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ARTIGO COM APRESENTAÇÃO BANNER - OUTROS TEMAS RELACIONADOS A

TEMÁTICA DO EVENTO

A VISÃO DOS DISCENTES DE AGRONOMIA, BIOLOGIA E ENGENHARIA


AMBIENTAL ACERCA DA ABORDAGEM SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E
SUSTENTABILIDADE DENTRO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA, CAMPUS CAPANEMA

CÉZAR DI PAULA DA SILVA PINHEIRO, ANA LORRAYNNY RAMOS LIMA

O presente trabalho tem como objetivos verificar o conhecimento de alunos da Universidade


Federal Rural da Amazônia (UFRA) Campus Capanema, sobre sustentabilidade, suas relações
com a educação ambiental e a relevancia dessa formação universitária, diante dos graves
problemas que atingem a atual sociedade contemporanea. A metodologia consistiu em estudos
bibliográficos, optou-se pela utilização de 45 questionários, contendo 10 perguntas objetivas,
com o intuito de levantar e registrar a opinião da comunidade universitária sobre a temática
ambiental, para o planejamento futuro de ações sustentáveis na universidade, sendo aplicados
de forma semiestruturada, no periodo de 29 de abril e 02 de maio. A maioria dos entrevistados
mostraram muito interesse em disctir sobre assuntos voltados ao meio ambiente, onde
respectivamente 41% são discentes de Engenharia Ambiental, 35% de Biologia e 24% do
curso de Agronomia. Os graduandos avaliaram que a universidade ainda necessita
implementar mais ações sobre a temática ambiental, levando em consideração a missão da
UFRA perante essas questões, 49% acreditam que a instituição possui um plano de ação
Regular nas questões ambientais; 29% avaliou a conduta da instituição como Boa; 13% Ruim
e 9% não souberam opinar. Através da análise dos dados verificou-se que os discentes da
Universidade Federal Rural da Amazônia, campus Capanema manifestaram que possuem um
grande interesse sobre a temática, contudo ainda há uma necessidade de instigar o processo de
construção do pensamento consciente relativo às questões ambientais dentro da universidade,
através de ações interdisciplinares, a fim de facilitar o afloramento no ambiente acadêmico,
necessitando assim implementar em suas áreas de atuação ações de implantação e divulgação
de mais eventos periódicos sobre EA, consumo e construções que obedeçam o tripé da
sustentabilidade (ambientalmente prudente, socialmente justo e economicamente viável),
agregando ainda mais valor e reconhecimento sobre a atuação da instituição dentro da
comunidade.

Palavras-chave: Ações sustentaveis; planejamento; entrevistas semiestruturadas.


1. INTRODUÇÃO

Atualmente, é cada vez maior a preocupação para com o meio ambiente. A crise
ambiental tem sido discutida amplamente ao longo dos anos, aumentando assim a busca de
alternativas para o combate dos problemas cada vez mais presentes. Em virtude disso, a
educação vem sendo amplamente utilizada afim de formar cidadãos dotados de consciência e
senso critico para enchergar e porpor soluções visando melhorar a qualidade de vida e o meio
ambiente.
É então nesse cenário que surge a Educação Ambiental (EA). De acordo com Amâncio
C. O. G. (2001), as ações ambientalmente educativas devem resgatar o papel do homem como
um ser social, cidadão, passando pela questão de mudança de valores e refletindo sobre a
própria visão de ser humano, bem como suas relações com os outros seres vivos. Assim, estas
ações educativas devem reconhecer o homem enquanto ser participativo e ético, que busca o
conhecimento, a autocrítica e luta pelos seus ideais, respeitando o meio natural e dessa forma,
refletindo sobre sua visão de homem e de mundo a qual virá a agir como um meio capaz de
mudar a realidade de descaso e falta de informação sobre o meio em que vivemos (Paulo
Freire, 1980). Esses métodos, podem ser entendidos então como os processos por meio dos
quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum
do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. (Lei Nº 9795/1999).

