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CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
PROJETO DE GRADUAÇÃO
VITÓRIA - ES
2008
2
VITÓRIA - ES
2008
3
COMISSÃO EXAMINADORA
_________________________________________
Profº. Dr. Juan Sérgio Romero Saenz
Universidade Federal do Espírito Santo
Orientador
_________________________________________
Profº. Me. Elias Antônio Dalvi
Universidade Federal do Espírito Santo
Examinador
_________________________________________
Profº Dr. Fernando César Meira Menandro
Universidade Federal do Espírito Santo
Examinador
4
AGRADECIMENTOS
À nossos pais por terem nos dado a vida e grande apoio e incentivo durante
toda nossa vida, desde a escolar até a acadêmica.
À Deus, criador de todas as coisas, por nos proporcionar saúde e bem-estar a
cada dia.
À nosso orientador, professor Juan Sérgio Romero Saenz, pelo incentivo e
esclarecimentos dado ao longo deste projeto.
À Universidade Federal do Espírito Santo pela oportunidade de crescimento
proporcionada a todos nós, alunos que participaram deste curso.
Aos membros da banca examinadora, professores Elias Antônio Dalvi e
Fernando César Meira Menandro pelo tempo dispensado à avaliação deste trabalho.
À José Miraglia, engenheiro químico e mestre em Engenharia Aeronáutica
pelo ITA, por dicas fornecidas .
5
RESUMO
ABSTRACT
At the present time the pulsejet motor technology has been again draw
attention for the search of a promising alternative source for propulsion ends. In this
way, this work describes the construction of a mathematical model based on the
thermodynamic cycle analyzes that is closest to the pulsejet motor (Lenoir’s Cycle),
and also contains the structural calculations needed to built a pulsejet motor.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SIMBOLOGIA
a0 velocidade sônica
A área, constante
AC relação ar-combustível
c calor específico, velocidade do som
cp calor específico a pressão constante
cp’ calor específico da mistura (ar-combustível) a pressão constante
cv calor específico a volume constante
cv’ calor específico da mistura (ar-combustível) a volume constante
c* velocidade crítica do som
s.c. superfície de controle
v.c. volume de controle
d
derivada ordinária
dx
d diâmetro
dx distância diferencial
E energia, módulo de elasticidade
exp a exponencial e
FE força de impulso
g aceleração da gravidade
H entalpia
h entalpia específica, altura
h0 entalpia de estagnação
−0
hf entalpia de formação
n número de moles
P pressão
11
P0 pressão atmosférica
P1, P2, P3, P4 pressões de perfil
P* pressão crítica
Q transferência de calor
R constante do gás
Ru constante universal do gás
r raio
S entropia, consumo específico de combustível
s entropia específica
T temperatura
T0 temperatura atmosférica
T1, T2, T3, T4 temperatura de perfil
T* temperatura crítica
t tempo, espessura
ν coeficiente estequiométrico
V velocidade
V* velocidade crítica
∀ volume
W trabalho
α ângulo
η eficiência
ηb eficiência de combustão
ηth eficiência global
π a constante pi
θ ângulo
σ tensão superficial, tensão circunferencial
w velocidade angular
∂
derivada parcial
∂x
12
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................... 15
1 HISTÓRICO ......................................................................................................... 16
1.1 TRABALHOS RELACIONADOS ........................................................................ 22
7 CONDIÇÕES CRITICAS...................................................................................... 42
10 PROCESSO DE COMBUSTÃO......................................................................... 48
10.1 AR TEÓRICO E RELAÇÃO AR/COMBUSTIVÉL ............................................. 49
10.2 TEPERATURA ADIABÁTICA DA CHAMA ....................................................... 50
14 DETALHES CONSTRUTIVOS........................................................................... 68
14.1 COMBÚSTIVEL ............................................................................................... 69
14.2 COMPONENTES DO PULSO JATO................................................................ 69
14.3 TANQUE DE COMBÚSTIVEL.......................................................................... 69
14
18 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 83
APÊNDICES ........................................................................................................... 85
ANEXOS.................................................................................................................. 94
15
INTRODUÇÃO
1 HISTÓRICO
Os motores à reação surgiram como a solução para se obter tração a
velocidades e altitudes elevadas. Apesar dos motores à reação atuais terem surgido
durante a Segunda Guerra Mundial, alguns experimentos e invenções mostram que
muito do conhecimento necessário à utilização destes motores já estava disponível
há muito tempo.
O primeiro invento que indica a utilização de um fluxo de gás com velocidade
para propelir um corpo é a Máquina de Heron (cerca de 100 AC), mostrado na
Figura 1. Neste invento, uma esfera é posta a girar por dois jatos de vapor dirigidos
ortogonalmente na periferia da esfera. O vapor é gerado em uma caldeira ligada aos
jatos através da esfera.
Leonardo da Vinci (séc. XVI) também propôs a utilização de um fluxo de ar
quente para acionar um conjunto de pás em uma chaminé (Figura 2.2). No século
seguinte, Newton propôs a utilização da velocidade de um fluxo de vapor para
acionar uma carruagem.
