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TEORIA DESI
6 – Jan. – 2014
𝝏𝒘𝒎(𝒕)
1. Partindo da versão original da equação de oscilação de uma máquina síncrona, 𝑱 ∙ =
𝝏𝒕
𝑻𝒎(𝒕) − 𝑻𝒆(𝒕) = 𝑻𝒂(𝒕) [𝑺. 𝑰. ], Demonstre como se chega à versão usualmente utilizada em
𝝏∆𝒘
̅ (𝒕)
simulação dinâmica, composta pelas seguintes equações diferenciais de 1ª ordem: 𝟐𝑯 ∙ =
𝝏𝒕
𝝏𝜹(𝒕)
̅ 𝒎(𝒕) − 𝑷
𝑷 ̅ 𝒆(𝒕) 𝒆 ̅ (𝒕) ∙ 𝒘𝒏.
= ∆𝒘
𝝏𝒕
Nota: o traço superior indica que a variável se encontra em valor por unidade.
R: Na versão original da equação de oscilação de uma máquina síncrona, as grandezas significam:
J – Momento de Inércia (do conjunto turbina + alternador), em Kg.m²
Tm – Binário Mecânico, em N.m
Te – Binário Elétrico, em N.m
Ta – Binário Acelerador, em N.m Ta = Tm – Te (desequilibro dos binários que atuam no rotor)
wm – Velocidade angular do rotor, em rad mecânicos/s
A versão mais utilizada admite as seguintes considerações:
(1) Uso da constante de inércia (H) em vez do momento de inércia (J)
(2) Binários ou potências em valores por unidade
(3) Velocidade angular do rotor em rad elétricos/s (w) e não em rad mec./s (wm)
(4) Obter o ângulo de carga da máquina (δ), para além da velocidade angular do rotor (w)
𝑃
𝑇
𝑇̅ = 𝑇𝑏 = ⇒ 𝑠𝑒 𝑤𝑚 ≅ 𝑤𝑚𝑛 , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑇̅ = 𝑃̅
𝑤𝑚
𝑆𝑏
𝑤𝑚𝑛
(3) Velocidade angular do rotor em rad elétricos/s (w) e não em rad mec./s (wm):
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𝑤
A relação entre rad elec./s e rac mec./s é: 𝑤 = 𝑝 ∙ 𝑤𝑚 ⇔ 𝑤𝑚 = 𝑝
Onde “p” é o número de pares de polos da máquina. Daqui poderemos estabelecer que:
𝑤/𝑝 𝑤 ̅ (𝒕)
𝝏𝒘
𝑤
̅𝑚 = 𝑤 =𝑤 =𝑤
̅ ⇒ 𝟐𝑯 ∙ ̅ 𝒂(𝒕) = 𝑷
=𝑻 ̅ 𝒂(𝒕) = 𝑷
̅ 𝒎(𝒕) − 𝑷
̅ 𝒆(𝒕)
𝑛 /𝑝 𝑛 𝝏𝒕
(4) Ângulo de carga (δ): posição angular do rotor, em rad. eléc., em relação a um referencial com wn
Para um qualquer instante o ângulo de carga valerá: 𝛿(𝑡) = 𝑤(𝑡) ∙ 𝑡 − 𝑤𝑛 ∙ 𝑡 (𝑟𝑎𝑑 𝑒𝑙é𝑐. )
𝜕𝛿(𝑡)
O desvio da velocidade angular é dado por: = 𝑤(𝑡) − 𝑤𝑛 = ∆𝑤(𝑡) (𝑟𝑎𝑑/𝑠)
𝜕𝑡
2. ----
a) Forneça um diagrama de blocos apropriado, em análise de estabilidade transitória, para
modelizar o comportamento dinâmico do sistema de controlo primário de um gerador hídrico
convencional. Complemente este diagrama com uma legenda que explique o significado físico
e unidades de cada variável e parâmetro do diagrama.
R:
Onde:
∆𝑤̅ é o desvio de velocidade angular do gerador em relação a um valor de referência (wn) – em p.u.
P é a posição de abertura das válvulas/porta (de admissão de água)
Pm é a potência mecânica fornecida pela turbina hídrica (máquina primária) – em p.u.
Pref é o valor de referência para a potência (para controlo diretor de Pm) – em p.u.
Pc amplitude do desequilíbrio de carga provocado pela perturbação – em p.u.
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A aplicação deste bloco resulta que para desvios de velocidade rápidos o sistema de admissão de
água apresenta elevado estatismo (baixo ganho) e estatismo baixo (elevado ganho) em regime
permanente.
3. ---
a) Efetue uma distinção entre os sistemas de controlo frequência-potência do tipo primário,
secundário e terciário que devem se disponibilizar numa área de controlo, atendendo aos
seguintes aspetos: objetivos, implementação física e requisitos mínimos de desempenho de
acordo com a ENTSO-E.
R: O Controlo Primário de Frequência consiste no controlo automático e descentralizado da potência
de controlo primário, sendo fornecido pela característica de estatismo dos geradores e cargas em
serviço.
