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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DIRETORIA DE ENSINO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE


TECNICO EM ELETROTÉCNICA SUBSEQUENTE
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Sumário
2 – APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 4
3 – JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................. 6
4 – OBJETIVOS .................................................................................................................................. 11
5 – REGIME LETIVO ......................................................................................................................... 12
6 – REQUISITOS E FORMA DE ACESSO .................................................................................... 12
7 - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO ........................................................................... 13
8 – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO ITINERÁRIO FORMATIVO .......................................... 15
9 – MATRIZ CURRICULAR .............................................................................................................. 17
9.1 – EMENTAS DOS COMPONENTES CURRICULARES ....................................................... 18
10 – PRÁTICA PROFISSIONAL ...................................................................................................... 27
11 – ATIVIDADE DE TUTORIA........................................................................................................ 31
12 - TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TIC – NO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM .............................................................................................................. 32
13 – ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA .......................................................................................... 33
14 - CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM ............................................................................................................................... 33
15 - CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS
ANTERIORES ..................................................................................................................................... 35
16 – CRITÉRIOS E PREOCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ................................ 36
17 – SISTEMA DE AVALIÇÃO INSTITUCIONAL ......................................................................... 37
19 – INFRAESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS ................................................. 41
20 - ARTICULAÇÃO DO ENSINO COM A PESQUISA E A EXTENSÃO ................................. 43
21 - POLÍTICA DE INCLUSÃO SOCIAL E ATENDIMENTO A PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA ............................................................................... 47
22 – DIPLOMAÇÃO ........................................................................................................................... 49
23 – REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................ 51
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1 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Instituição Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia


do Pará
Campus Belém
CNPJ 10.763.998/0001-30
Esfera Administrativa Federal
Endereço completo Av. Almirante Barroso, 1155 – Marco
CEP 66.093 –020 –Belém/Pará
Telefone do Campus 3201-1700
Telefone da coordenação do -
curso
Site do Campus belem.ifpa.edu.br
Redes sociais twitter: @ifpacampusbelem
Facebook: (IFPA Campus Belém):
https://www.facebook.com/ifpacampusbelem/?fref=ts
Youtube: (IFPA campus Belém ASCOM):
https://www.youtube.com/user/ifpacampusbelem
E-mail institucional da
coordenação do curso
Eixo Tecnológico CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS
Carga horária 3540 h
Reitor Prof.Dr. Cláudio Alex Jorge da Rocha.
Pró-Reitora de Ensino Profª.Dra. Elinilze Guedes Teodoro.
Pró-Reitora de Pesquisa, Profª.Dra. Ana Paula Palheta Santana.
Pós-Graduação e Inovação
Pró-Reitora de Extensão Profª.Dra. Mary Lucy Mendes Guimarães
Pró-Reitor de Administração Esp. Danilson Lobato da Costa
Pró-Reitor de Prof.Msc. Raimundo Nonato Sanches de Souza
Desenvolvimento Institucional
Diretor Geral do Campus Prof.Msc. Manoel Antônio Quaresma Rodrigues
Belém
Equipe de elaboração do PPC André Maurício Damasceno Ferreira
André Cavalcante do Nascimento
Carlos Ednaldo Ueno Costa
Hilton Prado de Castro
Hercílio Prado de Castro
EmilianeAdvíncula Malheiros
Erickson Alexandre Rodrigues Barbosa
Evanildo Pereira de Oliveira
Francimar Fernandes Oliveira
Luiz Carlos Maceió da Graça
RaidsonJenner Negreiros de Alencar.
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2 – APRESENTAÇÃO

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará-IFPA foi criado por


meio da Lei 11.892 de 29 de dezembro de 2008. Esta lei instituiu a Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica vinculada ao Ministério da
Educação. O capítulo II, seção I, inciso XX estabeleceu que o então Centro Federal
de Educação Tecnológica do Pará e as Escolas Agrotécnicas Federais de Castanhal
e Marabá passassem a ser uma mesma instituição, o IFPA. A partir desta lei, as
instituições e unidades vinculadas ao IFPA passaram para a condição de Campus,
desta forma nossa unidade em Belém passou para o status de Campus do IFPA.
O IFPA Campus Belém possui 106 anos de história, passando por várias reformas
ocorridas na Educação profissional do Brasil, tendo sido: Escola de Aprendizes
Artífices do Pará-EAA/PA (1909), Liceu Industrial do Pará- LI/Pará (1937), Escola
Industrial de Belém (1942), Escola Federal Industrial do Pará (1966), Escola Técnica
Federal do Pará-ETFPA (1968), Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará-
CEFET/PA (1999) e desde 2008 foi incorporado como Campus integrante do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará-IFPA.
O IFPA-Campus-Belém é localizado na Avenida Almirante Barroso 1155, entre
travessa Timbó e travessa Mariz e Barros, bairro do Marco, CEP 66093-020. A área
de abrangência do Campus Belém, foi definida pela resolução nº 111/2015-
CONSUP de 19 de agosto de 2015, e além do município de Belém, no que tange a
oferta de ensino, os municípios de Benevides, Cachoeira do Arari, Marituba, Muaná,
Ponta de Pedras, Santa Bárbara, Salvaterra, São Sebastião da Boa Vista e Soure
também fazem parte dessa abrangência.
Atualmente o IFPA-Campus Belém oferta cursos de nível médio, na modalidade da
Educação Profissional e Tecnológica nas formas Integrada ao Ensino Médio (ensino
médio e educação profissional compondo currículo único e integrado constituído de
formação geral e formação técnica, destinando-se ao público que concluiu o ensino
fundamental, preferencialmente na faixa etária própria: menores de 18 anos) e
Subsequente (curso técnico de nível médio destinado a aqueles que já concluíram o
Ensino Médio, com currículo constituído apenas da formação técnica), são eles:
técnico em Telecomunicações, técnico em Eletrotécnica, técnico em Eletrônica,
técnico em Informática, técnico em Química, técnico em Metalurgia, técnico em
Mecânica, técnico em Agente Comunitário de Saúde, técnico em Eventos, técnico
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em Segurança do Trabalho, técnico em Edificações, técnico em Estradas, técnico


em Agrimensura, Geodésia e Cartografia, técnico em Design de Interiores, técnico
em Mineração, técnico em Pesca e Aquicultura e técnico em Saneamento.
Compõe a oferta do IFPA Campus Belém cursos Superiores de Tecnologia, em nível
de graduação, com currículo específico estruturado para uma área de formação
específica, que tem como pré-requisito a conclusão do ensino médio por parte do
ingressante, são eles: Tecnologia em Sistemas de Telecomunicações, Tecnologia
em Eletrotécnica Industrial, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas,
Tecnologia em Saneamento Ambiental, Tecnologia em Gestão Pública e Tecnologia
e Gestão de Saúde.
Ainda no que tange a oferta do ensino superior, o IFPA Campus Belém possui
cursos de graduação na área da Engenharia, para o qual é exigido como pré-
requisito a conclusão do ensino médio por parte do ingressante. Estão assim
elencados: Engenharia de Materiais e Engenharia de Controle e Automação.
O IFPA Campus Belém oferta ainda cursos de graduação na área das licenciaturas,
para os quais também é necessário que o ingressante tenha concluído o ensino
médio: Licenciatura em Geografia, Licenciatura em Física, Licenciatura em Química,
Licenciatura em Matemática, Licenciatura em Ciências Biológicas, Licenciatura em
Letras e Licenciatura em Pedagogia.
Em nível de pós-graduação lato sensu está vigente a oferta do curso de
especialização em Educação para as Relações Etnicorraciais, História e Cultura
Afrobrasileira e Africana na forma semipresencial e o Curso de Especialização em
Educação para Relações Etnicorraciais na forma presencial coordenado pelo NEAB
(Núcleo de Estudos Afrobrasileros e Diversidades). Para este curso é necessário
que o ingressante tenha concluído curso de graduação. Em nível de pós-graduação
stricto sensu já está aprovado pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior) o curso de Mestrado em Engenharia de Materiais com
previsão para abertura de edital para primeira turma em 2016.
A retomada de oferta de cursos em EJA-EPT (Educação de Jovens e Adultos
integrada à Educação Profissional e Tecnológica) já está em fase de estruturação e
construção das propostas pelo Campus Belém, outras ofertas como de PRONATEC
(Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), PARFOR (Plano
Nacional de Formação de Professores), UAB (Universidade Aberta do Brasil), E-TEC
e RENAFORM (Rede Nacional de Formação Continuada dos Profissionais do
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Magistério da Educação Básica Pública) Brasil estão finalizando turmas em


andamento e ou em processo de retomada de oferta, ressalvando-se as
especificidades da oferta de cada programa.
De acordo com o organograma do Campus Belém compõem a estrutura da Direção
de Ensino os seguintes Departamentos: Departamento Pedagógico de Apoio ao
Ensino (DEPAE), Departamento de Ensino, Processos Industriais, Informação e
Comunicação (DEPIC), Departamento de Ensino, Gestão e Negócios, Ambiente e
Saúde, Hospitalidade, Lazer e Segurança (DEGAS), Departamento de Ensino,
Recursos Naturais, Design e Infraestrutura (DERIN) e Departamento de Ensino,
Ciências e Formação de Professores (DEPRO).
O curso Técnico em Eletrotécnica está ligado ao Departamento de Ensino,
Processos Industriais, Informação e Comunicação (DEPIC),enquadra-se dentro do
Eixo Tecnológico Controle e Processos Industriais, de acordo com o Catálogo
Nacional dos Cursos Técnicos.
A proposta do Curso Técnico em Eletrotécnica na modalidade subsequente
apresentada nesse documento, tem como referência o eixo tecnológico Controle e
Processos Industriais do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, no decreto
5.154/2004 e nos referencias curriculares e demais resoluções e decretos que
normatizam a Educação Profissional Técnica de Nível Médio no sistema educacional
brasileiro. A estruturação do curso visa a formação de um profissional-cidadão com
amplas condições de atuação no mundo do trabalho, mas também inserido no
contexto político-social.

3 – JUSTIFICATIVA

O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará – Campus Belém,


está localizado na capital do estado do Pará que faz parte da região metropolitana
de Belém que de acordo com estudos de órgãos do Governo do Estado possui 27 %
da população do Estado.
Essa região abrangendo a capital Belém e os municípios de Ananindeua, Marituba,
Benevides, Santa Bárbara do Pará e Santa Izabel reúne 70,8% do pessoal ocupado
e 58% dos estabelecimentos, tendo grande participação de setores como o de
serviços, administração pública, construção civil, comercio e indústria.
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Essa região detém em seus municípios quase a metade das empresas instaladas
com um percentual de 47,3%.
Somente nos municípios de Belém e Ananindeua existem 2.527 empresas ligadas
ao setor industrial, que correspondem a 37% de todo o Estado do Pará.
As principais divisões da indústria de Belém, tanto em número de unidades quanto
de pessoas ocupadas, são as de alimentos e bebidas e madeira, que respondem,
em conjunto, por 48,1% e 52,9%, respectivamente, desses indicadores, seguindo-se
as de edição e impressão e minerais não-metálicos (10,9% e 9,6%). O setor de bens
de capital e de consumo duráveis tem uma participação pouco relevante.
A grande maioria das unidades são de empresas de médio e grande portes, com
predominância de 100 e mais pessoas ocupadas (79,9% do total de pessoal
ocupado). Essa característica é comum a todas as categorias de uso e a todas as
divisões da indústria
O setor de alimentação e bebidas tem como maior mercado outros estados do
Brasil, para 80% das unidades pesquisadas, enquanto o setor de madeira volta-se,
em sua grande maioria, para o exterior (81%). Os demais setores dirigem-se
prioritariamente para a própria região.
No que se refere à utilização de computadores, verifica-se uma grande difusão de
seu uso, uma vez que 94% das unidades industriais responderam afirmativamente a
esta questão com proporções semelhante para quase todas as divisões da indústria
belenense.
O grau de utilização de computadores reflete uma alta difusão de equipamentos de
informática nas unidades industriais de Belém, que é mais acentuada nas grandes
unidades, uma vez que 98% do pessoal ocupado trabalha em unidades que utilizam
computadores.
Menos de 50% das unidades utilizam algum equipamento de automação industrial, a
grande maioria (75%) utiliza máquinas-ferramenta de controle numérico
convencional. Apenas 37% das unidades industriais de Belém que adotam algum
equipamento de automação industrial (ou 18% do total de unidades) utilizam
máquinas-ferramenta com controle numérico computadorizado. Computadores de
processo também são pouco comuns nas unidades industriais belenenses, estando
presentes em 20% delas. Porém com o desenvolvimento desse setor, a tendência é
que a automação industrial ocupe um espaço cada vez maior nessas unidades
industriais e em novas unidades que venham a ser implantadas na região, uma vez
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que para uma indústria tenha produtos competitivos se faz necessário a atualização
de sua linha de produção e a industria paraense tem acenado com essa tendência
de busca pela competitividade no mercado local e nacional como mostram os dados
a seguir.
A indústria de Belém mostra que adota procedimentos ativos de estratégia e gestão
da produção. De acordo com os resultados da Paer, 72% das unidades industriais
aumentaram a escala de produção entre 1996 e 1998, 69% informatizaram
processos (de acordo com a intensa utilização de microcomputadores) e 66%
ampliaram o número de produtos. Em contrapartida, apenas 17% das unidades
desativaram linhas de produção, 16% diminuíram a escala de produção e 5%
substituíram parte da produção por produtos importados.
Quando se analisa a participação do pessoal ocupado nas unidades que adotaram
os procedimentos citados, aparece como um dos mais importantes o crescimento da
automação industrial, havendo também crescimento em relação ao número de
empresas. Assim, 78% do total de trabalhadores eram ocupados nas unidades que
tiveram aumento da escala de produção, 74% naquelas que informatizaram
processos e 66% nas que apresentaram crescimento da automação industrial,
ficando para trás o crescimento no número de produtos, com 57% do total de
pessoal ocupado. As menos citadas continuaram sendo as já apontadas
anteriormente.
No que se refere à adoção de métodos voltados ao aumento da qualidade e
produtividade, 72% das empresas de Belém responderam afirmativamente à
questão. Destas, 75% adotaram a manutenção preventiva total, 69% a inspeção
final, 64% a auditoria de qualidade e controle estatístico de processo e 62% a gestão
de qualidade total. O just-in-time externo, os grupos de melhoria (kaizen) e o uso de
minifábricas tiveram baixo índice de respostas, o que sugere que a adoção de novas
técnicas de qualidade é apenas parcial.
As informações a seguir tratam do grau de escolaridade exigido pelas empresas de
Belém para contratação de pessoal.
Mais da metade das empresas exige apenas a quarta série do ensino fundamental
para a contratação de operacional 1, enquanto para operacional 2 a exigência
mínima é do ensino fundamental completo. Para as funções técnicas de nível médio,
a exigência é o ensino médio. Para as funções administrativas, a exigência também
é o ensino médio; mas cerca de 20% das empresas exigem o nível superior para
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essas funções. Para o cargo de gerência, o mais qualificado entre aqueles