Figura 2 - Chaminé de Leonardo Da Vinci (canto superior esquerdo), carruagem de Newton (inferior)
e a máquina de Barber (canto superior direito).
Fonte: Teoria Motor a Jato (Compressores; turbinas).
A primeira patente de um motor à reação para uso aeronáutico foi feita por
Frank Whittle na Inglaterra em 1929. Neste motor (Figura 3), um compressor é
responsável pelo acréscimo de pressão em um gás que, misturado com combustível
e queimado, tem sua velocidade e pressão aumentados.
Uma turbina colocada na saída dos gases extrai energia suficiente para
acionar o compressor. A energia cinética e de pressão dos gases na saída é
utilizada para gerar impulso.
Lockwood, 1963; Lockwood, 1964; Logan, 1951; Logan, 1949; Logan & Finamore,
1948; Rudinger, 1951; Wilder, 1949), é evidente que uma compreensão dos
princípios físicos responsáveis pelo êxito da operação de motores de combustão
pulsante nunca foi realmente alcançado.
Pulso jato
Figura 7 - Fotos reais de um míssil V-1 “Buzz Bomb” parado (esquerda) e em vôo (direita)
Fonte: Experimental Investigations in 15 Centimeter Class Pulsejet Engines.
O pulso jato sem válvula não foi exclusivamente desenvolvido pelos Estados
Unidos. A companhia francesa SNECMA (hoje uma nova companhia da SAFRAN
grupo tecnológico de Paris, França), por exemplo, foi a primeira a usar um pulso jato
sem válvula para uso comercial em vôos de propulsão (Ogorelec, 2002). O
Escopette, ilustrado na figura 10 foi um projeto sem válvula utilizado como uma fonte
de propulsão de segurança pelo planador francês Emouchet no inicio da década de
50 (Ogorelec, 2002; SNECMA, 2005). Outros paises tais como Rússia, China e
Alemanha também estavam envolvidos no desenvolvimento de pulso jato sem
válvula. Ainda assim, o governo dos Estados Unidos realizou importantes avanços
na tecnologia do pulso jato sem válvula, antes de colocar o projeto de lado até anos
recentes.
Em uma coleção de obras editadas por Félix Weinberg, o autor Ben Zinn, dá
um completo desenvolvimento das oscilações de pressão no tubo fechado
impulsionado pela adição linear de calor (ou seja, amplitudes de oscilação e adição
de calor são pequenas). Partindo de um sistema de equações de onda, Zinn utiliza a
função técnica de Green para provar a validade do critério de Rayleigh, para
27
interesse renovado como possível ‘’micro fonte’’ de propulsão. No entanto, uma base
para o impulso gerado não deve ser considerada apenas na sua aplicação. O pulso
jato sem válvula poderia ser uma excelente fonte de micro-aquecimento.
Investimentos passados têm sido feitos no sentido da utilização de pulso jato de
tamanho convencional, em sistemas de aquecimento central. O custo é
significativamente reduzido pela natureza simples, da construção do pulso jato sem
válvula. Além disso, para fins de aplicação como bateria onde o impulso não é a
principal preocupação, a energia potencial produzida pela alta eficiência térmica do
pulso jato pode ser aproveitada para fontes termoelétricas.
Ru
R= (4)
Mm
⎛ ∂u ⎞ ⎛ ∂u ⎞
du = ⎜ ⎟ dT + ⎜ ⎟ dv (5)
⎝ ∂T ⎠ v ⎝ ∂v ⎠T
O calor específico a volume constante é definido como cv≡ (∂ u/∂ t)v, de modo que
⎛ ∂u ⎞
du = cv dT + ⎜ ⎟ dv (6)
⎝ ∂v ⎠T
du = cv . dT (7)
para um gás ideal; isso significa que variações de energia interna e de temperatura
podem ser relacionadas se cv for conhecido. Além disso, como u=u(T), então cv = cv
(T).
A entalpia de uma substância é definida como h≡ u + p/ρ. Para um gás ideal,
p = ρRT , e, por conseguinte h= u + RT. Uma vez que u = u(T), para um gás ideal, h
também deve ser uma função de temperatura, apenas.
