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Boa Vista – RR
Fevereiro/2016
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Orientador
Prof. MSc Felipe Leite Lobo
Boa Vista-RR
Fevereiro/2016
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Orientador
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Membro 1
Membro 2
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RESUMO
Sumário
1. Introdução............................................................................................................... 6
1.1 Objetivo Geral ............................................................................................................................ 6
2- Fundamentos Teóricos............................................................................................. 7
2.1 O Jogo e a Aprendizagem .......................................................................................................... 7
1. Introdução
É notório hoje, que os jogos são um dos recursos muitos utilizados pelos jovens e
adolescentes da nossa sociedade. E o ensino através dessa ferramenta pode provocar uma
mudança significativa no processo de ensino- aprendizagem, visto que é um recurso atrativo
que exerce grande fascínio sobre os educandos. Nesse contexto, é válido aos professores
saírem das salas de aulas e utilizarem o Laboratório de Informática para trabalhar com novas
formas de ensino, desta feita, utilizando as tecnologias. Como afirma Grando (2008) o jogo é
uma ferramenta que, ao ser incorporada em contextos de sala de aula, permite ao aluno um
aprendizado diferenciado e até interessante, facilitando a contextualização do que é ensinado.
Quanto à atuação do professor, Macedo (2000) defende que a obtenção de novos
conhecimentos e conteúdos escolares não depende apenas da inserção de ferramentas, como
jogos, no processo de ensino e aprendizagem. Mas sim das ações desenvolvidas pelo
professor e outros profissionais envolvidos no processo.
Sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), Demo (2008), aponta que
o professor possui papel fundamental na introdução das TICs na escola, pois, é ele que
intermediará esse recurso em favor da aprendizagem do discente, tornando-se de certa forma,
responsável pelo sucesso ou fracasso do ensino através desse recurso. Neste sentido, é
importante levantar discussões acerca dessa temática, pois dessa forma torna-se possível
apontar caminhos e fazer contribuições a professores e alunos, no tocante à busca por
qualidade e eficiência no processo de ensino aprendizagem.
2- Fundamentos Teóricos
3. Trabalhos Correlatos
Neste capítulo serão apresentados os trabalhos que serviram de base para o
desenvolvimento desse trabalho.
Como ressalta (DEMO 2009, p. 11), ao afirmar que “ser profissional hoje é, em
primeiro lugar, saber renovar, reconstruir, refazer a profissão”. O autor afirma ainda que o
professor necessita pesquisar sempre para repensar sua atuação e reconstruir o conhecimento
que tem adquirido ao longo de sua carreira, sendo essa premissa condição necessária para a
aprendizagem contínua.
Sobre o aprendizado mediado por tecnologias, Moran (2007, p. 100) defende que a
aprendizagem será mais significativa, a partir do momento que os alunos forem capazes de
relacionar o que aprendem intelectualmente com as situações reais de seu cotidiano.
Deste modo, da análise da entrevista com os docentes, pode-se concluir, parcialmente,
que foram identificados traços das três etapas enunciadas por Moran, que possivelmente
culminarão com uma plena apropriação pedagógica. Isso vai ao encontro do desejo de se criar
um ambiente desafiador ao aluno ao mesmo tempo em que a escola, no caso os docentes,
realiza a apropriação tecnológica com finalidade pedagógica, reforçando assim a necessidade
da manutenção das capacitações técnica e pedagógica continuadas.
Através deste artigo é possível que o professor, venha a refletir sobre sua prática com
relação à inserção das tecnologias na sala de aula, pois nota-se que dá para inserir as
tecnologias na sala de aula mesmo que utilizando o método tradicional. Outra vantagem é
que, constatou-se a necessidade de proporcionar capacitações técnica e pedagógica
continuadas ao docente para possibilitar uma plena apropriação pedagógica das TIC.
Portanto, segundo os autores, a escola comprometida com a formação integral dos
discentes deve criar um ambiente desafiador ao educando, e o professor deve refletir sobre o
uso de tecnologias no processo ensino-aprendizagem e suas dimensões econômico, político e
socioculturais, a fim de aprimorar essa prática docente em busca da excelência. E a ele
compete oferecer metodologias diversificadas no processo ensino-aprendizagem, de forma
que proporcione aos educandos o acesso ao conhecimento científico acumulado durante a
evolução do homem e a aplicação deste conhecimento durante sua vida.
escolas com fins educativos e a reação no ambiente escolar, bem como sobre sua influência na
mudança nas práticas do professor.
