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INSTALAÇÕES
HIDROSSANITÁRIAS
SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
DIMENSIONAMENTOS

Instalações Hidrossanitárias
Professor José Nelson
SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA 2
CONSUMO DIÁRIO:
• PARA SE ESTIMAR O CONSUMO DIÁRIO DE ÁGUA É NECESSÁRIO QUE SE
CONHEÇA A QUANTIDADE DE PESSOAS (POPULAÇÃO) QUE OCUPARÁ A
EDIFICAÇÃO.

• Cd É O VALOR MÉDIO DO VOLUME DE ÁGUA A SER UTILIZADO NA


EDIFICAÇÃO EM 24 HORAS. COM ESTE VALOR DIMENSIONA-SE:
• RAMAL PREDIAL;
• HIDRÔMETRO;
• RAMAL DE ALIMENTAÇÃO;
• CONJUNTO MOTO-BOMBA PARA RECALQUE E RESERVATÓRIOS.

𝐶𝑑 = 𝑃 𝑥 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑝𝑒𝑟 − 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎


⚫ Critérios para calcular ‘P’ ( população ocupante da edificação)
⚫ 10 critério: 5 pessoas por unidade residencial, caso de residência térrea; ou
⚫ 20 critério: 2 pessoas por dormitório + 1 pessoa por dormitório de
empregada, em caso de prédios de apartamentos;
⚫ 30 critério : código de obra da cidade. Ou pela concessionária.
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TABELAS PARA ESTIMATIVA DO CONSUMO PREDIAL DIÁRIO

Volta

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TABELAS PARA ESTIMATIVA DO CONSUMO PREDIAL DIÁRIO

Observação: Os valores são


apenas indicativos, devendo ser
verificada a experiência
local com os consumos reais.

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TABELAS PARA ESTIMATIVA DO CONSUMO PREDIAL DIÁRIO

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TABELAS PARA ESTIMATIVA DO CONSUMO PREDIAL DIÁRIO

Volta

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ESTIMATIVA DO CONSUMO PREDIAL DIÁRIO

Exercício 01
Calcular o Consumo diário para a residência com as características abaixo:

• tipo e padrão: residência (padrão luxo);


• características: 2 quartos + 1 edícula;
• critério adotado: 2 ocupantes por quarto e 1 na edícula;

Solução:
• n = número total de ocupantes: 2 × 2 + 1 = 5 ocupantes;

• verificando-se a Tabela: residência padrão luxo = 300 litros/dia;

• Cd = 5 × 300 = 1.500 litros/dia.

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ESTIMATIVA DO CONSUMO PREDIAL DIÁRIO

Exercício 02
Calcular o Consumo diário para o edifício com as características abaixo:

• tipo e padrão: residência (padrão médio);


• características: 8 pavimentos/2 apartamentos por pavimento/3 quartos por
apartamento;
• critério adotado: 2 ocupantes para 2 quartos e 1 no terceiro quarto;

Solução:
• n = número de ocupantes : (2 × 2 +1) × 2 × 8 = 80 ocupantes;
• verificando-se a Tabela: apartamento padrão médio = 250 litros/dia;
• Cd = 250 × 80 = 20.000 litros/dia.

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CAPACIDADE DE RESERVAÇÃO
Dimensionamento dos Reservatórios Superior e Inferior:
Restrições:
• arquitetônica;
• estrutural da edificação.
O arquiteto ou engenheiro reservará área específica para locação do reservatório.
Segundo a NBR 5626/98 a reservação total (Rt), a ser acumulada nos reservatórios
inferiores e superiores, não pode ser inferior ao consumo diário (Cd). Então recomenda-se
a referida norma para os casos comuns, que a reservação total Rt > Cd .

• O reservatório mínimo previsto pela norma, para residências unifamiliares:


Rmín = 500 L.
• A reserva total deve ser menor que o triplo do consumo diário, evitando-se a reservação
de grandes volumes: RT < 3 Cd.

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CAPACIDADE DE RESERVAÇÃO
A reserva para combate a incêndios é definido pela NBR 13714 – Instalações Hidráulicas Prediais
contra Incêndios sob Comando, por Hidrantes e Mangotinhos e por Normas específicas do Corpo de
Bombeiros de cada localidade.
Na IT 17 (CBMMG) Tabela 4 – Tipo de Sistema e Volume de Reserva de Incêndio mínima (m³),
encontramos o volume de água da reserva de incêndio pra o grupo específico de edificações.

