Você está na página 1de 51

Capítulo 14 – Blanchard – Macro I

EXPECTATIVAS
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

Ferramentas Básicas

Prof. Christiano Penna

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 1 of 32
14-1 Taxas de Juros Nominais e Reais

Denotaremos:

 A remuneração da taxa de juros nominal ao longo de um período


por 1 + 𝑖𝑡 . A taxa de juros nominal refere-se a uma taxa de
juros monetária;
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

 A remuneração da taxa de juros real ao longo de um período por


1 + 𝑟𝑡 . A taxa de juros real refere-se a uma taxa de juros em
termos de poder aquisitivo;

 A relação entre estas duas taxas pode ser aproximada por:

𝑒
𝑟𝑡 ≈ 𝑖𝑡 − 𝜋𝑡+1

Ou seja, a taxa de juros real equivale a taxa nominal descontada a


inflação esperada. Vejamos como podemos derivar tal fórmula…
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 2 of 35
14-1 Taxas de Juros Nominais e Reais

𝑃𝑡
Seja 𝑒 a expectativa de desvalorização de um bem com preço
𝑃𝑡+1
𝑃𝑡 , então, como a taxa de juros real leva em consideração o poder de
compra, temos que:
𝑃𝑡
1 + 𝑟𝑡 = (1 + 𝑖𝑡 ) 𝑒
𝑃𝑡+1
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

Por definição, a inflação esperada é dada por:


𝑒 𝑒 𝑒
𝑒
𝑃𝑡+1 − 𝑃𝑡 𝑃𝑡+1 𝑃𝑡+1 𝑒
𝜋𝑡+1 = = −1 ⇒ = 1 + 𝜋𝑡+1
𝑃𝑡 𝑃𝑡 𝑃𝑡
Assim,
1 + 𝑖𝑡 1 + 𝑖𝑡
1 + 𝑟𝑡 = 𝑒 ⇒ 1= 𝑒
1 + 𝜋𝑡+1 1 + 𝜋𝑡+1 1 + 𝑟𝑡
O termo do lado direito pode ser aproximado por:
1 + 𝑖𝑡 𝑒
𝑒 ≈ 1 + 𝑖 𝑡 − 𝜋𝑡+1 − 𝑟𝑡
1 + 𝜋𝑡+1 1 + 𝑟𝑡
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 3 of 35
14-1 Taxas de Juros Nominais e Reais

1+𝑖𝑡 𝑒
Desse modo, 1 = 𝑒 ≈ 1 + 𝑖𝑡 − 𝜋𝑡+1 − 𝑟𝑡
1+𝜋𝑡+1 1+𝑟𝑡

Arrumando, temos:
𝑒
𝑟𝑡 ≈ 𝑖𝑡 − 𝜋𝑡+1
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

A taxa real de juros é aproimadamente a taxa nominoal de juros


menos a inflação esperada.
- Quando a inflação esperada é igual a zero a taxa nominal e real
são iguais;
𝑒
- Como 𝜋𝑡+1 >0, a taxa de juros real tende a ser mais baixa que a
nominal;
- Para uma dada taxa nominal de juros, quanto mais elevada for a
taxa de inflaçao esperada, menor será a taxa de juros reais.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 4 of 35
14-2 Taxas de Juros & IS-LM

Os gastos com investimento dependem da taxa real de juros


enquanto os títulos públicos pagam uma taxa nominal de juros. Isso
sugere que o modelo IS-LM pode ser reescrito da seguinte maneira:

IS: 𝑌 = 𝐶 𝑌 − 𝑇 + 𝐼 𝑌, 𝑟 + 𝐺
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

𝑀
LM: = 𝑌. 𝐿(𝑖)
𝑃

TX: 𝑟 = 𝑖 − 𝜋 𝑒

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard
14-2 Taxas de Juros & IS-LM
Efeito de um aumento do crescimento de moeda nas taxas de juros
real e nominal no curto e no médio prazo:

𝑀
↑ 𝑔𝑚 ⇒ ↑ ⇒ 𝐿𝑀 → 𝐿𝑀′
𝑃

⇒ ↓ 𝑟, ↓ 𝑖
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

(curto prazo)

No médio prazo, 𝑌 → 𝑌𝑛

Suponha que há uma taxa de


juros que equilibra o mercado de
bens, de modo que:

