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RESUMO HFC

Arquitectura HFC

É uma rede de telecomunicações em meio confinado, que combina fibra óptica e cabo
coaxial como suportes para a transmissão de sinais. Embora existam redes diferentes da HFC,
com tecnologias que são modificações das tecnologias para LANs, a difusão muito maior
daqueles tipos de rede a cabo levou a que o par HFC+cable modem dominasse totalmente o
cenário, de tal forma que ambos os termos são hoje usados na literatura como se fossem
sinônimos, para referência à própria tecnologia.

Arquitetura rede HFC

O Cabo Coaxial e a Fibra Óptica

O cabo coaxial é como o par trançado de cobre, um cabo que conduz energia sob a forma de
corrente elétrica. Diferentemente do par trançado, a simetria do cabo coaxial faz com que o
campo eletromagnético fique totalmente confinado entre o conduto interno e a malha
externa, resultando em irradiação teoricamente nula. Isso resulta,na prática, no fato de que
o cabo coaxial pode transportar os mesmos sinais que o par trançado a distâncias muito
maiores, ou, de forma equivalente, pode transportar sinais de freqüência muito mais alta
cobrindo as mesmas distâncias.

Na prática, no entanto, em decorrência de imperfeições de sua geometria, o cabo coaxial


irradia pequena fração da energia do sinal que por ele trafega. Ao contrário do par trançado,
ele não é um bom irradiador, embora também irradie e, conseqüentemente, receba sinais.
Isso faz com que cabo coaxial, apesar de menos suscetível a interferências, não seja imune a
elas. Essa falta de imunidade representa um inconveniente nas redes HFC,
particularmente nos canais de upstream.

Partes da Rede HFC

A rede HFC se compõe basicamente de quatro partes claramente diferenciadas: a cabeceira


(ou headend), a rede tronco, a rede de distribuição e a rede de usuários.

Headend

O headend é o centro de onde se governa todo o sistema. Sua complexidade depende


dosserviços suportados pela rede. Por exemplo, para um serviço básico de distribuição de
sinaisunidirecionais de televisão (analógicos e digitais), o headend apresenta uma série de
equipa-mentos de recepção de televisão terrestre, via satélite e por microondas, assim como
de enlacescom outros headends ou estúdios de produção. Os sinais analógicos são
transmitidos multi-plexados em freqüência. Os sinais digitais de vídeo, áudio e dados que
formam os canais detelevisão digital são multiplexados.

Uma vez aplicado o código corretor de erros e realizadoo entrelaçamento de bits, utiliza-se
um modulador QAM para transmitir a informação até oequipamento do assinante
(encabeçado por uma set-top-box, como no ADSL). O headend é também encarregado de
monitorar a rede e supervisionar seu funcionamento. O monitoramento está se tornando um
requisito básico das redes de cabo, em virtude da atual complexidade das novas arquiteturas
e da sofisticação de novos serviços, que exigem da rede confiabilidade muito alta. No
headend se realiza todo o tipo de tarifação e controle dos serviços prestadosaos assinantes.

Headend Net Virtua Rio de Janeiro


A Rede tronco

A rede tronco pode apresentar estrutura em forma de anéis redundantes de fibra óptica que
unem um conjunto de nós primários. Os nós primários alimentam outros nós, ditos
secundários,através de outras estruturas em anel ou em barramento, ainda por fibras
ópticas. Nos nós secundários, os sinais ópticos são convertidos em sinais elétricos e são
distribuídos para os assinantes por meio de cabos coaxiais, pela rede de distribuição. Cada
nó secundário serve a algumas centenas de lugares (500 é um tamanho habitual para redes
HFC). No enlace,são dispostos em cascata 2 ou 3 amplificadores de banda larga. Com isso, se
consegue bom nível de ruído e distorção no canal descendente.

