Joaçaba
Fevereiro de 2013
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ALEXIA KAREN TORTELLI MASSONI
EDUARDO SCHENA
TATIANE POLO
WILLIAN ZARPELON
Joaçaba
FEVEREIRO 2013
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LISTA DE SÍMBOLOS
Tm Média de temperaturas
∆L Variação de comprimento
Lo Comprimento inicial
L Comprimento final
Coeficiente de dilatação linear
∆θ Variação da temperatura
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LISTA DE EQUAÇÕES
𝐿 = 𝐿𝑜 ∗ (1 + 𝛼 ∗ ∆𝑇)
𝑇𝑖 + 𝑇𝑓
= 𝑇𝑚
2
𝐿 − 𝐿𝑜 = ∆𝐿
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LISTA DE FIGURAS
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LISTA DE TABELAS
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Sumário
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 8
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................................... 9
2.1. TRANSMISSÃO DE CALOR ................................................................................................. 9
2.1.1. Transmissão por condução ........................................................................................ 9
2.1.2. Transmissão por convecção ....................................................................................... 9
2.1.3. Transmissão por irradiação ...................................................................................... 10
2.2. DILATAÇÃO TÉRMICA ............................................................................................ 10
2.3. TABELA DE VALORES DO α PARA ALGUNS MATERIAIS ................................. 12
3. DESENVOLVIMENTO .............................................................................................. 13
3.1. Objetivos ........................................................................................................................ 13
3.2. Montagem....................................................................................................................... 13
3.3. Atividades....................................................................................................................... 14
4. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 18
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 19
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1. INTRODUÇÃO
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1.TRANSMISSÃO DE CALOR
Observações:
a. No caso da água no estado líquido, se acionarmos uma chama de maçarico sobre a sua
superfície, não haverá correntes de convecção, pois a tendência é que da água aquecida é
buscar a superfície, permanecendo portanto onde já está.
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b. A razão para que os aparelhos de ar condicionado sejam instalados na parte superior
do cômodo são as correntes de convecção. O resfriamento da camada superior de ar
provoca a sua descida provocando as correntes de convecção.
Figura 1
Fonte: http://www.coladaweb.com/fisica/termologia/transmissao-de-calor
Para afrouxar uma tampa de metal de um pote de vidro costuma-se colocá-lo sob
uma corrente de ar quente. À medida que a sua temperatura aumenta, a tampa de metal
dilata um pouco mais do que o vidro do pote. A dilatação térmica nem sempre é desejável.
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Nas pontes das estradas, normalmente existem fendas de dilatação para permitir variações
no comprimento da estrada à medida que a temperatura varia.
As tubulações das refinarias frequentemente incluem juntas de expansão, de modo
que a tubulação não irá flambar quando a temperatura aumentar. Os matérias utilizados
para obturações dentárias possuem propriedades de dilatação similares às do esmalte dos
dentes. Na fabricação e aviões, rebites e outros dispositivos de fixação são
frequentemente projetados para serem resfriados a gelo seco antes da sua colocação, de
modo que quando dilatam produzem um ajuste firme. Os termômetros e os termostatos
podem ser baseadas nas diferenças entre os componentes de uma lamina bi metálica. Em
um termômetro comum, a lamina bi metálica tem a forma de uma hélice que enrola e
desenrola à medida que a temperatura varia. Ao termômetros comuns de vidro com o
líquido são baseados no fato de que os líquidos, como o mercúrio ou o álcool, dilatam de
uma forma diferente (mais) do que os seus recipientes de vido.
Pode-se entender esta dilatação considerando-se um modelo simples da estrutura
de um sólido cristalino. Os átomos são mantidos juntos em um arranjo regular através de
forças elétricas, que são idênticas às que seriam exercidas por um conjunto de molas
conectando os átomos. Pode-se, então, visualizar o corpo sólido como uma cama de molas
microscópicas. Estas “molas” são bastante rígidas e de modo algum são ideais, e em cada
centímetro cúbico existem cerca de 10²³ delas. Para uma temperatura qualquer, os átomos
do sólido estão vibrando. A amplitude de vibração é de aproximadamente 10−9cm, cerca
de um décimo de diâmetro atômico, e a frequência é aproximadamente 10¹³ Hz. Quando
a temperatura é elevada, os átomos vibram com uma amplitude maior, e as distâncias
médias entre os átomos aumentam. Isto leva a uma dilatação de todo o corpo.
A variação em qualquer dimensão de um sólido, como o seu comprimento, largura
ou espessura, é chamada de dilatação linear. Se o comprimento desta dimensão linear é
L, a variação na temperatura ∆T causa uma variação no comprimento ∆L. Observa-se de
resultados experimentais que, se ∆t é suficientemente pequeno, esta variação do
comprimento ∆L é proporcional à variação de temperatura ∆T e ao comprimento original
L. Desse modo, pode-se escrever
∆𝐿 = 𝛼𝐿∆𝑇
Onde α, chamado de coeficiente de dilatação linear, possui diferentes valores para
diferentes materiais. Rescrevendo esta equação, obtém-se
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∆L/L
𝛼=
∆T
De modo que α possui o significado de uma variação fracionária do comprimento
por grau de variação da temperatura.