Em muitos municípios usa-se como reservação total Rt = Cd + 20% do Cd.

Com base no uso corrente e tendo em vista a intermitência do abastecimento da rede pública é
recomendado prever reservatórios uma reservação total para 2 dias e meio, distribuídos da seguinte
forma:

- reservatório inferior 1 dia e meio do consumo diário(Cd)


- reservatório superior 1 dia do Consumo diário(Cd)
Rt = 2,5.Cd + 20% do Cd.
Assim, a seguinte distribuição é recomendada pela NBR 5626/98:
- reservatório inferior deve armazenar 3/5 do Rt (60%)
- reservatório superior deve armazenar 2/5 do Rt (40%)
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CAPACIDADE DE RESERVAÇÃO

EXERCÍCIO 3
AVALIAR O CONSUMO DIÁRIO E DIMENSIONAR OS
RESERVATÓRIOS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO
DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL DE 10 PAVIMENTOS,
COM QUATRO APARTAMENTOS POR PAVIMENTO,
TENDO CADA APTO. TRÊS QUARTOS SOCIAIS E UMA
DEPENDÊNCIA DE EMPREGADA, MAIS APTO. DO
ZELADOR.
a) COM BASE NA NBR 5626.
b) COM BASE NO USO CORRENTE.
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CAPACIDADE DE RESERVAÇÃO
SOLUÇÃO
Consumo diário “per capita” prédio de apartamentos - 200 l/dia

População do prédio
Por apartamento = (2 pessoas por quarto social) x 3 + 1 pessoa Qe = 7
Apto do Zelador = 4 pessoas
População Total do prédio = 7 x 4 x 10 = 280 + 4 = 284 pessoas

Consumo Diário (Cd)


284 x 200 = 56.800 l

Reserva Técnica de Incêndio (20% do consumo diário)


0,20 x 56.800 = 11.360 l

Volume Total de Reservação


Rt = 56.800 + 11.360 = 68.160 l

Dimensionamento dos Reservatórios - Segundo a NBR 5626:


Reservatório Inferior - 3/5 Rt ou 60% Rt
3/5 x 68.160 = 40.896 l = 40,9 m³
Reservatório Superior – 2/5 Rt ou 40% Rt
2/5 x 68.160 = 27.264 l = 27,3 m³
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CAPACIDADE DE RESERVAÇÃO
SOLUÇÃO
Dimensionamento dos Reservatórios - Segundo ao Uso Corrente:

Volume total de Reservação:


Consumo Diário (Cd) = 56.800 l

Pelo Uso Corrente é utilizado: 2 dias e meio = 2,5 x Cd (1 Rs e 1,5 Ri)


2,5 x 56.800 = 142.000 l

Reserva Técnica de Incêndio (20% do consumo diário)


0,20 x 56.800 = 11.360 l

Volume Total de Reservação

Rt =142.000 + 11.360 = 153.360 l

Reservatório Inferior - 3/5 Cd ou 60% de Cd


0,60 x 153.360 = 92.016 l = 92,02 m³

Reservatório Superior – 2/5 Cd ou 40% de Cd


0,40 x 153.360 = 61.344 l = 61,34 m³

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CAPACIDADE DE RESERVAÇÃO

EXERCÍCIO 4
Dimensionar a capacidade dos reservatórios de um
prédio multifamiliar de 6 pavimentos tipo, com 4
apartamentos por andar contendo: sala, cozinha, 2
quartos, área de serviço e 1 quarto de empregada.