Para obter a relação entre h e T, expressamos h na sua forma mais geral
como
h = h( p , T )
Então
⎛ ∂h ⎞ ⎛ ∂h ⎞
dh = ⎜ ⎟ dT + ⎜⎜ ⎟⎟ dp (8)
⎝ ∂T ⎠ p ⎝ ∂p ⎠T
Visto que o calor específico a pressão constante é definido como cp≡ (∂ h/∂ T)p ,
⎛ ∂h ⎞
dh = c p dT + ⎜⎜ ⎟⎟ dp (9)
⎝ ∂p ⎠T
h = u + RT
podemos escrever
dh = du + RdT
Então:
c p − cv = R (11)
cv , em termos de k e R. Assim,
kR
cp = (13a)
k −1
e
R
cv = (13b)
k −1
u 2 − u1 = ∫ du = ∫ cv dT = cv (T2 − T1 )
u2 T2
(14a)
u1 T1
h2 − h1 = ∫ dh = ∫ c p dT = c p (T2 − T1 )
h2 T2
(14b)
h1 T1
Equação Básica:
= 0(1)
∂ → →
∂t ∫VC ∫
ρd∀ + ρ ∀ . d A
Então
ou
(ρVxA) = (ρ + dρ )(Vx + dVx )( A + dA) (15)
Equação Básica:
= 0(3) = 0(1)
∂ r r
Fsx + FBx = ∫
∂t VC
VxρdV + ∫ VxρV ⋅ dA
SC
ou ≈0 ≈0
dpdA
FSx = pdA + + pA − pA − dpA − pdA − dpdA
2
Finalmente,
36
⎛ Vx 2 ⎞
dp = − ρVxdVx = − ρd ⎜⎜ ⎟⎟ = 0 (17a)
⎝ 2 ⎠
ou
dp ⎛ Vx 2 ⎞
+ d ⎜⎜ ⎟⎟ = 0 (17b)
ρ ⎝ 2 ⎠
Devemos agora integrar a Equação 17b, sujeita a esta relação. Ao longo da linha de
corrente de estagnação existe uma única componente de velocidade; Vx é a
magnitude da velocidade. Por conseguinte, abandonamos o índice na Equação 17b.
De p/ ρ k = constante = C, podemos escrever
p = Cρ k
e
ρ = p (1 / k )C (−1 / k )
Então da Equação 17b,
⎛V 2 ⎞ dp
− d ⎜⎜ ⎟⎟ = = p (−1 / k )C (1 / k ) dp (19)
⎝ 2 ⎠ ρ
para obter
( k −1)
k ⎡ (k −1) ⎤
[ ]
1
V2 k
= C (1 / k ) p (k −1) / k
p0
=C k
⎢ p0 k −p k ⎥
k −1 k −1 ⎣
p
2 ⎦
37
( k −1)
( k −1) ⎡ ⎤
⎢⎛⎜ p0 ⎞⎟
1
V2
− 1⎥
k k
=Ck p k
2 k −1 ⎢⎜⎝ p ⎟⎠ ⎥
⎢⎣ ⎥⎦
1
1 k
p
Como C = k
ρ
( k −1)
( k −1) ⎡ ⎤
1
V2
=
k pk
p k ⎢⎛⎜ p 0 ⎞⎟ k
− 1⎥
2 k −1 ρ ⎢⎜⎝ p ⎟⎠ ⎥
⎣⎢ ⎥⎦
( k −1)
⎡ ⎤
2
k p ⎢⎛ p 0 ⎞ k
− 1⎥
V
= ⎜ ⎟ (20a)
2 k − 1 ρ ⎢⎜⎝ p ⎟⎠ ⎥
⎢⎣ ⎥⎦
Uma vez que buscamos uma expressão para a pressão de estagnação, podemos
reescrever esta equação como
( k −1)
⎛ p0 ⎞ k k −1 ρ V 2
⎜⎜ ⎟⎟ = 1+
⎝ p ⎠ k p 2
k
p 0 ⎡ k − 1 ρV 2 ⎤ (k −1)
= ⎢1 + ⎥ (21)
p ⎣ k 2p ⎦
p
= constante
ρk
entre os estados extremos do processo. Assim,
p0 ⎛ ρ 0 ⎞
K
=⎜ ⎟
p ⎜⎝ ρ ⎟⎠
e
1/ K
ρ 0 ⎛ p0 ⎞
=⎜ ⎟
ρ ⎜⎝ p ⎟⎠
−1 / K ( K −1) / K
T0 p 0 ρ p ⎛ p0 ⎞ ⎛p ⎞
= = 0 ⎜⎜ ⎟⎟ = ⎜⎜ 0 ⎟⎟
T p ρ0 p ⎝ p ⎠ ⎝ p ⎠
K /( K −1)
po ⎡ k − 1 2 ⎤
p = ⎢1 + 2 M ⎥ (23a)
⎣ ⎦
To = 1 + k − 1 M 2
T 2 (23b)
1 /( K −1)
ρ0 ⎡ k −1 2 ⎤
= 1+ M ⎥ (23c)
ρ ⎢⎣ 2 ⎦
Equação básica:
∂ r r
∫
∂t VC
ρd∀ + ∫ .dA = 0
SC
ρV (24)
Equação básica:
= 0(3) = 0(1)
∂ r r
∂t ∫ ∫ x .dA
FSx + FBx = V x ρd ∀ + V ρV (26)
Equação básica:
=0(5) =0(6) =0(7) =0(7) =0(1)
∂ r r
eρd∀ + ∫ (e + pv )ρV ⋅ dA
. . . .
Q − WS − W cisalhamento − W outro = ∫
∂t VC SC
(27)
onde:
=0(8)
V2
e=u+ + gz
2
Considerações:
.
(5) Q = 0 (isoentrópico, i.e., escoamento sem atrito, adiabático)
.
(6) WS = 0.
. .
(7) W cisalhamento = W outro = 0.
(8) Os efeitos da gravidade são desprezados.
Note que, mesmo existindo atrito, não existe trabalho de atrito nas paredes
porque com o atrito a velocidade nas paredes deve ser zero pela condição não-
deslizamento.
