DIOCESE DE SANTO ÂNGELO - Rua Marquês do Herval, 1113 - Santo Ângelo - RS
LITURGIA DOMINICAL
7º DOMINGO COMUM – AMAR ATÉ OS INIMIGOS
23 de fevereiro de 2020 – Ano A – Cor: Verde
I - RITOS INICIAIS
A.: A celebração de hoje nos convida para o
amor sem limites. Iniciemos cantando...
(Canto de Entrada, à escolha)
P.: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
T.: Amém.
P.: A bênção do Pai, o amor de Jesus Salva-
dor e a fortaleza do Espírito Santo, estejam
convosco.
T.: Bendito seja Deus que nos reuniu no
amor de Cristo.
P.: Jesus pede a seus discípulos um amor
que não guarde rancor, nem alimente a vin-
gança, mas esteja pronto para amar até os
inimigos. (Momento de silêncio)
P.: Senhor, que ensinais os discípulos a amar
os inimigos, tende piedade de nós.
T.: Senhor, tende piedade de nós.
P.: Cristo, que na cruz perdoastes os que vos
torturaram até a morte, tende piedade de nós.
T.: Cristo, tende piedade de nós.
P.: Senhor, que acolhestes os pecadores
arrependidos, tende piedade de nós.
T.: Senhor, tende piedade de nós.
P.: Deus Pai de misericórdia tenha compai-
xão de nós, perdoe os nossos pecados e nos
conduza à vida eterna. T.: Amém.
A.: (Anuncia o hino do Glória)
P.: OREMOS. (Momento de silêncio)
Concedei, ó Deus todo poderoso, que,
procurando conhecer sempre o que é reto,
realizemos vossa vontade em nossas pa-
lavras e ações. Por nosso Senhor Jesus
Cristo vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo. T.: Amém.
II - LITURGIA DA PALAVRA
(Lecionário, pg. 267)
A.: A Palavra de Deus nos apresenta hoje o
mandamento do amor, a característica primei-
ra da vida do cristão.
ANO XVI - Nº 1008
LIVRO DO LEVÍTICO (Lv 19,1-2.17-18)
L.: Leitura do Livro do Levítico
O Senhor falou a Moisés, dizendo: “Fala a
toda a comunidade dos filhos de Israel, e dize-
lhes: ‘Sede santos, porque eu, o Senhor vos-
so Deus, sou santo. Não tenhas no coração
ódio contra teu irmão. Repreende o teu próxi-
mo, para não te tornares culpado de pecado
por causa dele. Não procures vingança, nem
guardes rancor dos teus compatriotas. Ama-
rás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o
Senhor”. Palavra do Senhor.
T.: Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL (Sl 102)
R.: Bendize, ó minh’alma, ao Senhor,
pois ele é bondoso e compassivo.
Ou: Eu bendirei o Senhor agora e sempre.
Bendize, ó minh’alma, ao Senhor,
e todo o meu ser, seu santo nome!
Bendize, ó minh’alma, ao Senhor,
não te esqueças de nenhum de seus favores!
Pois ele te perdoa toda culpa,
e cura toda a tua enfermidade;
da sepultura ele salva a tua vida
e te cerca de carinho e compaixão.
O Senhor é indulgente, é favorável,
é paciente, é bondoso e compassivo.
Não nos trata como exigem nossas faltas
nem nos pune em proporção às nossa culpas.
Quanto dista o nascente do poente,
tanto afasta para longe nossos crimes.
Como um pai se compadece de seus filhos,
o Senhor tem compaixão dos que o temem.
PRIMEIRA CARTA AOS CORÍNTIOS (1Cor 3,16-23)
L.: Leitura da Primeira Carta de São Pau-
lo aos Coríntios
Irmãos: Acaso não sabeis que sois santuá-
rio de Deus e que o Espírito de Deus mora
em vós? Se alguém destruir o santuário de
Deus, Deus o destruirá, pois o santuário de
Deus é santo, e vós sois esse santuário. Nin-
guém se iluda: Se alguém de vós pensa que
é sábio nas coisas deste mundo, reconheça
sua insensatez, para se tornar sábio de ver-
dade; pois a sabedoria deste mundo é insen-
satez diante de Deus. Com efeito, está escri-
to: “Aquele que apanha os sábios em sua pró-
pria astúcia”, e ainda: “O Senhor conhece os
pensamentos dos sábios; sabe que são vãos”.