O objetivo do controlo do tipo primário é a estabilização do valor da frequência, ou seja, da
manutenção do balanço entre geração e consumo dentro do sistema interligado. O controlo primário
deve iniciar a sua ação alguns segundos após um incidente que provoque um desvio de frequência
maior que ±20 mHz em relação ao valor de referência. O tempo total da ação deve ser inferior ou igual
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a 15 s para uma perturbação que provoque uma ΔP ≤ 50% do valor total da reserva primária definida
como mínima necessária para o sistema (RPmin). Para ΔP > 50% o tempo total da ação aumenta de
forma linear até atingir um máximo de 30 s para uma perturbação que provoque uma ΔP = 100% do
valor total de RPmim.
Como critério de segurança, a ação do controlo primário não deve permitir que o valor mínimo da
frequência ultrapasse 49,2 Hz, por forma a evitar o deslastre automático de carga, que começa para f
≤ 49 Hz. O valor máximo quasi-estacionário do desvio de frequência não deve exceder ±180 mHz (±
200 mHz sem auto-regulação de carga).
O Controlo Terciário de Frequência consiste no desenrolar de ações de controlo manual, efetuadas pelo
operador do sistema que podem consistir em:
Ligação/desligação de unidades capazes de fornecer reserva em 10/15 min (unidades a gás, hídrica
ou de bombagem)
Redespacho entre geradores
Mudança do valor programado para o balanço da troca de potências nas interligações
Deslastre de carga
O objetivo do controlo terciário centra-se no restabelecimento do valor de reserva secundária da área de
controlo, de uma forma rápida cada vez que este valor se torna inadequado após uma grande perturbação,
ou seguindo considerações económicas após uma ação correta do controlo secundário.
Após uma perturbação que provoque uma perda de produção superior à reserva secundária disponível,
as ações de controlo devem começar logo que possível, de modo a garantir que o processo de correção da
ação secundária esteja terminado em 15 min. Após uma ação correta dos AGC são seguidos os tempos de
ação do despacho económico.
De acordo com a ENTSO-E, se a perda da maior unidade em serviço não estiver assegurada pela RS, a
reserva em falta deverá estar contemplada na reserva terciária (RT).
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b) Explique porque é que o fator de polarização da frequência (“frequency bias”) do AGC deverá
corresponder ao valor da “stiffness” da área de controlo (sugestão: recorra ao exemplo de ter
duas áreas de controlo, ocorrendo uma perda de produção na área de controlo 1 com valor
ΔPc1). Explique qual a importância de obter, para cada próximo ano, uma estimativa da
“stiffness” de cada área de controlo da ENTSO-E.
R: O fator de polarização da frequência (representado pela letra B) define-se como o peso que mede a
importância de corrigir o erro de frequência, em relação à importância de corrigir o erro do balanço da
troca de potências nas interligações.
A ENTSO-E refere os seguintes requisitos:
Com os objetivos de minimizar as ações de controlo e de que a ação de controlo secundário
não contrarie a ação de controlo primário, após o tempo de ação de controlo primário,
apenas o AGC da área de controlo onde ocorreu a perturbação deverá “ver” o desequilíbrio
de potências ocorrido.
Seguindo este requisito, o valor de B deve corresponder à “stiffness - β” da área de controlo.
O valor desta é dado por:
1
𝐵 =𝛽 =𝐷+𝑅
𝑒𝑞
Onde:
o D é a auto-regulação da carga da área de controlo
1 1
o 𝑅 = ∑𝑛𝑝 𝑘=1 𝑅 , onde np é o número de geradores convencionais em serviço na área de
𝑒𝑞 𝑘
controlo e que dispõem de sistema de regulação primária de frequência
Passemos então para a análise de um pequeno exemplo de duas áreas de controlo interligadas, ocorrendo
uma perda de produção na área de controlo 1 com valor ΔPc1 (equivalentemente, súbito aumento de carga
“vista” pela área 1).
