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abordagens da Psicologia
O termo psicoterapia é genérico e costuma ser utilizado para designar qualquer tratamento
realizado com métodos e propósitos psicológicos (Zimerman, 1999).
A Psicoterapia também trabalha com Testes Psicológicos: Neste site você pode conhecer
alguns testes de psicologia, testes de inteligência e testes de personalidade. Acesse estes links.
Em Psicologia, há três referenciais onde cada um deles nos levará a sua concepção teórica e a
um procedimento técnico diante do indivíduo, paciente desse processo e objeto de um estudo
e acompanhamento clínico:
1.Behaviorista;
2.Fenomenológico – Existencial;
3.Psicanálise.
Embora as abordagens sejam diferentes, com olhares diversos sobre o objeto de estudo, cada
uma delas tem a sua importância na instrumentalização do psicólogo em sua ação
psicoterapêutica.
O modelo inicial da prática clínica em Psicologia surgiu do modelo médico. Esse buscava
estabelecer diferenças entre desordens orgânicas, endógenas e desordens orgânicas exógenas,
procurando estabelecer relações entre elas e os distúrbios do comportamento, além de fazer
relações entre distúrbios orgânicos e os distúrbios psicológicos, com o intuito de estabelecer
quadros classificatórios e dessa forma, observá-los (Trinca, 2001).
1. A ABORDAGEM BEHAVIORISTA
Para Reese (1966, apud Banaco, 1997) o conceito de análise aplicada ao comportamento,
também conhecida como modificação do comportamento, teve origem a partir de trabalhos
sobre condicionamento operante em animais, realizados em laboratórios por Skinner entre os
anos de 1930 e 1960. Após esses estudos, os conceitos foram ampliados para os de
comportamento humano em diversas áreas como a educação, desenvolvimento infantil,
aconselhamento e a psicoterapia, entre outros.
A obra de Skinner pode ser comparada apenas com a de Freud sobre a Psicanálise. Seus
trabalhos tiveram imensa repercussão em todo o mundo. Segundo Fadiman e Frager (2002)
Skinner se baseou nos comportamentos observáveis das pessoas e dos animais. Sua aversão e
a desconfiança de explicações mentais, subjetivas, intervenientes ou fictícias levaram-no a
propor formas distintas de observação, discussão e compreensão da personalidade.
De acordo com Banaco (1997) o behaviorismo é uma teoria rica e profunda, que procura
chegar às raízes do comportamento humano. A abordagem comportamental, como é também
denominada, tem tentado através do estudo de modelos experimentais, entender as variáveis
de controle de vários problemas humanos. Dessa forma, seus estudos buscam descrever
causas, efeitos de variáveis e possíveis formas de modificar esses problemas.
Skinner adotou uma posição como tese de que somente o comportamento pode ser totalmente
descrito, isto é, mensurável, observável e perceptível através de instrumentos de medida
(Fadiman e Frager, 2002).
Para essa abordagem, portanto, o comportamento é o objeto de estudo que tenta descrever
dentro de quais determinadas circunstâncias o indivíduo responde daquela forma e quais as
consequências seguem-se a essa resposta de forma a mantê-la. Qualquer mudança nas
circunstâncias, na resposta ou nas consequências, modificará toda a relação e, portanto, o
comportamento (Banaco, 1997).
No cenário clínico, há algumas técnicas que podem ser utilizadas como tratamento, como por
exemplo, as de recompensa e punição (reforço positivo e negativo) e de dessensibilização
(Fadiman e Frager, 2002).
Será necessário que o terapeuta consiga identificar as contingências nas quais o indivíduo está
inserido e com base nelas efetuar intervenções de forma a criar, propor ou estabelecer
relações de contingências, auxiliando-o a elaborar melhor seu repertório e assim modificar os
comportamentos que causam sentimentos conflituosos (Banaco, 1997).
Segundo Catania (1973 e 1993, apud Banaco, 1997) na análise de contingências é importante
considerar as probabilidades condicionais que relacionam um evento a outro, ou seja, qual a
probabilidade de um evento ocorrer na presença e na ausência de um e de outro.
Diz Skinner (1953, p 5, apud Banaco, 1997) que “uma formulação adequada da interação
entre um organismo e seu ambiente deve sempre especificar três coisas: (1) a ocasião em que
a resposta ocorre; (2) a própria resposta; e (3) as consequências reforçadoras. As inter-
relações ente elas são as contingências de reforço”.
Essa abordagem inclui uma ampla gama de técnicas e práticas em Psicologia, em função de
sua constituição filosófica. Destacaremos apenas Perls nessa abordagem, tendo como base,
suas contribuições para a Psicologia enquanto ciência e, em particular, pelo desenvolvimento
teórico e técnico da Gestalt-Terapia, uma terapia existencial pela sua natureza (Fadiman &
Frager, 2002).