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CAPACIDADE DE RESERVAÇÃO
SOLUÇÃO
Consumo diário “per capita” prédio de apartamentos - 200 l/dia

População do prédio
Por apartamento = (2 pessoas por quarto social) x 2 + 1 pessoa Qe = 5
População Total do prédio = 5 x 4 x 6 = 120 pessoas

Consumo Diário (Cd)


120 x 200 = 24.000 l

Reserva Técnica de Incêndio (20% do consumo diário)


0,20 x 24.000 = 4.800 l

Volume Total de Reservação


Rt = 24.000 + 4.800 = 28.800 l

Dimensionamento dos Reservatórios - Segundo a NBR 5626:


Reservatório Inferior - 3/5 Rt ou 60% Rt
3/5 x 28.800 = 17.280 l = 17,28 m³
Reservatório Superior – 2/5 Rt ou 40% Rt
2/5 x 28.800 = 11.520 l = 11,52 m³

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CAPACIDADE DE RESERVAÇÃO
SOLUÇÃO
Dimensionamento dos Reservatórios - Segundo ao Uso Corrente:

Volume total de Reservação:


Consumo Diário (Cd) = 24.000 l

Pelo Uso Corrente é utilizado: 2 dias e meio = 2,5 x Cd (1 Rs e 1 Ri)


2,5 x 24000 = 60.000 l

Reserva Técnica de Incêndio (20% do consumo diário)


0,20 x 24.000 = 4.800 l

Volume Total de Reservação

Rt = 60.000 + 4.800 = 64.800 l

Reservatório Inferior - 3/5 Cd ou 60% de Cd


0,60 x 64.800 = 38.880 l = 38,88 m³

Reservatório Superior – 2/5 Cd ou 40% de Cd


0,40 x 64.800 = 25.920 l = 25,92 m³
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CAPACIDADE DE RESERVAÇÃO

Para cada reservatório, devem ser previstas as seguintes tubulações:

Reservatório Inferior Reservatório Superior


Alimentação (alimentador predial) Alimentação (Tubulação de recalque)

Extravasor ou ladrão Extravasor ou ladrão

Limpeza ou dreno Limpeza ou dreno

Sucção para o conjunto moto-bomba Saída para barrilete de distribuição da


de recalque para o Rs água de consumo
Sucção para o conjunto moto-bomba Saída para barrilete de incêndio
de incêndio

*A norma recomenda que acima de 5 m³ de reservação, os reservatórios devem ser


compartimentados.
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TUBULAÇÃO DO EXTRAVASOR (LADRÃO)
NBR 10137/87 – Torneira de boia para Reservatórios Prediais – Especificação

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TUBULAÇÃO DE DRENO (LIMPEZA)

Dimensionamento: Os drenos devem ser calculados levando


em consideração o tempo máximo de esvaziamento de 2
horas através das seguintes equações:

S= A h D= (S) 4 
(4.850)(t)  
A = área superficial de cada compartimento do reservatório (m²);
t = tempo de esvaziamento (≤ 2 h)
h = altura da lâmina d’água acima da saída (m)
S = área da tubulação do dreno (m²);
D = diâmetro do dreno.
Nos casos usuais, adota-se como diâmetro mínimo 32 mm, o que atende às
necessidades.

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DETALHE RESERVATÓRIO SUPERIOR (CONCRETO)

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DETALHE RESERVATÓRIO SUPERIOR (CONCRETO)

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DETALHE RESERVATÓRIO SUPERIOR

Planta do reservatório:
0,10 L 0,10

0,10

INSPEÇÃO
0,60
INCÊNDIO DRENO

R,G, DISTRIBUIÇÃO b

0,60 EXTRAVASOR
BOIA
RECALQUE
0,10

BOIA
0,60 EXTRAVASOR
R,G,
DISTRIBUIÇÃO b
INSPEÇÃO
INCÊNDIO DRENO

0,10

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DETALHE RESERVATÓRIO SUPERIOR


Corte do reservatório:
0,10 0,10 0,10 0,10

INSPEÇÃO 0,10
R.G. 0,10

>0,15
<0,05 >0,05
RECALQUE Nível Máximo de Operação
BOIA(Chave Automática)

EXTRAVASOR

H útil VOLUME ÚTIL

BOIA(Chave Automática)
Nível Mínimo de Operação

H var LIMPEZA / INCÊNDIO

0,10

R.G. R.G. R.G.