Após ação do controlo primário, o ACE em regime permanente para cada área de controlo deverá valer –
ΔPc1 para a área 1 e 0 para a área 2. Podemos estabelecer então as seguintes expressões:
ACE1 = ΔP12 + Δf·B1 = - ΔPc1
ACE2 = - ΔP12 + Δf·B2 = 0
A variação do consumo de potência ativa devido à variação de frequência é: ΔPd = D·Δf ou D = ΔPd/Δf
Para cada área de controlo a potência elétrica valerá:
∆𝑃𝑒1 = ∆𝑃𝑐1 + ∆𝑃12 + ∆𝑃𝑑1 ⇔ ∆𝑃𝑑1 = ∆𝑃𝑒1 − ∆𝑃𝑐1 − ∆𝑃12
∆𝑓𝑠𝑠
Pela definição de estatismo (R), temos que: ∆𝑃𝑒𝑠𝑠 = − . Reestruturando, para cada área de controlo
𝑅
obtemos:
1 ∆𝑃𝑒1 1 ∆𝑃𝑒2
=− 𝑒 =−
𝑅1 ∆𝑓𝑠𝑠 𝑅2 ∆𝑓𝑠𝑠
Com base mas expressões anteriores, a “stiffness” para cada área de controlo é dada por:
1 ∆𝑃𝑒1 −∆𝑃𝑐1 −∆𝑃12 ∆𝑃𝑒1 −∆𝑃𝑐1 −∆𝑃12
𝛽1 = 𝐷1 + 𝑅 ⇔ 𝛽1 = − ⇔ 𝛽1 =
1 ∆𝑓 ∆𝑓 ∆𝑓
Podemos então substituir as expressões acima na expressão de cálculo do erro de área de controlo:
−∆𝑃𝑐1 −∆𝑃12
𝐴𝐶𝐸1 = ∆𝑃12 + ∆𝑓 ∙ 𝛽1 = ∆𝑃12 + ∆𝑓 ∙ ( ) ⇔ 𝐴𝐶𝐸1 = ∆𝑃𝑐1
∆𝑓
∆𝑃12
𝐴𝐶𝐸2 = −∆𝑃12 + ∆𝑓 ∙ 𝛽2 = −∆𝑃12 + ∆𝑓 ∙ ( ) ⇔ 𝐴𝐶𝐸2 = 0
∆𝑓
Apenas a área de controlo 1 irá responder à variação de carga, tal como se pretendia demonstrar, ficando
explicitado o porquê de o fator de polarização de frequência dever corresponder ao “stiffness” da área de
controlo.
Durante a operação do sistema, o valor de β varia com o cenário de despacho e de consumo. Não é, desta
forma, aconselhado realizar um ajuste constante do valor de B. anualmente, deverá ser definido um valor
constante de B, devendo este ser ligeiramente superior ao maior valor de β que é esperado para o próximo
ano, de modo a acentuar o efeito do controlo primário e, desta forma, não contrariar esse efeito.
4. ---
a) No contexto da aplicação da análise modal para caracterizar a estabilidade de pequeno sinal de
um sistema elétrico, explique por palavras qual o procedimento matemático a efetuar para
calcular os valores próprios desse sistema.
R: O conceito de estabilidade de pequeno sinal refere-se à incapacidade de o SEE manter o
sincronismo após uma pequena perturbação. Uma pequena perturbação será qualquer perturbação
cujo impacto no comportamento dinâmico do SEE seja suficientemente pequeno de modo a que este
possa ser simulado recorrendo a modelos linearizados das equações diferenciais que definem o modelo
dinâmico do sistema (pequena variação de carga, aumento em degrau na tensão de referência de um
regulador de tensão, etc.).
Em suma, a perda de estabilidade de pequeno sinal consiste na perda de estabilidade angular que
ocorre nos primeiros segundos (1 a 2 segundos) após uma qualquer perturbação, sendo este tipo de
fenómeno fortemente dependente das condições de operação iniciais, mas não dependente da
severidade da perturbação ou dimensionamento das proteções.
Neste contexto, a análise modal constitui uma ferramenta matemática robusta e poderosa, que
permite caracterizar os modos de oscilação de um sistema elétrico, e o subsequente dimensionamento
de estabilizadores (PSS) para aumentar os amortecimentos mínimos do sistema.
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A análise modal fornece o cálculo dos n valores próprios da matriz de estado (A) da linearização do
modelo dinâmico do sistema elétrico, em torno de um ponto de operação, contendo n variáveis de
estado. A sequência de passos no cálculo dos valores próprios de um sistema são:
Representar o comportamento dinâmico do sistema por um conjunto de “n” equações diferenciais
de 1ª ordem, usualmente não-lineares.
Quando necessário um vetor de observação o modelo dinâmico incluirá ainda “m” equações
algébricas, usualmente não-lineares
Linearização do Modelo Dinâmico:
o Para pequenas perturbações, o comportamento dinâmico do sistema pode
“aproximadamente” ser caracterizado por um modelo linearizado da representação do
sistema sob a forma canónica do espaço de estados, em torno do ponto de operação em que
se encontra
o O método clássico consiste em exprimir as funções não-lineares através do desenvolvimento
em série de Taylor, desprezando os termos de 2ª ordem e de ordem superior
o Os limitadores e circuitos de proteção não são modelizados, pois não afetam a estabilidade
de pequeno sinal
Partindo das equações lineares na forma canónica do espaço de estados obtidas realiza-se a
transformada de Laplace. Esta ação permite-nos estabelecer um diagrama de blocos de
linearização do modelo dinâmico do sistema, para o qual determinamos a função de
transferência.
Os polos da função de transferência do sistema são as raízes da equação: det(sI – A), onde “A”
é a matriz de estado. Estas raízes correspondem então aos valores próprios do sistema.
Cada par de complexos conjugados obtidos λi = σi ± jwi caracteriza o amortecimento, frequência
de oscilação e tempo de estabilização de cada modo de oscilação do comportamento dinâmico
do SEE, para o ponto de operação em análise.
b) Descreva como é que esses valores próprios caracterizam os modos de oscilação do SEE e
explique como é que os fatores de participação e “mode shape” associados a cada modo de
oscilação podem ajudar a caracterizar esse modo.