Características

• Transmissão bidireccional
• Distância máxima de 160Km entre o CMTS (Cable Modem Termination System, Head end) e
o Cable modem mais distante (distância padrão 16 a 20Km).
• Cada nó de fibra (célula) pode servir entre 500 a 2000 utilizadores, dependendo da largura
de banda disponibilizada a cada um.
Arquitetura genérica de uma rede HFC

Estrutura das normas DOCSIS

• 11 documentos, disponíveis em DOCSIS 2.0


• Principais componentes:
– Interface de modem de cabo - CMCI
– Interface de retorno telefônico - CMTRI
– Interface rede-cabo CMTS-NSI
– Interface de rádio RF
– Interface de privacidade BRI (Baseline Privacy Interface)
– Interface de Suporte de Operações - Interfaces de gestão entre os elementos da rede e de
gestão de alto nível

• Portocolos considerados nas normas DOCSIS


– Camada de rede (IP)
– Camada de ligação de dados
Subcamada LLC (Logic Link Layer), norma IEEE 802.2
Subcamada de segurança, Privacidade, autenticação e autorização
Subcamada MAC, PDUs de comprimento variável
– Camada física
Uptream/Downstream Transmission convergence
Physical Media Dependent
• Download (Capacidade total e excluindo overhead)
– DOCSIS 1.x - 42.88Mbit/s (38Mbit/s)
*EuroDOCSIS 2 55.62 Mbit/s (50Mbit/s)
– DOCSIS 2 - 42.88Mbit/s (38Mbit/s)
*EuroDOCSIS 3 55.62 Mbit/s (50Mbit/s)
– DOCSIS 3 - m × 42.88Mbit/s (38Mbit/s) [m, n´umero de canais agregados)
*EuroDOCSIS 4 m × 55.62 Mbit/s (50Mbit/s)
*m=4, EuroDOCIS 222.48Mbit/s (200Mbit/s)
*m=8, EuroDOCIS 444.96Mbit/s (400Mbit/s)
*(...) m=20, EuroDOCIS 1 Gbit/s...

Taxa de transmissão – Protocolo DOCSIS/EuroDOCSIS

Devido ao overhead causado pelos vários protocolos utilizados na transferência das


informações, é diminuída a taxa de transferência teórica, pois a codificação para correção
de erros, o esquema de modulação e o protocolo MPEG, além dos cabeçalhos DOCSIS e
Ethernet.

DOCSIS 3.0 – Channel bonding

A versão 3.0 do DOCSIS permite a utilização de 4 ou mais canais agregados para a


transferência de dados. Embora a especificação não determine um número máximo de canais
que podem ser agregados, existe um limite prático, além do fluxo de downstream, o meio
físico também necessita transportar os canais analógicos e os digitais.

Recentemente a Cisco realizou um teste onde alcançou quase 1.6 Gbps, utilizando seu novo
CMTS, que suporta agregar até 72 canais no fluxo de downstream e 60 canais no de
upstream.

Além da falta de espectro disponível na rede HFC, outro fator que limita o número de canais
que podem ser agregados pelas operadoras é a falta de cable modems que suportem mais de
8 canais agregado. No teste da Cisco, foram utilizados protótipos de cable modems que
suportam 16 canais agregados no fluxo de downstream e 4 canais no de upstream. Mesmo
assim, foram utilizados três destes protótipos para realizar o teste com 48 canais agregados.
É tecnologicamente possível produzir cable modems que agreguem 72 canais ou mais, mas o
custo é alto.

Através do uso de Channel bonding empresas brasileiras já conseguem comercializar a


velocidade de 100Mbps, utilizando CMTS Cisco uBR 10012 e Cable modem Cisco DPC300 que
suporta 4 canais agregados (downstream e upstream), o que fornece uma taxa de
transferência máxima praticável de 152 Mbps.
Equipamentos externos em uma Rede HFC

Feeder: cabo coaxial, pertencente ao segmento secundário de uma rede HFC, que inicia no
nó óptico e estende-se por toda uma determinada área. O comprimento do feeder depende
da arquitetura da rede, podendo alcançar até 3 Km. Devido o cabo coaxial sofrer mais
retração ou expansão térmica do que o cabo de aço, é necessário criar pontos de expansão
nos feeders, junto a cada poste.

Pontos de expansão

Tap: é utilizado para distribuir ou combinar os sinais de RF (Radio Frequency). O sinal de


upstream originado no cliente é combinado aos outros sinais de RF passando pelo tap. Os
taps são instalados ao longo do feeder, em locais onde existam residências ou empresas,
para possibilitar a conexão dos drops que atenderão aos clientes.

Tap

Drop: é o cabo coaxial, ligado ao tap, que leva o sinal até o cliente. Normalmente, seu
comprimento é menor que 200 metros.