Com essas considerações, a primeira lei reduz-se a
⎛ V
2
⎞ ⎛ V ⎞
2
A equação 25c expressa o fato de que a transferência de calor muda a energia total
(a soma da energia térmica, h, com a energia cinética V2/2) do fluido em
escoamento. Esta combinação aparece freqüentemente em escoamento
41
Equação básica:
= 0(1) = 0(5)
r r ⎛ . ⎞
∂ 1 ⎜Q⎟
∂t ∫VC
sρd∀ + ∫ sρV ⋅ dA ≥ ∫ ⎜ ⎟dA (28)
T ⎜ A⎟
SC SC
⎝ ⎠
ou
s1 (− ρ1V1 A1 ) + s 2 (ρ 2V2 A2 ) = 0
___________________________________________________________________
.
ρ1V1 A1 = ρ 2V2 A2 = ρVA = m = cons tan te (25a)
. .
Rx + p1 A1 − p 2 A2 = mV2 − mV1 (25b)
2 2
V1 V V2
h1 + = h2 + 2 = h + = h0 (25c)
2 2 2
s1 = s2 = s = constante (25d)
p = ρRT (25e)
Δh = h2 − h1 = c p ΔT = c p (T2 − T1 ) (25f)
T2 p
Δs = s2 − s1 = c p ln − R ln 2 (25g)
T1 p1
___________________________________________________________________
7 CONDIÇÕES CRÍTICAS
V ∗ ≡ c∗ (29)
segue-se que
2k
V ∗ = c∗ = RT0 (33)
k +1
8 CICLO DE LENOIR
1 Q2 = m cv (T2 − T1 )
.
(34)
45
R
cv = (36)
k −1
2 W3 = m cv (T2 − T3 )
.
(39)
3 Q1 − 3 W1 = U 1 − U 3 (40)
E da definição de Trabalho:
1
e o calor rejeitado pode ser recuperado para este processo da seguinte forma:
3 Q1 = m c p (T1 − T3 )
.
(43)
Figura 20 - Curvas típicas de destilação para alguns combustíveis constituídos por hidrocarbonetos.
Fonte: WYLEN; SONNTAG; BORGNAKKE. Fundamentos da Termodinâmica.
10 PROCESSO DE COMBUSTÃO
CH 4 + 2O2 → CO2 + 2 H 2 O
49
Pelo fato do oxigênio ser suprido, na maioria dos casos, pelo ar para um
processo de combustão torna-se necessário uma nova equalização da reação
química, onde se pode considerar o ar como uma composição de 21% de oxigênio e
79% de nitrogênio, que de acordo com suas relações dão origem à seguinte reação:
H : 2 vH 2 O = y (47)
N 2 : v N 2 = 3,76.vO2 (48)
vH 2 O x+ y
O2 : vO2 = vCO2 + = (49)
2 4
mar
AC massa = (51a)
mcomb
ou em base molar:
nar
AC molar = (51b)
ncomb
Neste projeto trataremos apenas dos vasos cilíndricos, visto que o motor
pulso jato possui aproximadamente esta forma. Considere o vaso cilíndrico com
espessura da parede t e raio interno r, mostrado na Figura 21. O gás ou fluido nele
contido, que se admite ter peso desprezível, desenvolve a pressão manométrica P
no interior do vaso. Devido à uniformidade do carregamento, um elemento do vaso
removido das extremidades e orientado como mostrado estará sujeito a tensões
normais σ1 no sentido circunferencial ou tangencial e σ2 no sentido longitudinal
ou axial. Ambos os componentes da tensão exercem tração sobre o material.
Queremos determinar a intensidade de cada componente em termos da geometria
do vaso e da pressão interna. Para tanto, deve-se aplicar o método das seções e as
equações de equilíbrio de forças.
Pr
σ1 = (52)
t
Para obter a tensão longitudinal σ2, considere-se a parte esquerda da seção b
do cilindro (Figura 21). Como mostrado na Figura 23, σ2 atua uniformemente sobre
toda a parede e p atua na seção do gás ou fluido. Como o raio médio é
aproximadamente igual ao raio interno do vaso, o equilíbrio na direção y requer:
ΣFy = 0; σ 2 (2πrt ) − p(πr 2 ) = 0
Pr
σ2 = (53)
2t
53
T1 ⎡ (k − 1) 2⎤
= ⎢1 + ×M0 ⎥ (55)
T0 ⎣ 2 ⎦
⎛−0 −⎞ ⎛−0 −⎞
∑R e ⎜
n ⎜ h f + Δ h ⎟ ∑ S⎜
⎟ = n ⎜ h f + Δ h ⎟⎟ (58)
⎝ ⎠e P ⎝ ⎠S
−
onde Δ h S se refere a cada constituinte, nos produtos, a temperatura adiabática de
chama.
Consultando-se as Tabelas 2 e 3, vem,
⎛ −0 −⎞ ⎛ −0 ⎞
H R = ∑ ne ⎜ h f + Δ h ⎟ = ⎜⎜ h f
⎜ ⎟ ⎟⎟ (59a)
R ⎝ ⎠e ⎝ ⎠ C X HY (l )
⎛−0 −⎞
H P = ∑ nS ⎜⎜ h f + Δ h ⎟⎟ (59b)
P ⎝ ⎠S
A temperatura dos produtos é encontrada, resolvendo-se as equações acima
por tentativas, onde de acordo com o valor da entalpia encontrado e consultando a
tabela 13.2 usaremos o método da interpolação para encontrar o valor de T3.