R: Os valores próprios do comportamento dinâmico do sistema elétrico surgem na forma: λ i = σi ± jwi.
A localização dos valores próprios no plano complexo revelam a evolução temporal das grandezas do
SEE:
Se λi é real corresponde a um modo não oscilatório
o Se σ > 0 representa instabilidade aperiódica
o Se σ < 0 representa um modo exponencial decrescente
Se λi é complexo, ocorre em pares de complexos conjugados, caracterizando cada par um
modo oscilatório. A componente real dá o amortecimento e a parte imaginária a frequência de
oscilação do modo:
o Se σ > 0 oscilações de amplitude crescente
o Se σ = 0 oscilações de amplitude constante
o Se σ < 0 oscilações amortecidas
Quanto maior o valor de |σ < 0|, mais rápido será o decaimento oscilatório, pois Tdecaimento =
1/|σ|
Os modos de oscilação são considerados como pouco amortecidos se o amortecimento < 5% e bem
amortecidos se o amortecimento > 10 a 15%.
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Para cada valor próprio a análise modal fornece ainda o cálculo dos vetor próprio à direita e à
esquerda.
Uma forma de observar a atividade dinâmica do rotor de cada gerador síncrono ligado “k” associada
a um determinado modo eletromecânico λi, consiste na criação do “mode shape” do modo λi. para tal,
selecionamos a componente do vetor “vi” associada ao desvio de velocidade de cada um dos “k”
geradores síncronos ligados. Seguidamente, apresentam-se todas estas componentes (valores
complexos) no plano complexo. Um possível “mode shape”:
A combinação dos valores próprios à esquerda e à direita permite a construção de uma matriz
designada por matriz de participação (adimensional). A um dado elemento desta matriz designa-se por
fator de participação. Tal valor permite medir a participação relativa da variável de estado “k” no modo
oscilatório “i”. o cálculo do fator de participação permite identificar quais os subsistemas de cada
gerador responsáveis por cada modo de oscilação (em particular, os modos eletromecânicos), e ainda
identificar quais os geradores responsáveis por cada modo de oscilação crítico.
Em conjunto com os “mode shape”, os fatores de participação permitem identificar a estrutura do
modo (intra-central, local, inter-área) e ainda identificar potenciais geradores onde instalar PSS.
O processo de treino consiste em encontrar os parâmetros “p” e/ou o valor dos parâmetros, que
otimize um determinado critério de seleção (erro de estimação, p.ex.).
Os erros de regressão mais comuns são o MSE – Erro Quadrático Médio, o MAE – Erro Absoluto
Médio e o RE – Erro Quadrático Médio Relativo. As suas expressões são as seguintes:
1 2
𝑀𝑆𝐸(𝑓) = 𝑛𝑒 ∑𝑛𝑒 ̂𝑖 (𝑓))
𝑖=1(𝑦𝑖 − 𝑦
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1
𝑀𝐴𝐸(𝑓) = 𝑛𝑒 ∑𝑛𝑒
𝑖=1|𝑦𝑖 − 𝑦
̂𝑖 (𝑓)|
1 2
𝑀𝑆𝐸(𝑓) ∑𝑛𝑒 ̂ 𝑖 (𝑓))
𝑖=1(𝑦𝑖 −𝑦
𝑅𝐸(𝑓) = 𝑀𝑆𝐸(𝑦̅) = 𝑛𝑒
1 2
∑𝑛𝑒 ̅ 𝑖 (𝑓))
𝑖=1(𝑦𝑖 −𝑦
𝑛𝑒
Onde:
ne é nº de exemplos da função desconhecida
y é a variável dependente, alvo ou de saída, que pretendemos estimar
𝑦̂ é a estimação de y fornecida pelo modelo funcional obtido
Comparando com o MSE, o MAE é menos sensível a “outliers” (casos excecionais de erro elevado).
Desta forma o MSE é o mais utilizado para o treino.
Relativamente ao RE, se este for inferior a 1 entre f e 𝑦̅, f fornece melhores previsões de y.
Os erros de classificação são aplicados num contexto em que se define um valor de “y” a partir do
qual se considera que o sistema elétrico perde segurança – i.e. de um limiar de segurança. Os erros
de classificação mãos comuns são o GCE – Erro de Classificação Global, o FA – Erro de Falso Alarme
e o MA – Erro de Alarma Perdido. As suas expressões são:
𝑛𝐶𝐸 (𝑓)
𝐺𝐶𝐸(𝑓) = 𝑛𝑒
𝑛𝐹𝐴 (𝑓)
𝐹𝐴(𝑓) = 𝑛𝑒𝑆
𝑛𝑀𝐴 (𝑓)
𝑀𝐴(𝑓) =
𝑛𝑒𝐼
Onde:
nCE(f) é o nº de exemplos mal classificados
nFA(f) é o nº de exemplos seguros mal classificados
nMA(f) é o nº de exemplos inseguros mal classificados
neS(f) é o nº de exemplos seguros
neI(f) é o nº de exemplos inseguros
b) O tipo de variáveis que são usualmente utilizadas como entradas das estruturas de segurança,
bem como os requisitos a que devem obedecer.
