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Slide 3:
ESCOPO DO TRABALHO:
• Determinar as causas do acidente
• Fatores contribuintes para que a plataforma perdesse a estabilidade
• Recomendar medidas para eliminação/controle destas causas e fatores
PRODUTO FINAL:
• Hipótese mais provável de como os eventos ocorreram
• Conclusões e Recomendações
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Slide 8: Investigação – coleta de informações
Documentação de Projeto
Slide 9: Investigação
Análise do Timeline (registros na sala de controle nas 4 horas anteriores ao acidente)
Slide 15: Investigação: Mostra desenhos especialmente criados para detetores de gás e ação de
dampers
Slide 16: Investigação: Mostra planilha de controle do sistema de gestão de segurança, emitido
pela DNV
Slide 21: Detalhamento da coluna: Figura com zoom da coluna danificada, mais acima, já próximo
ao main deck
Slide 22: Detalhamento da coluna: Figura com zoom da coluna danificada, mostrando tanques de
drenagem
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Slide 23: Eventos do Acidente da Plataforma P-36
1o Evento: Ruptura do Tanque de Drenagem de Emergência na coluna de popa-boreste
• Admissão indevida de hidrocarbonetos e, em seguida, de água no tanque
• Sobrepressão interna e ruptura do tanque
• Sentido impacto às 00:22 h do dia 15 de março de 2001
• Danos em equipamentos, tubulações e dispositivos elétricos e eletrônicos no 4o
piso
• Alagamento com água e óleo e saturação de gás no 4o piso
• Plataforma inclina 2 graus em 5 minutos
• Perda de pressão na rede de incêndio
• Plataforma em Emergency Shut Down (ESD)
• Brigada de Emergência comparece ao local da ocorrência
Slide 24: Eventos do Acidente da Plataforma P-36: Desenho com diagrama de válvulas
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Slide 29: Hipóteses
HIPÓTESES INVESTIGADAS, AVALIADAS e REJEITADAS PARA 1o e 2o EVENTOS
PORQUE NÃO FORAM ENCONTRADAS CAUSAS ÓBVIAS, FORAM ANALISADOS
VÁRIOS CENÁRIOS:
• TANQUE DE WASTE OIL;
• SISTEMA DE COMPRESSÃO DE GÁS / VENTILAÇÃO DA COLUNA, DO
PONTOON E ÁREAS/SALAS DE POPA BORESTE;
• FALHA NOS RISERS/CONEXÕES NO SPIDER DECK;
• SISTEMA DE BILGE (ESGOTAMENTO) DO PONTOON;
• SISTEMA DE VENT ATMOSFÉRICO.
Slide31: Conclusões
• As conclusões aqui apresentadas têm como base os relatos, registros dos sistemas
de Fogo&Gás e Emergency Shut Down, documentação recuperada na plataforma e
existente nos registros da Petrobras.
• Foram efetuados estudos específicos com o objetivo de dar o devido suporte
técnico às hipóteses geradas.
• Cabe ressaltar, no entanto, que, com o afundamento da P-36, houve
impossibilidade de validação física dessas hipóteses.
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Slide34 a 36: Conclusões
Quanto às causas que levaram ao sinistro
Como todo acidente de grande porte, o da P-36 não foi conseqüência de uma única causa,
mas sim de um conjunto de fatores.
Abaixo são apresentadas as causas prováveis do acidente :
• Ocorrência imprevista de fluxo pela válvula de admissão do TDE de boreste
associada ao raqueteamento do vent e ausência de raquete na válvula de
admissão, ocasionando sobrepressurização e rompimento do TDE;
• Alinhamento do TDE de bombordo para o header de produção em vez de para o
Caisson de Produção, permitindo a entrada de hidrocarbonetos no TDE de boreste;
• Demora na partida da bomba de drenagem do TDE de bombordo, permitindo fluxo
reverso de hidrocarbonetos por aproximadamente uma hora;
• Falha dos atuadores no fechamento dos dampers estanques da ventilação,
permitindo comunicação dos compartimentos habitáveis estanques da coluna e
submarino (pontoon);
• Abertura do tanque 26S e do void 61S para inspeção sem procedimento que
estabelecesse medidas contingenciais, aumentando o volume alagável;
• Existência de duas bombas sea water em manutenção sem medidas
contingenciais, reduzindo as margens de manobras emergenciais;
• Procedimento e treinamento deficientes para situações de emergência no controle
de estabilidade e lastro.
Slide37: Recomendações
• Determinar ao E&P a análise da abrangência dos problemas aqui apontados e a
implantação de um Programa de Excelência Operacional nas Unidades Marítimas de
Produção.
• A despeito de ser prática encontrada na indústria do petróleo a Comissão recomenda que
seja tomada a decisão gerencial de não utilização, nos projetos futuros, de tanques ou
vasos no interior de colunas ou submarinos (pontoons) que estejam interligados ao
processo. Para as unidades atuais que possuam vasos ou tanques nas colunas ou
submarinos interligados ao processo, recomendamos que o E&P efetue uma reanálise de
seus projetos quanto ao risco operacional.
• Adotar mecanismos de acompanhamento, avaliação e divulgação da execução das ações
aqui propostas.
“Todo acidente grave é singular, porque adiciona vários elementos que se encontram
assim apenas uma vez.”