INCÊNDIO DISTRIBUIÇÃO DRENO

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DETALHE RESERVATÓRIO SUPERIOR

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DETALHE RESERVATÓRIO SUPERIOR

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DETALHE RESERVATÓRIO INFERIOR

Planta do reservatório:
Sucção Sucção
0,10 0,10 0,10
B B

0,10
Dreno Dreno
Estravasor Estravasor

Valvula de pé Valvula de pé
e crivo e crivo

0,60 0,60
Projeção da inspeção Projeção da inspeção
Boia Boia
0,60

0,10
Alimentador predial

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DETALHE RESERVATÓRIO INFERIOR

Corte do reservatório:
Inspeção

0,10
Alimentador >0,15
<0,05 Nível max. >0,05
Boia Extravasor

H Volume útil

Nível min. Sucção

Hvar Reserva de incêndio/ limpeza


0,10 R.G.
Valv.pé e crivo
Dreno
Canaleta
de limpeza

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DETALHE RESERVATÓRIO INFERIOR

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DETALHE RESERVATÓRIO INFERIOR

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RESERVATÓRIOS RESIDENCIAIS

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POR QUE VENTILAR ?
• CASO NÃO HAJA VENTILAÇÃO, PODEM OCORRER DUAS COISAS:

1- POSSIBILIDADE DE CONTAMINAÇÃO DE INSTALAÇÃO DEVIDO AO


FENÔMENO CHAMADO RETROSSIFONAGEM (PRESSÕES NEGATIVAS NA REDE,
QUE CAUSAM A ENTRADA DE GERMES ATRAVÉS DO SUB-RAMAL DO VASO
SANITÁRIO, BIDÊ OU BANHEIRA);

2- NAS TUBULAÇÕES SEMPRE OCORREM BOLHAS DE AR, QUE


NORMALMENTE ACOMPANHAM O FLUXO DE ÁGUA, CAUSANDO A DIMINUIÇÃO
DAS VAZÕES DAS TUBULAÇÕES. SE EXISTIR O TUBO VENTILADOR, ESSAS
BOLHAS SERÃO EXPULSAS, MELHORANDO O DESEMPENHO FINAL DAS PEÇAS
DE UTILIZAÇÃO. TAMBÉM NO CASO DE ESVAZIAMENTO DA REDE POR FALTA
DE ÁGUA E, QUANDO VOLTA A MESMA A ENCHER, O AR FICA “PRESO”,
DIFICULTANDO A PASSAGEM DA ÁGUA. NESTE CASO A VENTILAÇÃO
PERMITIRÁ A EXPULSÃO DO AR ACUMULADO.

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RETROSSIFONAGEM
• É O REFLUXO DE ÁGUAS SERVIDAS, POLUÍDAS OU
CONTAMINADAS, PARA O SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO EM
DECORRÊNCIA DE PRESSÕES NEGATIVAS.
⚫ Pode ocorrer com mais freqüência em vasos sanitários e bidês.
⚫ Ao lado e na próxima figura
➔ solução indicada para
evitar-se a retrossifonagem por
meio de ventilação da
coluna.

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RECOMENDAÇÕES NORMA -
RETROSSIFONAGEM

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RECOMENDAÇÕES NORMA -
RETROSSIFONAGEM
• OS APARELHOS PASSÍVEIS DE PROVOCAR RETROSSIFONAGEM PODEM SER
INSTALADOS EM COLUNA, BARRILETE E RESERVATÓRIO COMUNS A OUTROS
APARELHOS OU PEÇAS, DESDE QUE:
• A COLUNA SEJA DOTADA DE TUBULAÇÃO DE VENTILAÇÃO, EXECUTADA COM AS
SEGUINTES CARACTERÍSTICAS:
• TER DIÂMETRO IGUAL OU SUPERIOR AO DA COLUNA DE ONDE SE DERIVA;
• SER LIGADA À COLUNA A JUSANTE DO REGISTRO DE PASSAGEM EXISTENTE;
• HAVER UMA TUBULAÇÃO DE VENTILAÇÃO PARA CADA COLUNA QUE SERVE O
APARELHO PASSÍVEL DE PROVOCAR RETROSSIFONAGEM;
• TER SUA EXTREMIDADE LIVRE ACIMA DO NÍVEL MÁXIMO ADMISSÍVEL DO
RESERVATÓRIO SUPERIOR;
• O SUB-RAMAL ESTEJA PROTEGIDO POR DISPOSITIVO QUEBRADOR DE VÁCUO, NAS
CONDIÇÕES PREVISTAS PARA SUA INSTALAÇÃO;

• A ALIMENTAÇÃO DO SUB-RAMAL DEVE SER FEITA DE UM PONTO DA COLUNA NO


MÍNIMO A 0,40m ACIMA DA BORDA DE TRANSBORDAMENTO DO APARELHO
SERVIDO.