pesquisados, a maioria das empresas exige o superior completo. Já nas grandes
empresas a exigência é maior.
Com relação aos cursos profissionalizantes de habilitação técnica, 34% das
unidades exigem essa formação para obtenção das vagas em seus quadros de
pessoal.
Um terço das empresas de Belém declaram ter conhecimento de cursos técnicos
profissionalizantes na região. Esse número é mais expressivo para os segmentos de
alimentos e bebidas e edição e impressão, nos quais superam os 40%. Em termos
de pessoal ocupado, o conjunto das empresas que declararam ter conhecimento de
cursos técnicos profissionalizantes oferecidos respondem por 48% dos
trabalhadores da indústria de Belém, destacando-se, novamente, os segmentos de
alimentos e bebidas, com 51% do pessoal ocupado em unidades que têm
conhecimento dos cursos técnicos profissionalizantes oferecidos, e edição e
impressão, com 47% do pessoal ocupado em empresas com esse conhecimento.
Na relação com as escolas técnicas da região, são privilegiados no recrutamento de
profissionais (18% das unidades), o estágio de alunos (12%), a contratação de
serviços técnicos (10%) e o treinamento de funcionários (8%). Os setores de maior
importância econômica para a indústria de Belém são os que mais recrutam.
As empresas que declararam ter contratado profissionais egressos de escolas
técnicas da região ou fora dela ocupam, respectivamente, 38% e 16% dos
trabalhadores da indústria belenense. O segmento que mais recruta profissionais
egressos de escolas técnicas é o de transformação de minerais não-metálicos (57%
das escolas da região e 22% de fora da região).
As empresas que privilegiaram escolas profissionalizantes no processo de
contratação deram prioridade aos egressos do Senai (24% das unidades), das
escolas técnicas (19%) e do Sesi (13%). A distribuição setorial ganha importância
aqui, visto que nos segmentos de alimentos e bebidas e transformação de minerais
não-metálicos, 31% e 43% das empresas, respectivamente, declararam ter
privilegiado a contratação de egressos das escolas técnicas, contra 6% do segmento
de madeira e nenhuma unidade do segmento de edição e impressão. É evidente
que, nestas últimas, as outras escolas profissionalizantes ganham maior expressão.
Assim, diante do cenário apresentado, observa-se uma real necessidade da região
em possuir um Curso Técnico em Eletrotécnica para formação e capacitação de
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profissionais que atenderão a demanda dos setores produtivos tanto da região


metropolitana de Belém como também do estado do Pará como um todo uma vez
que muitas empresas estão estabelecidas no interior do estado e com a oferta de
energia garantida pela presença de duas grandes Usinas Hidrelétricas (Tucuruí e
Belo Monte) muitas outras empresas acenam com investimento no Estado do Pará.
Sendo assim, entende-se que a proposta do IFPA – Campus Belém atende à essa
necessidade e dessa forma contribui para o desenvolvimento da região que é um
dos objetivos da instituição.
A sociedade tem evidenciado o avanço tecnológico nas últimas décadas
principalmente depois da segunda guerra mundial. Esse avanço proporcionou uma
crescente modernização da indústria em todos os seus aspectos, resultando no
aumento da produção e dessa forma no aumento da oferta de produtos que refletem
numa melhoria da qualidade de vida do homem na sociedade.
Essa evolução está diretamente relacionada a disponibilidade de energia e em
especial a energia elétrica.
Portanto a energia elétrica tem se tornado uma das formas de energia mais
utilizadas no mundo moderno sendo bastante utilizada tanto nos setores residenciais
como também no comércio e na indústria. Logo a oferta de um Curso Técnico em
Eletrotécnica em uma região que está em franco crescimento está em consonância
com o objetivo dessa região na questão do desenvolvimento econômico e social.
O Estado do Pará também tem uma vocação para a produção de energia
especialmente a energia elétrica oriunda de hidrelétricas mas também temos várias
pesquisas envolvendo outras formas de energia principalmente aquelas de fontes
renováveis de baixo impacto no meio-ambiente. Atualmente temos instalada a Usina
Hidrelétrica de Tucuruí que gera energia para a nossa região e também transmite
parte de sua energia gerada para outras regiões do Brasil através do sistema
interligado nacional (SIN). Futuramente teremos a implantação de mais uma grande
usina (Usina Hidrelétrica de Belo Monte) que dará segurança energética para que
outras grandes empresas venham a se instalar em nossa região e dessa forma gerar
emprego e desenvolvimento e absorver profissionais qualificados formados pelos
cursos técnicos ofertados pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia
do Pará.
Como reflexo disso, a nossa região tem experimentado nos últimos anos um
aumento no investimento de grandes grupos na implantação de empresas
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exploradoras das riquezas regionais (agroindústria, indústria do minério, etc). Essas


empresas tem absorvido os técnicos em eletrotécnica formados pelo IFPA. Outro
setor responsável por absorver profissionais qualificados são as empresas do setor
elétrico e as terceirizadas que prestam serviço a essas.
O mercado de serviços também tem experimentado um crescimento no âmbito de
oferta de serviços que necessitam de técnico em eletrotécnica.
Por todos esses fatores é plenamente justificável a oferta de um curso técnico em
eletrotécnica pelo IFPA Campus Belém respeitando as diretrizes do Catálogo
Nacional dos Cursos Técnicos para a nossa sociedade.

4 – OBJETIVOS

4.1 - OBJETIVO GERAL


Proporcionar formação Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica subsequente,
possibilitando a inserção do técnico no mundo do trabalho, local, regional e nacional,
não apenas vinculando-o as necessidades do mercado de trabalho, mas também lhe
proporcionando a compreensão da realidade numa perspectiva crítico-reflexivo,
transformadora e de atuação cidadã, no âmbito de uma educação continuada focada
na construção de uma sociedade mais justa, a partir de uma formação humana,
intelectual e profissional.

4.2 - OBJETIVO ESPECÍFICO


O Técnico formado pelo IFPA Campus Belém deverá:
• Instalar, operar e manter elementos de geração, transmissão e distribuição de
energia elétrica.
• Participar na elaboração e no desenvolvimento de projetos de instalações
elétricas e de infraestrutura para sistemas de telecomunicações em
edificações.
• Atuar no planejamento e execução da instalação e manutenção de
equipamentos e instalações elétricas.
• Aplicar medidas para o uso eficiente da energia elétrica e de fontes
energéticas alternativas.
• Participa no projeto e instala sistemas de acionamentos elétricos.
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• Executar a instalação e manutenção de iluminação e sinalização de


segurança.
• Essas atividades podem ser desenvolvidas pelo técnico em eletrotécnica na
indústria, empresas prestadoras de serviço e como empreendedor de seu
próprio negócio.

5 – REGIME LETIVO

O Curso Técnico em Eletrotécnica subsequenteserá desenvolvido com regime letivo


anual com previsão de conclusão em dois anos.
As turmas regulares do referido curso deverão ser ofertadas anualmente, para
serem desenvolvidas no turno noturno ou matutino para o ingresso de novas turmas.
A cada oferta de nova turma serão disponibilizadas um total de 30 vagas por turma.
O aluno que por qualquer motivo ficar reprovado em um componente curricular,
poderá realizar a dependência desse componente em uma turma de dependência a
ser ofertada em um turno diferente do turno regular do curso, de acordo com a
disponibilidade da coordenação do curso ou a dependência poderá ser cursada em
uma turma do Curso Técnico em Eletrotécnica integrado ao Ensino Médio desde que
ementas e cargas horárias sejam compatíveis.
A carga horária total do curso incluindo a carga horária da prática profissional é de
1506,67 horas, carga horária composta de 1200 horas dos componentes curriculares
da formação técnica, 240 horas de prática profissional e 1266,67 horas dos
componentes curriculares de formação geral.

6 – REQUISITOS E FORMA DE ACESSO

O curso Técnico em Eletrotécnica subsequente tem como público alvo o estudante


que já tenha concluído o ensino médio, de acordo com o Artigo Quarto, § 1⁰ do
DECRETO 5.154, de 23 de julho de 2004.
A forma de acesso ao curso far-se-á mediante Processo Seletivo classificatório, por
meio de edital, conforme previsto no Artigo 141 da Resolução 041/2015 do
CONSUP. Além desta forma, estão previstas também, as possibilidades de
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transferências previstas no regulamento Didático Pedagógico, como transferência de


outra instituição pública de ensino, transferência exofficio e transferência interna no
âmbito dos campi do IFPA. A solicitação de matrícula de estudante exofficio se dá a
qualquer momento através de abertura de processo administrativo, conforme o
Artigo 165 da Resolução 041/2015 do CONSUP. Os outros tipos de transferência
estão vinculadas à aprovação em Processo Seletivo Especial, conforme os Artigos
171 e 179 da Resolução 041/2015 do CONSUP.”

7 - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O Curso de Técnico em Eletrotécnica está inserido no Eixo Tecnológico Controle e


Processos Industriais que compreende tecnologias associadas aos processos
mecânicos, eletroeletrônicos e físico-químicos. Abrange ações de instalação,
operação, manutenção, controle e otimização em processos, contínuos ou discretos,
localizados predominantemente no segmento industrial, contudo alcançando
também, em seu campo de atuação, instituições de pesquisa, segmento ambiental e
de serviços.
A proposição, implantação, intervenção direta ou indireta em processos, além do
controle e avaliação das múltiplas variáveis encontradas no segmento produtivo,
identificam este eixo. Traços marcantes deste eixo são a abordagem sistemática da
gestão da qualidade e produtividade, das questões éticas e ambientais, de
sustentabilidade e viabilidade técnico-econômica, além de permanente atualização e
investigação tecnológica.
O Técnico em Eletrotécnica, instala, opera e mantém elementos de geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica. Participa na elaboração e no
desenvolvimento de projetos de instalações elétricas e de infraestrutura para
sistemas de telecomunicações em edificações. Atua no planejamento e execução da
instalação e manutenção de equipamentos e instalações elétricas. Aplica medidas
para o uso eficiente da energia elétrica e de fontes energéticas alternativas. Participa
no projeto e instala sistemas de acionamentos elétricos. Executa a instalação e
manutenção de iluminação e sinalização de segurança.
Após a conclusão do curso o egresso estará apto a:
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- Coordenar e desenvolver equipes de trabalho que atuam na instalação, na


produção e na manutenção de equipamentos e instalações elétricas, aplicando
métodos e técnicas de gestão administrativa e de pessoas.
- Aplicar normas técnicas de saúde e segurança no trabalho e de controle de
qualidade no processo industrial.
- Aplicar normas técnicas e especificações de catálogos, manuais e tabelas em
projetos elétricos, em processos de fabricação, na instalação de máquinas e de
equipamentos e na manutenção industrial elétrica.
- Elaborar planilha de custos de fabricação e de manutenção de máquinas e
equipamentos elétricos, considerando a relação custo e benefício.
- Aplicar métodos, processos e logística na produção, instalação e manutenção
elétrica.
- Elaborar projetos, leiautes, diagramas e esquemas elétricos, correlacionando-os
com as normas técnicas e com os princípios científicos e tecnológicos.
- Aplicar técnicas de medição e ensaios visando a melhoria da qualidade de
produtos e serviços da planta industrial.
- Desenvolver projetos de manutenção de instalações e de sistemas industriais,
caracterizando e determinando aplicações de materiais, acessórios, dispositivos,
instrumentos, equipamentos e máquinas.
- Identificar os elementos de conversão, transformação, transporte e distribuição de
energia, aplicando-os nos trabalhos de implantação e manutenção do processo
produtivo.
- Coordenar atividades de utilização e conservação de energia, propondo a
racionalização de uso e de fontes alternativas.
A resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, do Conselho Federal de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia (CONFEA) dispõe sobre a regulamentação da atribuição de
títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de
atuação dos profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea, para efeito de
fiscalização do exercício profissional, das áreas submetidas à regulamentação e
fiscalização do CONFEA. Em seu Artigo 5º a resolução lista as atividades que
podem ser realizadas pelos profissionais credenciados pelo Sistema Confea/Crea,
dentre os quais estão incluídos os técnicos de nível médio:
“Art. 5º Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos diplomados no
âmbito das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, em todos os seus
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respectivos níveis de formação, ficam designadas as seguintes atividades, que


poderão ser atribuídas de forma integral ou parcial, em seu conjunto ou
separadamente, observadas as disposições gerais e limitações estabelecidas nos
arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos, desta Resolução:
Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;
Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;
Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico,
auditoria, arbitragem;
Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica;
Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise,
experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de serviço técnico;
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou
manutenção;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou
manutenção;
Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
Parágrafo único. As definições das atividades referidas no caput deste artigo
encontram-se no glossário constante do Anexo I desta Resolução.”