R: As variáveis de entrada utilizadas são do tipo:
Booleano ou binário – com dois estados lógicos possíveis
Nominal – que têm, como domínio, um conjunto finito de classes como {vermelho, amarelo,
azul}
Ordinal – que têm, como domíni, um conjunto finito de classes que segue uma ordem natural,
como {pequeno, médio, grande}
Numérico – podendo corresponder a valores reais ou inteiros
As variáveis de entrada devem obedecer aos seguintes requisitos:
Para melhorar a precisão:
o Ter uma influência relevante no comportamento dinâmico em análise
o Evitar incluir informação irrelevante ou redundante
Para a implementação prática das ferramentas de previsão:
o Corresponde a valores mensuráveis disponibilizados pelo sistema SCADA
Para a implementação prática do fornecimento de medidas de controlo preventivo:
o Incluir as variáveis de controlo (as condições de operação que são diretamente
controladas pelo operador para implementar as medidas de controlo)
o Minimizar as relações causa/efeito entre as variáveis de entrada
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27 – Jan. – 2014
Onde:
Variáveis:
o Pm – Potência mecânica, em p.u.
o P – Posição de abertura das válvulas/porta (de admissão de vapor), adimensional
o Δw – Erro de frequência em relação a um valor de referência (geralmente fn), em rad/s
o Pref – Valor de referência para a potência (para controlo direto de Pm), em p.u.
o Pc – Amplitude do desequilíbrio de carga provocado pela perturbação, em p.u.
Parâmetros:
o TG – Constante de tempo das válvulas/porta de admissão de vapor, em s
o R – Estatismo ou “droop”, variação percentual da frequência, em relação à frequência
nominal, quando um grupo gerador varia a sua potência ativa desde zero até ao seu valor
nominal, em p.u.Hz/p.u.MW
o Ta – constante de tempo da turbina – em s
o H – Constante de Inércia, em MJ/MVA
o D – Constante de amortecimento da carga, em p.u.MW/Hz
2. ---
a) Apresenta a definição e unidades SI dos seguintes parâmetros: Estatismo (Ri) e Constante de
inércia (Hi) de uma máquina síncrona i; Constante de amortecimento da carga composto do
sistema (D); “Stiffness” do sistema (β). Na descrição de cada definição, não se esqueça de
apresentar a relação matemática do parâmetro com a frequência e de referir de que tipo de
frequência se trata (em regime permanente ou dinâmico, do sistema ou da máquina, elétrica ou
mecânica, etc.)
R:
Estatismo: Para uma variação da frequência, R define a variação em regime estacionário da
potência mecânica do gerador, devido à ação do sistema de regulação de reserva primária. O seu
valor poderá ser medido com base na medição da variação percentual da frequência, em relação à
frequência nominal, quando um grupo gerador varia a sua potência ativa desde o vazio à plena
carga. É o parâmetro principal do controlo proporcional do regulador de frequência da máquina.
Determina a contribuição de cada máquina, em termos de geração de potência ativa, para
compensar uma variação de carga após perturbação, devido à ação do sistema de regulação de
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b) Supondo que estes parâmetros são fornecidos na base da máquina, Sn, apresente as contas
que será necessário efetuar para obter o seu valor na base de potência do sistema Sb.
R:
𝑅 𝑝.𝑢.𝐻𝑧 𝑅 𝑝.𝑢.𝐻𝑧 𝑆𝑏
Estatismo: | 𝑝.𝑢.𝑀𝑊 = | 𝑝.𝑢.𝑀𝑊 ∙ 𝑆𝑛
𝑆𝑏 𝑆𝑛
𝐻 𝐻 𝑆𝑛
Constante de Inércia: | = | ∙ 𝑆𝑏
𝑆𝑏 𝑆𝑛
𝐷 𝑝.𝑢.𝑀𝑊 𝐷 𝑝.𝑢.𝑀𝑊 𝑆𝑛 1
Constante de auto-regulação da carga: | = | ∙ 𝑆𝑏 ∙ 2𝜋50
𝑆𝑏 𝑟𝑎𝑑/𝑠 𝑆𝑛 𝑝.𝑢.𝐻𝑧
“Stiffness” do sistema: Composição de R e D anteriores
3. Suponha que, num sistema elétrico isolado, ocorre uma súbita perda de produção, existindo
suficiente reserva girante para compensar essa perda. Descreva qual o efeito do valor do estatismo
total do sistema no comportamento dinâmico da frequência, supondo que não existe controlo
integral. Apoie a sua resposta com hipotéticas evoluções temporais da frequência (ou desvio de
frequência) do sistema.