T2 P2
= (60)
T3 P3
ou analogamente:
1 ⎛ P ⎞
h= × c p × T3 × ⎜⎜1 − 2 ⎟⎟
'
'
(63)
k ⎝ P3 ⎠
⎡ (k −1) ⎤'
k '
P3 ⎢ ⎛ P0 ⎞ k ' ⎥
V = 2× ' ⎜ ⎟
(k − 1) × ρ 3 × ⎢⎢1 − ⎜⎝ P3 ⎟⎠ ⎥⎥ (20b)
⎣ ⎦
H : 2 vH 2 O = y (47)
N 2 : v N 2 = 3,76.vO2 (48)
vH 2 O x+ y
O2 : vO2 = vCO2 + = (49)
2 4
ou em base molar:
nar
AC molar = (51b)
ncomb
a0 = kRT0 (64)
Assim:
⎡ V ⎛ T3 / T0 ⎞⎛ 1 − P0 / P3 ⎞⎤
=
F
a 0 ⎢ (1 + AC ) − M 0 + (1 + AC )⎜ ⎟
⎜ V / a0 ⎟⎜⎝ ⎟⎥ (65)
⎠⎥⎦
. '
m0 ⎢
⎣ a 0 ⎝ ⎠ k
De acordo com o Ciclo de Lenoir Ideal foi formulado um modelo real para o
cálculo da eficiência global do pulso jato. Comparando-se o gráfico do Ciclo de
Lenoir (modelo ideal) com o gráfico do modelo real, têm-se as seguintes alterações
de nomenclatura:
• W3 (ideal ) será 3W4 (real ) ;
2
R 1
Sabendo-se que cv = e v = , calculam-se os trabalhos e o calor trocado.
k −1
'
ρ
3 W4 = m cv (T3 − T4 )
.
'
(67)
⎛1 1⎞
4 W0 = p0 ⎜⎜ − ⎟⎟ (68)
⎝ v0 v 4 ⎠
Q3 = m cv (T3 − T2 )
.
'
2 (69)
Logo,
( 2 W3 + 3 W1 )
η th = (45)
1 Q2
será,
( 3W4 + 4 W0 )
η th = (70)
2 Q3
E≅D
d. Comprimento do Tubo de Exaustão (F):
F ≅ 9,65 . B
e. Comprimento Total do Motor Pulso Jato (C):
C=D+E+F
T1 ⎡ (k − 1) 2⎤
= ⎢1 + ×M0 ⎥
T0 ⎣ 2 ⎦
T1 ⎡ ⎛ 1,4 − 1 2 ⎞⎤
= ⎢1 + ⎜ . (0,163) ⎟⎥
25 ⎣ ⎝ 2 ⎠⎦
Calculando-se, T1 ≈ 25,13º C
103,22
P2 = ≈ 51,61kPa
2
⎛−0 −⎞ ⎛−0 −⎞
∑R e ⎜
n ⎜ h f + Δ h ⎟ ∑ S⎜
⎟ = n ⎜ h f + Δ h ⎟⎟
⎝ ⎠e P ⎝ ⎠S
−
onde Δ h S se refere a cada constituinte, nos produtos, a temperatura adiabática de
chama. Pela Tabela 2 a seguir,
⎛ −0 −⎞ ⎛ −0 ⎞
H R = ∑ ne ⎜⎜ h f + Δ h ⎟⎟ = ⎜⎜ h f ⎟
⎟ = − 250105 kJ / kmol de combustível
R ⎝ ⎠e ⎝ ⎠ C8 H18 (l )
⎛−0 −⎞
H P = ∑ nS ⎜⎜ h f + Δ h ⎟⎟
P ⎝ ⎠S
⎛ −
⎞ ⎛ −
⎞ ⎛ − ⎞ ⎛ − ⎞
H p = 8 ⎜ − 393522 + Δ hCO2 ⎟ + 9⎜ − 241826 + Δ h H 2O ⎟ + 37,5⎜ Δ h O2 ⎟ + 188⎜ Δ h N 2 ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠
A temperatura dos produtos é encontrada, resolvendo-se esta equação por
tentativas. Pela Tabela 3 e admitindo-se:
T p = 900 K
⎛ −0 −⎞
H P = ∑ nS ⎜⎜ h f + Δ h ⎟⎟
P ⎝ ⎠S
H p = 8 (− 393522 + 28030) + 9(− 241826 + 21937 ) + 37,5(19241) + 188(18223)
Admitindo:
T p = 1000 K
⎛ −0 −⎞
H P = ∑ nS ⎜⎜ h f + Δ h ⎟⎟
P ⎝ ⎠S
62
Tabela 2 – Entalpia de formação e entropia absoluta de algumas substâncias a 25ºC e 100 kPa.
