os pacientes com transtorno de Ansiedade Social vivenciam um
sofrimento psíquico que pode ser minorado com as técnicas da terapia cognitivo comportamental o que justifica o surgimento de novas pesquisas e novas técnicas para o tratamento. Assim, o objetivo desse artigo é revisar a literatura científica a respeito do tratamento do Transtorno de Ansiedade Social ou Fobia social utilizando técnicas da psicoterapia cognitivo-comportamental. Utilizou-se nessa pesquisa análise bibliográfica de artigos indexados nas seguintes bases de dados: PubMed/MedLine, PsycINFO, Registro Cochrane, LILACS, ISI/Web of Science. Os resultados apontaram que tanto as técnicas clássicas quanto as mais recentes da terapia cognitivo-comportamental demonstraram eficiência e necessidade de integração com outras técnicas. As técnicas da terapia cognitivo-comportamental verificadas nesta revisão de literatura são eficazes para o tratamento do transtorno de ansiedade social, entretanto, verificaram-se escassos estudos específicos.