Amplificador: devido às altas frequências utilizadas na rede HFC, o sinal sofre atenuação ao
propagar-se pelo cabo coaxial. Por este motivo se faz necessária utilização de amplificadores
nos feeders em intervalos regulares.

A amplificação é bidirecional, atuando tanto no sinal de*downstream*quanto no


de*upstream. Os fatores que definem o número de amplificadores e a distância entre eles
são os seguintes:
*
*Frequência máxima do sistema, em Mhz ou Ghz;
*Tipo de cabo coaxial sendo utilizado e seu tamanho;
*Atenuação (em dB) por metro de cabo, operando na frequência máxima;
*Ganho operacional do amplificador (também em dB), operando na frequência máxima.

Amplificadores

Trunk: em uma rede HFC, a parte principal do segmento de distribuição é composta por
cabos de fibra óptica, que transportam o sinal originado no headend até os nós ópticos, que
por sua vez distribuem o sinal através dos feeders. Estes cabos de fibra óptica são
denominados trunks, e interligam os CMTS’s aos vários nós ópticos distribuídos por uma
determinada região através de uma topologia em anel. Existem referências que afirmam ser
em estrela a topologia deste segmento óptico da rede HFC, o que também é possível.

Trunk
Tipos de anéís

Nó óptico: é o equipamento responsável pela distribuição do sinal recebido do CMTS através


dos trunks. São posicionados próximos às áreas que devem atender de onde se propagam os
feeders que efetivamente cobrirão a área designada.
Fonte de alimentação: equipamento que converte a voltagem da rede comercial para uma
voltagem menor – tipicamente 60 ou 90 V, sendo esta última predominante – multiplexando-a
com os sinais de RF e injetando o sinal resultante em um cabo coaxial que alimentará os
elementos ativos da rede (nós ópticos e amplificadores). A corrente pode situar-se entre 10 e
15 A ou mesmo 40 A, dependendo da quantidade de elementos sendo alimentados. Cada
fonte pode alimentar um grupo de dez a vinte elementos, e conta com baterias
recarregáveis para alimentá-los em caso de falta de energia elétrica, por um período de 2 a
8 horas (dependendo da quantidade de baterias instaladas). Na figura abaixo é mostrada uma
fonte de alimentação da NET, onde pode ser visto o armário metálico que armazena os
circuitos lógicos e as baterias.

CMTS: localizado no headend, o*Cable Modem Termination System*é um conjunto de


dispositivos com funções específicas que se complementam na tarefa de gerar, processar,
transmitir e receber dados e de gerenciar sua transmissão através da rede DOCSIS.
Dependendo da arquitetura de CMTS utilizada, estes dispositivos encontram-se integrados
em um mesmo chassis*(Integrated CMTS) ou como equipamentos separados (Modular CMTS).
O CMTS refere-se ao conjunto de dispositivos que controlam a rede DOCSIS.

Uma das funções do CMTS é rotear os pacotes IP do cliente para a Internet (ou para a rede IP
da operadora) e vice-versa. Por este motivo possui uma ou mais interfaces ethernet (1Gb ou
10Gb) ligadas à rede IP da operadora, e uma interface RF *ligada à rede HFC.

Os pacotes IP originados no cliente chegam ao CMTS através de frames ethernet


encapsulados em frames DOCSIS. O CMTS então extrai os pacotes IP dos frames*e efetua o
roteamento adequado: se forem dados do usuário, eles são encaminhados até um roteador
de borda que atua como gateway para a Internet; se forem de telefonia (via PacketCable),
são encaminhados aos equipamentos que controlam a rede PacketCable. Se a ligação
telefônica efetuada for para a rede de telefonia convencional, então um dos equipamentos
que operam a rede PacketCable efetua a devida conversão e roteamento.

Outra função do CMTS é gerenciar a transmissão de dados na rede DOCSIS através do


controle dos cable modems ou EMTAs. O CMTS lida apenas com a transmissão de dados na
rede HFC, através da especificação (ou protocolo) DOCSIS. A transmissão de canais de TV não
é gerenciada pelo CMTS. Apenas o tráfego de dados de e para a Internet e de telefonia são
responsabilidades do CMTS: é ele que define qual*cable modem*(ou EMTA) poderá transmitir
seus dados.