Portanto, que ninguém ponha a sua glória em
homem algum. Com efeito, tudo vos perten-
ça: Paulo, Apolo, Cefas, o mundo, a vida, a
morte, o presente, o futuro; tudo é vosso, mas
vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus. Pala-
vra do Senhor.
T.: Graças a Deus
EVANGELHO (Mt 5,38-48)
R.: Aleluia...
V.: É perfeito o amor de Deus
em quem guarda sua palavra.
R.: Aleluia...
P.: O Senhor esteja convosco.
T.: Ele está no meio de nós.
P.: Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo segundo Mateus.
T.: Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípu-
los: “Vós ouvistes o que foi dito: ‘Olho por olho
e dente por dente’. Eu, porém, vos digo: Não
enfrenteis quem é malvado. Pelo contrário, se
alguém te dá um tapa na face direita, ofere-
ce-lhe também a esquerda. Se alguém qui-
ser abrir um processo para tomar a tua túni-
ca, dá-lhe também o manto. Se alguém te for-
çar a andar um quilômetro, caminha dois com
ele. Dá a quem te pedir e não vires as costas
a quem te pede emprestado. Vós ouvistes o
que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás
o teu inimigo’. Eu, porém, vos digo: Amai os
vossos inimigos e rezai por aqueles que vos
perseguem. Assim vos tornareis filhos do vos-
so Pai que está nos céus, porque ele faz nas-
cer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chu-
va sobre justos e injustos. Porque, se amais
somente aqueles que vos amam, que recom-
pensa tereis? Os cobradores de impostos não
fazem a mesma coisa? E se saudais somente
os vossos irmãos, o que fazeis de extraordi-
nário? Os pagãos não fazem a mesmo coi-
sa? Portanto, sede perfeitos como o vosso
Pai celeste e perfeito”. Palavra da Salvação.
T.: Glória a vós, Senhor.
(Homilia e Profissão de fé)
ORAÇÃO DOS FIÉIS
P.: Animados pela misericórdia de Deus apre-
sentemos com confiança as nossas preces e
súplicas.
- Senhor, nosso Deus, fortalecei o nosso
Papa no serviço da unidade da Igreja e da con-
firmação dos fiéis na fé, nós vos pedimos...
T.: Senhor, escutai a nossa prece.
- Encorajai vossos filhos e filhas a amarem o
próximo e até mesmo aqueles que lhes fazem
o mal, nós vos pedimos...
- Firmai os governantes e legisladores na
verdade para que promovam a paz e a justiça,
nós vos pedimos...
- Abençoai os jovens para que se tornem pro-
tagonistas de uma Igreja sempre mais atuali-
zada ao nosso tempo, nós vos pedimos...
(Outras intenções, a critério da comunidade)
P.: Senhor, fonte da graça e da salvação,
acolhei nossas preces e tornai-nos fiéis ao
vosso Reino. Por Cristo, Senhor nosso.
T.: Amém.
III - LOUVOR
(Na celebração dominical da Palavra de Deus)
COLETA FRATERNA
(Havendo coleta fraterna pode-se cantar um canto apro-
priado. Feita a coleta, a pessoa que preside, dirigindo-se
ao altar, convida a comunidade para o louvor...)
ORAÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS
P.: O Senhor esteja convosco.
T.: Ele está no meio de nós.
P.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T.: É nosso dever e nossa salvação.
P.: Nós vos damos graças, ó Deus da vida,
porque renovais o universo com a força amo-
rosa do vosso Espírito e convocais toda a cri-
ação a se libertar do cativeiro e a participar
da liberdade dos filhos e filhas de Deus.
T.: Glória a vós, Senhor, graças e louvor.
P.: Nós vos bendizemos porque Jesus, com-
padecendo-se das fraquezas da humanida-
de, tornou-se Senhor do universo, bendito para
sempre.
T.: Glória a vós, Senhor, graças e louvor.
P.: Pelo sinal do corpo do vosso Filho, expres-
samos nosso desejo de corresponder com
mais fidelidade à missão que nos destes e in-
vocamos sobre nós o vosso Espírito. Apressai
o tempo da vinda do vosso reino, e recebei o
louvor de todo o universo e de todas as pes-
soas que vos buscam.
T.: Glória a vós, Senhor, graças e louvor.
(Não havendo Comunhão Eucarística, a celebração segue
com o Pai nosso, abraço da paz, se houver, avisos da co-
2 munidade, se houver, e a oração de Bênção e Despedida)
 CONVITE À COMUNHÃO
(Havendo Comunhão Eucarística, o(a) ministro(a) traz o pão
consagrado e o coloca sobre o altar, podendo-se cantar...)