8 – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO ITINERÁRIO FORMATIVO

A representação gráfica do itinerário formativo apresenta três núcleos de


conhecimentos. O núcleo de disciplinas de formação geral, que compreende as
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disciplinas do ensino médio, o núcleo de disciplinas da formação técnica de nível


médio que compreende as disciplinas que darão a formação técnica e a
especificidade dos projetos pedagógicos parciais de cada etapa e a atividade
acadêmica específicas (prática profissional).
A seguir são apresentados os gráficos com o total de carga horária de cada núcleo e
o gráfico com a relação percentual entre os núcleos. Em seguida é apresentado uma
tabela com os componentes curriculares que formam os núcleos acima citados.

466,67

Núcleo Básico
733,33
Núcleo Profissionalizante

Gráfico do itinerário formativo em horas

38,89%

Núcleo Básico
61,11%
Núcleo Profissionalizante

Gráfico do itinerário formativo em porcentagem


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9 – MATRIZ CURRICULAR

A organização curricular do Curso Técnico em Eletrotécnica subsequente observa


as determinações legais presentes nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional de Nível Técnico, nos Referenciais Curriculares Nacionais da
Educação Profissional, no Decreto 5.154/2004, bem como das diretrizes definidas no
projeto pedagógico do IFPA.
A organização do curso está estruturada em grupos de disciplinas a serem
desenvolvidas em regime anual as disciplinas de formação técnica, com uma matriz
curricular integralizada por disciplinas, dividida em dois anos letivos, acrescida de
uma carga horária de prática profissional de duzentos e quarenta horas. As
disciplinas de formação técnicas formam o núcleo básico do curso cujos conteúdos
desenvolvidos nessas disciplinas servem de base para as disciplinas do núcleo
profissionalizante (a serem desenvolvidos no segundo ano). A matriz está
estruturada para a formação de um técnico que ao final do curso terá uma
compreensão crítica do mundo do trabalho que subsidiam uma formação
técnica/cidadã do aluno. A carga horária total das disciplinas técnicas do curso é de
1266,67 horas, com 240 horas destinadas à prática profissional, resultando em um
total 1506,67 horas.
Os alunos do Curso Técnico em Eletrotécnica poderão participar das programações
organizadas pelo NEAM (Núcleo de Educação Ambiental) que tem o papel de
promover a discussão referentes às questões ambientais, auxiliando na formação
cidadã dos discentes, articulando o ensino, a pesquisa e a extensão, instituir um
conjunto de práticas que permitam estimular a sustentabilidade no IFPA. Dentre as
ações do NEAM estão os eventos alusivos ao dia internacional da água, o uso de
energia renováveis, encontros, seminários ou congressos onde a produção cientifica
dos discentes do Campus Belém, referentes à temática ambiental, sejam
socializadas com toda a comunidade interna e externa da instituição.
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1º ANO
COMPONENTES CURRICULARES AULAS (a/s) AULAS HORAS (h)
Circuitos Elétricos (CC/Eletromagnetismo/CA) 6 240 200,00
Instalações Elétricas Prediais e Industriais 3 120 100,00
CAD Instalações Elétricas 2 80 66,67
Empreendedorismo e cooperativismo 1 40 33,33
Informática Aplicada (Word Excel Noções CAD) 2 80 66,67
Higiene e segurança no trabalho 1 40 33,33
Gestão da qualidade 1 40 33,33
Organizaçãoa e Normas do Trabalho 1 40 33,33
TOTAL 17 680 567

2º ANO
COMPONENTES CURRICULARES AULAS (a/s) AULAS HORAS (h)
Máquinas Elétricas 3 120 100,00
Comandos Elétricos 2 80 66,67
Medidas Elétricas e Instrumentação 2 80 66,67
Geração de Energia e Fontes Renováveis 2 80 66,67
Automação Predial / Infraestrutura de Redes 2 80 66,67
Manutenção / Gerenciamento de Sistemas de Energia 2 80 66,67
Sistemas Elétricos de Potência 2 80 66,67
Automação por CLP 2 80 66,67
Eletrônica Industrial 2 80 66,67
PROJETO INTEGRADOR 2 80 66,67
TOTAL 21 560 700

CARGA HORARIÁ TOTAL (Comp. Curriculares) 1266,67


PRÁTICA PROFISSIONAL 240
TOTAL GERAL 1506,67

9.1 – EMENTAS DOS COMPONENTES CURRICULARES


9.1.1 - PRIMEIRO ANO
DISCIPLINA: CIRCUITOS ELÉTRICOS
PERÍODO: 1º ANO DO ENSINO MÉDIO / INTEGRADO
CARGA HORÁRIA: 240 AULAS / 200 HORAS

EMENTA: Natureza da Eletricidade; Corrente e tensão; Resistência Elétrica; Circuito


Elétrico Elementar; Lei De Ohm; Medição de tensão, corrente e resistência elétrica;
Trabalho e Potência Elétrica; Circuitos: Série, Paralelo, Misto; Resistência elétrica
equivalente; Análise do comportamento da tensão e da corrente elétrica;
Transformação Estrela-Triângulo e Triângulo-Estrela; Geradores Químicos; Força
Eletromotriz e força contra eletromotriz; Associação de geradores; Capacitores;
Associação de Capacitores: Série, Paralelo, Mista. Métodos de análise de circuitos:
Superposição, Norton, Thévenin, análise nodal e análise de malhas. Magnetismo e
Eletromagnetismo; Materiais Magnéticos; Lei de Faraday; Lei de Lenz; Indutância;
Geração de CA; Onda Senoidal e seus valores
característicos;RepresentaçãoVetorial;Circuitos de Corrente Alternada: Resistivo,
Indutivo e Capacitivo; Impedância e Ângulo de fase; Circuito Série: RL, RC, RLC;
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Circuito Paralelo: RL, RC, LC, RLC; Circuito Série-Paralelo RLC; Diagramas
Fasoriais;Potências: Ativa, Reativa e Aparente.Circuitos Trifásicos: Geração de CA
Trifásica;Rotação e Seqüência de fases; Ligação em Estrela e em Triângulo
equilibrados e desequilibradosPotências Trifásicas: Ativa, Reativa e Aparente; Fator
de Potência e Correção do Fator de Potência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALBUQUERQUE, Rômulo Oliveira. Análise de circuitos em corrente contínua.
Editora Érica, 2008.
GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica. Mc-Graw Hill, 1980.
ALBUQUERQUE, R. O. – Circuitos em Corrente Alternada, Editora Érica, 2ª. Edição,
2006.
MARKUS, O. - Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e Corrente Alternada, Editora
Érica, 2001

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BOYLESTAD, Robert L. Introdução à Análise de Circuitos. Pretince-Hall do Brasil,
1998.
GUSSOW. M. – Eletricidade Básica (Coleção Schaum), Makron Books do Brasil
Editora, 2a.edição, 1997.

DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E COOPERATIVISMO


PERÍODO: 1º ANO DO ENSINO MÉDIO / INTEGRADO
CARGA HORÁRIA: 40 AULAS / 33 HORAS

EMENTA: Principais conceitos e características. A gestão empreendedora e suas


implicações para as organizações. A importância e as características do
comportamento empreendedor nas organizações. O processo empreendedor. Perfil
dos empreendedores no ambiente do cooperativismo. Empreendedorismo e
capitalismo, empreendedorismo e economia solidária. A busca de oportunidades
dentro e fora do negócio. A iniciativa empreendedora e tomada de decisão. As
funções administrativas aplicadas ao empreendedorismo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. GARVIN, D. A. Gerenciando a qualidade. São Paulo: Qualitymark, 2014.
2. DAMAZIO, Alex. Administrando com a gestão pela qualidade total. Interciência:
Rio de Janeiro, 2009.
3. TOLEDO, J. C. de; BORRÁS, M. A. A.; MERGULHÃO, R. C.; MENDES, G. H.
S. Qualidade: Gestão e Métodos.Rio de Janeiro:LTC,2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. CERQUEIRA NETO, E. P. Gestão da qualidade: princípios e métodos. São Paulo:
Pioneira, 2008.
2. FEIGENBAUM, A. V. Controle da Qualidade Total. São Paulo: McGraw, 2004.

DISCIPLINA: INFORMÁTICA APLICADA


PERÍODO: 1º ANO DO ENSINO MÉDIO / INTEGRADO
CARGA HORÁRIA: 40 AULAS / 33 HORAS

EMENTA: Funções Básicas do Sistema Operacional; Noções e Características de


Hardware de Microcomputador (por exemplo: processador, memória, placa
mãe)Princípios de Funcionamento e Características dos Periféricos (por exemplo:
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mouse, impressora, teclado e vídeo)Programas de Antivírus; Operação e


Configuração de Programas de Computador (processador de texto, planilhas, editor
de slides e processador gráfico); Utilização da Internet. Noções Básicas de CAD.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Lancharro, E. Alcalde&Lopez, Miguel Garcia &Fernandez, Salvador Peñuelas.
Informática Básica. Prentice-Hall, 2009

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Manzano, Maria Izabel &Manzano, Andre Luiz. Estudo Dirigido de Informática
Básica. Érica, 2007

DISCIPLINA: HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO


PERÍODO: 1º ANO DO ENSINO MÉDIO / INTEGRADO
CARGA HORÁRIA: 40 AULAS / 33 HORAS

EMENTA: Introdução à Segurança do Trabalho: aspectos históricos, econômicos,


políticos e sociais. Riscos Ocupacionais: conceitos e classificação. Introdução às
Normas Regulamentadoras do MTE. Introdução ao acidente do trabalho. CIPA –
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Mapa de Riscos. Insalubridade e
Periculosidade. Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva. Proteção contra
incêndio. Riscos Ambientais. Noções de Prevenção e Combate a Incêndio
Segurança em Instalações e Serviços em eletricidade – NR 10.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FILHO, L. R. Técnicas de Higiene e Segurança do Trabalho.
Ministério do Trabalho. Legislação e Normas
Normas da ABNT

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SENAI – Modelo Instrucional – Unidades Equipamento de Proteção Coletiva e
Individual – 1980.
Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros – PA

DISCIPLINA: GESTÃO DA QUALIDADE


PERÍODO: 1º ANO DO ENSINO MÉDIO / INTEGRADO
CARGA HORÁRIA: 40 AULAS / 33 HORAS

EMENTA: Introdução à Gestão da Qualidade. Histórico da Qualidade. Evolução do


conceito de Qualidade. Dimensões da Qualidade. Aplicações da gestão da
qualidade nas organizações. Diagnóstico e solução de problemas relacionados à
qualidade. Utilização das ferramentas da Qualidade e a solução de problemas nas
organizações. Normas da Qualidade. Sistemas da Qualidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades dos
empreendedores de sucesso. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
DRUCKER, P. F.; Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática e
princípios. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2010.
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DEGEN, R. J. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial - guia para


montar seu próprio negócio, vencer as dificuldades e administrar os riscos. São
Paulo: Pearson Education, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MAXIMIANO, A. C. A. Administração para empreendedores: fundamentos da criação
e da gestão de novos negócios. São Paulo: Prentice-Hall, 2006.
SALIM, C. S. Introdução ao empreendedorismo: despertando a atitude
empreendedora. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO E NORMAS DO TRABALHO


PERÍODO: 1º ANO DO ENSINO MÉDIO / INTEGRADO
CARGA HORÁRIA: 40 AULAS / 33 HORAS

EMENTA: INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO: 1. Administração (1.1. Origem / 1.2.