Nesse sentido, por ter como missão a educação profissional e a formação de


educadores, as instituições de ensino superior desempenham um papel de suma importância
na ambientalização dos demais níveis de ensino, seja por meio da formação inicial e
continuada, ou mesmo dos programas de extensão e pós-graduação (especialização, mestrado
e doutorado). A “ambientalização” seria o processo de internalização da questão ambiental
nas esferas sociais e na formação moral de indivíduos, processo que pode ser identificado na
própria emergência de questões e práticas ambientais ou como um fenômeno novo na
reconfiguração de práticas e lutas tradicionais que incorporam aspectos ambientais
(CARVALHO, I. C. M, 2010).

Seguindo esse pensamento, Fouto, A. R. F. (2002) ao estudar o papel do Ensino


Superior no desenvolvimento sustentável, apresenta a visão da Universidade Politécnica da
Catalunha, sob a forma de um modelo onde existem quatro níveis distintos de intervenção
para as Instituições de Ensino Superior: a formação e a educação ambiental dos futuros
profissionais; a pesquisa de soluções sustentáveis; a operação dos campi universitários como
modelos e exemplos práticos de sustentabilidade e a comunicação e coordenação entre estes
niveis e a sociedade. Dessa forma, esse modelo proposto, pode ser generalizado e incorporado
na visão comunitária de qualquer universidade, tanto no Brasil quanto no mundo, pois adota
um caráter de interação entre os mais diversos setores acadêmicos, relacionando-os com a
comunidade externa.

O desenvolvimento sustentável é formado por três dimensões econômica, ambiental e


social com suas racionalidades e seus projetos próprios (FILHO, E.B.S., et al., 2015). O autor
ainda ressalta extrema relevância na elaboração de diagnósticos, planejamentos, políticas,
programas educativos e na gestão ambiental.

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Identificar o interesse dos discentes da Universidade Federal Rural da Amazônia


(UFRA) Campus Capanema sobre assuntos relacionados com o meio ambiente, além da
opinião dos mesmos, sobre a relevância da formação ambiental nos cursos de graduação, e
quais ações sustentáveis consideram de maior importância para a UFRA implementar no seu
calendário.

2.2 Objetivos Específicos

Propor diretrizes e ações para o planejamento e sustentabilidade institucional.

3. METODOLOGIA

3.1 Área de estudo


O presente estudo foi realizado com discentes da Universidade Federal Rural da
Amazônia-UFRA no município de Capanema (01º11’45” S e 47º10’51”W), integrante da
região bragantina, distante cerca de 160 km de Belém, capital do estado do Pará. O município
(Figura 01) possui uma população de aproximadamente 66.353 mil habitantes e uma área de
614.693 km2 (IBGE 2015). Segundo Kalife, K.R.(2013), Capanema é a mais desenvolvida da
região bragantina no nordeste paraense, possuindo uma economia baseada principalmente no
comércio, na indústria Cimentos do Brasil S/A (CIBRASA) que emprega um grande
contingente da população, na atividade madeireira, no agronegócio, na agropecuária, nas
indústrias de mármore e fibra, fábricas de pequeno porte, centro comercial e o trabalho
informal. (SEPOF, 2008; apud KALIFE, K.R 2013).
O clima é úmido com temperaturas elevadas durante o ano em uma média de 26ºC e a
máxima de 41ºC, devido sua posição geográfica e seu relevo (SEPOF, 2008; apud KALIFE,
K.R 2013).
Figura 01: Localização da área de estudo