−0 −0
Substância Fórmula M Estado
hf kJ/kmol sf kJ/kmol.K
Água H2O 18,01 gás -241.826 188,83
Butano C4H10 58,12 gás -126.200 306,65
Dióxido de Carbono CO2 44,01 gás -393.522 213,8
Etanol C2H5OH 46,07 gás -235.000 282,44
Metano CH4 16,04 gás -74.873 186,25
n-Octano C8H18 114,23 gás -208.600 466,51
n-Octano C8H18 114,23 líquido -250.105 360,58
Propano C3H8 44,09 gás -103.900 269,92
T-T-Diesel C14,4H24,9 198,06 líquido -174.000 525,9
−0 −0 −0 −0
h f , 298 =0 h f , 298 =0 h f , 298 = −393522 h f , 298 = −241826
⎛ − −0 ⎞ ⎛ − −0 ⎞ ⎛ − −0 ⎞ ⎛ − −0 ⎞
T ⎜ h − h f , 298 ⎟ ⎜ h − h f , 298 ⎟ ⎜ h − h f , 298 ⎟ ⎜ h − h f , 298 ⎟
⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠
(K) (kJ/kmol) (kJ/kmol) (kJ/kmol) (kJ/kmol)
800 15046 15836 22806 18002
900 18223 19241 28030 21937
1000 21463 22703 33397 26000
1100 24760 26212 38885 30190
Fonte: WYLEN; SONNTAG; BORGNAKKE. Fundamentos da Termodinâmica.
900 -755.475,5
T3 -250.105
1000 62.972,5
Calculando-se:
1000 − T3 62972,5 − (− 250105)
=
1000 − 900 62972,5 − (− 755475,5)
T3 ≈ 961,75 K
Este valor, 961,75K (688,6ºC), não é exato devido à entalpia dos produtos não ser
exatamente proporcional à temperatura, mas nos leva a uma boa aproximação.
P3 ≈ 166,41 kPa
f. Entalpia (h):
c p = 0,276 Btu / lb º F , como 1 Btu/(lb oF) = 4,18 kJ/ (kg K), temos:
'
c p = 1,156 kJ / kg K
'
1 ⎛ P ⎞
h= × c p × T3 × ⎜⎜1 − 2 ⎟⎟
'
'
k ⎝ P3 ⎠
1 ⎛ 51,61 ⎞
h= .1,156 .961,75 ⎜1 − ⎟
1,333 ⎝ 166,41 ⎠
h = 575,38 kJ / kg
g. Velocidade dos gases de escape (V):
⎡ (k −1) ⎤
'
k P3 ⎢ ⎛ P0 ⎞ k ' ⎥
'
V = 2× ' ⎜ ⎟
(k − 1) × ρ 3 × ⎢⎢1 − ⎜⎝ P3 ⎟⎠ ⎥⎥
⎣ ⎦
(1, 333−1)
⎡ ⎤
1,333 166410 ⎢ ⎛ 101,32 ⎞ 1,333 ⎥
V = 2× × × 1− ⎜ ⎟
(1,333 − 1) 0,62 ⎢ ⎝ 166,41 ⎠ ⎥
⎢⎣ ⎦⎥
⎛ ⎞
⎜ FE ⎟
i. Impulso Específico ⎜ . ⎟ :
⎜m ⎟
⎝ 0⎠
Baseado nos dados calculados anteriormente, e sabendo-se que R é a
constante universal dos gases (8,31 J/mol.K ou 0082 atm/mol.K), tem-se,
a0 = kRT0
a0 = 59 m / s
Assim:
⎡ V ⎛ T3 / T0 ⎞⎛ 1 − P0 / P3 ⎞⎤
FE
= a 0 ⎢ (1 + AC ) − M 0 + (1 + AC )⎜
⎜
⎟⎜
⎟⎝ ⎟⎥
⎠⎥⎦
. '
m0 ⎢
⎣ a 0 ⎝ V / a 0 ⎠ k
FE N
.
= 8096
m0 kg
0,72 g Î 1 ml
1,85 g Î V
V ≅ 2,57 ml/s ou 9,25 l/h
⎛ 1 1 ⎞
W0 = p0 ⎜⎜ − ⎟⎟
⎝ ρ0 ρ4 ⎠
4
⎛ 1 1 ⎞
4 W0 = 101,32⎜ − ⎟ = − 159,78 J / s
⎝ 1,16 0,41 ⎠
2 Q3 = m cv (T3 − T2 )
.
'
Logo,
( 2 W3 + 3 W1 )
η th = será,
1 Q2
( 3W4 + 4 W0 )
η th =
2 Q3
η th =
[726,67 + (− 159,78)] ≈ 13,2 %
4298,8
.
m ar
como, AC = .
,
m comb
AB = 0,00046 m 2
π .d 2
como AB = ,
4
π .d 2
0,00046 = = 0,0245 m ou 24,5 mm
4
G ≈ 2.B
G ≈ 2.24,5 ≈ 49 mm
Escoamento Resistência σr
Elasticidade E σE (MPa) (MPa)
ρ (t/m3)
(GPa) Tração e Tração e
Compressão Compressão
Ligas de 2014-T6 2,79 73,1 414 469
Alumínio 6061-T6 2,71 68,9 255 290
Estrut. A36 7,85 200 250 400
Ligas de
Inóx 304 7,86 193 207 517
Aço
Ferram. L2 8,16 200 703 800
Fonte: HIBBELER, RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS.