𝑌𝑛 = 𝐶 𝑌𝑛 − 𝑇 + 𝐼 𝑌𝑛 , 𝒓𝒏 + 𝐺
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard
14-2 Taxas de Juros & IS-LM
A redução nas taxas de juros (↓ 𝑟, ↓ 𝑖) no curto prazo tem dois efeitos
que se desenvolvem para o médio prazo: 𝑟 < 𝑟𝑛 ⇒ ↑ 𝐼 ⇒ 𝐼𝑆 → 𝐼𝑆′

𝐿𝑀
𝐿𝑀′
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

𝑖
𝜋𝑒
𝑖 𝑟𝑛 𝑟𝑛

𝑟 𝑟

𝐼𝑆′
𝐼𝑆

𝑌𝑛 𝑌 𝑌
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard
14-2 Taxas de Juros & IS-LM
Note que temos 𝑌𝑛 < 𝑌 < 𝑌 , o que sugere que 𝑔𝑦 > 0. Como 𝑔𝑦 = 𝑔𝑚 − 𝜋 ,
Então 𝑔𝑚 > 𝜋 nesse período. Entretanto, há um efeito dentro do mercado de
trabalho...
𝐿𝑀
𝐿𝑀′
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

𝑖
𝜋𝑒
𝑖 𝑟𝑛 𝑟𝑛

𝑟 𝑟

𝐼𝑆′
𝐼𝑆

𝑌𝑛 𝑌 𝑌
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard
14-2 Taxas de Juros & IS-LM
Como 𝑌𝑛 < 𝑌 < 𝑌 , então 𝑢 < 𝑢 < 𝑢𝑛 . Isso reflete algumas ocorrências:
𝑌
↑ 𝑌 ⇒↓ 𝑢, pois 𝑢 =1− (definição de desemprego)
𝐿
↓ 𝑢 ⇒ ↑ 𝑊, pois 𝑊 = 𝑃𝑒 𝑓(𝑢, 𝑧) (fixação de salários)
↑ 𝑊 ⇒↑ 𝑃, pois 𝑃 = 1 + 𝜇 𝑊 (fixação de preços)
Então, enquanto 𝑌 > 𝑌𝑛 teremos 𝜋 > 0
𝑀
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

Mas ↑ 𝑃 ⇒↓ ⇒ 𝐿𝑀′ → 𝐿𝑀 𝐿𝑀
𝑃 𝐿𝑀′

𝑖
𝜋𝑒
𝑖 𝑟𝑛 𝑟𝑛
𝑟 𝑟

𝐼𝑆 𝐼𝑆′

𝑌𝑛 𝑌 𝑌
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard
14-2 Taxas de Juros & IS-LM
Como 𝑌𝑛 < 𝑌 < 𝑌 , então 𝑢 < 𝑢 < 𝑢𝑛 . Isso reflete algumas ocorrências:
𝑌
↑ 𝑌 ⇒↓ 𝑢, pois 𝑢 =1− (definição de desemprego)
𝐿
↓ 𝑢 ⇒ ↑ 𝑊, pois 𝑊 = 𝑃𝑒 𝑓(𝑢, 𝑧) (fixação de salários)
↑ 𝑊 ⇒↑ 𝑃, pois 𝑃 = 1 + 𝜇 𝑊 (fixação de preços)
Então, enquanto 𝑌 > 𝑌𝑛 teremos 𝜋 > 0 𝐿𝑀′′
𝑀
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

Mas ↑ 𝑃 ⇒↓ ⇒ 𝐿𝑀′ → 𝐿𝑀 𝐿𝑀
𝑃 𝐿𝑀′
Enquanto o produto se encolhe,
𝑌 → 𝑌𝑛 , temos g y = 𝑔𝑚 − 𝜋 < 0,
⇒ 𝑔𝑚 < 𝜋 , ou seja, a inflação 𝑖 𝑒
𝜋
é maior que o crescimento da 𝑖 𝑟𝑛 𝑟𝑛
moeda nominal. 𝑟 𝑟
Essa inflação desloca ainda mais
𝑀 𝐼𝑆 𝐼𝑆′
A LM: ↑ 𝑃 ⇒↓ ⇒ 𝐿𝑀 → 𝐿𝑀′′
𝑃
𝑌𝑛 𝑌 𝑌
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard
14-2 Taxas de Juros & IS-LM
A inflação persistente tem um forte efeito sobre a LM:
𝑀
(1) ↑ 𝑃 ⇒↓ ⇒ 𝐿𝑀′ → 𝐿𝑀
𝑃
𝑀
(2) ↑ 𝑃 ⇒↓ ⇒ 𝐿𝑀 → 𝐿𝑀′′
𝑃
E temos uma nova taxa de juros
nominal de equilíbrio, 𝑖′. 𝐿𝑀′′
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