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RETROSSIFONAGEM

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COMPONENTES DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS

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RAMAL PREDIAL E CAVALETE
Componentes do ramal predial e cavalete:

• Colar de tomada
– permite executar e instalar a derivação para o ramal predial

⚫ Registro de passeio ou de fecho / “pena d’água”;


– permite suspender / controlar a vazão a ser disponibilizada ao
consumidor

⚫ “Suplemento”
– trecho de tubo em que se instala disco ou pastilha com orifício que
permite controlar a vazão a ser disponibilizada ao consumidor

⚫ Hidrômetro
– dispositivo para a medição do consumo de água

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RAMAL PREDIAL E CAVALETE

Figura – Colar de tomada de PVC com registro de fecho (Fonte – Volta


Macintyre).
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RAMAL PREDIAL E CAVALETE

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RAMAL PREDIAL E CAVALETE

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CAVALETE (sobre o piso)
RAMAL PREDIAL E CAVALETE

EMBUTIDO (no muro ou mureta)

Fonte: http://www.copasa.com.br/wps/portal/internet/abastecimento-de-agua/ligacao-de-
agua/conteudos/instalacao-do-padrao-de-diametro-de-1-2 Acesso dia 06 de agosto 2016.
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RAMAL PREDIAL E CAVALETE
Quantidade /
Item Especificação das peças
Medida
Diâmetro ½" cavalete embutido
1 Cotovelo de 90º de ferro galvanizado com adaptador para tubo PEAD (½" x 20) 01 un 01 un

2 Tubo de ferro galvanizado, classe média, com ou sem costura (½") 75 cm 100 cm

3 Cotovelo de 90º de ferro galvanizado (½") 03 un 03 un


4 Registro de esfera macho/fêmea, borboleta, em latão (½") (vide especificações) 01 un 01 un

5 Conjunto virola (porca / tubete / arruela) em liga de cobre ou ferro galvanizado 02 un 02 un


(¾" x ½")
6 Tubo (gabarito) de ferro galvanizado, classe média, com ou sem costura, ou PVC
roscável (3/4") 16,5 cm 16,5 cm
7 Tubo de ferro galvanizado, classe média, com ou sem costura (½") 60 cm 100 cm

8 Tubo PEAD (polietileno de alta densidade), flexível, cor azul, DN 20 (tubo de variável variável
espera)

Fonte: http://www.copasa.com.br/wps/portal/internet/abastecimento-de-agua/ligacao-de-
agua/conteudos/instalacao-do-padrao-de-diametro-de-1-2 Acesso dia 06 de agosto 2016.
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RAMAL PREDIAL E CAVALETE - LOCAL DE INSTALAÇÃO DO PADRÃO
• O padrão deve ter um afastamento de, no máximo, 1,50m (um metro e meio) em
relação à testada do lote (muro de frente). No caso em que as posturas municipais
exigirem um afastamento da fachada superior a 1,50m em relação à divisa do
passeio, o padrão poderá ser deslocado, à critério da COPASA.
• Se você for instalar o padrão próximo ou paralelo ao padrão da CEMIG, observe que
deverá existir uma distância mínima de 30 cm entre eles e os seus respectivos ramais
internos.
• O local de instalação deve ser de fácil acesso, facilitando a leitura mensal do
hidrômetro.
• Profundidade = 12cm.

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INSTRUÇÕES
DA COPASA
PARA
MONTAGEM DO
PADRÃO TIPO
CAVALETE

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RAMAL PREDIAL E CAVALETE - LOCAL DE INSTALAÇÃO DO PADRÃO

A - Para a instalação predial, utilize o material adequado de maneira a evitar vazamentos.