T.: Senhor, que queres que eu faça? Se-
nhor que queres de mim? Mostra-me os teus
caminhos! Senhor, que queres de mim?
(Ou outro refrão)
P.: Senhor Jesus, lembrai-vos de nós em vos-
so reino e ensinai-nos a rezar...
T.: Pai nosso...
(Havendo abraço da paz)
P.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
T.: O amor de Cristo nos uniu.
P.: Como filhos e filhas do Deus da paz, saude-
mo-nos com um gesto de comunhão fraterna...
P.: Assim disse Jesus: “Sede perfeitos como
vosso Pai celeste é perfeito”. (Erguendo o pão con-
sagrado) Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pe-
cado do mundo.
T.: Senhor, eu não sou digno(a)...
(Canto de comunhão, à escolha. Encerrada a procissão da
comunhão, quem preside faz a Oração Pós-comunhão do dia
[ver abaixo]. Seguem-se os avisos da comunidade, se hou-
ver, e quem preside conclui a celebração com a oração de
Bênção e Despedida como segue...)
ORAÇÃO DE BÊNÇÃO E DESPEDIDA
P.: Senhor nosso Deus, enriquecei-nos, com
o tesouro da vossa misericórdia e concedei-
nos paz e segurança para que, exultando em
ação de graças, com alegria vos louvemos.
T.: Amém.
P.: Abençoe-nos o Deus todo poderoso, Pai e
Filho e Espírito Santo. T.: Amém.
P.: A alegria do Senhor seja a nossa força; va-
mos em paz e o Senhor nos acompanhe.
T.: Amém.
III - LITURGIA EUCARÍSTICA
(Na celebração dominical da Eucaristia)
APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS
A.: Bendigamos a Deus pelo pão e o vinho da
Eucaristia, cantando...
(Canto para a apresentação das oferendas, à escolha)
P.: Ao celebrar com reverência vossos mis-
térios, nós vos suplicamos, ó Deus, que os
dons oferecidos em vossa honra sejam úteis
à nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
T.: Amém.
CONVITE À COMUNHÃO
A.: Os dons que ofertamos a Deus são trans-
formados em sacramento da presença de Cris-
to Salvador em nossa vida. Vamos acolhê-lo,
cantando...
(Canto para a procissão da comunhão, à escolha)
ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO
P.: OREMOS. Ó Deus todo poderoso,
concedei-nos alcançar a salvação eter-
na, cujo penhor recebemos neste sacra-
mento. Por Cristo, nosso Senhor.
T.: Amém.
MENSAGEM DA PALAVRA
(Pode servir de homilia no culto dominical)
Aprender o modo de ser de Deus
Continuamos, neste domingo, a refletir so-
bre a nova justiça do Reino de Deus que as
primeiras comunidades cristãs aprenderam
de Jesus. Diante de si, elas tinham as sina-
gogas, que eram comunidades de judeus
que não haviam aderido ao seguimento de
Jesus. Seus líderes insistiam no cumprimento
de todos os detalhes dos mandamentos de
Deus. Mas, na avaliação das comunidades
cristãs, as sinagogas não conseguiam en-
tender nem viver o espírito desses manda-
mentos, embora elas até parecessem “san-
tas”. Por isso, os seguidores de Jesus pro-
curavam se prevenir contra esse jeito super-
ficial de viver a Lei de Deus. Lembrando os
ensinamentos de Jesus, diziam entre si:
“Ouvistes o que foi dito antigos... eu, porém,
vos digo...”.
O novo jeito de colocar em prática a Lei de
Deus, jeito esse ensinado por Jesus, ia bem
mais a fundo em questões simples e con-
cretas da vida, como o relacionamento com
as pessoas. Não basta amar as pessoas que
também nos amam, mas é preciso amar tam-
bém aquelas que não nos amam ou até nos
fazem mal. Não é suficiente ser justo dentro
da lógica do “olho por olho, dente por den-
te”, ou seja, de pagar ao outro com a mes-
ma moeda. As comunidades cristãs se sen-
tiam desafiadas a aprenderem de Deus, seu
pai, o modo de administrar os problemas de
relacionamento que apareciam, como, por
exemplo, ofensas ou injustiças sofridas de
outras pessoas. Elas recordavam, então,
que era preciso “ser perfeito como o Pai ce-
leste é perfeito”.
As pessoas dessas comunidades com cer-
teza sabiam que nunca iriam alcançar a per-
feição de Deus no amor, na misericórdia, na
gratuidade, na justiça, etc. Mas elas não de-
sistiam e queriam aprender sempre mais o
modo de Deus sentir, julgar, amar, educar e
sonhar.