𝐿𝑀 𝐿𝑀′
O produto retorna ao seu nível 𝑖′
natural, 𝑌 → 𝑌𝑛 , ⇒ g y = 0, e a
𝜋 = 𝑔𝑚
persistência da inflação faz com 𝑖
que 𝜋 𝑒 → 𝜋. Note que g y = 0 𝑟𝑛 𝑟𝑛
⇒ 𝑔𝑚 = 𝜋 , assim, 𝑖 ′ = 𝑟𝑛 + 𝜋. 𝑟 𝑟
Com efeito, teremos que:
𝐼𝑆 𝐼𝑆′
𝑖 ′ = 𝑟𝑛 + 𝑔𝑚
𝑌𝑛 𝑌 𝑌
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard
14-2 Taxas de Juros & IS-LM

Note o que ocorre com a taxa de juros nominal e real:

𝐿𝑀′′
𝐿𝑀
𝐿𝑀′
𝑖′
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

𝜋 = 𝑔𝑚
𝑖
𝑟𝑛 𝑟𝑛
𝑟 𝑟

𝐼𝑆′
𝐼𝑆

𝑌𝑛 𝑌 𝑌

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard
14-3 Crescimento da Moeda, Inflação e
Juros
Taxas de juros real e nominal no médio prazo:
 No médio prazo, o produto retorna ao seu nível natural, 𝑌𝑛 .

 No médio prazo, a taxa de inflação é igual a taxa de crescimento da


moeda menos a taxa de crescimento do produto.
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

 No médio prazo, a taxa nominal de juros cresce em “um pra um”


com a inflação. Esse resultado é conhecido como Efeito Fisher ou
Hipótese de Fisher.

 Por exemplo, um aumento no crescimento da moeda nominal de


10% se traduz num aumento de 10% da taxa de inflação, num
aumento de 10% da taxa nominal de juros, e em nenhuma variação
da taxa real de juros.
i  rn  gm
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 13 of 32
14-3 Money Growth, Inflation, and Nominal
and Real Interest Rates
Do Curto para o Médio Prazo
No curto prazo, a baixa taxa de juros nominal leva a uma
ampliação do produto e da inflação. No médio prazo, essa
situação muda.
r  rn  Y  Yn  u  un   
No curto prazo,
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

𝜋 ↑ ⇒ 𝜋 > 𝑔𝑚 ⇒ 𝑔𝑚 − 𝜋 < 0 ⇒ 𝑖 ↑

Com o tempo, r  rn Y  Yn u  un

No médio prazo,   gm i  rn  gm

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 14 of 32
14-3 Money Growth, Inflation, and Nominal
and Real Interest Rates
Do curto para o médio prazo
 Enquanto a taxa de juros real está abaixo da taxa de juros
real natural, o produto é maior do que seu nível natural, e
a taxa de desemprego está abaixo da sua taxa natural.

 Da curva de Phillips, sabemos que, enquanto o


Chapter 15: Financial Markets and Expectations

desemprego está abaixo de sua taxa natural, a inflação


aumenta.

 O aumento da inflação, torna-se maior do que o


crescimento nominal de moeda, levando a um crescimento
negativo da moeda real.

 No médio prazo, a taxa de juros real volta a crescer e


retorna ao seu valor inicial.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 15 of 32
14-2 Taxas de Juros & IS-LM

Com pare o gráfico que vimos com o gráfico do livro...

𝐿𝑀′′
𝐿𝑀
𝐿𝑀′
𝑖′
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

𝜋 = 𝑔𝑚
𝑖
𝑟𝑛 𝑟𝑛
𝑟 𝑟

𝐼𝑆′
𝐼𝑆

𝑌𝑛 𝑌 𝑌

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard
14-3 Money Growth, Inflation, and Nominal
and Real Interest Rates
Do curto para o médio prazo
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 17 of 32
Capítulo 15 – Blanchard – Macro I

MERCADOS FINANCEIROS E
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

EXPECTATIVAS

Prof. Christiano Penna

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 18 of 32
15-1 Preços e Rendimentos dos Títulos

Os Títulos diferem em duas dimensões:

 Risco de Default/Inadimplência, é o reisco de


que o emissor do título não pague o montante
devido.
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

 Maturidade/Vencimento, é o intervalo de
tempo em que o título promete fazer
pagamentos a seu detentor.