Estritamente falando, o valor de α depende da temperatura existente e da
temperatura de referência escolhida para determinar L. Entretanto, a sua variação é
normalmente desprezível em comparação com a exatidão com a qual a medição precisa
ser feita. Frequentemente é suficiente escolher um valor médio que pode ser tratado como
uma constante dentro de uma determinada faixa de temperatura para todas as substâncias.
Figura 2
Fonte: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Termologia/Dilatacao/linear.php
Tabela 1
Fonte: http://www.ucb.br/sites/100/118/Laboratorios/Calor/DilatacaoLinear.pdf
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3. DESENVOLVIMENTO
3.1. Objetivos:
3.2. Montagem:
Figura 3
Fonte: Material didático fornecido pela professora para elaboração dos experimentos.
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3.3. Atividades:
Obs. A princípio era para ser usado o ferro, mas após o experimento, o grupo descobriu que a barra
usada era de cobre.
3.3.1. Determinamos o comprimento inicial (L0) da haste (trecho que terá influência
sobre a leitura do relógio) desde a ponteira do comparador até o centro do fixador I.
R:
Material da Barra Comprimento inicial
Latão 509mm
Alumínio 500mm
Cobre 500mm
Tabela 2
3.3.3. Ligamos a fonte térmica e aguardamos para que o vapor, percorrendo o circuito,
ativasse os termômetros.
Esperamos o equilíbrio térmico e anotamos as temperaturas de entrada e saída dos
vapores.
R:
Para o latão a temperatura de entrada era 88ºC e a de saída era 98 ºC.
Para o Alumínio a temperatura de entrada era 85ºC e a de saída era 97 ºC
Para o Cobre a temperatura de entrada era 86 ºC e a de saída era 96 ºC.
R: Estas temperaturas não coincidem, pois durante a passagem pela mangueira o vapor
se condensa, perdendo calor e no final da haste o vapor se concentra, proporcionando
mais calor para a parte final da haste e consequentemente para o ultimo termômetro.
𝑇𝑖+𝑇𝑓 98+88
R: Para o Latão: = = 93 º𝐶
2 2
𝑇𝑖+𝑇𝑓 97+85
Para o Alumínio: = = 91 º𝐶
2 2
𝑇𝑖+𝑇𝑓 96+86
Para o Cobre: = = 91 º𝐶
2 2
R:
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Material da haste Temperatura Temperatura média Variação de
inicial final temperatura
Latão 27 ºC 93ºC 66ºC
Alumínio 27 ºC 91ºC 64ºC
Ferro (cobre) 27 ºC 91ºC 64ºC
Tabela 3
R: ∆𝐿 = 0,64𝑚𝑚
3.3.7. Com base em nossas respostas aos itens anteriores, determinamos o coeficiente
de dilatação linear () do latão.
R: 𝐿 = 𝐿𝑜 ∗ (1 + 𝛼 ∗ ∆𝑇) 509,64 = 509 ∗ (1 + 𝛼 ∗ 66)
0,001257367
1,0012573 = 1+66 = 66
= 1,905.10-5
3.3.8. Mostramos que a equação L L0 pode ser escrita como
L L0 L0 ou seja: L L0 1 , reconhecendo cada termo da mesma.
R: ∆𝐿 = 𝐿𝑜 ∗ (1 + ∗ ∆𝜃), então: 𝐿 − 𝐿𝑜 = 𝐿𝑜 ∗ ∗ ∆𝜃
Logo 𝐿 = 𝐿𝑜 + 𝐿𝑜 ∗ ∗ ∆𝜃
Onde:
∆𝐿 Variação de comprimento
Lo Comprimento inicial
L Comprimento final
Coeficiente de dilatação linear
∆𝜃 Variação da temperatura
R: Para o ferro(cobre):
𝐿 = 𝐿𝑜 ∗ (1 + 𝛼 ∗ ∆𝑇) 500,48 = 500 ∗ (1 + 𝛼 ∗ 64)
0,00096
= 64
15
= 1,5.10-5
Para o alumínio:
0,00145
= 64
= 2,26.10-5
Obs. Após o término dos cálculos, o grupo percebeu que a barra usada no experimento
que inicialmente era para ser de ferro, com certeza era de cobre.
R:
Material Valor encontrado no Valor tabelado
experimento
Latão 1,905.10-5 2,0.10-5
Alumínio 2,26.10-5 2,4.10-5
Cobre 1,5.10-5 1,4.10-5
Ferro -- 1,2.10-5
Tabela 4
Valor tabelado referente a tabela padrão presente no link:
http://www.ucb.br/sites/100/118/Laboratorios/Calor/DilatacaoLinear.pdf
2,0.10^(−5) 100%
1,905^(−5)
= 𝑥
x = 95,29%, portanto o erro percentual foi de 4,75%
Para o Alumínio:
16
2,4.10^(−5) 100%
2,26^(−5)
= 𝑥
x = 94,17%, portanto o erro percentual foi de 5,83%
Para o Cobre:
1,4.10^(−5) 100%
1,5.10^(−5)
= 𝑥
x = 107,14%, portanto o erro percentual foi de 7,14%
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4. CONCLUSÃO
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NUSSENZVEIG, Moysés. Curso de Física: mecânica. São Paulo: São Paulo: Edgard
Blücher, 2002.
http://www.ucb.br/sites/100/118/Laboratorios/Calor/DilatacaoLinear.pdf
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Termologia/Dilatacao/linear.php
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