R: Supondo que não existe controlo integral ou controlo secundário de frequência, após ocorrência de uma
súbita perda de produção (que equivale a um aumento de carga do ponto de vista do regulador de
frequência das máquinas) o equilíbrio entre produção e consumo do sistema será reestabelecido
unicamente com base na característica potência-frequência das máquinas do sistema (estatismo).
O aumento de carga “sentido” provocará uma redução na velocidade de rotação das máquinas
síncronas e, de forma equivalente, uma redução na frequência do sistema, pois estas grandezas são
proporcionais. Para contrariar este efeito, o regulador de velocidade das máquinas (speed governor)
permitirá a admissão de mais vapor/água à turbina dos grupos geradores por atuação na posição de
abertura das válvulas/porta de admissão, na tentativa de reestabelecer a velocidade das máquinas.
Existirá um novo ponto de equilíbrio entre produção e consumo do sistema, mas a uma frequência
diferente, inferior à nominal do sistema. O desvio de frequência obtido surge de acordo com a característica
potência-frequência das máquinas seguinte:
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Cada grupo alterará a potência mecânica fornecida pela respetiva turbina em função da contribuição
individual definida pelo estatismo respetivo. A evolução temporal da frequência do sistema considerando
apenas o controlo proporcional (controlo primário de frequência) possuirá a seguinte forma:
Para eliminar o erro de frequência em regime permanente, será necessária a atuação do controlo
secundário de frequência que aumentará a admissão de energia proveniente da máquina primária, por
forma a aumentar a energia cinética dos geradores, para restabelecimento da frequência nominal do
sistema.
2 – Jan. – 2013
Onde:
θi = δi – δ0
Em regime permanente: wi = w0 θi = constante (problema solucionado)
Onde:
FHP, FIP, FLP – fração da retirada de pressão à saída do andar respetivo – em %
TCH, TRH, TCO – contantes de tempo dos andares de alta, média e baixa pressão – em s
28 – Jan. – 2013
Sinais de Entrada:
o f – frequência do sistema (lida) – em Hz
o fref – frequência de referência (geralmente a nominal) – em Hz
o Pifref – valor programado para o balanço da troca de potências nas interligações da área de controlo
“i” (valor de exportação) – em MW
o Pifk – potência ativa exportada pela área de controlo “i” através da linha de interligação “k” – em MW
o Pe_inik – solução de despacho atual da máquina “k” – em MW
Sinais de Saída:
o Prefk – novo valor de potência ativa para a máquina “k” – em MW
Parâmetros:
o B – fator de polarização de frequência – em MW/Hz
o KI – ganho do controlo integral
o pfk – fator de participação da máquina “k” – define a contribuição da máquina “k” para gerar o valor
total de potência de controlo secundário definido pelo AGC (ΔPsc). A soma dos pfk é igual a 1.
Sinal de erro para a área de controlo “i”:
o ACE = Δf·B + ΔPif – erro da área de controlo
O valor da fator de participação das máquinas do sistema é ajustado para que se obtenha uma
solução de despacho económica. Seguindo o principio de iguais custos incrementais de
1/𝐹𝑘′′
produção, os valores de pfki devem ser calculados de acordo com: 𝑝𝑓𝑘 = ∑𝑚 ′′ . Onde F’’k
𝑖=1 1/𝐹𝑖
é a segunda derivada da função de custos de produção da máquina, em relação ao seu valor
de produção. “m” é o nº total de máquinas em serviço, na área de controlo, que participam na
ação de controlo secundário.
2. ---
a) No contexto da aplicação da análise modal para melhorar a estabilidade de pequeno sinal de um
sistema elétrico de pequena dimensão, descreva os principais passos da metodologia geral
efetuada para: Identificar e caracterizar os modos de oscilação críticos; Efetuar o
dimensionamento robusto de estabilizadores; Validar os resultados obtidos.
R: O dimensionamento de PSS compreende 3 fases:
FASE 1 - Identificação e Caracterização dos Modos de Oscilação Críticos: Cálculo dos valores
próprios para identificar modos de oscilação pouco amortecidos. Para cada modo crítico, através da
análise modal completa efetua-se o cálculo do “mode shape”, fatores de participação e resíduos para
caracterizar os modos e identificar potenciais locais de instalação de PSSs e potenciais
entradas/saídas.
3. Explique qual o interesse de aplicar técnicas de aprendizagem automática para efetuar avaliação
de segurança dinâmica em sistemas elétricos. Neste contexto descreva o tipo de medidas do
comportamento dinâmico do sistema que podem ser utilizadas como índices de segurança para
avaliar cada um dos seguintes problemas: estabilidade transitória, estabilidade de pequeno sinal e
estabilidade da frequência.
R: O interesse de aplicar técnicas de aprendizagem automática para avaliação de segurança dinâmica em
sistemas elétricos revela-se nas suas funcionalidades, as quais permitem fornecer, de forma rápida e
automática, avaliação de segurança dinâmica e medidas de controlo preventivo/corretivo, substituindo as
ferramentas de análise convencional do comportamento dinâmico do SEE.