Títulos têm diferentes vencimentos e cada um tem


seu preço e uma correspondente taxa de juros
chamada rendimento, ou yield.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 19 of 35
15-1 Preços e Rendimentos de Títulos

A relação entre vencimento e rendimento é chamada


de curva de rendimento, ou estrutura a termo das
taxas de juros.

Figure 15 - 1
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

U.S.Yield Curves:
November 1, 2000,
and June 1, 2001
A curva de rendimento tinha
declividade levemente negativa
em novembro de 2000 e
passou a ser fortemente
positiva sete meses despois.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 20 of 35
15-1 Preços e Rendimentos dos Títulos
Preço dos Títulos como Valor Presente
Considere dois tipos de títulos:

 Um título de um ano, que promete pagar $100 em um


ano. O preço desse título pode ser descrito por:
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

$100
$ P1t 
1  i1t

 Um título de dois anos, que promete pagar $100 em


dois anos. O preço desse título é:

$100
$ P2 t 
(1  i1t )(1  i e 1t 1 )
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 21 of 35
15-1 Preços e Rendimentos dos Títulos
Arbitragem e Preço dos Títulos

Para cada real que vc colocar


em T1, você recebe (1+ i1t)
reais no próximo período

Para cada real que vc colocar


Chapter 15: Financial Markets and Expectations

em T2, vc espera receber


$1/$P2t vezes $Pe1t+1 reais no
próximo ano.

𝑒
Vc pode entender $𝑃1𝑡+1 /$𝑃2𝑡 como uma “valorização
𝑒
esperada”. Se $𝑃1𝑡+1 = 100 e $𝑃2𝑡 = 80, o título
rendeu 1,25, ou 25%.

Note que se vc mantém T2, o preço pelo qual vc pode


vendê-lo no próximo ano é incerto. Há um risco!
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 22 of 35
15-1 Preços e Rendimentos dos Títulos
Arbitragem e Preço dos Títulos
A hipótese das expectativas
sugere que os investidores se
preocupam apenas com o
retorno esperado. Assim, se
os dois títulos oferecem o
mesmo retorno, então:
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

Retorno, por R$,


$ P e 1t 1 Retorno esperado,
por manter T1 1  i1t  por R$, por manter
por 1 ano
$ P2 t T2 por 1 ano

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 23 of 35
15-1 Preços e Rendimentos dos Títulos
Arbitragem e Preço dos Títulos
Relações de Arbitragem são relações que equalizam os retornos
esperados de dois ativos.

A arbitragem implica que o preço de um título de dois anos hoje é o


valor presente do preço esperado do título no próximo ano.
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

e
$ P 1t 1
$ P2 t 
1  i1t

𝑒
Mas do que depende o preço de T1 no próximo ano, $𝑃1𝑡+1 ?
Ele depende da taxa de juros de 1 ano no próximo ano, ou seja

$100
$P e
1t  1 
(1  i e 1t 1 )
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 24 of 35
15-1 Preços e Rendimentos dos Títulos
Arbitragem e Preço dos Títulos

$ P e 1t 1 $100
Dado $ P2 t  e $P e
1t  1  , então:
1  i1t (1  i e 1t 1 )
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

$100
$ P2 t 
(1  i1t )(1  i e 1t 1 )

Ou seja, O preço de T2 é o valor presente do pagamento em


dois anos — ou seja, R$ 100 — descontado pela taxa de juros
de 1 ano corrente e pela taxa de juros de 1 ano esperada.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 25 of 35
15-1 Preços e Rendimentos dos Títulos
Dos Preços dos Títulos para seus Rendimentos
O rendimento até o vencimento de um título de n-anos, ou
a taxa de juros de n-anos, é a taxa de juros anual constante
que torna o preço do título hoje igual ao valor presente dos
pagamentos futuros do título.
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

$100 $100 $100


$ P2 t  2 
, então:
(1  i2 t ) 2 (1  i2 t ) (1  i1t )(1  i e 1t 1 )

Assim: 1  i2t  2

 1  i1t  1  i1et 1 
E podemos resolver para encontrar i2t.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 26 of 35
15-1 Preços e Rendimentos dos Títulos
Dos Preços dos Títulos para seus Rendimentos
O rendimento até o vencimento de um título de 2 anos
pode ser aproximado por:

1
i2 t  (i1t  i1et 1 )
2
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

Ou seja, a taxa de juros de dois anos é


(aproximadamente) a média da taxa de juros de um
ano corrente e da taxa de juros de um ano esperada.