Frederick S. Perls é o criador da Gestalt-Terapia, assim chamada para delimitar o campo
clínico da Psicologia da Gestalt. Ele contribuiu principalmente com os procedimentos da terapia
em si, descrevendo-a como uma terapia existencial, utilizando-se de princípios em geral,
considerados existencialistas e fenomenológicos.
Embora essa técnica tenha incorporado aspectos de várias outras teorias como a Psicanálise, o
Behaviorismo, o Psicodrama, a Psicoterapia de grupos e o Zen Budismo, acima disso a Gestalt-
Terapia é uma abordagem humanista (Fadiman & Frager, 2002).
Segundo estudos feitos por esses autores, a teoria da Gestalt foi inicialmente formulada no
final do século XIX na Alemanha e Áustria. Desenvolveu-se como um protesto contra a
tentativa de compreender a experiência através de uma análise atomística – análise na qual os
elementos de uma experiência são reduzidos aos componentes mais simples, sendo cada
componente analisado separadamente dos outros e em que a experiência é entendida como
uma soma desses componentes (Fadiman & Frager, 2002).
Os autores comentam que a Gestalt-Terapia é, sobretudo, uma síntese de abordagens que visa
a compreensão da Psicologia e dos comportamentos humanos. Isto não lhe tira a originalidade
ou utilidade. Em termos gestálticos, a originalidade e utilidade repousam na natureza do todo
e não na derivação das partes.
Nesse sentido, o princípio mais importante da abordagem gestáltica é o de propôr que uma
análise das partes nunca pode proporcionar uma compreensão do todo uma vez que o todo é
definido pela interação e interdependências das partes. As partes de uma gestalt não mantêm
sua identidade quando estão separadas de sua função e lugar no todo.
Perls sugere que o terapeuta é basicamente uma tela de projeção na qual o paciente vê seu
próprio potencial ausente. A tarefa da terapia é a recuperação desse potencial do paciente. O
terapeuta é sobretudo um habilidoso frustrador. Embora dê satisfação ao paciente dando-lhe
atenção e aceitação, o terapeuta frustra-o recusando-se lhe dar o apoio de que carece
(Fadiman & Frager, 2002).
De forma resumida, Fadiman & Frager (2002) dizem que dentre as contribuições importantes
que a Gestalt trouxe para a Psicologia, podem ser citadas a forma como é entendida a maneira
como as partes constituem e estão relacionadas com o todo e a de ter sugerido formas sobre
como os organismos se ordenam para alcançar sua organização e seu ótimo equilíbrio
(Fadiman & Frager, 2002).
3. A ABORDAGEM PSICANALÍTICA
O termo Psicanálise é usado para se referir a uma teoria, a um método de investigação e a
uma prática profissional. Para compreendermos a Psicanálise se faz necessário percorrer as
descobertas de Freud bem como seu trajeto pessoal, pois grande parte de sua produção foi
baseada em experiências pessoais (Bock, Furtado, Teixeira, 1994).
De acordo com as autoras, Freud inicialmente entendia que todos os fatos mencionados no
discurso dos pacientes tinham verdadeiramente acontecido. Posteriormente, descobriu que
poderiam ter sido imaginados, mas com a mesma força e consequências de uma situação real.
E assim postulou “que aquilo que para o indivíduo assume valor de realidade é a realidade
psíquica” (p 72).
As autoras explicam ainda que o funcionamento psíquico é concebido a partir de três pontos de
vista: o econômico (existe uma quantidade de energia que alimenta os processos psíquicos); o
tópico (o aparelho psíquico é constituído de um número de sistemas que são diferenciados
quanto a sua natureza e modo de funcionamento, o que permite considerá-lo como lugar
psíquico); e o dinâmico (no interior do psiquismo há forças que entram em conflito e que se
encontram permanentemente ativas e a origem dessas forças é a pulsão).
A pulsão se refere a um estado de tensão que busca através de um objeto, a supressão desse
estado. Freud menciona a existência das seguintes pulsões: de vida (abrange as pulsões
sexuais e as de autoconservação e está relacionada a Eros) e a de morte (pode ser
autodestrutiva ou estar dirigida para fora e manifestar-se como pulsão agressiva ou destrutiva,
relacionada a Tanatos).
Gonçalves, Magalhães e Reis (1984 p 47-48) citam que Freud publicou em 1923 uma nova
concepção sobre a estrutura da personalidade e a denominando-a de 2ª tópica, também
conhecida como concepção estrutural da personalidade. Complementou assim a 1ª tópica que
anteriormente havia apresentado os conceitos de Inconsciente, Consciente e Pré-consciente.
Explicam, ainda, os autores que na 2ª tópica, Freud dividiu a personalidade em três regiões
que possuem relações mútuas ente si: o Id, o Ego e o Superego.