As medidas do comportamento dinâmico do sistema que podem ser utilizadas como índices de
segurança para problemas de regressão são:
o Estabilidade Transitória: Tempo crítico de eliminação do defeito
o Estabilidade de Frequência: Valor máximo atingido pelos desvios transitórios e taxas de variação
da frequência
o Estabilidade de Pequeno Sinal: Caracterização de modos de oscilação críticos
o Estabilidade de Tensão: Distância ao colapso de tensão
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20 – Jan. – 2012
̅ (𝑡)
𝜕∆𝑤
2𝐻 ∙ = 𝑃̅𝑚(𝑡) − 𝑃̅𝑒(𝑡) − 𝐷 ∙ ∆𝑤
̅(𝑡)
𝜕𝑡
{ 𝜕𝛿(𝑡)
= ∆𝑤
̅(𝑡) ∙ 𝑤𝑛
𝜕𝑡
Transformando as relações em cima do domínio dos tempos para o domínio das frequências (Laplace),
surge:
̅(𝑠) = 𝑃̅ 𝑚(𝑠) − 𝑃̅𝑒(𝑠) − 𝐷 ∙ ∆𝑤
2𝐻 ∙ ∆𝑤 ̅(𝑠)
{
𝛿(𝑠) = ∆𝑤̅(𝑠) ∙ 𝑤𝑛
Estas expressões podem ser organizadas num diagrama de blocos, estabelecendo relações de
entrada/saída, resultando em:
Onde:
Pe – Variação da carga ativa, em p.u.
Pm – Variação da potência mecânica fornecida ao gerador pela máquina primária – em p.u.
H – Constante de Inércia da Máquina Síncrona – em MJ/MVA
D – Constante de amortecimento ou de auto-regulação da carga – em MW/Hz
wn – velocidade angular nominal do rotor da máquina – em rad/s
Δw – Desvio de frequência do gerador – em p.u.
δ – Ângulo de carga da máquina síncrona – em rad
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9 – Fev. – 2011
1. ---
a) No contexto da aplicação da análise nodal para melhorar a estabilidade de pequeno sinal,
descreva qual o significado físico e utilidade fornecida pelos valores próprios, bem como pelos
fatores de participação e “mode shape” associados a cada modo de oscilação do SEE.
R: Já respondida
Onde:
λio – modo de oscilação inicial
λid – modo de oscilação final desejado
σio e σid – componente real dos modos de oscilação inicial e final desejado, respetivamente
jwi – componente imaginária do modo de oscilação (wi é a frequência de oscilação)
Ri é o resíduo associado ao modo de oscilação inicial – Ri = |Ri|∟Фr
Si é a sensibilidade de um valor próprio λi relativamente à variação do Ks de uma função de
𝜕𝜆𝑖 𝜕𝐺𝑃𝑆𝑆 (𝑠)
realimentação GPSS(s). 𝑆𝑖 = | = 𝑅𝑖 ∙ |
𝜕𝐾𝑠 𝑠=𝜆𝑖 𝜕𝐾𝑠 𝑠=𝜆𝑖
Ks é o ganho do estabilizador
Фm – compensação (avanço) de fase necessária (para obter ∟Si ≈ ± 180º)
Фr – fase do resíduo
Фid – fase do modo de oscilação final desejado
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O valor de “N” depende do valor máximo de avanço de fase que cada bloco é capaz de introduzir, para
1+𝑠𝑇
o modo em análise. Se ∅𝑚 > ∠ (1+𝑠(𝑇/𝛼) ) É necessário N pelo menos igual a 2.
𝑤𝑖𝑜 𝑤𝑖𝑜
tan ∅𝑑𝑖 𝑑
= 𝑑 ⇔ 𝜎𝑖 =
𝜎𝑖 tan ∅𝑑𝑖
𝜕𝜆𝑖 𝜎𝑖𝑑 −𝜎𝑖𝑜 𝜎𝑖𝑑 −𝜎𝑖𝑜
𝑆𝑖 = | ≅ ⇔ 𝐾𝑠 ≅
𝜕𝐾𝑠 𝑠=𝜆𝑖 𝐾𝑠−0 𝑆𝑖
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Outros Anos
1. Efetue uma distinção entre os diferentes problemas de segurança dinâmicos que podem ocorrer,
em regime transitório, num sistema elétrico, nomeadamente ao nível dos fenómenos a evitar e dos
principais fatores de que dependem.
R: A avaliação de Segurança de um SEE visa detetar situações de ALERTA ↔ Análise da capacidade
que o SEE tem para suportar perturbações credíveis sem que ocorra violação de nenhum dos seus limites
de operacionalidade (D) nem de interrupção (I). Devem definir-se ainda ações de investimento, operação,
controlo preventivo/corretivo que evitem o estado de ALERTA.