Muito se tem discutido, principalmente nas últimas duas décadas, a respeito do uso das
TICs nas escolas, entretanto a discussão envolvendo educação e tecnologia não é tão recente
e não teve início com a popularização do acesso aos computadores pessoais. Carneiro (2002,
p. 49), que usa o termo tecnologias referindo-se aos recursos já utilizados na escola, como
lousa, giz, livro didático, lápis, inclusive a linguagem e a exposição oral. Para a autora, tais
recursos "[...] fazem parte da tecnologia da educação, juntamente com a TV, o retroprojetor, o
vídeo e o computador." Por outro lado, é preciso reconhecer que a tecnologia, em muitos
momentos, foi responsável pelo surgimento de novas formas de acesso ao conhecimento.
Os profissionais da educação defrontam-se hoje com exigências de ordens diversas no
sentido de incorporarem à sua prática em sala de aula as tecnologias de informação e
comunicação (TICs). Ponte (2000, p. 2) destaca que o processo de apropriação das TICs
engloba duas esferas do conhecimento, a tecnológica e a pedagógica. Esse novo
conhecimento exigido na profissionalização docente nos leva a refletir sobre a necessidade de
repensar tanto os cursos de formação inicial quanto os programas de formação continuada,
pois as habilidades necessárias para a utilização dessas tecnologias como mediadoras na
prática pedagógica exigem capacitação e apoio técnico permanente.
Masetto (2004, p. 133) defende que um dos problemas em utilizar as tecnologias no
processo de ensino-aprendizagem está no fato de alguns profissionais adotarem o significado
de “educar”, como sendo um processo de transmissão do conhecimento de forma
sistematizada, com a exigência de memorização e reprodução das informações.
No que se refere às características necessárias ao professor para utilizar as TICs,
percebe-se que este tem conhecimento da complexidade do desafio que está implicado nesse
novo saber. É inegável, que hoje as tecnologias fazem parte do conjunto de possibilidades de
mediação das interações nas mais diversas esferas do convívio social inclusive na esfera da
escola.
Neste capítulo ainda são apresentados os principais jogos trabalhados com a turma.
Tudo começa com o cadastro informando os dados do jogador. Após o cadastro, o jogador
poderá fazer o Login na página usando nome de usuário e a senha que foi informado no
cadastro (Figura 01). Em seguida é feita a escolha do nível de ensino (Figura02). Logo após, a
escolha do jogo que vai ser utilizado (Figura 03 A e B). E por fim começa a jogar (Figura 04
A, B, C e D).
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5.1- Metodologia
Durante o estágio, foi proposto para a turma do 6º Ano atividades que envolveram
jogos, objetivando verificar a participação, o interesse, o empenho e as dificuldades da classe
nas atividades propostas na sala de Informática. E com isso ir à busca da certeza se o jogo
inserido na disciplina de Língua Portuguesa traz aprendizagens significativas para o alunado
em questão.
Foram realizadas também na sala de Informática outras atividades como: edição de
textos no computador, pesquisas educacionais e outras. Pesquisou-se também sobre jogos
educacionais que tivessem haver com os conteúdos estudados na disciplina e em outros sites
diferente do site “Noas”, o site mais visitado pela classe e o do qual obtiveram-se os dados da
pesquisa.
No empenho de obter os dados a respeito do ensino e aprendizagem através dos jogos
inseridos na disciplina de Língua Portuguesa, foi realizado um questionário com os alunos e
professores da escola. O referido questionário foi constituído de seis perguntas objetivas e
subjetivas, focando o uso das ferramentas tecnológicas nas aulas, uma vez que durante as
aulas dos estágios foram inseridos as tecnologias de comunicação e informação na rotina
escolar dos alunos do 6º Ano.
5.2 Resultados
5.2.1 Dos professores
os outros 20% dizem que não utilizam nenhuma TIC (Gráfico 01). Dentre os professores que
afirmaram utilizar alguma TIC na implementação de suas aulas, 25% disseram utilizar a
internet, 50% deles utilizam o computador, 5% usam os jogos educacionais e 20% sites
educacionais (Gráfico 02).
Com relação à frequência da utilização dessas ferramentas, 10% não utilizam nenhuma
vez por semana, 40% afirmaram usar apenas uma vez por semana; 25% duas vezes por
semana e 25% três ou mais vezes por semana (Gráfico 03).
