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Vigilância sanitária
Introdução:
O termo Vigilância Sanitária vem do latim e quer dizer “ato de velar pela saúde”.
Desde os povos antigos, houve preocupação com a conservação de alimentos e
medicamentos. No Brasil, o relato mais antigo de Vigilância sanitária foi no Século XVII,
em Recife, com medidas para controle da epidemia de Febre Amarela. A vinda da Família
Real foi vital para o desenvolvimento da Vigilância Sanitária, que adaptou o Brasil às
normas sanitárias do comércio global da época.
Com a Constituição Federal de 1988 e o surgimento do SUS, a Vigilância
Sanitária passou a ter um papel mais relevante, com seis das oito atribuições dos SUS se
referindo a ela.
Sociedade de consumo X Ideologia de consumo:
O crescimento poder industrial e o consumo desenfreado de mercadorias
impulsionou o uso da propaganda para estabelecer fenômenos como o consumo
compulsivo e a produção anárquica de mercadorias, tudo isso visando o lucro máximo.
Conceitos:
A vigilância sanitária está presente em todos os lugares, do xampu que você usa
no banho ou do alimento que você come, até os remédios para dor de cabeça que você
usa.
Segundo a lei 8080, de 1990, a Vigilância Sanitária é o conjunto de ações capaz
de eliminar ou diminuir os riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários da
população, seja de causa ambiental ou da produção de bens. Basicamente, ela quer evitar
que as pessoas adoeçam, através de:
1. Proteção da saúde individual e coletiva;
2. Evitar a comercialização de produtos que possam causar danos a saúde do povo;
3. Construção do acesso à saúde.
Funções da Vigilância Sanitária:
Normatização e controle de bens, produção, circulação, transporte e consumo
de substâncias de interesse à saúde, bem como suas matérias-primas, processos
e equipamentos.
Normatização e controle das tecnologias médicas, procedimentos e aspectos da
pesquisa em saúde.
Normatização e controle dos serviços direta ou indiretamente ligados à
saúde;
Normatização e controle de portos, aeroportos e fronteiras;
Normatização de aspectos do ambiente e saúde do trabalhador.
Ações da ANVISA:
Educativas: envolve incorporação de novos hábitos de vida
Lucas Monteiro – Turma 81B
Denúncia
Busca ativa;
Articulação entre órgãos
Processo administrativo sanitário:
CONCEITO:
Uma série ordenada de atos praticados pela Administração Pública que antecedem
e preparam o ato administrativo, a fim de que a decisão executória proferida atinja a sua
finalidade.
CRITÉRIOS: Todos os princípios aplicáveis à C.F.
Legalidade – base de todo ordenamento jurídico brasileiro.
Qualidade – Observância aos trâmites oficiais de instauração, instrução (ampla
defesa e contraditório) e julgamento.
Conclusão:
Embora a VISA não atue só com base no seu Poder de Polícia Administrativa é
quem assegura a efetiva capacidade de intervenção da vigilância sobre os problemas
sanitários, e possibilita uma atuação mais ampla sobre os interesses privados em
benefícios do público.
UFAL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
FAMED - FACULDADE DE MEDICINA DE ALAGOAS
VIGILÂNCIA EM SAÚDE - INTEGRADA II
VIGILÂNCIA AMBIENTAL
CONCEITO: conjunto de ações que proporciona o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos
fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana.
FINALIDADE: Recomendar e adotar medidas de prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados às
doenças relacionadas a variável ambiental.
FATORES AMBIENTAIS QUE AGRAVAM A SAÚDE
● SANEAMENTO BÁSICO INADEQUADO
● POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
● SUBSTÂNCIAS QUÍMICA E FÍSICA
● DESASTRES NATURAIS
● FATORES BIOLÓGICOS
ANTECEDENTES HISTÓRICOS: acidente de Minamata; acidente com Césio 137
A implementação da Vigilância Ambiental entra num contexto onde já existiam instrumentos legais
responsáveis pela atuação na área de saúde ambiental, como o SUS.
Art. 225: T odos têm direito ao meio ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo, impondo-se ao
poder público e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para o presente e futuras gerações.
COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS
1. coordenar e executar as ações de monitoramento dos fatores não biológicos que ocasionem riscos à
saúde humana;
2. propor normas relativas às ações de prevenção e controle de fatores do meio ambiente;
3. propor normas e mecanismos de controle a outras instituições, com atuação no meio ambiente;
4. Retroalimentação dos dados.
5. analisar e divulgar informações epidemiológicas sobre fatores ambientais de risco à saúde;
● produzir, integrar, processar e interpretar informações, visando a disponibilizar ao SUS;
● identificar os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores ambientais condicionantes e
determinantes das doenças e outros agravos à saúde;
● A construção de um sistema de informação para a vigilância em saúde ambiental que integre aspectos
de saúde e de meio ambiente.
● conhecer e estimular a interação entre saúde, meio ambiente e desenvolvimento, visando ao
fortalecimento da participação da população na promoção da saúde e qualidade de vida.
UFAL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
FAMED - FACULDADE DE MEDICINA DE ALAGOAS
VIGILÂNCIA EM SAÚDE - INTEGRADA II
COORDENAÇÃO
SERVIÇOS COMPETENTES AO SANEAMENTO BÁSICO
★ drenagem urbana (galeria de água fluvial);
★ recolhimento e destinação de resíduos sólidos;
★ tratamento de água;
★ coleta e tratamento de esgoto sanitário.
SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL
Norte: 7,1%
Nordeste: 42,9%
Sudeste: 92,9%
Sul: 38,9%
Centro-Oeste: 17,9%
VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DE ÁGUA PARA O CONSUMO HUMANO
Visa garantir à população o acesso à água com qualidade compatível com o padrão de potabilidade estabelecido
na legislação vigente, para a promoção da saúde.
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FAMED - FACULDADE DE MEDICINA DE ALAGOAS
VIGILÂNCIA EM SAÚDE - INTEGRADA II
IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA
Para a garantia da saúde das populações. Desse modo, tanto as ações de controle e de vigilância da qualidade da
água para consumo humano são instrumentos essenciais para a produção e prevenção da saúde.
O QUE É VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DE ÁGUA PARA O CONSUMO HUMANO - VIGIÁGUA?
É o conjunto de ações adotadas pela autoridade de saúde pública, para verificar se a água consumida pela
população atende a norma vigente e para verificar os riscos que os sistemas e as soluções alternativas de
abastecimento de água representam para a saúde humana.
INDICADORES DA VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DE ÁGUA PARA O CONSUMO HUMANO:
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (SAA)
O SAA é uma instalação destinada à produção e à distribuição canalizada de água potável para populações, sob a
responsabilidade do poder público, mesmo que administra em regime de concessão ou permissão.
EXIGÊNCIAS PARA AS SOLUÇÕES ALTERNATIVAS COLETIVAS Portaria 518/2004 MS
Art. 21. O sistema de abastecimento de água deve contar com responsável técnico, profissionalmente habilitado.
Art. 22. Toda água fornecida coletivamente deve ser submetida a processo de desinfecção, concebido e operado
de forma a garantir o atendimento ao padrão microbiológico desta Norma.
PENALIDADES
Art. 26. Serão aplicadas as sanções administrativas cabíveis, aos responsáveis pela operação dos sistemas ou
soluções alternativas de abastecimento de água, que não observarem as determinações constantes desta
Portaria.