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Seminário Internacional de Smart Grid

CPqD Campinas - 05 e 06 de maio de 2009

Desafios da Pesquisa & Desenvolvimento


para Smart Grid

Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL

Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência


Energética – SPE

Máximo Luiz Pompermayer Campinas – SP


Superintendente 06 de maio de 2009
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Sumário
Seminário Internacional de Smart Grid

 Visão da ANEEL sobre Smart Grid

 Atuações da ANEEL em Relação a Smart Grid

 Desafios Tecnológicos, Regulatórios e de Mercado

 Temas Prioritários para Investimento em P&D Focados


em Áreas de Maior Interface com Smart Grid

 Desafios em Relação à Medição Eletrônica em Unidades


Consumidoras de Baixa Potência

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Visão da ANEEL sobre Smart Grid
Seminário Internacional de Smart Grid

 Países que largam na frente no desenvolvimento de tecnologias de


base tem muito mais chance de prosperidade.

 Investimentos em pesquisa e desenvolvimento são fundamentais


para a inovação tecnológica do setor de energia elétrica e para a
ampliação e o aprimoramento dos serviços prestados.

 A tendência mundial é de substituição da tradicional infraestrutura


de distribuição de energia elétrica por uma configuração moderna,
agregando novas funcionalidades e modificando a relação entre a
concessionária de energia e seus consumidores.

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Atuações da ANEEL em Smart Grid

Definição de temas prioritários para investimento em P&D


Seminário Internacional de Smart Grid

Projetos estratégicos sobre temas relacionados a Smart Grid

Avaliação da possibilidade de chamada para projeto de P&D


estratégico sobre medição eletrônica em baixa tensão

Seminário Internacional sobre Medição Eletrônica - Set/2008

Consulta pública sobre medição eletrônica em baixa tensão

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Desafios Tecnológicos, Regulatórios
e de Mercado

Integração da geração distribuída às redes de distribuição


Seminário Internacional de Smart Grid

Gerenciamento pelo lado da demanda – GLD

Desenvolvimento de tecnologias associadas a smart grid

Testes de laboratório e certificação de novas tecnologias

Impactos socioeconômicos da inserção de novas tecnologias

Sustentabilidade e eficiência energética das redes de distribuição

Capacitação, treinamento e qualificação profissional

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Temas Prioritários para Investimento em P&D em
Áreas de Maior Interface com Smart Grid

Supervisão, Controle e Proteção de Sistemas de Elétricos


Seminário Internacional de Smart Grid

01: Implementação de sistemas de controle (robusto, adaptativo e inteligente)


02: Análise dinâmica de sistemas em tempo real
03: Técnicas eficientes de restauração rápida de grandes centros de carga
04: Desenvolvimento de técnicas para recomposição de sistemas elétricos
05: Técnicas de inteligência artificial aplicadas ao controle, operação e proteção
06: Novas tecnologias para supervisão do fornecimento de energia elétrica
07: Desenvolvimento e aplicação de sistemas de medição fasorial
08: Análise e monitoração de falhas em sistemas elétricos
09: Compatibilidade eletromagnética em sistemas elétricos
10: Sistemas de aterramento

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Temas Prioritários para Investimento em P&D em
Áreas de Maior Interface com Smart Grid

Medição, Faturamento e Combate a Perdas Comerciais


Seminário Internacional de Smart Grid

01: Avaliação econômica para definição da perda mínima atingível.


02: Estimação, análise e redução de perdas técnicas em sistemas elétricos.
03: Tecnologias para combate à fraude e ao furto de energia elétrica.
04: Vulnerabilidade de sistemas elétricos ao furto e à fraude.
05: Energia economizada e agregada ao mercado após regularização de fraudes.
06: Uso de indicadores socioeconômicos, dados fiscais e demais contas.
07: Gerenciamento dos equipamentos de medição.
08: Impacto dos projetos de eficiência energética na redução de perdas comerciais.
09: Sistemas centralizados de medição, controle e gerenciamento de energia.
10: Sistemas de tarifação e novas estruturas tarifárias.