Taxas de juros de longo prazo refletem a taxa de juros


de curto prazo atual e as taxas de juros de curto prazo
esperadas.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 27 of 35
15-1 Preços e Rendimentos dos Títulos
Interpretando a Curva de Rendimentos
Uma inclinação positiva da curva de rendimento significa
que as taxas de juros de LP são maiores que as de CP, ou
seja, os mercados financeiros esperam que as taxas de
juros de CP sejam maiores no futuro.
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

Uma inclinação negativa da curva de rendimento significa


que as taxas de juros de LP são menores que as taxas de
CP, ou seja, os mercados financeiros esperam que as taxas
de juros de CP sejam menores no futuro.

Usando a equação anterior podemos prever o que os


mercados financeiros esperam que seja a taxa de juros de 1
ano daqui a 1 ano:

i e
1t 1  2i2t  i1t
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 28 of 35
15-1 Preços e Rendimentos de Títulos

Curva de Rendimento e Atividade Econômica

Porque ocorreu tal comportamento?

Figure 15 - 1
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

U.S.Yield Curves:
November 1, 2000,
and June 1, 2001
A curva de rendimento tinha
declividade levemente negativa
em novembro de 2000 e
passou a ser fortemente
positiva sete meses despois.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 29 of 35
15-1 Preços e Rendimentos dos Títulos
Curva de Rendimento e Atividade Econômica

Figure 15 - 3
A economia dos EUA em
novembro de 2000
Em novembro de 2000, a
economia dos EUA estava
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

operando acima do nível


natural de produto. As
previsões eram de uma
“aterrisagem suave” , o retorno
do produto ao seu nível natural
e uma pequena redução das
taxas de juros.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 30 of 35
15-1 Preços e Rendimentos dos Títulos
Curva de Rendimento e Atividade Econômica

Figure 15 - 4
A economia dos EUA de
novembro de 2000 a
junho de 2001
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

De novembro de 2000 a junho


de 2001, uma mudança
adversa dos gastos,
juntamente com uma expansão
monetária, contribuíram para
levar a uma drástica redução
da taxa de juros de curto
prazo.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 31 of 35
15-1 Preços e Rendimentos dos Títulos
Curva de Rendimento e Atividade Econômica
Da figura podemos ver duas
questões fundamentais:

 A forte contração dos


gastos foi mais forte do que
a que era esperada. Ao
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

inves da IS se deslocar até


IS’, como previsto, ela se
deslocou mais, até IS’’.

 Percebendo que a retração


foi maior do que a prevista,
em 2001 o Fed
implementou uma política
de expansão monetária,
levando a um
deslocamento da LM.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 32 of 35
15-1 Preços e Rendimentos dos Títulos
Curva de Rendimento e Atividade Econômica

Figure 15 - 5
Trajetória esperada da
economia dos EUA a
partir de junho de 2001
Em junho de 2001, os
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

mercados financeiros
esperavam uma forte elevação
dos gastos e uma política
monetária mais apertada, o
que levaria a uma elevação
das taxas de juros no futuro.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 33 of 35
15-2 O Mercado de Ações e Movimentos nos
Preços das Ações

As empresas levantam fundos de duas maneiras:

 Através de financiamento por dívida, ou seja,


através de títulos e empréstimos, e;
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

 Através da emissão de novas ações.

 Ao invés de pagar montantes predeterminados,


como os títulos fazem, as ações pagam
dividendos num montante estabelecido pela
firma.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 34 of 35
15-2 O Mercado de Ações e Movimentos nos
Preços das Ações

Figure 15 - 6
Standard & Poor’s
Composite Index, em
valores reais, desde
1980
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

Note a forte elevação no


preço das ações nos anos
1990, seguido por um forte
declínio no início dos anos
2000.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 35 of 35
15-2 O Mercado de Ações e Movimentos nos
Preços das Ações
Preço das Ações como Valor Presente
O preço de uma ação é igual ao valor presente dos
dividendos futuros esperados, ou seja:

$ Dte1 $ Dte 2
$Qt    ...
 