Conceito / 1.3. Importância da Administração / 1.4. Funções Administrativas); e 2.
Organização (2.1. Conceito / 2.2. Tipos de Organização / 2.3. Necessidades
Humanas). EMPRESA: 1. Conceito; 2. Classificação; e 3. Estrutura. PSICOLOGIA
SOCIAL APLICADA: 1. Psicologia Social Aplicada à Família, à Sociedade e ao
Trabalho; 2. Ética Profissional; e 3. Chefia e Liderança (tipos de líder). direitos e
garantias individuais (art. 5° da constituição federal brasileira) DIREITO DO
TRABALHO: 1. Conceito, Denominação e Desenvolvimento no Brasil; 2. Tutelas do
Direito do Trabalho; e 3. Tipos de Contratos de Trabalho.

DISCIPLINA: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS E INDUSTRIAIS


PERÍODO: 1º ANO DO ENSINO MÉDIO / INTEGRADO
CARGA HORÁRIA: 120 AULAS / 100 HORAS

EMENTA: Normas usadas em projetos de instalações elétricas prediais (NBR 5410; NBR
5419, etc); Visão dos projetos encontrados em instalações prediais; Iluminação; Distribuição
de tomadas e circuitos; Condutores;Esquemas de ligações de tomadas; Infraestrutura para
instalações elétricas prediais; Dispositivos de comando e proteção; Características e
dimensionamento dos centros de distribuição; Definição e cálculo de demanda, fator de
carga, fator de diversidade e subestação abaixadora; Noções de aterramento, SPDA, para-
raio sem condutor de descida; Elaboração do projeto elétrico predial; Dispositivos de
comandos; Iluminação industrial; Iluminação de interiores, exteriores e emergência; Curto-
circuito em instalações elétricas; Circuito de força; Correção de fator de potência: legislação
e dimensionamento de banco de capacitores; Aterramento: equipamentos e esquemas de
aterramento; Proteção contra descarga atmosférica (SPDA); Normas para elaboração de
projeto de subestação; Normas para Elaboração de projeto elétrico industrial;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétricas industriais. LTC, 2007
MAMEDE FILHO, João. Manual de Equipamentos Elétricos. LTC, 2005
NTD´s – Normas Técnicas de distribuição Rede Celpa
CREDER, HÉLIO. Instalações Elétricas, LTC, 2007
CAVALIN, Geraldo & CERVELIN, Severino. Instalações Elétricas Prediais. Editora
Érica, 2000
NISKIER, Julio& MACINTYRE, Archibald J. Instalações Elétricas. LTC, 2008
Instalações Elétricas de Baixa Tensão, NBR 5410 – Associação Brasileira de
Normas Técnicas, 2004
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FRANCHI, C.M. Inversores de Freqüência: Teoria e Aplicações. Editora Érica, 2009
FRANCHI, C.M. Acionamentos Elétricos. Ed. Érica, 2007.
COTRIM, Ademaro. Instalações Elétricas. Makron Books, 1992.

DISCIPLINA: CAD INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


PERÍODO: 1º ANO DO ENSINO MÉDIO / INTEGRADO
CARGA HORÁRIA: 80 AULAS / 66,67 HORAS

EMENTA: Conceito de CAD;Comandos básicos (line, arc, circle, etc); Criação e


edição de texto no autocad; Níveis de trabalho (layers); Desenhos de figuras
planas; Desenho de símbolos elétricos; Blocos; Desenho de Planta baixa;
Bibliotecas; Desenho de plantas elétricas; Plantas elétricas; Desenho de circuitos de
iluminação industrial; Desenho de circuitos de tomadas e força; Desenho de planta
baixa de exteriores; Desenho de circuitos de iluminação de exteriores; Desenho de
postes de iluminação; Desenho de subestação do tipo abrigada, em poste, etc.
Esquemas de ligação de CCM

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
JUNGHANS, Daniel. Informática aplicada à Eletrotécnica – CAD. Base Editora, 2008
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO, NBR 5410 – Associação
Brasileira de Normas Técnicas, 2004

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CREDER, HÉLIO. Instalações Elétricas, LTC, 2007
CAVALIN, Geraldo& CERVELIN, Severino. Instalações Elétricas Prediais. Editora
Érica, 2000
NISKIER, Julio& MACINTYRE, Archibald J. Instalações Elétricas. LTC, 2008
MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétricas industriais. LTC, 2007

9.1.2 – SEGUNDO ANO

DISCIPLINA: MÁQUINAS ELÉTRICAS


PERÍODO: 2º ANO DO ENSINO MÉDIO / INTEGRADO
CARGA HORÁRIA: 120 AULAS / 100 HORAS

EMENTA:Máquinas de Corrente Contínua; Conjugado e Velocidade; Motores e


Geradores de Corrente Contínua; Máquinas Assíncronas Trifásicas Ligações dos
Motores Assíncronos;Partida e Controle de Velocidade; Aplicação e Manutenção
segundo as Normas Vigentes; Motores Monofásicos Especiais; Transformadores
Monofásicos; Auto Transformador de Corrente; Transformador de Potencial;
Transformador Regulador; Transformador Trifásico Paralelismo entre
Transformadores monofásico e trifásico. Reatores Estáticos (Compensador
Estático); Máquina Síncrona Trifásica; Compensador Síncrono;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KOSOW, IRVING L.Máquinas Elétricas e Transformadores.Editora Globo, 14ª
Edição, 2000
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DIRETORIA DE ENSINO

LOBOSCO, ORLANDO SÍLVIO. Seleção e Aplicação de Motores Elétricos, Vol. I e II.


Editora McGraw-Hill - Siemens S/A, 1998
MARTIGNONI, ALFONSO. Transformadores. Editora Globo, 1991

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DEL TORO, VICENTE. Fundamentos de Máquinas Elétricas. Editora Prentice-Hall,
1994.
MUNÕZ ,NARDO TOLEDO. Cálculo de Enrolamento de Máquinas Elétricas e
Sistemas de Alarmes. Editora Freitas Bastos, 1987
MARTIGNONI, ALFONSO. Ensaio de Máquinas Elétricas.Editora Globo, 1970
DEL TORO, VICENTE. Fundamentos de Máquinas Elétricas. Editora Prentice-Hall, 1994.
MUNÕZ ,NARDO TOLEDO. Cálculo de Enrolamento de Máquinas Elétricas e Sistemas de
Alarmes. Editora Freitas Bastos, 1987

DISCIPLINA: ACIONAMENTOS E COMANDOS INDUSTRIAIS


PERÍODO: 2º ANO DO ENSINO MÉDIO / INTEGRADO
CARGA HORÁRIA: 80 AULAS / 66,67 HORAS

EMENTA: Elementos de Comando Manual; Relés Eletromecânicos Instantâneos e


Relés Temporizados;Circuitos utilizando chaves, botoeiras e relés; Esquema básico
para comando trifásico; Contactores; Acionamento de Motores Trifásicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FRANCHI, C.M. Acionamentos Elétricos. Ed. Érica, 2007.
PAPENKORT, F. - Esquemas Elétricos de Comando e Proteção. Ed. Pedagógica e
Universitária, 1989.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SENAI-ES - Automação Básica e Circuitos de Intertravamento e Alarmes, 1999.
FRANCHI, C.M. Inversores de freqüência – Teoria e aplicações. Ed. Érica, 2008.

DISCIPLINA: MEDIDAS E INSTRUMENTAÇÃO


PERÍODO: 2º ANO DO ENSINO MÉDIO / INTEGRADO
CARGA HORÁRIA: 80 AULAS / 66,67 HORAS

EMENTA: Teoria dos Erros; Características elétricas dos instrumentos elétricos de


medição; Instrumentos elétricos de bobina móvel e ferro móvel;Instrumentos
Eletrodinâmicos: Transformadores para instrumentos (TP e TC); Instrumentos de
medição de energia elétrica; Instrumentos Digitais; Introdução ao Controle de
Processos Industriais; Elementos principais em um sistema de controle de
processos; Medição de Pressão; Medidores tipo Bourdon; Medição de Temperatura;
Tipos de Medidores de Temperatura: Pressão; Bimetálicos; Termopares,
Termoresistências; Pirômetro Ótico e de Radiação; Medição de Nível; Tipos de
Medidores de Nível: Visor de Nível, Bóia, Capacitivo, Radioativo, Ultra-Som.
Medição de Vazão; Tipos de Medidores de Vazão: Placa de Orifício, Tubo Venturi,
Tubo Dall; Rotâmetros e Medidores em Canais Abertos (Vertedouro).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FILHO, Medeiros Sólon. Fundamentos de Medidas Elétricas. Editora Guanabara
Koogan ,1993.
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FILHO, Medeiros Sólon. Medição de Energia Elétrica. Editora Livros Técnicos e


Científicos, 4ª Edição, 1997.
FIALHO, Bustamante Arivelto. Instrumentação Industrial. Editora Érica, 2002
SIGHIERI, Luciano &Nishinari, Akiyoshi. Controle Automático de Processos
Industriais – Instrumentação. Editora Edgard Blucher, 1998

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
RIZZI, Pereira Álvaro. Medidas Elétricas. Editora Livros Técnicos e Científicos, 1980
BALBINOT, Alexandre & BRUSAMARELLO, João. Instrumentação e Fundamentos
de Medidas, Vol. 1. Editora LTC, 2006.
BALBINOT, Alexandre & BRUSAMARELLO, João. Instrumentação e Fundamentos
de Medidas, Vol.2. Editora LTC, 2007.

DISCIPLINA: GERAÇÃO E FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA


PERÍODO: 2º ANO DO ENSINO MÉDIO / INTEGRADO
CARGA HORÁRIA: 80 AULAS / 66,67 HORAS

EMENTA:Noções básicas sobre mercado de energia elétrica no Brasil; Modelo atual


do setor elétrico brasileiro; Fontes naturais de energia elétrica renováveis e não
renováveis; Componentes básicos de uma usina hidrelétrica de queda alta e queda
baixa; Escolha de turbinas hidráulicas: Peltron, Francis, Kaplan e de Hélice;
Barragens e vertedouros; Usinas bolbos e tubulares; Usinas Hidrelétricas; Usinas
termelétricas a vapor (convencional), diesel e-com turbina a gás; Co-geração de
energia elétrica. Introdução a energia renováveis: conceitos básicos, a importância
da energia, tipos e fontes de energia, conversão e eficiência, energias renováveis e
não renováveis, energia solar, energia eólica, pequenas centrais hidrelétricas, outras
fontes de energia renováveis.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRITO,Sérgio de Salvo. - Tutorial: Energia solar e Eólica – Centro de Referência
para Energia Solar e Eólica– CRESESB.
PINTO, M. Fundamentos de Energia Eólica. 1. Ed. São Paulo: LTC, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
TOLMASQUIM, M. T. (org.). Fontes Renováveis de Energia no Brasil. 1. Ed.
Interciência, 2003.
ANEEL - Atlas de energia do Brasil – Agência Nacional de Energia Elétrica –.
ANEEL e Centro Nacional em Referencia em Biomassa – CENBIO. Medidas
Mitigadoras para a redução de emissões de gases de efeito estufa na geração
termelétrica – Projeto BRA/00/29 – Agência Nacional de EnergiaElétrica

DISCIPLINA: AUTOMAÇÃO PREDIAL


PERÍODO: 2º ANO DO ENSINO MÉDIO / INTEGRADO
CARGA HORÁRIA: 80 AULAS / 66,67 HORAS

EMENTA: Histórico e conceitos básicos; Sistemas de Automação predial; Detecção


e Alarme de Incêndio; Circuito Fechado de Televisão;Controle de Acesso;
Gerenciamento de energia elétrica e ar condicionado; Integração entre sistemas de
automação predial; Manutenção e testes de sistemas de automação predial. Redes
de computadores; Tipos de redes (LAN, WANs,MANs, Internet/intranet); Topologia
de redes (barra, estrela, anel, mistas); Componentes e equipamentos de uma rede
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(conectores, placas, HUB, repetidores, roteadores, Switch); Cabeamento de redes


(definição, composição); Cabeamento estruturado (conectores, patch panel); Meios
físicos (coaxial, par trançado, fibra ótica, rádio); Cabeamento vertical, cabeamento
horizontal; Aplicações especiais de redes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GEORGINI, Marcelo. Automação Aplicada.EditoraÉrica, 2000
MORAIS, Carlos Augustus. Residências Inteligentes. Editora Livraria da Física,2004

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MARIN, Paulo Sérgio. Cabeamento Estruturado: Desvendando cada passo do
Projeto à Instalação. Editora Érica, 2008
MORINOTO, Carlos E. Redes: Guia Prático. Ed GDH Express e Sul Editores, 2008.

DISCIPLINA: MANUTENÇÃO E GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DE ENERGIA


PERÍODO: 2º ANO DO ENSINO MÉDIO / INTEGRADO
CARGA HORÁRIA: 80 AULAS / 66,67 HORAS

EMENTA:Conceito de manutenção;Organização da manutenção; Manutenção


corretiva, preditiva, preventiva e produtiva; programação da manutenção;
Planejamento e organização da manutenção; Manutenção de equipamentos
elétricos; Regulação da ANEEL sobre qualidade de energia; Direitos do Consumidor
sobre o produto energia; Fenômenos elétricos; Harmônicos; Protetores de surto;
Fator de carga e fator de Demanda; Legislação sobre tarifação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Marques, Milton; Haddad, Jamil&Martins, André. Conservação de Energia: Eficiência
Energética de Equipamentos e Instalações. FUPAI, 2006
FILHO, G. B., A Organização, o Planejamento e o Controle da Manutenção, Rio de
Janeiro, Ed. Ciência Moderna, 2008, 257p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Agência Nacional De Energia Elétrica (ANEEL). RESOLUÇÃO N.º 456, DE 29 DE
NOVEMBRO DE 2000.
SANTOS, Valdir Aparecido dos. Manual Prático de Manutenção Industrial. 2ª ed.
São Paulo: Ícone, 1997.