Funções do CMTS:

*Fornecer ao EMTA as políticas de QoS necessárias;


*Alocar largura de banda de acordo com as requisições do EMTA e das políticas de QoS;
*Classificar cada pacote recebido da rede DOCSIS e atribuí-lo à um determinado nível de QoS
baseado em filtros previamente configurados;
*Analisar o campo ToS dos pacotes IP recebidos da rede DOCSIS e definir as configurações no
ToS de acordo com as políticas da rede IP;
*Alterar o ToS dos pacotes IP sendo enviados ao EMTA, de acordo com as políticas de QoS;
*Efetuar traffic shaping e policiamento de acordo com as políticas de QoS;
*Direcionar os pacotes enviados ao EMTA utilizando as devidas políticas de QoS ;
*Direcionar os pacotes recebidos do EMTA para a rede IP utilizando as devidas políticas de
QoS;
*Manter o estado para os fluxos ativos.

CMTS Foto 1

CMTS Foto 2

Cable modem: é o equipamento responsável por transformar o sinal de RF originado no CMTS


em pacotes IP para o cliente e vice-versa. No sentido de downstream, o cable
modem*demodula os sinais de RF recebidos pela rede HFC e extrai os pacotes IP
encapsulados em frames MPEG-TS, enviando-os para a interface ethernet. No sentido
de*upstream, encapsula os frames ethernet em frames DOCSIS, modulando-os e enviando-os
para a interface RF.

Exemplo de Cable Modem

EMTA: sigla de Embedded Multimedia Terminal Adapter, este equipamento é um cable


modem com um adaptador multimídia embutido, que utiliza o protocolo PacketCable para
transmitir o sinal de voz sobre a rede HFC.

Os equipamentos acima citados realizam a mesma tarefa: enviar dados do usuário para o
headend e vice-versa. A única diferença é que o EMTA também transporta sinais telefônicos.

OBS: Um fato muito importante a ser dito sobre as taxas de transmissão em uma rede DOCSIS
(utilizando agregação de canais ou não) é que elas não são dedicadas a cada assinante, mas a
cada nó óptico ou área de cobertura: isto significa que a taxa de transmissão é dividida por
todos os assinantes atendidos por um determinado nó óptico. O marketing de algumas
operadoras (senão todas) sugere que cada usuário poderá usufruir da taxa de transmissão (ou
"velocidade") máxima, o que não é verdade. Embora seja tecnicamente possível atribuir a
taxa de transferência máxima para apenas um determinado cliente, em prática a ideia não
faz o menor sentido, uma vez que a arquitetura da rede HFC é projetada para atender um
número "x" de clientes, que rateiam o custo da infra-estrutura.

Atualização 09/07/2012

Hubs de distribuição — O hub é o ponto de interconexão entre a rede regional de fibra


óptica e a rede HFC . Atende de 20.000 a 40.000 domicílios em um anel de fibra. No hub , o
CMTS concentra os dados provenientes de uma WAN e modula os sinais digitais para
transmissão através dos enlaces de fibra óptica da rede HFC. O CMTS oferece um canal
dedicado de downstream de 27 Mbit/s e a largura de banda de upstream varia entre 2 e 10
Mbit/s por nó de distribuição.

Valores de referência de sinal no cable modem (SNR, RX, TX)

Atente para os valores do modem:

***SNR (Signal-to-noise ratio aka. Ruido) - de 33dB para cima, não existe um valor
máximo ideal mas não deve ser muito mais de 40.

******RX (Sinal no download) (Received Signal Strength/Power level) - Ideal


seria 0dBmV mas o valor aceitável ronda os -10dBmV e os +10dBmV

***TX (Sinal no Upload) (Power Level) - Entre 35dBmV a 55dBmV, tal como o RX quanto
mais no meio estiver o valor melhor, isto porque caso existam oscilações o Modem não
perderá o registo.

Atualização 11/07/2012

Cabo Coaxial

Um dos primeiros tipos de cabos usados em rede, utilizado mais em redes de pequeno porte.
Possui uma impedância que é medida em ohms (Ω) as redes Ethernet (próximo capítulo)
utilizam cabos coaxiais de 50 ohms. Apesar de parecido com o cabo coaxial utilizado em
antenas de televisão possuem impedâncias diferentes. O cabo utilizado em antenas é de 75
Ω, não sendo possível utilizar um no outro.