Fonte: KALIFE, K.R 2013


A UFRA se instalou no município no inicio de 2013, iniciando apenas com os cursos
de agronomia, bacharel em biologia, administração e contabilidade. Hoje ela conta com mais
dois cursos, sendo eles respectivamente, engenharia ambiental e licenciatura em biologia,
totalizando assim, seis cursos. Os alunos estão envolvidos em um âmbito do meio ambiente,
devido ao caráter da universidade, devido a isso se ressalta a importância em verificar o seu
conhecimento quanto ao espaço no qual está inserido.
3.2 Coleta e Processamento dos Dados
Este trabalho foi desenvolvido em duas etapas, inicialmente realizou-se uma pesquisa
bibliográfica sobre o tema Educação Ambiental para fundamentar os objetivos pretendidos
neste artigo. Na etapa seguinte foram aplicados nos dias 29 de Abril e 02 de maio de 2016,
onde aplicamos 45 questionários semiestruturados (Apêndice 1), como instrumento a fim de
levantar e registrar a opinião dos graduandos sobre a temática ambiental, justamente para o
planejamento futuro de ações sustentáveis na universidade , conforme orientação de Ditt et al.
(2003). Esse método vêm sendo utilizados em diversos campos de pesquisa com o objetivo de
levantar a relação homem/meio ambiente em prol da conservação, em função de apresentar
simultaneamente uma eficiência na abordagem e coleta de informações e manter o anonimato
do objeto de estudo (CALDAS, A. L.R. 2003).
O modelo de questionário aplicado foi formulado e cedido pela Divisão de Assistência
ao Estudante da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) de Minas Gerais, em parceria
com a Diretoria de Sustentabilidade Ambiental da Prefeitura Universitária.
No roteiro de entrevista continham 10 perguntas abertas e fechadas, com o intuito de
levantar e registrar a opinião dos graduandos sobre a temática ambiental, justamente para o
planejamento futuro de ações sustentáveis na universidade. O inquérito também leva ao leitor
a refletir acerca de seus atos e sua contribuição para com o meio ambiente.
A aplicação consistiu na entregados questionários, aos discentes que foram
selecionados aleatoriamente, representando os cursos de engenharia ambiental, agronomia e
biologia disponíveis no campus da UFRA Capanema.
Os dados obtidos durante a entrevista foram analisados, e para a elaboração de
gráficos e tabelas utilizou-se os programas Microsoft Excel 2007, como ferramentas de
suporte para a composição dos resultados quantitativos e qualitativos.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Um total de 45 entrevistas foram realizadas, com discentes de três cursos de


graduação, sendo 15 entrevistados respectivamente de Agronomia, Engenharia ambiental e
Biologia (bacharelado). Dos entrevistados 56% foram mulheres e 44% homens, onde ambos
mostraram possuir um grande interesse sobre a temática sustentável (Gráfico 01), a qual a
UFRA incluí ações dentro do seu Plano de Trabalho, de forma a visar o incentivo da
comunidade acadêmica a expandir o conceito de sustentabilidade.

Gráfico 01: Quantidade de alunos interessados por assuntos sobre o meio ambiente

Fonte: Autores

Dos 34 entrevistados que mostraram muito interesse por assuntos sobre o meio
ambiente, 8 são do curso de agronomia, 12 alunos de biologia e 14 de Engenharia Ambiental.

Na universidade os alunos desenvolvem um pensamento crítico, este é fundamental na


busca por soluções ambientais, diante das problemáticas com o meio ambiente a criação de
políticas públicas e iniciativas sustentáveis são inerentes para modificar o panorama de crise
atual (ROCHA, R.R.M; SANTOS, P.S.,2014).
Quando questionados sobre a frequência a que são tratados os assuntos ligados ao
Meio Ambiente, 49% dos entrevistados relataram que estes são discutidos apenas com alguma
frequência, 38% alegaram que sempre e 13% expuseram que raramente essa temática é
discutida em sala de aula. Isso mostra que as considerações ambientais já são discutidas e
assimiladas pelos discentes em sala de aula.

Outro ponto a destacar é que 40% dos entrevistados ressaltaram a importância de que
seja feita a abordagem sobre educação ambiental e sustentabilidade em todos os cursos, 29%
destacaram que deve ser feito somente em disciplinas específicas, 11% relatam que deve ser
abordado apenas em cursos específicos da área, 11% em eventos e outros projetos
acadêmicos, voltados exclusivamente para essa finalidade, 7% propuseram que essas
discursões sejam feitas apenas em disciplinas optativas e 2% não souberam informar.

Com relação à Educação Ambiental, as ações a quais os entrevistados consideraram


mais importantes para serem implementadas 32% dos abordados consideram a organização de
eventos periódicos sobre temas ambientais a ação de maior importância seguida por; 25%
Visitas técnicas dos estudantes a empresas e atividades relacionadas á sustentabilidade e
preservação do meio ambiente , 16% na existência de grupos de pesquisa interdisciplinares
voltados para a temática sustentabilidade, 12% Implantação de um Centro de Educação
Ambiental, 9% Utilização dos meios de comunicação da UFRA (site, rádio, jornal) para
campanhas em prol do Meio Ambiente e 6% na criação de um site para divulgar as ações
ambientais.