DISCIPLINA: SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA


PERÍODO: 2º ANO DO ENSINO MÉDIO / INTEGRADO
CARGA HORÁRIA: 80 AULAS / 66,67 HORAS

EMENTA: Visão sistêmica da estrutura de um sistema elétrico;Características físicas


e elétricas de uma Linha de Transmissão; Subestações de energia; Configurações
de barramento; Equipamentos elétricos em Alta Tensão; Redes de distribuição;
Sistemas por unidades; Componentes simétricas; Filosofia de proteção; Proteção
convencional e proteção digital; Transformadores de corrente; Transformadores de
potencial; Relés de sobrecorrente, direcional e de distância; Característica de tempo
e coordenação de proteção; Proteção de linhas; Proteção de transformador;
Proteção de barramento; Proteção de máquinas rotativas;
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DIRETORIA DE ENSINO

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
STEVENSON Jr., William D. Elementos de Análise de Sistemas de Potência.
McGraw-Hill, 1986
KINDERMANN, Geraldo. Curto-Circuito. Edição do Autor, 1992

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAMARGO,Celso de Brasil. Transmissão de Energia Elétrica: Aspectos
Fundamentais. Editora da UFSC, 2009
MAMEDE Filho, João. Manual De equipamentos Elétricos. LTC, 2005

DISCIPLINA: AUTOMAÇÃO POR CLP


PERÍODO: 2º ANO DO ENSINO MÉDIO / INTEGRADO
CARGA HORÁRIA: 80 AULAS / 66,67 HORAS

EMENTA: Sistemas numéricos e tipos de sinais Linguagem de programação;


Linguagem LADDER, instrução do tipo relé e outras representações;Portas lógicas
básicas e representação em linguagem LADDER; Flip-flop; Set-reset; Hardware dos
controladores lógicos programáveis; Automação industrial e de sistemas de energia;
Componentes do hardware Interfaces de operação e comunicação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PRUDENTE, Francesco. Automação Industrial - PLC: Teoria e Aplicações. LTC,
2007
SILVEIRA, P.; Santos, W. Automação e Controle Discreto. Ed. Érica, 1998

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FIALHO, Bustamante Arivelto. Instrumentação Industrial. Editora Érica, 2002
Apostilas Siemens sobre S7-200: “One Hour Primer”, 1999; “Two Hour Primer”,
2000.

DISCIPLINA: AUTOMAÇÃO POR CLP


PERÍODO: 2º ANO DO ENSINO MÉDIO / INTEGRADO
CARGA HORÁRIA: 80 AULAS / 66,67 HORAS

EMENTA: Conversores Estáticos;Chaves estáticas de potência: Diodo de potência,


SCR, Triac e IGBT; Retificadores de meia-onda a diodo e a SCR Monofásico: carga
resistiva, resistiva-indutiva e com diodo de comutação; Retificadores Trifásicos:
carga resistiva, resistiva-indutiva e com diodo de comutação; Retificador de onda
completa a diodo e a SCR Monofásico e Trifásico Circuitos de disparo; Inversores de
Frequência: diagrama de bloco, aplicações, esquemas de ligações e
parametrização; Conversores de Partida e Parada Progressivas (Soft-Starter):
diagrama de bloco e aplicações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AHMED, Ashfaq. Eletrônica de Potência. Prentice Hall, 2000
LANDER, Cyril W.Eletrônica Industrial: Teoria e Aplicações. Ed. McGraw-Hill, 1988
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
RASHID, Muhammad H. - "Eletrônica de Potência - Circuitos, Dispositivos e
Aplicações" - Ed. MakronBooks

10 – PRÁTICA PROFISSIONAL

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Básica, a Lei nº


11.788/2008 (Lei do Estágio), bem como às normas definidas pelo Parecer
CNE/CEB nº 35/2003 e Resolução CNE/CEB nº 1/2004 (referentes à organização e
realização de estágio de alunos do Ensino Médio e da Educação Profissional, bem
como Educação Especial e de Jovens e Adultos), o estágio aos estudantes,
enquanto “ato educativo escolar, supervisionado e desenvolvido no ambiente de
trabalho”, obrigatório ou não, “faz parte do projeto pedagógico do curso, além de
integrar o itinerário formativo do educando”.
Os referidos dispositivos legais apontam para a necessidade de contextualização
curricular e para desenvolvimento de saberes próprios da atividade profissional e
para a vida cidadã, através de articulação que congregue as instituições de ensino,
instituições públicas, as empresas e organizações sociais ambientalmente
responsáveis.
A Diretoria de Extensão (DEX) atua no setor de Estágio através da Divisão de
Integração Campus Empresa legislando internamente acerca da captação e
validação no IFPA campus Belém no âmbito dos Cursos Técnicos Integrado e
Subsequentes.
Dessa forma, a carga horária que for destinada ao estágio profissional
supervisionado deve ser adicionada à carga horária total do respectivo curso, salvo
em curso na forma articulada integrada com o Ensino Médio na modalidade de
Educação de Jovens e Adultos, no âmbito do PROEJA, que obedece a regras
próprias.
O estágio deve ser realizado ao longo do curso, permeando o desenvolvimento dos
diversos componentes curriculares e não deve ser etapa desvinculada do currículo
(§ 3º, Art.nº2, Resolução 01/2004)
Observado o prazo-limite de cinco anos para a conclusão do curso de educação
profissional de nível técnico, em caráter excepcional, quando comprovada a
necessidade de realização do estágio obrigatório em etapa posterior aos demais
componentes curriculares do curso, o aluno deve estar matriculado e a escola deve
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orientar e supervisionar o respectivo estágio, o qual deverá ser devidamente


registrado. (§ 4º, Art.nº2, Resolução 01/2004)
O estágio profissional supervisionado, pode ser, realizado em empresas e outras
organizações públicas e privadas, à luz da Lei nº 11.788/2008 e conforme Diretrizes
específicas editadas pelo Conselho Nacional de Educação. Descritas na Resolução
CNE/CEB Nº01/2004, com as seguintes modalidades a saber:
Art. 5º São modalidades de estágio curricular supervisionado, a serem incluídas no
projeto pedagógico da Instituição de Ensino e no planejamento curricular do curso,
como ato educativo: I - Estágio profissional obrigatório, em função das exigências
decorrentes da própria natureza da habilitação ou qualificação profissional,
planejado, executado e avaliado à luz do perfil profissional de conclusão do curso; II
- Estágio profissional não obrigatório, mas incluído no respectivo plano de curso, o
que o torna obrigatório para os seus alunos, mantendo coerência com o perfil
profissional de conclusão do curso; III - Estágio sócio-cultural ou de iniciação
cientifica, previsto na proposta pedagógica da escola como forma de
contextualização do currículo, em termos de educação para o trabalho e a cidadania,
o que o torna obrigatório para os seus alunos, assumindo a forma de atividade de
extensão; IV - Estágio profissional, sócio-cultural ou de iniciação científica, não
incluído no planejamento da Instituição de Ensino, não obrigatório, mas assumido
intencionalmente pela mesma, a partir de demanda de seus alunos ou de
organizações de sua comunidade, objetivando o desenvolvimento de competências
para a vida cidadã e para o trabalho produtivo; V - Estágio civil, caracterizado pela
participação do aluno, em decorrência de ato educativo assumido intencionalmente
pela Instituição de Ensino, em empreendimentos ou projetos de interesse social ou
cultural da comunidade; ou em projetos de prestação de serviço civil, em sistemas
estaduais ou municipais de defesa civil; ou prestação de serviços voluntários de
relevante caráter social, desenvolvido pelas equipes escolares, nos termos do
respectivo projeto pedagógico.
§ 1º Mesmo quando a atividade de estágio, assumido intencionalmente pela escola
como ato educativo, for de livre escolha do aluno, deve ser devidamente registrada
no seu prontuário. § 2º A modalidade de estágio civil somente poderá ser exercida
junto a atividades ou programas de natureza pública ou sem fins lucrativos. § 3º As
modalidades específicas de estágio profissional supervisionado somente serão
admitidas quando vinculadas a um curso específico de educação profissional, nos
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níveis básico, técnico e tecnológico, ou de ensino médio, com orientação e ênfase


profissionalizantes
Compreende-se como estágio obrigatório aquele definido como tal no projeto do
curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma e como
estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à
carga horária regular e obrigatória.
Ressalta-se que, independentemente da nomenclatura que se atribua à utilização de
mão-de-obra de estudantes, somente poderão ser equiparadas ao estágio da Lei
11.788/2008, as atividades expressamente previstas no projeto pedagógico do
curso.
Nos casos de estágio obrigatório, é possibilitado ao aluno trabalhador que
comprovar exercer funções correspondentes às competências profissionais a serem
desenvolvidas, à luz do perfil profissional de conclusão do curso, possa ser
dispensado, em parte, das atividades de estágio, mediante avaliação da escola.
(Art.nº11, Resolução 01/2004)
A Divisão de Integração Campus Empresa (DICAE) deverá registrar, nos prontuários
escolares do aluno, o cômputo do tempo de trabalho aceito parcial ou totalmente
como atividade de estágio.
Para realização do estágio supervisionado, obrigatório ou não obrigatório, o
estudante deverá estar regularmente matriculado, haverá necessidade de
celebração de termo de compromisso de estágio e ter aprovado, pelo Coordenador
do Curso, a compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas
previstas no termo de compromisso (art. 3º, da Lei nº 11.788/08).
Também, haverá necessidade de contratação de seguro contra acidentes pessoais
ao estagiário, a indicação de supervisor de estágio pela concedente (art. 9º, IV,
parágrafo único, da Lei nº 11.788/08) e de professor orientador de estagiário pelo
IFPA, (art. 3º, §1º, da Lei nº 11.788/08), entre outras obrigações previstas na Lei nº
11.788/08.
A prática profissional supervisionada, caracterizada como prática profissional em
situação real de trabalho, configura-se como atividade de estágio profissional
supervisionado, assumido como ato educativo da instituição educacional.
Somente poderá ser aproveitado a pratica profissional supervisionada como estágio
profissional supervisionado, quando o IFPA, não captar e ofertar estágio até o inicio
do último semestre acadêmico, e desde que as práticas profissionais
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supervisionadas sejam concluídas após o período previsto para realização do


estagio supervisionado.
Também poderá ser aproveitada a pratica profissional realizada em outra Instituição
ou Órgão, quando estás ocorrerem após o período previsto para realização do
estágio supervisionado e desde que sejam acompanhadas por professor lotado na
Coordenação do Curso.
A captação de vagas de estágio poderá ser feita, pelo contato da empresa com a
escola ou através de visitas realizadas pela escola nas empresas para divulgação
dos cursos técnicos ou pelo próprio aluno.
Com o intuito de fornecer ao aluno a prática profissional, impossível de ser
repassada apenas dentro de sala de aula e ainda a vivência dentro de um ambiente
industrial ou empresarial, o curso Técnico em Eletrotécnica incluirá a prática
profissional de 240 horas que serão acrescidas às 1200 horas mínimas previstas
para a totalização do curso.
A prática profissional terá como objetivo preparar o aluno para o exercício
profissional competente, bem como a sua adaptação social e psicológica, através da
vivência de situações concretas de trabalho e poderá ser realizado:
- No próprio IFPA sob forma de projetos de monitoria, pesquisa e/ou extensão,
consistindo de etapas típicas do(s) processo(s) produtivo(s) da área profissional
desde que sob o conhecimento da coordenação do curso.
- Na forma de estágio supervisionado em empresas e organizações que atendam as
exigências do Curso e que estejam de acordo com o que dita a Lei do Estágio Nº
11.788, de setembro de 2008, onde o aluno deve desenvolver atividades
compatíveis com o perfil profissional do curso.
- Sob a forma de atividades de extensão mediante a participação dos alunos em
empreendimentos ou projetos de interesse social – comunitário, desde que as
atividades envolvam atividades compatíveis com o perfil profissional do curso.
Para que o aluno possa realizar o Estágio Supervisionado, o mesmo deverá estar
cursando as disciplinas a partir do segundo anodo Curso Técnico em Eletrotécnica
subsequente e terá sob a supervisão integrada entre a Diretoria de Extensão (DEX)
e da Coordenação do Curso de Eletrotécnica, que terá a responsabilidade de
analisar a proposta de estágio e concluir pela sua validade ou não.
Os alunos trabalhadores, quando inseridos em atividades produtivas compatíveis
com à área profissional do curso, poderão ter esta efetiva prática profissional
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reconhecida para fins de cumprimento da carga horária em equivalência ao estágio


supervisionado a partir da avaliação do relatório a ser apresentado a coordenação
do curso, dentro do período de integralização do curso que de acordo com a
legislação da Educação Profissional que determina um prazo de cinco anos para
integralização do curso.