14 DETALHES CONSTRUTIVOS
14.1 COMBUSTÍVEL
O motor pulso jato é multicombustível, ele pode trabalhar com metanol,
etanol, gasolina, querosene, gás natural, butano ou propano.
O maior rendimento é obtido com utilização de gasolina. O álcool proporciona
baixo rendimento.
Aditivos, como nitro metano, influencia muito pouco no rendimento do motor.
c.Tanque de combustível;
O motor deve partir com uma mistura rica, mais combustível e menos ar, por
isso comece injetando menos ar, quanto mais frio estiver menos ar deverá ser
injetado. Em temperaturas abaixo de 17ºC a gasolina não consegue vaporizar o
suficiente para ignição.
14.5 AQUECIMENTO
O pulso jato durante o seu funcionamento aquece muito, as paredes externas
da câmara de combustão podem ficar incandescentes, assim um fluxo de ar externo
é necessário para a devida refrigeração do motor.
Não é recomendado que o motor funcione estaticamente, sem refrigeração,
por mais de 30 segundos. Em vôo ou em deslocamento o fluxo de ar natural
refrigerará o motor.
Notar que a coloração prata natural do motor, após o primeiro funcionamento
tornar-se-á dourada ou marrom, sendo isto normal. Se a câmara de combustão ficar
incandescente por alguns minutos, esta poderá danificar-se. Para possível
isolamento do motor para com o meio a ele exposto pode-se utilizar um revestimento
de alumínio de, por exemplo, 0.5mm de espessura.
72
Figura 35 – Componentes (da esquerda para a direita temos): parafuso de fixação da válvula, anel do
parafuso, suporte da válvula, injetor de combustível (abaixo), válvula e difusor.
Fonte: MANUAL PULSOJATO. <http://www.foguete.org/silverjet/manual.pdf>.
76
15.1 AEROMODELOS
Muito utilizados em aeromodelos por sua simples montagem no mesmo, e
custo relativamente baixo. De acordo com as dimensões do avião e do pulso jato a
ele acoplado, pode atingir velocidades de vôo desde 200 a mais de 300 km/h. Segue
na Figura 39 uma ilustração desta montagem.
15.2 BICICLETAS
Atualmente há vários projetos ao redor do mundo que inventam ou
aperfeiçoam os modelos de bicicletas movidas a jato, como mostrado na Figura 40,
alimentadas por vários tipos de combustível. É possível até mesmo encontrar um
modelo capaz de atingir 120 km/h, pelo preço de $ 650,00 num site de leilões.
78
• Altura: 14 m;
• Peso: 13 toneladas (mais 9 ton de combustível);
• Velocidade máxima: 5580 km/h;
• Altitude máxima atingida: 97 km;
• Velocidade de Impacto: 2900 km/h;
• Tempo decorrido entre o disparo e o impacto: ± 46 segundos.
b. Termonebulizador (Fumacê)
Projetos de Mestrado:
9 Realizar testes no túnel de vento modificando a geometria do motor pulso
jato e validar a mais eficiente;
9 Analisar a influência da folga da válvula “margarida” na geração de ruído e
vibração;
9 Analisar a influência no impulso de modificações na geometria e no
comprimento do tubo de venturi, injetor, válvula margarida, câmara de
combustão, cone e tubo de saída;
Projetos de Doutorado:
9 Desenvolvimento de sistemas de válvulas mais eficientes;
82
17 CONSIDERAÇÕES FINAIS
18 REFERÊNCIAS
APÊNDICE A
IMPULSO E TRAÇÃO
a. Pressão Atmosférica
86
Temperatura Ambiente
Umidade Relativa
APÊNDICE B
MÉTODOS NUMÉRICOS 1
Partindo do cálculo da constante universal dos gases R:
k −1
R= cp (B.1)
k
Onde o valor da razão de calor específico k é uma variável de entrada e é
aproximadamente 1.35 para o caso de afterburner. A velocidade do fluxo de entrada
na admissão é o número de Mach na entrada vezes a velocidade sônica naquela
região. O numero de Mach na entrada da admissão é definida como 2 para
simplificar. A velocidade sônica a0 é encontrada pela equação:
a 0 = KRT0 (B.2)
τr =
T1
= 1+
(k − 1) M 2 (B.3)
0
T0 2
k
P ⎛ k − 1 2 ⎞ k −1
Ω r = 1 = ⎜1 + M0 ⎟ (B.4)
P0 ⎝ 2 ⎠
Tt . AB
τλ = (B.5)
T0
onde hPR é o valor da energia térmica liberada pelo combustível durante a combustão
e η b é a eficiência da combustão, sendo que ambos os parâmetros devem ser
. .
conhecidos. Dividindo ambos os lados da equação por m 0 c pT0 onde m0 nesta
.