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

1  i1t 1  i1t  1  i1t 1


e

Em termos reais, isso equivale a:

Dte1 Dte 2
Qt    ...
1  r1t  1  r1t  1  r1t 1e
e
 
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 36 of 35
15-2 O Mercado de Ações e Movimentos nos
Preços das Ações
Preço das Ações como Valor Presente

D e t 1 De t 2
Qt    
(1  r1t ) (1  r1t )(1  r 1t 1 )
e

Essa relação tem duas implicações importantes:


Chapter 15: Financial Markets and Expectations

 Altos dividendos reais esperados levam a altos


preços.

 Altas taxas de juros (correntes e esperadas)


levam a baixos preços.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 37 of 35
15-2 O Mercado de Ações e Movimentos nos
Preços das Ações
Preço das Ações como Valor Presente

O preço das ações seguem um caminho aleatório, ou


seja, a cada instante do tempo pode haver uma elevação
ou uma baixa em seu preço. Assim, seus movimentos
são imprevisíveis.
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

Mesmo sabendo que tais preços são imprevisíveis,


podemos fazer duas coisas:

 Podemos olhar para trás e identificar as notícias às


quais o mercado reagiu.

 Podemos formular questões do tipo “e se….”.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 38 of 35
15-2 O Mercado de Ações e Movimentos nos
Preços das Ações
Mercado de Ações e Atividade Econômica
Expansão Monetária e Mercado de Ações

Figure 15 - 7
Efeito de uma possível
Expansão monetária no
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

Mercado de Ações

Uma expansão monetária


reduz a taxa de juros e
eleva o produto. As
consequencias para a bolsa
dependem de como o
mercado financeiro
antecipou a expansão
monetária.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 39 of 35
15-2 O Mercado de Ações e Movimentos nos
Preços das Ações
Mercado de Ações e Atividade Econômica
Aumento do Consumo e Mercado de Ações

Figure 15 – 8a
Efeito de uma expansão
do consumo no Mercado
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

de Ações

Um aumento nos gastos de


consumo levam a maiores
taxas de juros e a um maior
nível de produto. O efeito na
Bolsa depende da
inclinação da curva LM e do
comportamento do FED.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 40 of 35
15-2 O Mercado de Ações e Movimentos nos
Preços das Ações
Mercado de Ações e Atividade Econômica
Aumento do Consumo e Mercado de Ações

Figure 15 – 8b
Efeito de uma expansão
do consumo no Mercado
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

de Ações

Se a LM é muito inclinada, a
taxa de juros cresce muito,
e o produto cresce pouco. O
preço das ações caem.

Se a LM for mais horizontal,


a taxa de juros cresce
pouco e o produto cresce
muito. O preço das ações
sobe.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 41 of 35
15-2 O Mercado de Ações e Movimentos nos
Preços das Ações
Mercado de Ações e Atividade Econômica
Aumento do Consumo e Mercado de Ações

Figure 15 – 8c
Efeito de uma expansão
do consumo no Mercado
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

de Ações
Se o Fed acomoda, a taxa
de juros não se eleva, mas
o produto sim. O preço das
ações sobe.

Se o Fed decide manter o


produto constante, a taxa
de juros se eleva, mas o
produto não. O preço das
ações cai.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 42 of 35
15-2 O Mercado de Ações e Movimentos nos
Preços das Ações
Mercado de Ações e Atividade Econômica
Aumento do Consumo e Mercado de Ações
Há várias coisas que o Fed pode fazer ao receber uma noticia
economica inesperada:

 Ele pode acomodar, ou aumentar a oferta de moeda em


Chapter 15: Financial Markets and Expectations

linha com a demanda por moeda, de modo a evitar um


aumento na taxa de juros. Como na Figura 15-8 (c).

 Ele pode manter a mesma política monetária, deixando a


curva LM inalterada e fazendo com que a economia se
mova ao longo dessa mesma curva LM.

 Ou o Fed pode temer que um aumento da produção


acima de 𝑌𝐴 leve a um aumento da inflação. Para
contornar isso, o Fed pode usar uma política monetária
contracionista
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 43 of 35
15-3 Bolhas, Modismos, e Preços de Ações

Os preços das ações nem sempre são iguais aos


seus valores fundamentais, ou o valor presente
dos dividendos esperados.

Bolhas especulativas Racionais ocorrem


Chapter 15: Financial Markets and Expectations

quando o preço das ações sobe só porque os


investidores acreditam que eles devem subir.