10%
25% Nenhuma
1 Vez por Semana
2 Vezes por Semana
40%
25% 3 ou Mais Vezes Semana
A) B)
Internet
20%
25%
Computador
30% Sim
20% Jogos
Não
35% Softwares
70%
Específicos
Foi perguntado também o que pode ser feito para facilitar o acesso das TICs tantos por
eles professores, como também pelos alunos. Em resposta, 35% dos entrevistados acredita que
é necessário que haja mais capacitação em relação ao manuseio dos equipamentos
tecnológicos; 35% afirmaram que é preciso ter mais equipamentos tecnológicos disponíveis
no Laboratório de Informática da escola e dentre as disponibilidades de equipamentos, estes
devem ser também mais atuais; 5% dos professores acreditam que a disponibilidade de um
computador para cada aluno também facilitaria o acesso e uso das TICs; e 25% disseram que
a qualidade do sinal da internet, é muito importante para facilitar o acesso às TICs (Gráfico
05).
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Capacitação
25% Disponibilidade de
35%
Equipamentos
5% Um computador para cada
Aluno
35% Qualidade de Internet
Quando perguntados sobre o que acham de utilizar as TICs no plano de aula, 35% dos
professores acham que é um método bom e/ou muito bom; 20% classificaram como ótimo
método; 25% dos entrevistados acredita ser importante; e 20% consideram a utilização das
TICs como uma prática interessante a ser agregada no processo de ensino-aprendizagem
(Gráfico 06).
20%
35% Bom/Muito Bom
Ótimo
Importante
25%
Interessante
20%
Com relação aos dados dos alunos, 93% afirmaram que utilizam as TICs em prol do
aprendizado e 7% disseram não fazer usos destas para seu aprendizado (Gráfico 07).
Utilização de TIC's
7%
Sim
Não
93%
Dentre os que utilizam as TICs, as mais utilizadas são: a Internet com 40%; o
Computador 20%, os jogos Educacionais 10% e os Sites de Pesquisas Escolares com 30%
(Gráfico 08).
30% Internet
40%
Computador
Jogos Educacionais
20%
Eles utilizam essas Tecnologias com a seguinte frequência: 13% não faz uso desses
recursos nenhuma vez por semana, 17% apenas uma vez, outros 17% usam duas vezes por
semana e 53% utilizam três ou mais vezes por semana. (Gráfico 09).
13%
Nenhuma Vez
17% 1 Vez
53% 2 Vezes
3 Vezes
17%
A) B)
Ferramentas
Computador
em Geral
40%
Sobre os jogos que foram jogados na Sala de Informática, 60% disseram ter gostado
do Jogo Chuva de Pronomes, 20% do jogo Encanamento Textual, 10% Produção Textual e
10% gostaram de todos os jogos (Gráfico 12).
Jogos Utilizados
10%
6 – Conclusão
Também, pode-se afirmar que este trabalho mostrou a importância dos jogos para o
processo ensino-aprendizagem. Com a utilização de jogos na sala de aula pode-se abordar os
conteúdos ou reforçá-los de uma forma menos cansativa e assim tornar as aulas mais
agradáveis e produtivas.
Referências
Amora, Antônio Soares. Minidicionário Soares Amora da Língua Portuguesa. 9. Ed. São
Paulo: Saraiva, 2001.
Anita Grando; Liane Tarouco. O uso de Jogo Educacionais do Tipo RPG na Educação.
CINTED-UFRGS. V. 6, n 2, dez, 2008.
Glaucia da Silva Brito; Raul Kleber de Souza Boeno; Renate Kottel Boeno. A Inserção de
Tecnologias na Prática Docente: Fazendo o Mesmo de Forma Diferente. IX ANPED
SUL, Caxias do Sul, jul-ago, 2012.
Isabel Maria Amorim de Souza, Luciana Virgilia Amorim de Souza. O Uso da Tecnologia
como Facilitadora da Aprendizagem do Aluno na Escola. Revista Forúm Identdades.
Itabaiana: GEPIADDE, ano 4, v. 8, jul-dez, 2010.
Anexo.
Este anexo apresenta os questionários com as perguntas que foram utilizadas para
extrair as informações dos professores e alunos sobre a utilização das TICs.
6- O que você acha sobre utilizar as TICs (computador, internet, jogos educacionais ) no seu
plano de aula?
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6- O que achou dos jogos educacionais apresentados? Quais deles vocês mais gostou?
Justifique sua resposta.
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