No que se referem ao consumo, as ações sustentáveis consideradas de maior


importância para a UFRA programar, 36% dos entrevistados consideraram a reutilização da
água da chuva para limpeza e irrigação dos jardins e hortas a de maior importância; seguida
pelos 19% que consideraram a utilização de lâmpadas e equipamentos de baixo consumo de
energia; 15% que acreditam no uso do papel reciclado; 12% material da limpeza sem
químicos que agridam o meio ambiente; 10% Torneiras com sensor/temporizador que
diminua o desperdício de água; 6% papéis reutilizados para fazer blocos de
anotações/rascunhos e 2% que crêem em outras formas de ações sustentáveis relacionadas ao
consumo.

Quanto aos resíduos, das ações sustentáveis consideradas mais importantes 36%
acreditam na parceria com cooperativas locais de catadores de materiais recicláveis; 22% na
coleta seletiva dos resíduos recicláveis; 21% na compostagem do lixo orgânico dos
restaurantes e lanchonetes presentes na universidade; 9% descarte adequado dos resíduos e
efluentes de laboratórios; 8% sacolas retornáveis, de papel ou oxiobiodegradáveis nas
lanchonetes e papelarias e 4% outras formas de ações sustentáveis relacionadas aos resíduos
da universidade.

Tendo em consideração ás construções, o ato considerado ambientalmente mais


importante foi o da implantação de áreas verdes e a pavimentação para infiltração da água da
chuva; seguido por 29% dos que acreditam na adoção de formas alternativas de obtenção de
energia como a da biomassa, a solar e/ou eólica; 20% ao acesso para deficientes físicos e
pessoas com dificuldade de locomoção como rampas e elevadores em todos os prédios e 11%
na ventilação e iluminação natural.

Em todo o histórico da crise ambiental, a educação tem sido lembrada como uma
dinâmica capaz de responder positivamente a essa problemática ao lado de outros meios
políticos, econômicos, legais, científicos, éticos e técnicos (Lima, 2002). Nesse sentido, a
universidade deve pensar seus valores e reorientar as atividades acadêmicas e de pesquisa
para que essas, a partir de uma educação que seja ambiental, levem em conta a construção de
um saber ambiental consistente. (S.S.M. Guimarães & E.C. Inforsato; 2011).

Dos 45 discentes entrevistados, 49% acreditam que a UFRA possui um plano de ação Regular
nas questões ambientais; 29% avaliou a conduta da instituição como Boa; 13% Ruim e 9%
não souberam opinar (Gráfico 02).

Gráfico 02: Avaliação da atuação da UFRA nas questões ambientais

Fonte: Autores

Castro (2000) nos diz que a universidade, como espaço institucional de relevância para
a produção do saber e que, por isto mesmo, deveria estar à frente das transformações, evolui
lentamente, não exercendo o seu papel no sentido de propiciar a mudança da realidade
socioambiental. Ainda segundo ele, a universidade deve deixar de ser o lugar do “saber pelo
saber” e congregar, em suas pesquisas, a busca de soluções socioambientais de curto, médio e
longo prazo, pois a demora da produção do conhecimento e da passagem desse conhecimento
para outros pode ser decisiva no sentido de prejuízos às novas gerações.
5. CONCLUSÕES.

O estudo realizado pode concluir que os discentes da Universidade Federal Rural da


Amazônia, campus Capanema mostraram que possuem um grande interesse sobre a temática
sustentável, principalmente os acadêmicos de engenharia ambiental, quando comparados as
analises das respostas dos cursos de agronomia e biologia, mostraram que possuem uma
grande preocupação em ações de educação ambiental e tecnologias visando um
desenvolvimento sustentável.

Constatou-se ainda que há uma necessidade de instigar o processo de construção do


pensamento consciente relativo as questões ambientais dentro da UFRA, através de ações
interdisciplinares, afim de facilitar o afloramento no ambiente acadêmico, levando em
consideração que diversas disciplinas podem trabalhar em conjunto, repassando conhecimento
e formando cidadãos atuantes.