Desvios dos preços das ações dos seus


fundamentos são chamados de modismos.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 44 of 35
The Vocabulary of Bond Markets

 Government bonds are bonds issued by government


agencies.
Corporate bonds are bonds issued by firms.
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

 Bond ratings are issued by Standard and Poor’s


Corporation and Moody’s Investors Service.
The risk premium is the difference between the
interest rate paid on a given bond and the interest rate
paid on the bond with the highest rating.
Bonds with high default risk are often called junk
bonds.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 45 of 35
The Vocabulary of Bond Markets

 Bonds that promise a single payment at maturity are


called discount bonds. The single payment is called
the face value of the bond.
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

 Bonds that promise multiple payments before maturity


and one payment at maturity are called coupon
bonds.
The payments are called coupon payments.
The ratio of the coupon payments to the face value of
the bond is called the coupon rate.
The current yield is the ratio of the coupon payment to
the price of the bond.
The life of a bond is the amount of time left until the
bond matures.
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 46 of 35
The Vocabulary of Bond Markets

 U.S. government bonds classified by maturity:

Treasury bills, or T-bills: Up to one year.


Chapter 15: Financial Markets and Expectations

Treasury notes: One to ten years.


Treasury bonds: Ten years or more.

 Bonds typically promise to pay a sequence of fixed


nominal payments. However, other types of bonds,
called indexed bonds, promise payments adjusted for
inflation rather than fixed nominal payments.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 47 of 35
Making (Some) Sense of (Apparent) Nonsense: Why the
Stock Market Moved Yesterday and Other Stories

Here are some quotes from the Wall Street Journal from April 1997 to
August 2001. Try to make sense of them, using what you’ve just
learned:
 April 1997.Good news on the economy, leading to an increase in
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

stock prices: “Bullish investors celebrated the release of market-


friendly economic data by stampeding back into stock and bond
markets, pushing the Dow Jones Industrial Average to its second-
largest point gain ever and putting the blue-chip index within
shooting distance of a record just weeks after it was reeling.”
 December 1999.Good news on the economy, leading to a decrease
in stock prices: “Good economic news was bad news for stocks and
worse news for bonds. . . . The announcement of stronger-than-
expected November retail-sales numbers wasn’t welcome.
Economic strength creates inflation fears and sharpens the risk that
the Federal Reserve will raise interest rates again.”

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 48 of 35
Making (Some) Sense of (Apparent) Nonsense: Why the
Stock Market Moved Yesterday and Other Stories

 September 1998. Bad news on the economy, leading to an decrease


in stock prices: “Nasdaq stocks plummeted as worries about the
strength of the U.S. economy and the profitability of U.S.
corporations prompted widespread selling.”
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

 August 2001. Bad news on the economy, leading to an increase in


stock prices: “Investors shrugged off more gloomy economic news,
and focused instead on their hope that the worst is now over for both
the economy and the stock market. The optimism translated into
another 2% gain for the Nasdaq Composite Index.”

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 49 of 35
Famous Bubbles: From Tulipmania in Seventeenth-
Century Holland to Russia in 1994
Tulipmania in Holland
In the seventeenth century, tulips became increasingly popular in
western European gardens. A market developed in Holland for
both rare and common forms of tulip bulbs.
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

The MMM Pyramid in Russia


In 1994 a Russian “financier,” Sergei Mavrody, created a
company called MMM and proceeded to sell shares, promising
shareholders a rate of return of at least 3,000% per year!
The trouble was that the company was not involved in any type
of production and held no assets, except for its 140 offices in
Russia. The shares were intrinsically worthless. The company’s
initial success was based on a standard pyramid scheme, with
MMM using the funds from the sale of new shares to pay the
promised returns on the old shares.

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 50 of 35
Key Terms

 default risk  Treasury notes


 maturity  Treasury bonds
 yield curve or term structure  indexed bonds
of interest rates  expectations hypothesis
 government bonds  arbitrage
 corporate bonds  yield to maturity, or n-year
 bond ratings interest rate
Chapter 15: Financial Markets and Expectations

 risk premium  soft landing


 junk bonds
 debt finance
 discount bonds
 face value  equity finance
 coupon bonds  shares, or stocks
 coupon payments  dividends
 coupon rate  random walk
 current yield  Fed accommodation
 life (of a bond)  fundamental value
 Treasury bills (T-bills)  rational speculative bubbles
 fads

Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 51 of 35

Você também pode gostar