O taxa de transferência máxima do cabo coaxial é de 10 Mbps, muito inferior em


comparação com o par trançado que já operam a 100 Mbps.

Vantagens do cabo coaxial:


• Sua blindagem permite que o cabo seja longo o suficiente.
• Melhor imunidade contra ruídos e contra atenuação do sinal que o par trançado sem
blindagem.
• Baixo custo em relação ao par trançado.

Desvantagens do cabo coaxial :

• Por não ser flexível o suficiente, quebra e apresenta mau contato com facilidade, além de
ser difícil a instalação em conduítes.
• Utilizado em topologia linear, caso o cabo quebre ou apresente mau contato, toda a rede
trava.
• Em lugares com instalação elétrica precária ou mal organizada, ao fazer a instalação ou
manutenção dá muito choque.
• Vedada a utilização em redes de grande porte.

Tipos de cabo Coaxial

Coaxial Fino (10base2)

Este tipo de cabo coaxial é o mais utilizado.

É chamado “fino” porque a seu diâmetro do cabo é menor que o cabo coaxial grosso.

“10” significa taxa de transferência de 10 Mbps e “2” a extensão máxima de cada segmento
de rede.

Características do cabo coaxial fino:

*Utilizam a especificação RG-58 A/U;


*Cada segmento de rede pode ter, no máximo, 185 metros;
*Cada segmento pode ter, no máximo, 30 nós;
*Distância mínima de 0,5 metros entre cada nó da rede;
*Utilizado com conector BNC

Cabo Coaxial 10base2

Conectores e Terminador
Coaxial Grosso (10base5)

Este tipo de cabo coaxial é pouco utilizado. É também chamado “Thick Ethernet”ou
10base5.

Analogamente ao 10base2, 10base5 significa 10 Mbps de taxa de tranferência e cada


segmento da rede pode ter até 500 metros de comprimento.

É conectado à placa de rede através de um transceiver.

Características e funcionamento

Em redes locais, o cabo é utilizado fazendo uma divisão da banda em dois canais ou
caminhos :

*caminho de transmissão ( Inbound);

*caminho de recepção (Outbound).

As principais características de redes locais com cabo coaxial de banda larga são as seguintes
:

*aplicação em redes locais com integração de serviços de dados, voz e imagens;

*redes locais de automação de escritórios com integração de serviços.

Uma diferença fundamental entre os cabos coaxiais de banda base e banda larga é que
sistemas em banda larga necessitam de amplificadores analógicos
para amplificar periodicamente o sinal. Esses amplificadores só transmitem o sinal em um
sentido; assim, um computador enviando um pacote não será capaz de alcançar os
computadores a montante dele, se houver um amplificador entre eles. Para contornar este
problema, foram desenvolvidos dois tipos de sistemas em banda larga : com cabo duplo e
com cabo único.

Atualização 28/07/2012

Intel apresenta cable modem com 1Gb/s de velocidade

A Intel em Maio deste ano (2012), apresentou um cable modem que alcançou a velocidade de
1Gb/s em DOCSIS 3.0. Usando o sistema Intel Puma 6, a velocidade de download ficou o
dobro da atual geração de modens DOCSIS e houve um aumento na velocidade de upload
para 240Mps. Com isso, a tecnologia busca que os provedores de serviço conheçam as
demandas reais do consumidor e passem a oferecer novos serviços, estendendo seus
investimentos em redes.

Como o número de conexões de internet em casa só vem aumentando, os provedores de


serviço buscam velocidades cada vez maiores de banda larga para que mais clientes utilizem
redes a cabo. Adquirindo a possibilidade de aumentar o serviço para o mais alto nível de
velocidade, novas experiências serão possíveis para que as indústrias passem a combinar
internet, televisão, jogos e aplicações através de multiplas telas em uma casa.

Com a avançada tecnologia da especificação DOCSIS 3.0, multiplos operadores de sistema


(MSOs) podem oferecer um acesso mais rápido aos usuários em experiências com a banda
larga, como em videoconferências em tempo real ou jogos online. A Intel foi a primeira a
implementar a tecnologia DOCSIS 3.0 com o Intel Puma 5.

http://www.intel.com.br/content/www/br/pt/cable-modems/puma-family.html

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