11 – ATIVIDADE DE TUTORIA

De acordo com a Resolução Nº 6 de 20 de setembro de 2012, no seu capítulo III,


Art. 26, parágrafo único, cujo texto é copiado a seguir: “Respeitados os mínimos
previstos de duração e carga horária total, o plano de curso técnico de nível médio
pode prever atividades não presenciais, até 20% (vinte por cento) da carga horária
diária do curso, desde que haja suporte tecnológico e seja garantido o atendimento
por docentes e tutores.” Com base na resolução o curso Técnico em Eletrotécnica
subsequenteadotará, a critério do professor, a possibilidade desenvolvimento de até
20% (vinte por cento) da carga horária da disciplina em atividades não presenciais.
Caso o professor da disciplina faça opção pelo desenvolvimento de 20% (vinte por
cento) da carga horária com atividades não presenciais, o mesmo deverá prever no
plano de ensino as atividades não presenciais estabelecendo como será trabalhada
a disciplina e quais instrumentos serão utilizados para atingir os objetivos
estabelecidos no Plano de Ensino referente aos momentos não presenciais.
O professor da disciplina será o responsável pelas atividades de tutoria dessas
atividades não presenciais que deverão ser, obrigatoriamente, registradas em
sistema próprio para essa finalidade (Ambiente MOODLE, Turma Virtual do SIGAA,
etc.), para fins de comprovação do cumprimento da carga horária total da disciplina.
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12 - TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TIC – NO


PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

As Tecnologias de Informação e Comunicação, também conhecidas como TICs,


estão cada vez mais inseridas no cotidiano social, as constantes mudanças
provocadas pelos avanços científicos e tecnológicos também tem contribuído para
transformações sociais e econômicas. Novas formas de se estabelecer
comunicação, construir conhecimento e, sobretudo socializá-los têm sido
experimentadas a partir do uso dessas tecnologias.
Nesse aspecto, não seria precipitado afirmar que as TICs têm sido um importante
eixo condutor que tem impulsionado diferentes modos de comunicação, de
relacionamento entre pessoas, de manipulação dos objetos e de transformação do
mundo onde vivemos, em que há a expansão de fronteiras, o rompimento
dedistancias virtuais, e tem promovido a conexão entre diferentes contextos sociais.
As Tecnologias de Informação e Comunicação correspondem ao conjunto de
recursos tecnológicos que, integrados em torno de um objetivo comum, contribuem e
mediam os processos de comunicação, informação e as relações sociais. Podem ser
utilizadas de várias formas: em processos industriais, automação, no comércio, na
publicidade, no processo de ensino aprendizagem e etc. Em se tratando da área da
educação há uma modalidade específica definida na LDB 9.394/96 que se constituiu
no e para o uso das TICs: a Educação à Distância.
São exemplos de TICs: ambientes virtuais de aprendizagem, chats, fóruns,
comunidades e grupos on-line, uso de arquivos digitais, aplicativos, data show,
telefonia, uso de redes sociais e etc.
É importante destacar que no caso da Educação à Distância o processo de ensino
aprendizagem se dá por meio das TICs, diferentes dos cursos presenciais, que
possuem metodologia que prima pela interação e integração dos sujeitos mediante
relações presenciais. Neste contexto, as TICs funcionam como complemento, como
mais uma estratégia de aprendizagem, como recurso e ferramenta que colaborem
para aprendizagem do aluno quando os objetivos da aula e os conteúdos
ministrados assim o requererem, devem ser utilizadas com critério, método e
objetivos definidos para que não sejam banalizadas.
As TICs estão para servir de apoio ao trabalho docente e não para substituí-lo.
Mesmo na Educação à Distância, não há ausência do professor, há sempre a
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presença de professores e tutores que atuam junto aos discentes nos ambientes
virtuais.
No curso Técnico em Eletrotécnica, as TICs serão utilizadas para complementar o
aprendizado dos discentes dentro e fora do ambiente tradicional de sala de aula,
seja nas atividades presenciais ou não presenciais.

13 – ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA

O curso Técnico em Eletrotécnica deverá promover o aprendizado sobre as


principais questões relacionadas aos estudos de eletrotécnica, com a apresentação
desde o embasamento teórico, atividades práticas em laboratório e apresentação de
casos técnico-científicos que reflitam à realidade da indústria.
Nas disciplinas do curso serão propostas atividades que apresentem um conjunto de
temas didáticos e orientações metodológicas voltadas para a formação profissional.
Nas aulas do curso serão utilizadas diversas estratégias de ensino- aprendizagem,
como por exemplo:
a) Exposição dialogada;
b) Seminários individuais e em grupo;
c) Práticas de laboratório;
d) Estudos de caso;
e) Visitas técnicas;
f) Produção de relatórios e artigos científicos;
g) utilização de programas computacionais;
h) montagem de circuitos elétricos;
i) apresentação de trabalhos em congressos, seminários, simpósios, etc.

14 - CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE


ENSINO-APRENDIZAGEM

A avaliação da aprendizagem do IFPA Campus Belém, bem como as práticas


avaliativas e procedimentos adotados pelos docentes terão como objetivo principal o
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aspecto formativo do aluno, considerando seu desenvolvimento e trajetória no


processo de ensino e aprendizagem durante o período letivo. Práticas de avaliação
de cunho unicamente classificatório meritocrático e punitivo e que ao invés de
colaborar para a aprendizagem significativa do educando contribuem para sua
exclusão do processo educativo formal devem ser evitadas por estarem em
desacordo não somente ao que dispõe a Lei de Diretrizes Bases da Educação
9.394/96, mas principalmente por ferirem os princípios que norteiam a construção e
consolidação de uma escola que promova educação-formação numa perspectiva
democrática e com vistas à inclusão social do educando.
A avaliação da aprendizagem deve servir para que o docente faça uma diagnose
sobre os pontos fortes e frágeis no que tange a aprendizagem do educando e a
partir disto possa criar estratégias para que o aluno tenha condições de superar
suas dificuldades e prosseguir seus estudos. Isto não quer dizer que o aluno não
possa ficar reprovado/retido, significa dizer que é necessário construir práticas
pedagógicas que diminuam esta incidência.
A aprovação do discente e sua consequente progressão no curso devem estar
atrelada à sua aprendizagem efetiva e deve ser resultado de um trabalho
pedagógico comprometido com a função social da escola envolvendo professores,
setor pedagógico, assistência estudantil, diretorias sistêmicas e outros setores
estratégicos da instituição que estejam diretamente vinculados ao ensino, pesquisa
e extensão. Precisamos ter práticas que favoreçam a aprendizagem do aluno para
que ele aprenda, tenha uma formação crítica e esteja preparado para exercer sua
cidadania e contribua para a transformação da sociedade.
Nesta perspectiva, partindo do pressuposto de que a avaliação da aprendizagem
deve ser formativa, processual, cumulativa e, sobretudo dialógica, a LDB 9.394/96
dispõe que: V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais; b) possibilidade de aceleração de estudos para
alunos com atraso escolar; c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries
mediante verificação do aprendizado; d) aproveitamento de estudos concluídos com
êxito; e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao
período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados
pelas instituições de ensino em seus regimentos;
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Em se tratando do nível médio a LDB 9394/96, seção IV do Ensino Médio, dispõe


que: II - adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa
dos estudantes; § 1º Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão
organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre: I -
domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;
II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
De maneira mais específica no âmbito do IFPA, a resolução 041/2015-CONSUP de
15 de maio de 2015 que trata do Regulamento Didático Pedagógico do Ensino do
IFPA em seu capítulo VIII trata “Da Avaliação da Aprendizagem”.
O referido capítulo estabelece de maneira geral os procedimentos e instrumentos de
avaliação, fluxos, periodicidade, parâmetros para práticas avaliativas, critérios de
avaliação dentre outras diretrizes pertinentes à verificação e acompanhamento da
aprendizagem do educando. Assim, para fins de operacionalização e aplicabilidade
fica estabelecido o disposto na resolução supracitada, capítulo VIII, como diretriz
geral a ser cumprida nos processos de avaliação a serem adotados pelo curso
Técnico em Eletrotécnica.

15 - CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E


EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

No âmbito deste projeto pedagógico de curso, compreende-se o aproveitamento de


conhecimentos e experiências anteriores como a possibilidade de o estudante
solicitar aproveitamento de estudos para fins de integralização de componente
curricular a partir de disciplinas cursadas em outro curso desde que diretamente
relacionados com o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou
habilitação profissional.
O Curso Técnico em Eletrotécnica seguirá o estabelecido no Capítulo IX do
Regulamento Didático-pedagógico do ensino no IFPA (Resolução 041/2015-
CONSUP) que trata especificamente do aproveitamento e do extraordinário
aproveitamento de estudos.
Solicitado via processo, o aproveitamento de estudos será concedido quando:
I) A carga horária do componente curricular cursado for igual ou maior que a carga
horária do componente integrante da matriz curricular do curso no IFPA;
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II) O estudante tenha cursado o componente curricular com aprovação em outro


curso de mesmo nível de ensino ou de nível superior ao do curso no IFPA;
III) O perfil formativo do componente curricular do curso no IFPA estiver expresso no
ementário do componente já cursado na outra instituição.
IV) Ter cursado o componente curricular num prazo máximo de 10 (dez) anos,
decorridos entre o final do período letivo em que o componente curricular foi cursado
e a data do protocolo do requerimento de aproveitamento de estudos no IFPA.
(REGULAMENTO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DO IFPA, 2015, art. 295)
No que diz respeito ao extraordinário aproveitamento de estudos, o aluno poderá
solicitar para a certificação de conhecimentos para fins de cumprimento de
componente curricular isolado. O discente é submetido a processo de avaliação
teórica ou teórico-prática a partir da publicação de edital de chamada aos estudantes
interessados. Essa avaliação será realizada por uma banca examinadora, que
deverá elaborar os instrumentos e critérios de avaliação, sua aplicação e apuração,
bem como emitirá parecer avaliativo, que deverá ser homologado pela Direção de
Ensino do Campus (cf. Regulamento didático-pedagógico do IFPA, 2015, art. 304).
Ressaltamos que estas orientações tratam-se apenas de uma síntese a
respeito dos critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores
retiradas do Regulamento didático-pedagógico vigente, devendo, portanto, o referido
documento ser consultado (art. 291 a art. 308) para substanciar as ações
acadêmicas e pedagógicas coerentes com este projeto pedagógico de curso.

16–CRITÉRIOS E PREOCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

O sistema de avaliação tem como objetivo acompanhar o desenvolvimento do curso


previsto no projeto com vistas a ajustes e correções, além de viabilizar avaliações
periódicas. Para tal, o monitoramento a ser feito pela coordenação do curso,
acompanha a operacionalização desde o início do desenvolvimento do curso,
monitora todo o processo de execução do curso e subsidia o desenvolvimento
pedagógico dando apoio para uma ação mais efetiva. O monitoramento e a
avaliação identificam processos e resultados, comparam dados de desempenho e
propõe ajustes ao projeto sempre que necessário. Essa avaliação contínua e
sistemática contribuirá para o fortalecimento do curso.
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O acompanhamento do projeto pedagógico do curso de Técnico em Eletrotécnica


subsequente será realizado por meio de:
• Núcleo Estruturante Docente (NDE) que integra a estrutura de gestão
acadêmica do curso, sendo co-responsável pela elaboração, implementação,
atualização e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso.
• Sistemas de avaliações como a Comissão Própria de Avaliação (CPA) do
IFPA que tem finalidade a condução dos processos de avaliação de todos os
aspectos e dimensões da atuação institucional da IFPA.
• Questionários que os discentes deverão responder e posteriormente deverão
ser realizadas reuniões com representantes do setor pedagógico da instituição,
representantes discentes e coordenação do curso para acompanhamento do
resultado do questionário.
Alguns quesitos deverão constar no questionário tais como:
Avaliação do Docentes: assiduidade, pontualidade, relacionamento com a turma,
organização, linguagem utilizada em sala de aula, segurança com relação ao
conteúdo ministrado, cumprimento do conteúdo, etc.
Avaliação da estrutura física: espaço adequado para desenvolvimento das aulas,
iluminação das salas, ferramentas multimídias, estruturas dos laboratórios,
equipamentos de laboratórios, etc.
Avaliação da coordenação: responsabilidade, disponibilidade do coordenador,
relacionamento com os discentes, acompanhamento das turmas, etc.
Avaliação dos técnicos administrativos: habilidade técnica, relacionamento com os
discentes, horário de atendimento, etc.