Os fenómenos a evitar em regime transitório correspondem a:
Evitar perda de estabilidade da frequência
Evitar perda de estabilidade angular
o Tipo 1: Estabilidade transitória ou após grandes perturbações
o Tipo 2: Estabilidade de pequeno sinal ou após pequenas perturbações
Evitar perda de estabilidade de tensão (é mais frequente ocorrer de forma lenta, mas pode
ocorrer e regime transitório)
A estabilidade transitória consiste na incapacidade de o SEE voltar ao sincronismo após uma perturbação
severa em termos de aceleração/desaceleração.
Depende do equilíbrio entre a energia cinética armazenada pelas máquinas (quando aceleram) e a energia
cinética que estas são capazes de devolver ao sistema (quando desaceleram), que, por sua vez, depende de:
Condições de Operação iniciais do SEE
Da severidade da perturbação (amplitude da variação de carga, tipo de curto-circuito)
Do dimensionamento das proteções
2. Desenhe o diagrama de blocos de um estabilizador clássico que se utiliza para amortecer os modos
de oscilação de um SEE. Inclua uma legenda com a descrição da função e parâmetros de cada um
dos blocos.
R:
3.
Onde:
T1 = T3 e T2 = T4– constante de tempo dos compensadores de avanço-atraso
Ks – ganho do estabilizador
T5 = T6 – constante de tempo do “washout”
Lmin e Lmax . limites técnicos associados à saturação do PSS
Funções:
Blocos de Compensação de fase (lead-lag): Introdução de um avanço de fase apropriado, de
modo a que ∠(𝜕𝜆𝑖 /𝜕𝐾𝑠) ≅ ±180°
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Onde:
Vref – Tensão de referência – em V
Vc – sinal de saída do transdutor e compensador de carga
Vs – sinal de saída do PSS
Verr – Sinal de erro de tensão – em V
VF – saída do estabilizador de realimentação (em regime estacionário VF = 0)
VT – tensão medida aos terminais da máquina síncrona
VR – Tensão de saída do regulador (erro amplificado) – em V
EFD – Tensão de excitação da máquina síncrona – em V
TR – constante de tempo do transdutor
KA – ganho do regulador de tensão
TA – constante de tempo do regulador de tensão
VRMAX e VRMIN – limites devido a saturação ou limites no fornecimento de potência, por vezes estes
limites são função de VT
SE – função de saturação da excitatriz
KE – constante da excitatriz associada ao campo de autoexcitação
TE – constante de tempo da excitatriz
KF – ganho do estabilizador
TF – constante de tempo do estabilizador
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Funções:
Transdutor de Tensão: mediação de VT através de um TT, e posterior retificação e filtragem para
produzir um sinal DC, Vc, proporcional ao valor eficaz da tensão AC a regular
Compensador de Carga: opcionalmente ao controlo de VT, o compensador de carga permite
controlar a tensão a montante ou jusante dos terminais do gerador síncrono para realizar
compensação de corrente reativa ou compensação de queda em ramo
Excitatriz: dispositivo de potência que fornece corrente DC controlada ao circuito de excitação da
máquina síncrona. Pode ser DC, AC ou ST (estático)
Elementos de Controlo (AVR): incluem funções de regulação e de estabilização do sistema de
excitação. As funções de regulação são realizadas por um regulador de tensão. As funções de
estabilização são realizadas por um estabilizador de realimentação e/ou por um redutor de ganho em
regime transitório (para melhorara a estabilidade de pequeno sinal do sistema de excitação)
Estabilizador “PSS”: são instalados para amortecer os modos de oscilações eletromecânicos do
sistema elétrico.
5. Apresente um fluxograma que resuma as principais fases que é necessário efetuar para conseguir
obter uma estrutura de segurança dinâmica de aprendizagem automática. Neste fluxograma, não
se esqueça de incluir o tipo de informação que é necessário obter de uma fase para poder proceder
à fase seguinte. Não se esqueça também de incluir, no final do fluxograma, quais são os diferentes
tipos de funções que poderão ser obtidos da integração das estruturas de segurança no centro de
controlo de um sistema elétrico.
R:
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Acrescentar
2. Em relação a um estabilizador (PSS) quais os sinais de entrada e de saída mais usados para
este tipo de dispositivo? [2016 R – 4b]
Sinais de entrada:
Δω (desvio de velocidade angular);
Δf (desvio de frequência);
ΔVb (variação de tensão???)
ΔPe (variação de Potência elétrica)
Sinais de Saída:
VPss
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4. Apresente a configuração típica da malha de controlo de um AGC referente a uma área com 3
linhas de interligação e com 4 máquinas a efetuar controlo secundário da frequência-potência.
[2015 R – 4a]
Problemas a evitar:
Violação dos valores limites admissíveis para a frequência durante o comportamento
transitório (valores máximos para desvios de frequência e para a taxa de variação), definidos
para evitar o deslastre automático de carga e a saída de serviço dos geradores (através da
ativação das unidades dos sistemas de proteção) – estabilidade de frequência
Perda de sincronismo para algumas máquinas síncronas ligadas – estabilidade angular
Violação das temperaturas máximas nas linhas aéreas e cabos subterrâneos – sobrecarga
temporária nos ramos