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Temas Prioritários para Investimento em P&D em
Áreas de Maior Interface com Smart Grid

Qualidade e Confiabilidade dos Serviços de Energia Elétrica


Seminário Internacional de Smart Grid

01: Sistemas de monitoração e gerenciamento da qualidade da energia elétrica


02: Modelagem e análise dos distúrbios associados à qualidade da energia elétrica
03: Requisitos para conexão de cargas potencialmente perturbadoras no sistema
04: Curvas de sensibilidade e de suportabilidade de equipamentos
05: Impactos econômicos e aspectos contratuais da qualidade da energia elétrica
06: Compensação financeira por violação de indicadores de qualidade

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Projetos de P&D Realizados/em Execução em
Áreas de Maior Interface com Smart Grid
Implantação de Sistemas de Geração Distribuída junto à Rede de Distribuição (CPFL – 2002)
Sistema Inteligente para a Localização de Ponto de Falha na Rede de Distribuição (CELPA – 2003)
Seminário Internacional de Smart Grid

Previsão do Impacto Futuro de Tecnologias Disruptivas de Geração Distribuída sobre o Segmento de


Distribuição de Energia Elétrica (Eletropaulo – 2004)
Desenvolvimento de Métodos e Software de Análise para Implantação de Geração Distribuída nos
Sistemas Primários e Secundários da CEAL (CEAL – 2004)
Sistema de Geração Distribuída Residencial (CPFL Piratininga – 2005)
Desenvolvimento de um Sistema de Controle Integrado de Equipamentos para Geração Distribuída
(Light – 2005)
Sistema Inteligente na Identificação e Diagnóstico de Falhas em Redes Elétricas (AMPLA – 2006)
Ambiente Integrado de Apoio à Operação de Redes de Distribuição com Geração Distribuída
(Eletropaulo – 2006)
Rede de Multisserviços Utilizando a Infra-estrutura de Energia Elétrica (Eletropaulo – 2006)
Integração da Geração Distribuída: impacto na automação, supervisão, controle e proteção de redes
(Eletropaulo – 2007)
Monitoramento e Diagnóstico Inteligente da Rede de Transformadores de Distribuição
(Manaus Energia – 2007)
Desenvolvimento de uma Rede Inteligente Utilizando Cabos Ópticos no Combate às Perdas
(AMPLA – 2007)
Desenvolvimento da Rede de Distribuição Inteligente (“Smart Grid”) utilizando Soluções de
Comunicação, Dispositivos Avançados e Integração de Sistemas (Eletropaulo – 2007) 9
Desafios em Relação à Medição Eletrônica em
Unidades Consumidoras de Baixa Potência

Questões sobre Requisitos e Configuração


Seminário Internacional de Smart Grid

 Conjunto mínimo de parâmetros para os medidores.


 Liberdade da empresa na escolha da configuração apropriada.
 Definição do escopo mínimo de funcionalidades (custo/benefício).
 Funcionalidades do medidor x perfil da unidade consumidora.
 Agregação ou alteração de funcionalidades (custos e benefícios).
 Conjunto de grandezas que serão medidas e coletadas.
 Intervalo de tempo das medições (freqüência).
 Capacidade de armazenamento do medidor.
 Tipo de processamento das informações (local e remoto).

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Desafios em Relação à Medição Eletrônica em
Unidades Consumidoras de Baixa Potência

Questões sobre Requisitos e Configuração (continuidade)


Seminário Internacional de Smart Grid

Registro de informações sobre a unidade consumidora (fraudes, consumo


individual de equipamentos, novos serviços, pré-pagamento).
Configuração e requisitos do sistema de comunicação (bidirecional).
Interface equipamento-consumidor (acesso às informações disponíveis).
Critérios de segurança da informação (perda ou violação de dados).
Protocolo de comunicação (público ou a critério da distribuidora).
Ações realizadas remotamente por meio do canal de comunicação entre
empresa e unidade consumidora: grandezas elétricas, qualidade e
continuidade, corte e ligação remota, controle de demanda, atualização remota
de aplicativos do medidor e de parâmetros relativos a tarifas diferenciadas.

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Desafios em Relação à Medição Eletrônica em
Unidades Consumidoras de Baixa Potência

Importância de Projetos Pilotos


Seminário Internacional de Smart Grid

 Antes de qualquer projeto financeiro, deve-se realizar um minucioso


estudo de viabilidade econômica.
 Alguns dados são desconhecidos (ex: mudança de hábitos) e requerem
a implantação de projetos pilotos (projetos típicos em pequena escala):
 Durabilidade e confiabilidade dos equipamentos (medidor e componentes);
 Destinação ou descarte dos medidores e seus componentes;
 Redução de custos operacionais (reposição de medidores com falhas, leitura,
corte e re-ligação, perdas técnicas e não-técnicas);
 Serviços adicionais (gás, água, telecomunicação);
 Impacto nos indicadores de qualidade e continuidade;
 É fundamental a participação de fabricantes de equipamentos e
consumidores de energia de diferentes perfis e regiões.
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Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e
Eficiência Energética – SPE
Tel: (61) 2192-8918
maximo@aneel.gov.br
http://www.aneel.gov.br 13

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