17 – SISTEMA DE AVALIÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação institucional consiste numa sistemática que envolve: a Comissão Própria


de Avaliação (CPA), Avaliação no âmbito do Curso.
O sistema de avaliação da Comissão Própria de Avaliação (CPA) do IFPA tem como
finalidade a condução dos processos de autoavaliação no Campus-Belém, em
conformidade com o SINAES, conforme prevê a Lei nº 10.861/2004, cujo objetivo é
assegurar processo nacional de avaliação das instituições de educação superior,
dos cursos de graduação e do desempenho acadêmico de seus estudantes.
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Na autoavaliação realizada pela CPA-Campus Belém, é tomado como referência os


princípios, as dimensões e indicadores do SINAES. Os princípios norteadores da
avaliação:
- Globalidade, mediante avaliação de todos os elementos que compõem o curso;
- Respeito à identidade dos cursos e suas características próprias;
- Legitimidade, mediante metodologia e indicadores capazes de conferir significado
às informações que devem ser fidedignas;
- Reconhecimento, por todos os agentes, da pertinência e legitimidade do processo
avaliativo;
- Responsabilidade social, visando à qualidade da formação mediante a promoção
da eficácia do ensino, tendo como ponto de partida os resultados da avaliação;
- Continuidade, visto que são grandes os desafios e real a possibilidade de
retrocessos;
- Compromisso formativo, como princípio a avaliação como elemento central para o
desenvolvimento da eficácia, eficiência e efetividade no contexto institucional.
A autoavaliação é realizada anualmente, geralmente no período de Janeiro a
Fevereiro de cada ano, onde a comunidade acadêmica é mobilizada para participar.
Os meios pelos quais se realiza a mobilização são: Site da Instituição, Face book, e-
mail, telefone, documentos internos, assim como cartazes e folders.
Os resultados são base para os diálogos com a comunidade acadêmica, bem como
com os gestores para fins de tomadas de decisões, visando à qualidade do ensino.
O relatório final da CPA-Campus Belém é encaminhado à direção geral do campus e
para a CPA-Institucional. No referido relatório consta uma proposta de Plano de
Melhorias para sanear as deficiências encontradas, seja no ambiente micro, no caso
do curso, ou no ambiente macro, no caso do Campus, com prazos para executá-los.
As ações para sanear as deficiências são monitoradas por uma comissão, onde a
CPA também é membro efetivo. E assim, no próximo ciclo avaliativo a verificação do
impacto das ações efetivamente realizadas.
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18 – DESCRIÇÃO DO CORPO SOCIAL DO CURSO

18.1 - Corpo Docente


REGIME DE
NOME CPF TITULAÇÃO TRABALHO
- Engenheiro Eletricista (opção
André Cavalcante 586.316.152- Eletrotécnica), UFPA
40 h
do Nascimento 34 - Doutor em Engenharia Elétrica,
UFPA
- Engenheiro Eletricista (opção
André Maurício
424.581.532- Eletrotécnica), UFPA
Damasceno DE
91 - Doutor em Engenharia Elétrica,
Ferreira
UFPA
Bruno Ferraz de 295.631.356- - Doutor em Engenharia
DE
Oliveira 87 Metalúrgica Extrativa, UFMG
- Engenheiro Eletricista (opção
Carlos Ednaldo 426.371.472- Eletrotécnica), UFPA
DE
Ueno Costa 53 - Mestre em Engenharia Elétrica,
USP
- Engenheiro Eletricista, UFPA
Edgar Amazonas 661.333.002-
- Mestre em Engenharia Elétrica, DE
Modesto Filho 72
UFPA
Emiliane Advíncula 838.858.466- - Engenheira Eletricista, CEFET-MG.
- Doutora em Engenharia de DE
Malheiros 91
Materiais, UFOP
Erickson Alexandre 098.675.382- - Engenheiro Eletricista (opção
DE
Rodrigues Barbosa 34 Eletrotécica), UFPA
Evanildo Pereira 041.799.602-
ESPECIALIZAÇÃO 40 h
De Oliveira 06
Fausto Farias 287.312.982.
ESPECIALIZAÇÃO DE
Bezerra Filho -49
Francimar
013.052.632-
Fernandes De ESPECIALIZAÇÃO 20 h
00
Oliveira
Hercílio Prado De 044.484.302-
ESPECIALIZAÇÃO 20 h
Castro 78
Hilton Prado De 031.835.302-
ESPECIALIZAÇÃO DE
Castro 44
- Engenheiro Eletricista, UFPA
Luís Carlos 634.896.272-
- Doutor em Engenharia Elétrica, DE
Macedo Blasques 53
UFPA
Luiz Carlos Maceió 034.115.322-
ESPECIALIZAÇÃO DE
Da Graça 20
302.347.942-
Marcelo Rodrigues GRADUAÇÃO 20 h
91
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DIRETORIA DE ENSINO

- Engenheiro Eletricista (opção


RaidsonJenner
319.684.062- Eletrotécnica), UFPA
Negreiros de DE
04 - Doutor em Engenharia Elétrica,
Alencar
UFPA
Sérgio Tadeu 287.078.262-
GRADUADO 20 h
Ferreira Serra 49

18.2 - Corpo Técnico-Administrativo


REGIME
DE
NOME CPF CARGO TITULAÇÃO
TRABALH
O
- Licenciada em
Adriana Maria Pedagogia,
800.093.102-
Nazaré de Souza Pedagoga UFPA - Mestre 40 h
82
Porto em Educação,
UFPA
- Licenciado em
Pedagogia,
UEPA
Alexandre Santos 381.332.702- - Especialista
Pedagogo 40h
da Silva 78 em
Metodologia da
Educação
Superior, UEPA
- Licenciada em
Pedagogia,
Elaine Ribeiro 452.652.912- UEPA
Pedagoga 40 h
Gomes 53 - Mestre em
Educação,
UFPA
- Licenciada em
Ciências
Biológicas,
Elaine Cristina de 752.536.582-
TAE UFPA 40 h
Miranda Wanzeler 20
- Mestre em
Zoologia,
MPEG
- Licenciado em
Herodoto Ezequiel 856.757.172- Letras, 2008
TAE 40 h
Fonseca da Silva 34 - Mestre em
Letras, 2008
Adélia de Moraes 256.183.342-
Bibliotecária Graduação 40 h
Pinto 91
Gisela Fernanda 787.097.252-
Bibliotecária Graduação 40 h
Monteiro Danin 53
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Lilian Cristina 524.982.472-


Bibliotecária Graduação 40 h
Santos de Oliveira 20
Maria José Souza 393.011.682-
Bibliotecária Pós-Graduação 40 h
dos Santos 00
Maria Suely da 033.175.012-
Bibliotecária Graduação 40 h
Silva Corrêa 00
Raimundo Matos 426.246.812-
Bibliotecário Graduação 40 h
Monteiro Júnior 72
Simone Nazaré da 396.953.102-
Bibliotecária Graduação 40 h
Silva Coutinho 06
Claudia Portela 440.438.482- Assistente
Graduação 40 h
dos Santos 34 Social
Roseane do
638.583.202- Assistente
Socorro Brabo da Graduação 40 h
34 Social
Silva
Ricardo Kelens da 590.233.092- Técnico de
40 h
Silva 00 Laboratório

19 – INFRAESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS

Os alunos do Curso Técnico em Eletrotécnica subsequente dispõem de salas de


aula de aproximadamente 40 m² em blocos destinados a aulas teóricas.
A coordenação do Curso de Eletrotécnica possui uma área de aproximadamente 13
m².
Para a parte prática das disciplinas propostas, as aulas serão ministradas em
laboratórios já existentes no IFPA-Campus Belém.
Deverão ser utilizados os seguintes laboratórios:
- Laboratório de Eletricidade e Magnetismo com 45 m²
- Laboratório de Medidas Elétricas e Instalações Elétricas 45 m²
- Laboratório de Comandos Elétricos com 45 m²
- Laboratório de Máquinas Elétricas com 45 m²
- Laboratório de Computação Aplicada com 65 m²

Descrição dos laboratórios:


Laboratório de Eletricidade e Magnetismo
• Fonte DC variável de 0 a 30V
• Multímetro Analógico
• Kit de demonstração de experiências de Magnetismo e Eletromagnetismo
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• Kit de demonstração de experiências de Capacitores


Laboratório de Medidas Elétricas
• Bancada didática para experiência de circuitos de corrente alternada e
medições de energia elétrica
• Voltímetros
• Amperímetros
• Wattímetros
• Varímetros
• Medidores de energia Ativa e Reativa
• Transformadores de Corrente
• Transformadores de Potencial
• Banco de Cargas R-L-C
Laboratório de Comandos Industriais
• Bancada didática para experiência em comandos e acionamentos industriais
• Chaves Rotativas Manuais
• Botoeiras
• Contactores
• Relés Temporizados
• Fusíveis
• Disjuntores
• Sinaleiras
• Autotransformadores
• Motores de distribuição trifásicos
• Conjunto didático modular para simulação de defeitos em circuitos de partida
de motores elétricos
• Controlador lógico programável (PLC) tipo S7-200- Fab. Siemens
• Microcomputador Pentium III, 800MHz, memória 64Mb, HD 10Gb, monitor
15”, driver de CD-ROM
• Monitor de Indução trifásico
• Multímetro Digital
Laboratório de Instalações Elétricas
• Bancada didática para experiência em serviços de manutenção e montagem
• Cabos
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• Disjuntores
• Reatores
• Lâmpadas
• Tomadas
• Ferragens e Acessórios
• Ferramental

Laboratório de Máquinas Elétricas


• Bancada didática para demonstrações de experiências em máquinas
dinâmicas e estáticas
• Medidor totalizador de grandezas elétricas
• Máquina DC
• Máquina AC
• Banco de cargaR-L-C (bancada)
• Tacômetro digital
• Transformador
• Máquina síncrona
• Máquina DC
• Banco de carga R-L-C
• Kit de experiências de máquinas assíncronas
• Kit de experiências de transformadores
Laboratório de Computação Aplicada
• Laboratório contendo 20 Microcomputadores desktop.

20 - ARTICULAÇÃO DO ENSINO COM A PESQUISA E A EXTENSÃO

Conforme o PDI (2014-2018) do IFPA enquanto integrante da Rede Federal de


Educação Profissional, Científica e Tecnológica, o campus Belém do IFPA concebe
a educação profissional, a partir dos seguintes princípios:
Neste sentido, as ações educacionais do IFPA sustentam-se nos seguintes
princípios advindos da Lei de criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e
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Tecnologia (Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008) e das Diretrizes Curriculares


Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio:
• responsabilidade social;
• garantia da qualidade dos programas de ensino, pesquisa e extensão;
• compromisso com a tecnologia e o humanismo;
• respeito aos valores éticos, estéticos e políticos;
• articulação com empresas, família e sociedade;
• currículo Integrado;
• verticalização do ensino e a sua integração com a pesquisa e a extensão;
• difusão do conhecimento científico e tecnológico, e suporte aos arranjos
produtivos locais, sociais e culturais.
• relação orgânica com formação geral do ensino médio na preparação para o
exercício das profissões técnicas, visando à formação integral do estudante;
• respeito aos valores estéticos, políticos e éticos, na perspectiva do
desenvolvimento de aptidões para a vida social e produtiva;
• integração entre educação e trabalho, ciência, tecnologia e cultura como base
da proposta e do desenvolvimento curricular;
• indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-se a
historicidade dos conhecimentos e dos sujeitos da aprendizagem;
• integração de conhecimentos gerais e profissionais, na perspectiva da
articulação entre saberes específicos, tendo a pesquisa como eixo nucleador
da prática pedagógica;
• trabalho e pesquisa, respectivamente, como princípios educativo e
pedagógico;
• indissociabilidade entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem;
• interdisciplinaridade que supere a fragmentação de conhecimentos e a
segmentação da organização curricular disciplinar;
• contextualização que assegure estratégias favoráveis à compreensão de
significados e integrem a teoria à vivência da prática profissional;
• articulação com o desenvolvimento socioeconômico-ambiental dos territórios
onde os cursos ocorrem, devendo observar os arranjos produtivos locais;
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• reconhecimento das diversidades dos sujeitos, inclusive de suas realidades