A instituição ainda não inclui em seu calendário acadêmico ações voltadas diretamente
excepcionalmente para a exploração ou instigação dos discentes a cerca de práticas e
discussões sobre a Educação Ambiental. Gerando consequências na avaliação da universidade
sobre sua atuação nas questões ambientais, onde verificou-se que ainda há uma carência
devido ao caráter da universidade ser em maior parte voltado para as áreas agrárias,
necessitando assim implementar em suas áreas de atuação ações de implantação e divulgação
de um maior número de eventos periódicos sobre EA, consumo e construções que obedeçam o
tripé da sustentabilidade (ambientalmente prudente, socialmente justo e economicamente
viável), agregando ainda mais valor e reconhecimento sobre a missão e atuação da
universidade dentro da comunidade.

6.CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Educação ambiental ainda ocupa um lugar muito incipiente nos cursos de formação.
Dificultando assim a sua concretização no âmbito universitário. É necessário que haja a
promoção do diálogo nas instituições acadêmicas, de forma que se possam encontrar
alternativas para a inserção da EA nos currículos dos cursos de formação. Promovendo dessa
forma educadores que possam possibilitar reais mudanças na comunidade acadêmica e
promovendo ao mesmo tempo uma maior integração universidade-comunidade.
7.REFERENCIAS

CALDAS, A. L. R. Percepção Ambiental dos usuários do Parque Estadual da Serra de


Caldas Novas – Goiás com relação à sua inserção no Meio Ambiente: Métodos de Campo
em Ecologia. Brasília, p. 140-150, 2003.
CARVALHO, T. P. A Formação de Consciência Ambiental a partir das Práticas de
Educação Ambiental no Ensino Superior. Disponível em: <
http://www.agb.org.br/evento/download.php?idTrabalho=1244>. Acesso em: 11 mar. 2016.

DIRSU - UFU - Diretoria de Sustentabilidade Ambiental (2011), Formação de Agentes


Ambientais. Disponível em: <http://www.sustentavel.ufu.br/node/74>. Página consultada em
10 de mar de 2016

DITT, E. H.; MANTOVANI, W.; VALLADARES-PADUA, C.; BASSI, C. Entrevistas e


aplicação de questionários em trabalhos de conservação. Métodos de Estudos em Biologia
da Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Curitiba: Ed. da UFPR. p. 631-646. 2003.

GUIMARÃES, S, S. M.; TOMAZELLO, M. G. C. A Formação Universitária para o


ambiente: Educação para a Sustentabilidade v. 8, n. 1 (2003) Disponível em: <
http://www.seer.furg.br/ambeduc/article/view/898 >. Acesso em: 11 mar. 2016.

KALIFE, K. R. Mineração de Calcário no Município de Capanema, Estado do Pará:


uma análise a partir da percepção dos moradores do entorno da Jazida B-17. Programa
de Pós-Graduação. Universidade Federal do Pará-UFPA. p. 118. Belém/PA 2013.

PARÁ. Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças - SEPOF. Estatísticas


Municipais Paraenses: Estatística Municipal de Capanema, Belém, 2008.

Para Sustentabilidade. In: BURSZTYN, M. (org.) Ciência Ética e Sustentabilidade. São


Paulo: Cortez; Brasília DF: UNESCO, 2001.

ProNEA, Programa Nacional de Educação Ambiental. MMA. Diretoria de Educação


Ambiental; MEC, Coordenação Geral de Educação Ambiental. 3.ed.- Brasília: MMA, 2005.
. Casa Civil da Presidência da República. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999.
Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e
dá outras providências. 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/Leis/L9795.htm>. Acesso em: 10 mar. 2016.

ROCHA, R.R.M; SANTOS, P.S. O desenvolvimento sustentável no discurso universitário


em Parnaíba-PI: Desvendando mitos turismo: Estudos & Práticas (RTEP/UERN),
Mossoró/RN. Vol.03. 2014.
TAUCHEN, J. A. Um modelo de gestão ambiental para implantação em Instituições de
Ensino Superior. 2007. 149 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Universidade de
Passo Fundo, Passo Fundo, 2007.
APÊNDICE
QUESTIONÁRIO

O presente questionário tem por objetivo verificar o conhecimento de alunos da Universidade


Federal Rural da Amazônia (UFRA) Campus Capanema, sobre sustentabilidade, suas relações
com a educação ambiental e a relevancia dessa formação universitária. Sua colaboração é
muito importante para o resultado dessa pesquisa.

Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino


Curso: Semestre:

1. Qualifique seu interesse pelos assuntos relacionados com o Meio Ambiente?


A) Muito interessado B) Razoavelmente interessado
C) Pouco interessado D) Nenhum interesse E) Não sei

2. Qual ação para proteger o meio ambiente você toma no dia-a-dia?


2.1-Economizo água.
A) Sim B) Não C) Às vezes D) Não sei.
2.2-Economizo energia elétrica.
A) Sim B) Não C) Às vezes D) Não sei.
2.3. Uso papel reciclável.
A) Sim B) Não C) Às vezes D) Não sei
2.4. Separo o lixo reciclável
A) Sim B) Não C) Às vezes D) Não sei
2.5. Desloco-me a pé ou de bicicleta
A) Sim B) Não C) Às vezes D) Não sei
2.6. Converso com outras pessoas sobre práticas ecológicas
A) Sim B) Não C) Às vezes D) Não sei
2.7. Participo de eventos ou atividades ligadas à causa ambiental
A) Sim B) Não C) Às vezes D) Não sei
2.8. Compro produtos ecológicos
A) Sim B) Não C) Às vezes D) Não sei
2.9. Reduzo o consumo de bens supérfluos
A) Sim B) Não C) Às vezes D) Não sei
2.10. Planto árvores
A) Sim B) Não C) Às vezes D) Não sei
3. O que você acha da importância da formação ambiental nos cursos de graduação, para que
os estudantes saibam como contribuir com a sustentabilidade:

A) Muito importante B) Importante C) Pouco relevante

D) Irrelevante E) Não sei

4. Na sua avaliação, em sala de aula, com que frequência são tratados os assuntos ligados ao
Meio Ambiente?

A) Sempre B) Com alguma frequência C) Raramente

D) Nunca E) Não sei

5. Nas universidades, como deveriam ser abordados os assuntos ligados ao Meio Ambiente?

A) Em todas as disciplinas B) Como uma disciplina


obrigatória

C) Como uma disciplina optativa D) Em cursos específicos

E) Em eventos e outros projetos acadêmicos F) Não sei

6. Com relação à Educação Ambiental quais ações sustentáveis você considera mais
importantes para a UFRA implementar (escolha 2 opções)

A) Organização de eventos periódicos sobre temas ambientais

B) Implantação de um Centro de Educação Ambiental

C) Criação de um site para divulgar as ações ambientais

D) Vistas técnicas dos estudantes a empresas e atividades relacionadas à sustentabilidade e


preservação do meio ambiente

E) Utilização dos meios de comunicação da UFRA (Site, rádio, jornal) para campanhas em
prol do Meio Ambiente

F) Existência de grupos de pesquisa interdisciplinares voltados para a temática


sustentabilidade
G) Outra

7. Como você avalia a atuação da UFRA nas questões ambientais:

A) Bom B) Regular C) Ruim D) Não sei

8. Com relação ao Consumo quais ações sustentáveis você considera mais importantes para a
UFRA implementar (escolha 2 opções)

A) Uso do papel reciclado

B) Papéis reutilizados para fazer blocos de anotações/rascunhos

C) Torneiras com sensor/temporizador que diminuir o desperdício de água

D) Reutilização da água da chuva para limpeza e irrigação dos jardins e hortas

E) Lâmpadas e equipamentos de baixo consumo de energia

F) Material da limpeza sem químicos que agridam o meio ambiente

G) Outra

9. Com relação aos Resíduos quais ações sustentáveis você considera mais importantes para a
UFRA implementar (escolha 2 opções)

A) Coleta seletiva dos resíduos recicláveis

B) Parceria com cooperativa local de catadores de materiais recicláveis

C) Compostagem do lixo orgânico dos restaurantes e lanchonetes

D) Descarte adequado dos resíduos e efluentes de laboratórios

E) Sacolas retornáveis, de papel ou oxibiodegradáveis nas lanchonetes e papelarias

F) Outra

10.Com relação às Construções, quais ações sustentáveis você considera mais importantes
para a UFRA implementar (escolha 2 opções)
A) Áreas verdes e pavimentação para infiltração da água da chuva

B) Compra de mobiliário com madeira certificada

C) Ventilação e iluminação natural

D) Adoção de formas alternativas de obtenção de energia (biomassa, solar, eólica)

E) Acesso para deficientes físicos e pessoas com dificuldade de locomoção, como rampas e
elevadores em todos os prédios

F) Outra

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