Que o testemunho das comunidades de
onde nos veio o Evangelho de Mateus inspi-
re também nossa caminhada e nos desafie
a buscarmos também “ser perfeitos como
Deus, nosso pai, é perfeito”.
3 Pe. Léo Zeno Konzen
CATEQUESE LITÚRGICA

Os ministros e ministras da Liturgia da Palavra

São diversos os ministros e ministras
que se colocam a serviço do Senhor e
da assembleia litúrgica para a procla-
mação da Palavra de Deus. Os leito-
res e leitoras assumem um verdadeiro
ministério litúrgico (cf. SC 29). Proclamam
a Palavra do Senhor, são servidores de
Jesus Cristo, emprestam a própria voz
para que o anúncio salvífico chegue ao
coração das pessoas. Para isso, é im-
portante, segundo o Elenco das Leitu-
ras da Missa (ELM) (Lecionário), a prepa-
ração dos mesmos: “O que mais con-
tribui para uma adequada comunicação
da palavra de Deus à assembleia por
meio das leituras é a própria maneira de pro- O homiliasta que na maioria das vezes é o
clamar dos leitores, que devem fazê-lo em voz presidente da celebração, ou eventualmente
alta e clara, tendo conhecimento do que leem” outro padre ou diácono (cf. ELM 38, 41, 50; IGMR 66),
(ELM 14). Daí exige-se dos que proclamam as faz a homilia de tal forma que o povo compre-
leituras “uma preparação em primeiro lugar es- enda saborosamente a palavra de Deus e pos-
piritual, mas é necessária também uma pre- sa ligar textos sagrados à realidade na qual
paração técnica. A pre- vivemos e o mistério
paração espiritual su- celebrado.
põe pelo menos dupla
A assembleia ouvinte O(a) animador(a) in-
instrução: bíblica e da palavra troduz o conjunto das
litúrgica. A instrução bí- leituras com palavras
blica deve encaminhar-se no sentido de que claras, sóbrias e concisas, ajudando a
os leitores possam compreender as leituras assembleia a estar atenta à escuta.
em seu contexto próprio e entender à luz da fé É importante a postura do corpo, o tom da
o núcleo central da mensagem revelada. A ins- voz, o olhar dos ministros e ministras da pala-
trução litúrgica deve facilitar aos leitores certa vra, a boa qualidade do som... Tudo deve ser
percepção do sentido e da estrutura da liturgia preparado e realizado com verdadeira unção
da palavra e a relação com a liturgia para que a Palavra de Deus seja proclamada
eucarística. A preparação técnica deve capa- dignamente e cumpra sua missão.
citar os leitores para que se tornem sempre Deus quer dialogar com seu povo e transmi-
mais aptos na arte de ler diante do povo, seja tir sua palavra salvífica. A assembleia, anima-
de viva voz, seja com a ajuda de instrumentos da pela fé, escuta atentamente a palavra da
modernos para a ampliação da voz” (ELM 55). aliança, com o ouvido do coração. Da escuta
O diácono é o ministro que tem a função de brota a resposta cheia de fé de um povo que
proclamar o Evangelho, ponto alto da liturgia quer sempre mais firmar a aliança com o Deus
da palavra (cf. ELM 13,17) e também fazer de vez salvador.
em quando a homilia (cf. ELM 50). A palavra reúne, faz crescer e alimenta o povo
O salmista entoa o salmo que é Palavra de de Deus (cf. ELM 44). A palavra é força de salva-
Deus cantada. Este deve ser “dotado da arte ção para os que creem. Cabe à assembleia
de salmodiar e de uma boa pronúncia e dic- escutar com disposição interior e exterior para
ção” (ELM 56; IGMR 102) . Para este também é ne- que cresça na vida espiritual e na experiência
cessário formação bíblico-litúrgica, espiritual, do mistério na celebração e na vida cotidiana.
musical e técnica. Ir. Veronice Fernandes

LITURGIA DA SEMANA - Seg: Tg 3,13-18 / Mc 9,14-29. Ter: Tg 4,1-10 / Mc 9,30-37. Qua:

CINZAS Jl 2,12-18 / 2Cor 5,20-6,2 / Mt 6,1-6.16-18. Qui: Dt 30,15-20 / Lc 9,22-25. Sex: Is
58,1-9a / Mt 9,14-15. Sáb: Is 58,9 b-14 / Lc 5,27-32. 4