O Ego, na concepção freudiana não está presente no início da vida, devendo ser desenvolvido
durante a vida do indivíduo. Na ótica genética, uma parte do Id é adequadamente modificada
pela proximidade e contato com o mundo externo, sendo esse o fator decisivo na formação do
Ego (Gonçalves, Magalhães e Reis, 1984).
“O Ego tem a função de observar o mundo externo. Ele se interpõe entre os impulsos do Id e a
ação do indivíduo, com o intuito de identificar as circunstâncias em que tais impulsos poderão
ser realizados com um mínimo de conflito” (Gonçalves, Magalhães e Reis, 1984 p 48-49).
Para conseguir exercer sua função, “o Ego necessita de uma quantidade de energia que será
por ele retirada do Id. Para que isso seja possível o Ego utiliza-se de uma artimanha na qual
ele se identifica com o objeto de desejo libidinal do Id, desviando-se desta forma a libido do Id
para si próprio” (Gonçalves, Magalhães e Reis, 1984 p 49).
Os autores explicam ainda que, baseados em leitura das obras de Freud, que a outra instância
da 2ª tópica é o Superego. Ele é formado durante o término da fase do complexo de Édipo,
quando é interiorizada a imagem idealizada dos pais.
O Superego se situa face ao Ego como modelo e obstáculo. Ele é o responsável pela origem da
consciência moral, sentimentos de autoestima e de culpa.
A meta na interação entre as três instâncias mencionadas (Id, Ego e Superego) consiste em
estabelecer e manter, quando atingido, um nível aceitável de equilíbrio dinâmico que maximiza
o prazer e minimiza o desprazer.
A Psicanálise estabelece que “a maneira pela qual o indivíduo se comporta diante de seus
objetos de amor ou de objetos sexuais é o critério central na avaliação do desenvolvimento do
caráter humano” e assim torna-se necessário compreender o processo de desenvolvimento
psicossexual para então se compreender a formação do caráter (Gonçalves, Magalhães e Reis,
1984, p 26),
Ainda segundo esses autores, sabe-se nesse sentido que Freud assinalou que os objetos de
amor de um indivíduo transformam-se de maneira sucessiva, assim como a relação que existe
entre o objeto e o indivíduo também se modificam.
Segundo Fadiman e Frager (1986), a medida em que um bebê se transforma em uma criança
e esta em um adolescente e em um adulto, ocorrem mudanças marcantes no que é desejado e
em como esses desejos são satisfeitos.
Fadiman e Frager (1986) relatam após leitura das obras de Freud que as modificações nas
formas de gratificação e as áreas físicas de gratificação são os elementos básicos das fases de
desenvolvimento.
As fases psicossexuais do desenvolvimento são vividas por todas as pessoas e são as que
seguem: oral, anal, fálica e genital, sendo que entre as duas últimas fases há duas outras
comuns a todas as pessoas, em particular, o Complexo de Édipo e o Período de latência
(Gonçalves, Magalhães e Reis, 1984).
O principal problema da psique é encontrar maneiras de enfrentar a ansiedade, que por sua
vez é um obstáculo ao crescimento. Fadiman e Frager (1986) citam que há duas formas de
diminuir a ansiedade: uma é enfrentando o problema e a outra é fugindo dele. Os mecanismos
possuem a função de diminuir a ansiedade do indivíduo, ajudando-o a fugir do problema.
Os principais mecanismos de defesa citados por Freud durante suas descobertas são “o
recalque, a formação reativa, a regressão, a projeção, o isolamento e a racionalização”
(Fadiman e Frager, 1986, p 19).
“O tripé fundamental que caracteriza e identifica a Psicanálise, conforme postulou Freud e que
a diferencia das demais formas de terapia não psicanalíticas, são os fenômenos de
resistências, de transferência e a interpretação” (Zimerman, 1999 p 377).
De acordo com Zimerman (1999, p 291) “Freud deixou um importante material sobre a prática
da Psicanálise, consistentemente estudado e publicado entre os anos de 1912 e 1915, no qual
cita algumas regras fundamentais para o uso da prática psicanalítica por outros profissionais.
Essas regras devem reger a técnica de qualquer processo psicanalítico: Associação livre de
ideias (regra fundamental), a da abstinência, a da neutralidade e a da atenção flutuante”.
Zimerman (1999, p 291) acrescenta uma quinta regra que é “a do amor à verdade”. Outra
regra que Zimerman (1999, p 298) cita é “o estabelecimento de um setting no qual servirá de
base para o desenrolar do tratamento”.
Após Freud outros autores desenvolveram teorias baseadas nos seus postulados. Zimerman
(1999) denomina essas teorias e práticas derivadas da Psicanálise criada por Freud de escolas
de Psicanálise. Cada qual deu suas contribuições ao seu crescimento como teoria e prática
clínica, sendo que podemos citar alguns exemplos mais expressivos como Melanie Klein, Bion,
Anna Freud, Jacques Lacan e Winnicot.