Não recomendamos o uso de mangueiras;
B - O tubo de ferro galvanizado deve ter 60cm, sendo 40cm acima do piso e o restante
enterrado e fixado na base de concreto;
C - O tubo(gabarito) deve ficar perfeitamente nivelado. Este tubo será posteriormente
substituído pelo hidrômetro;
D - O tubo de ferro galvanizado deve ter 75cm, sendo 40cm acima do piso e o restante
enterrado e fixado na base de concreto;
E - O padrão deve ter um afastamento de, no máximo, 1,50m (um metro e meio)em
relação à testada do lote (muro de frente);
F- A tubulação que vai até o passeio deve ser de PEAD(Polietileno de alta densidade),
flexível, cor azul, DN 20;
G - Deixe a ponta do tubo PEAD no passeio(tubo de espera), com uma distância de 25cm
para fora da testada do lote(muro de frente) e a 38cm de profundidade, para receber a
ligação. Você deve arrolhar a ponta com bucha de papel e cobrir com terra, até que seja
executada a ligação.
H - Deve ser utilizada uma das divisas laterais do lote para a instalação do padrão. Caso
não seja possível, consulte a COPASA.
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RAMAL PREDIAL E CAVALETE – MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA

A Lei 13.312 sancionada em 12/07/2016, obriga medição individual de água em


novos condomínios.
A medida passa a valer a partir de 2021.
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RAMAL PREDIAL E CAVALETE

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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA 48
RAMAL PREDIAL E CAVALETE

• Dimensionamento depende:
• Do consumo diário (CD) do imóvel (estimativa de consumo predial);
• Da pressão disponível da rede de distribuição no local.

𝐶𝐷
Qmín = 86.400
CD = consumo diário (em litros)
Qmín = vazão mínima em L/s
1 hora = 60 minutos
1 minuto = 60 segundos
1 hora = 3.600 segundos
24 horas = 24 x 3.600 = 86.400 segundos

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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA 49
RAMAL PREDIAL E CAVALETE
• Ex.: CD = 20.000 litros = 20 m³
𝐶𝐷 20.000
• Qmín = 86.400 → L/s → 0,23 𝐿/𝑠 → 0,000231481𝑚3 /𝑠
86.400

• Diâmetro mínimo do ramal predial:


Faz-se a estimativa do diâmetro do ramal predial facilmente a partir do seguinte critério:
• Velocidade média da água no alimentador predial deverá estar entre 0,60 m/s e 1,0 m/s,
segundo a norma NBR 5626/82.
Q(vazão) = veloc x área do tubo
𝐷²
Sendo: área = e adotando a hipótese mais desfavorável (baixa velocidade – v = 0,6 m/s)
4

𝐷2 4∙0,000231481
0,000231481 = 0,6 ∙ → 𝐷𝑚í𝑛 = → 𝐷𝑚í𝑛 = 0,022𝑚 → 22,17mm ∴ 25mm
4 𝜋∙0,6

A maioria das concessionárias adota o diâmetro 25 mm (3/4”) para residências.

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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA 50
RAMAL PREDIAL E CAVALETE
• A determinação deste diâmetro é importante em razão do tempo de enchimento
do reservatório, pois, se mal calculado, pode provocar uma grande demora no
enchimento dos reservatórios (seja inferior ou superior);
• Normalmente, os ramais prediais são dimensionados pelas companhias
concessionárias de água e esgoto que operam no local;
• algumas concessionárias adotam tabelas, em função do número de usuários, o
que, na prática, representa o mesmo critério;
• O hidrômetro e o cavalete terão o mesmo diâmetro do Alimentador Predial.
• A tabela abaixo apresenta os diâmetros do Alimentador Predial, em função da
velocidade e do consumo diário:

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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA 51
ALIMENTADOR PREDIAL (RAMAL INTERNO)- LOCAL DE INSTALAÇÃO
• Se enterrado, deve estar afastado no mínimo 3,0 m (horizontais) de eventuais fontes
poluidoras (fossas, sumidouros, valas de infiltração etc.), observada a NBR 7229/93:
Projeto, Construção e Operação de Sistemas de Tanques Sépticos.
• Caso enterrado e na mesma vala que tubulações de esgoto, deve ter sua geratriz
inferior 30 cm acima da geratriz superior das referidas tubulações.
• Ainda no caso de estar enterrado, deve se localizar em cota superior à cota do lençol
freático, prevenindo-se de eventual contaminação da rede, no caso de vazamento da
tubulação de água e ocorrência de uma eventual pressão negativa no alimentador
predial

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COMPONENTES DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS

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