. . . .
analise é igual a m S + m P e, portanto, com m 0 c pT = m e c pT0 , obtém-se a equação a
seguir:
fη b hPR
τ rτ inj + = (1 + f )τ λ (B.7)
c pT0
⎡ k −1
⎤
2 ⎢⎛ Pt 9 ⎞ k
M9 = ⎜ ⎟ − 1⎥ (B.10)
k − 1 ⎢⎜⎝ P9 ⎟⎠ ⎥
⎢⎣ ⎥⎦
ηT =
[
a0 (1 + f )(V9 / a0 ) − M 0
2 2 2
] (B.15)
2 gfhPR
A eficiência de propulsão é:
⎛ .
⎞
2 gV0 ⎜ F / m 0 ⎟
ηP = 2 ⎝ ⎠
[
a0 (1 + f )(V9 / a0 ) − M 0
2 2
] (B.16)
MÉTODOS NUMÉRICOS 2
T1 ⎡ (k − 1) 2⎤
= ⎢1 + ×M0 ⎥ (B.18)
T0 ⎣ 2 ⎦
90
Portanto:
1 ⎛ P ⎞
h= × c p × T3 × ⎜⎜1 − 2 ⎟⎟
'
'
(B.22)
k ⎝ P3 ⎠
⎡ (k −1) ⎤ '
k P3 ⎢ ⎛ P0 ⎞ k ' ⎥
'
V = 2× ' × × 1− ⎜ ⎟
( ⎢⎣
)
k − 1 ρ 3 ⎢ ⎜⎝ P3 ⎟⎠ ⎥
⎥⎦
(P + dP )
P
Já que o processo na câmara de combustão é isoentrópico, nós temos:
(P + dP ) = ⎡ (m − dm )⎤ k
P ⎢⎣ m ⎥⎦
dm dP
k' × =− (B.24)
m P
Isto mostra que a descarga de dm diminuirá a pressão na câmara como
esperado. Agora m = ρ × ∀ onde ∀ é o volume da câmara de combustão. Assim nós
substituímos o dm na Equação. (B23) completamente por dP. O resultado é
⎡ (k −1) ⎤ '
k' P ⎢ ⎛ P0 ⎞ k ' ⎥ 1 dP
dI = − 2 × ' × × 1− ⎜ ⎟ × ' × ρ ×∀× (B.25)
(
k −1 ρ ⎢ ⎝ P ⎠ ) ⎥ k P
⎣⎢ ⎦⎥
92
⎡ (k −1) ⎤ '
1 k '
P3 P ⎢ ⎛ P0 ⎞ k ' ⎥ ρ
I= × 2× ' ×∀× ∫ × 1− ⎜ ⎟ × × dP
k '
k −1( P0 ) ρ ⎢ ⎝P⎠ ⎥ P
⎣⎢ ⎦⎥
⎡ (k ' −1) ⎤
'
⎢ ⎛ P1 ⎞ k 1 ⎥
'
× (∀ × ρ 3 )× 3 × ∫P1
1 k P 1 1
I= × 2× ' (k ' −1) × ⎢1 − ⎜⎜ P ⎟⎟ × (k ' −1) ⎥ dη (B.26)
k '
k −1( ) ρ 3 P3 ⎝ 3 ⎠
η k ⎢ η k ⎥⎦
' '
⎣
P
Onde: η = . Mas ∀ × ρ 3 é a massa total na câmara de combustão no início da
P3
1
⎛ P ⎞2
descarga, e ⎜⎜ k ' × 3 ⎟⎟ é a velocidade do som c correspondente às condições na
⎝ ρ3 ⎠
câmara no final da combustão. Então se nós chamarmos de Ve a velocidade de
saída efetiva teremos
1
⎡ ⎤ ⎧ ⎡ ⎤⎫ 2
⎢ ⎥ ⎪ ⎡ (k −1) ⎤
' ⎢ ⎥⎪
Ve 1 2 1 ⎢ 1 ⎥ ⎪
⎪ ⎢⎛ P0 ⎞ k '
⎥ ⎢ 1 ⎥ ⎪⎪
k ' − 1 ∫P03 ⎢ ⎛ (k ' −' 1) ⎞ ⎥ ⎪ ⎢⎜⎝ P3 ⎟⎠ ⎥ ⎛ (k ' −1) ⎞ ⎥ ⎬ dη
= × × ⎢ ⎥ × − ⎜ ⎟ × ⎢ (B.27)
c k' ( P
) ⎜ k ⎟
⎨1
⎢⎣ ⎥⎦ ⎢ ⎜η k ' ⎟ ⎥ ⎪
⎢ ⎜η ⎟ ⎥ ⎪ ⎢⎜ ⎟ ⎥⎪
⎣⎢ ⎝ ⎠ ⎦⎥ ⎪⎩ ⎣⎢ ⎝ ⎠ ⎦⎥ ⎪⎭
⎜⎜ ⎟⎟ = = × ×⎜ ⎟×⎜ ⎟ (B.29)
⎝ a0 ⎠ k × R × T0 c p k − 1 ⎜⎝ P2 ⎟⎠ ⎜⎝ T0 ⎟⎠
ANEXO
EXEMPLO DE UM PROJETO PARA MOTOR PULSO JATO
95
96
PROJETO DE GRADUAÇÃO
VITÓRIA - ES
2008