O processo pelo qual ocorre a cura na abordagem psicanalítica está associado à expansão do
campo de consciência. Nesse sentido, o papel da interpretação “insight” é fundamental na
produção da mudança psíquica, tanto a enunciada pelo analista como aquela que o paciente
entende, elabora e que promove as modificações terapêuticas necessárias.
Indo além do paradigma celebrado por Freud de tornar consciente aquilo que for inconsciente,
a Psicanálise se amplia com a noção de que mais importante é a maneira como o consciente e
o inconsciente do paciente comunicam-se entre si (Zimerman, 1999).
A Psicanálise não se resumiu a uma condição de tratamento, mas como uma ciência, que
influenciou toda a área médica e as aquelas ligadas à promoção da saúde.
Bioenergética
Contribuições winnicottianas à compreensão da análise
bioenergética dos pacientes esquizóides
O texto tem como objetivo central realizar uma discussão sobre o diagnóstico, sintomatologia e
tratamento psicoterápico de pacientes esquizoides, pondo em diálogo os conceitos
desenvolvidos por D. W. Winnicott, em sua teoria psicanalítica das relações objetais e
Alexander Lowen, criador da Análise Bioenergética. Apesar dos paradigmas diferenciados,
percebemos muitas semelhanças na forma de compreender a esquizoidia como fenômeno
clínico, no tocante a etiologia ligada a falhas graves do ambiente no desenvolvimento
emocional que interromperam a continuidade do ser do bebê, bem como uma terapêutica
preocupada com o restabelecimento da capacidade de vincular-se, propiciando ao paciente um
setting aberto e regressivo de confiabilidade e holding para suportar as angústias indizíveis de
enlouquecimento e dissociação. Diferenças teóricas e técnicas são ressaltadas: a noção de
estrutura caracterológica descrita por Lowen, a utilização ativa de técnicas corporais, bem
como a necessidade de atividade interpretativa. No entanto, conclui-se que essas ideias podem
perfeitamente entrar em diálogo, de forma a contribuir para um maior potencial de saúde e
integração psicossomática nesse tipo de pacientes.
Centrada na Pessoa
Resumo: Este artigo foi um estudo de caso em amputado onde visou compreender a
experiência de tendência atualizante em um amputado, bem como descrever essa experiência
numa perspectiva fenomenológica. Parte-se da Teoria Rogeriana de que todo sujeito tem uma
tendência a autoatualização. A construção desse trabalho deu-se através de um estudo de
caso e baseia-se na história de vida do sujeito pesquisado, onde se busca investigar e
descrever sua experiência para posterior análise no referencial teórico. A Abordagem Centrada
na Pessoa de Carl R. Rogers serviu de base para comprovar a experiência de tendência
atualizante. Utilizou-se livros, artigos e tese para construção do referencial teórico. Conclui-se
que a pesquisa atendeu aos objetivos propostos, visto que a experiência comprova no sujeito a
experiência de tendência atualizante.
Resumo: Esse trabalho tem a finalidade de refletir e analisar a contribuição de Carl Rogers
acerca da Abordagem Centrada na Pessoa, que situa-se na corrente humanista da Psicologia.
Desse modo, a pesquisa de cunho bibliográfica visou entender as premissas fundamentais da
teoria, expor os conceitos sobre tendência atualizante e não diretividade e explicitar os
conceitos de aceitação positiva incondicional e congruência. Nesse sentido, a visão de Rogers
trouxe um novo olhar para Psicologia, no sentido de acreditar que a pessoa tem um potencial
para a mudança, bem como tem um núcleo básico da personalidade direcionado à tendência à
saúde.
Carl Ransom Rogers nasceu no dia 8 de janeiro de 1902 em Oak Park, Illinois nos EUA. Era
psicopedagogo estadunidense. Um dos mais influentes pensadores americanos. Sua linha
teórica é conhecida como Abordagem Centrada na Pessoa (ACP). Publicou 16 livros, dentre os
quais se destacam: "Tornar-se Pessoa", "Um Jeito de Ser" e "Terapia Centrada no Cliente"
Psicologia Positiva
Desde seu surgimento oficial em 1879, a Psicologia vem produzindo cada vez mais
conhecimento e desde que adotara o método científico, tal conhecimento é cada vez mais
confiável. Isso soa bastante positivo, mas há um aspecto ruim nesta questão. Se o
conhecimento que é científico, é confiável. O conhecimento que não é científico, logo não é
confiável. Eis que surge um problema. Todo o conhecimento que era visto como não-científico
passou a ser visto como não-confiável e foi-se dando cada vez menos importância a ele. A
história da Psicologia está repleta de autores pouco estudados por terem um conhecimento
“não-científico”.