étnico-culturais, como a dos negros, quilombolas, povos indígenas e
populações do campo;
• reconhecimento das diversidades das formas de produção, dos processos de
trabalho e das culturas a eles subjacentes, que estabelecem novos
paradigmas;
• autonomia da instituição educacional na concepção, elaboração, execução,
avaliação e revisão do seu projeto pedagógico, construído como instrumento
de trabalho da comunidade educacional;
• flexibilidade na construção de itinerários formativos diversificados e
atualizados, segundo interesses dos sujeitos e possibilidades das instituições
educacionais;
• identidade dos perfis profissionais de conclusão de curso, que contemplem
competências profissionais, objetivando desempenho eficiente e eficaz de
atividades requeridas pela natureza do trabalho, pelo desenvolvimento
tecnológico e pelas demandassocioeconômico-ambientais, configurando o
técnico a ser formado;
• atualização permanente dos cursos e currículos, estruturados com base em
ampla e confiável base de dados. (BRASIL 2012, p. 31)
Tais princípios contribuem para a promoção, integração e a articulação entre ciência,
tecnologia, cultura e conhecimentos específicos, bem como o desenvolvimento da
capacidade de investigação científica, como dimensões essenciais à manutenção da
autonomia e dos saberes, necessário ao permanente exercício da laboralidade, que
é a essência dos fazeres no campus Belém.
A articulação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão estão
fundamentadas:
a)Na utilização das Tecnologias como elemento fundante da formação profissional
aqui ofertada;
b)Na pesquisa como princípio pedagógico, entendida como elemento propulsor dos
saberes produzidos no ensino, incorporados ao Capital Social institucional através
do NIT, e funcionando como devolutiva a ser socializada pela extensão tecnológica
contribuindo para a elevação escolaridade da população e transformação da
realidade social.
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c) Na valorização da ideia do campus Belém como centro do conhecimento


encarregado de desencadear as transformações de infraestruturas; e das relações
dos papeis do professor e do aluno; os modelos de organização e gestão;
O norteamento adotado nessa perspectiva da pesquisa como princípio pedagógico,
proporciona a construção de um sujeito trabalhador dotado de curiosidade em
direção ao mundo que o cerca, gerando inquietude, possibilitando o protagonismo
na busca de informações e de saberes, quer sejam do senso comum, escolares ou
científicos.
A formação baseada no tripé ensino, pesquisa e extensão, pressupõe um lócus de
atuação que é o mundo do trabalho, onde o Ensino é o ponto de partida para
apreender essa realidade social através das disciplinas ofertadas na matriz
curricular; a Pesquisa é a definição ou redefinição em termos sociais partindo dos
conhecimentos existentes; a Extensão configura-se na importância do conhecimento
apreendido e ampliado que vai materializar-se na intervenção nessa realidade.
Os saberes a serem ensinados estão integrados na matriz curricular dos Cursos
ofertados. Os saberes a serem desenvolvidos na pesquisa, após sofrerem
transformações através de redefinições e definições próprias da pesquisa no âmbito
escolar e na extensão, são aplicados no mundo do trabalho, tendo suporte na
atuação dos Núcleos: NAPNE (Núcleo de Atendimento à Pessoas com
Necessidades Especiais), NEAB (Núcleo de Estudos Afrobrasileiros) e NEAM
(Núcleo de Estudos em Educação Ambiental) co-articulados pelo NIT (Núcleo de
Inovação Tecnológica).
A materialização dessas práticas são desenvolvidas através do PIBICT, PIBEX e
Projetos de Ensino, PIBID, PRODOCÊNCIA e outros, não financiados.
A socialização dos produtos é realizada durante a Semana Científica de Ensino-
Pesquisa-Extensão, e em eventos específicos tais quais: Seminário Integrador das
Licenciaturas, Projetos Integradores e outros, que ocorrem no IFPA campus Belém.
Outras formas de divulgação ocorre ainda em eventos como o MEIB, SETECI,
Seminário Institucional PIBID, Congresso Nacional de Diversidades e Questões
Etnicoraciais e outros.
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21 - POLÍTICA DE INCLUSÃO SOCIAL E ATENDIMENTO A PESSOAS COM


DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA

A educação inclusiva é um tema bastante atual e vem ganhando grande


repercussão no contexto da política educacional do nosso país que, inspirada na
concepção de direitos humanos, busca mudanças significativas no sistema
educacional, ou seja, a garantia do direito de todos à educação, ao acesso e à
permanência e continuidade de estudos no ensino regular.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
(MEC/SEESP, 2008) representou um avanço por compreender a inclusão escolar
como uma inovação educacional; como uma forma diferente de conceber o
conhecimento escolar, por demandar uma releitura do processo de ensino e de
aprendizagem. Assim, esse documento busca instituir políticas públicas promotoras
de uma educação de qualidade para todos. Seu objetivo é proporcionar o acesso, a
participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência (física, intelectual ou
sensorial), transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação
nas escolas de ensino regular.
Esses direitos foram reafirmados e ampliados com a promulgação da Lei n°
13.146/2015 – Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência que, após um
período de 15 anos de tramitação no Congresso Nacional, trouxe verdadeiros
avanços na inclusão de pessoas com deficiência na sociedade. A LBI reformulou
várias leis brasileiras (o Código Eleitoral, o Código de Defesa do Consumidor, o
Estatuto das Cidades, Código Civil, a CLT, entre outros) que não atendiam ao novo
paradigma de inclusão das pessoas com deficiência. (BRASIL/LBI, 2015).
Em relação à Educação, a nova Lei vem assegurar um sistema educacional
inclusivo em todos os níveis e modalidades de ensino e durante toda a vida, como
demonstram os Artigos. 27 e 28, destacando o inciso XIII deste último, que se refere
à Educação Superior e Profissional. (BRASIL/LBI, 2015, p. 12-13).
Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados
sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a
vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e
habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características,
interesses e necessidades de aprendizagem.
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Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar,


incentivar, acompanhar e avaliar:

XIII - acesso à educação superior e à educação profissional e tecnológica em


igualdade de oportunidades e condições com as demais pessoas;

Nesse contexto, quando falamos em inclusão, pensamos em uma sociedade que


valoriza a diversidade humana e aceita as diferenças individuais. Uma sociedade
que entende e reconhece o outro, que possibilita o convívio e o compartilhamento de
oportunidades reais, não necessariamente iguais, para todos, sem distinção ou
discriminação. Estamos falando de uma sociedade inclusiva que valoriza a
heterogeneidade em detrimento da igualdade.
É com base nessa concepção de diversidade e de inclusão que o Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA – Campus Belém vem
desenvolvendo diretrizes e ações que visam construir e consolidar uma política de
inclusão que respeita as diferenças na busca por um sistema educacional inclusivo.
Essas diretrizes surgiram como uma forma de reconhecer a diversidade, na
perspectiva de reconhecimento das diferenças, objetivando resgatar valores sociais
voltados para a igualdade de direitos e de oportunidades para todos, sem distinção,
visando à cidadania e a universalização de direitos.
Nesse contexto, as diretrizes adotadas pelo Instituto em prol da inclusão se iniciaram
com a implantação, em 2002, do Programa Educação, Tecnologia e
Profissionalização para Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas –
TEC NEP, no Âmbito da Rede Federal de Educação profissional e Tecnológica –
RFEPT, que se efetivou por meio da criação do Núcleo de Atendimento às Pessoas
com Necessidades Específicas – NAPNE.
O Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas – NAPNE foi
criado para dar efetividade às ações do Programa TEC NEP, que visa expandir a
oferta de educação profissional, possibilitando o acesso, a permanência e a
terminalidade dos estudos das pessoas com deficiências. Desta forma, o NAPNE foi
concebido como um setor que articula pessoas e setores para o desenvolvimento
das ações de implantação/implementação da Ação TEC NEP no âmbito interno.
O NAPNE é o núcleo responsável pela promoção da cultura da educação para a
convivência, pela aceitação da diversidade, buscando a quebra de barreiras
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arquitetônicas, educacionais e atitudinais na instituição, de forma a possibilitar a


inclusão das pessoas com necessidades educacionais específicas, desenvolvendo
ações que promovam a igualdade de oportunidade para todos, respeitando suas
diferenças.
De acordo com o Art. 2o da LBI, considera-se pessoa com deficiência aquela que
tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial,
o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Assim, consideram-se pessoas com necessidades educacionais específicas todas
aquelas cujas necessidades educacionais se originam em função de deficiências, de
altas habilidades/superdotação, transtorno do espectro autista e outros transtornos
de aprendizagem. As competências e atribuições do Núcleo, bem como sua
organização e forma de funcionamento serão discutidos e estabelecidos em
Regulamento próprio, por meio de Comissão ou Grupo de Trabalho constituído pelos
coordenadores dos NAPNE’s de todos os campi e organizado pela Coordenação de
Diversidade da PROEN/IFPA.

22 – DIPLOMAÇÃO

A diplomação é realizada no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do


Pará (IFPA) - Campus Belém, no que se refere aos cursos técnicos na forma
integrada e subsequente, pela Divisão de Registro, Controle e Indicadores (DRCIN)
e no que diz respeito aos cursos superiores pela Coordenação Geral de Legislação,
Registro e Indicadores Educacionais (CGLRIE) vinculada à Pró-Reitoria de Ensino
(PROEN) deste Instituto.
A expedição do diploma é efetivada mediante a integralização curricular do curso
pelo estudante, conforme o Art. 208 do Regulamento Didático Pedagógico do Ensino
do IFPA de 21 de maio de 2015, a integralização curricular consiste no cumprimento
com aproveitamento dos componentes curriculares obrigatórios e da carga horária
dos componentes optativos, quando previstos no Plano Pedagógico de Curso (PPC),
e atividades acadêmicas específicas de uma estrutura curricular definidas no PPC.
Para a obtenção do diploma de conclusão dos cursos técnicos integrados ao ensino
médio, integrados ao ensino médio no âmbito do PROEJA e na forma subsequente,
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bem como do título de técnico (a) na respectiva habilitação profissional, são


requisitos necessários a integralização curricular de todos os componentes
curriculares, incluindo a conclusão da prática profissional e/ou estágio curricular
estabelecidos em PPC.
Fundamentando-se ainda nas recomendações do referido Regulamento Didático
Pedagógico do Ensino do IFPA em seu Art. 370 e 371, assim como nas orientações
repassadas pela CGLRIE-PROEN deste IFPA em forma de Tutorial, o estudante que
solicitar a emissão de diploma deverá preencher formulário próprio, anexar cópias
dos seguintes documentos, e protocolar no Campus de conclusão do curso:

I) Documentos obrigatórios para o diploma de Técnico e Graduação (Licenciatura,


Tecnologia e Bacharelado), que o estudante deverá anexar:
a) Documento de identificação oficial;
b) Certidão de nascimento ou casamento;
c) Cadastro de Pessoa Física (CPF);
d) Título eleitoral com quitação eleitoral;
e) Documento de quitação com o serviço militar (para homens com idade entre 18 e
45 anos)
f) Comprovante de isenção de débito com a Biblioteca do Campus;

II) Documentos obrigatórios para diploma de técnico de nível médio na forma


integrada, que o estudante deverá anexar também:
a) Histórico escolar e certificado de conclusão do ensino fundamental;
b) Atestado de Conclusão de estágio curricular supervisionado expedido pelo Setor
de Estágio do Campus;

III) Documentos obrigatórios para diploma de técnico de nível médio na forma


subsequente, que o estudante deverá anexar também:
a) Histórico escolar e certificado de conclusão do ensino médio;
b) Atestado de Conclusão de estágio curricular supervisionado expedido pelo Setor
de Estágio do Campus;
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23 – REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BRASIL. Lei nº 10.861 de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de


Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Diário Oficial
da União, Brasília-DF, 15 de abril, Seção 1, p. 3, 2004.

BRASIL. Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de


estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho –
CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394,
de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977,
e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 20
de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de
agosto de 2001; e dá outras providências.. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 26 de
set., Seção 1, p. 3, 2008.

BRASIL. Lei nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de


Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Diário Oficial da União,
Brasília-DF, 30 de dez., Seção 1, p. 1, 2008.

BRASIL. Lei nº 12.711 de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas


universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e
dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 30 de ago., Seção 1, p.
1 (Publicação Original), Seção 1, p. 3 (Veto), 2012.

BRASIL. Lei nº 13.146 de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da


Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da
União, Brasília-DF, 7 de jul., Seção 1, p. 2 (Publicação Original), Seção 1, p. 12
(Veto), 2015.

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO PARÁ (FIEPA). Guia Industrial do Pará. 2013


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
DIRETORIA DE ENSINO

INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ (IFPA). Resolução CONSUP nº 041/2015, de 21


de maio de 2015. Aprova o Regulamento Didático Pedagógico do Ensino no IFPA,
2015.

INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ (IFPA). Resolução CONSUP nº 199/2015, de 14


de dezembro de 2015. Regulamenta a distribuição das atividades na jornada ou
regime de trabalho dos ocupantes dos cargos da carreira do magistério do Ensino
Básico Técnico e Tecnológico no IFPA, 2015.

INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ (IFPA). Resolução CONSUP nº 217/2015, de 18


de dezembro de 2015. Estabelece os procedimentos a serem adotados para
autorização de criação de cursos, aprovação, atualização ou aditamento de Projeto
Pedagógico de Curso (PPC) no IFPA, 2015.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Parecer CNE/CES nº 1.362/2001, de 22 de


fevereiro de 2002. Regulamenta as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Engenharia. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 25 de fev., Seção 1, p. 17, 2002.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março


de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Engenharia. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 9 de abril, Seção 1, p. 32, 2002.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de


2007. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização
e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Diário
Oficial da União, Brasília-DF, 19 de junho, Seção 1, p. 6, 2002.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Portaria n° 4059, de 10 de dezembro de 2004.


Dispõe sobre a oferta de disciplinas integrantes do currículo que utilizem modalidade
semipresencial na organização pedagógica e curricular de cursos superiores
reconhecidos. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 13 de dez., Seção 1, p. 34, 2004.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Portaria Normativa n° 40, de 12 de dezembro


de 2007. Institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento
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de informações relativas aos processos de regulação, avaliação e supervisão da


educação superior no sistema federal de educação, e o Cadastro e-MEC de
Instituições e Cursos Superiores e consolida disposições sobre indicadores de
qualidade, banco de avaliadores (Basis) e o Exame Nacional de Desempenho de
Estudantes (ENADE) e outras disposições. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 13
de dez., Seção 1, p. 34-43, 2007 (republicada no Diário Oficial da União, Brasília-DF,
29 de dez., Seção 1, p. 23-31, 2010).

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Referenciais Nacionais dos Cursos de


Engenharia. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/referenciais2.pdf> Acesso em: 02 abr. 2015.

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