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04/08/15 Extradição

Instituto juridico pelo qual o Estado(requerente)solicita a outro Estado que a ele


encaminhe determinada pessoa da mesma nacionalidade ou não, desde que ligado a
questao pratica de crime. Quando se pede extradição ou é pedido a extradição de
alguém esse fato está relacionado alguem envolvido em uma questão criminosa no
país de origem do mesmo,ou seja, o crime tem que ser cometido no país do individuo.
Tal envolvimento pode ocorrer de duas formas: para o individuo responder ao
processo; ou quando pretende que o individuo cumpra a pena (ja foi processado).

Quando um país pede a extradição da pessoa da mesma nacionalidade pode


ser chamado de repatriamento; o individuo tem que ter praticado o crime no pais
solicitante e não solicitado. Quando o individuo não for daquele Estado é uma
extradição comum e não mais repatriamento.

→ Competência: Todo processo de extradição do Brasil começa e termina no


STF, exclusivamente (art 102, I, g, CF)--> processo de instância única.

→ Processo: O pedido de extradição começa por via diplomatica dos países


que se comunicam,no caso do Brasil é o Ministerio das Relações Extreriores, que
analisará toda a documentação ou principais peças do processo
autenticados mandado pelo pais solicitante, que deverá vim em linguagem original e
traduzida por tradutor juramentado, senao o BR não aceita. Após analidao o MRE
encaminha ao STF que poderá reavaliar a documentação e é distribuido normalmente
(relator do processo). Se o documento está em ordem, o ministro decreta,
obrigatoriamente, a prisão preventiva que deverá aguardar o julgamento preso.

Em caso de comprovada o perigo/rota/ risco de fuga do agente o Estado


solicitante pode dar entrada ao pedido de prisão direta no STF, passando pela fase
de documentação do MRE (via diplomatica). No entanto, isso não isenta a relação
diplomática, pois haverá um processo. Para que haja comprovação do risco é
necessario o periculun in mora e fumus boni juris.

O réu que é formalmente preso será citado para se defender; após contestada
a ação abre vista para o MPF emitir um parecer, o processo volta ao STF para decisão
final

→ Impedimento da extradição:
1)se o fato narrado no pedido de extadição for atipico;
2)se os fatos narrados pelas leis brasileiras constituir apenas contravenção
penal;
3)se os fatos narrados pelo Estado solicitante não for apenado por pena
privativa de liberdade.
4) se o fato narrado e pelas leis brasileiras já estiver extinta a punibiliadade.
5 e 6) TEM PREVISÂO CONSTITUCIONAIS: art 5º LII crime politico e de
opinião, não extradita, pois temos liberdade de expressão. Problema: se o individuo
comete um crime conexo de politico e de opinião (ex: crime de roubo+ politico)?
Pacificado pelo STF, se não conseguir separar os dois crimes, realmente existe um
conflito de ideologia politica no país, não extradita (teoria da consunção)! Se o STF
não se convencer que foi feito com ideologia politica, ou seja, tem como separar:
extradita!
7 e 8) TEM PREVISÂO CONSTITUCIONAL: pena perpetua ou de morte em
regra, ressalvado a hipótese de comutação de pena assumida pelo Estado solicitante
em pena privativa de liberdade de no máximo 30 anos.
06/08

→ Sentença: existem duas probabilidades, além disso para ser extraditado tem
que ter sentença.

o pedidio negado pelo Supremo: alvará de soltura; umas vez que o


pedidio for negado o problema não é mais do Supremo (jurisdicional), mas sim da
parte administrativa. O indiviíuo que tiver o pedido negado não poderá mais ser
julgado pelos mesmos fatos (novos fatos sim, uma vez que se for o mesmo fato será
processado duas vezes pelo mesmo fato)

o pedido autorizado pelo Supremo: poderá autorizar impondo


condições ou sem impor condição.

1) Caso imponha condições o Estado requerente poderá aceitar ou não as


hipoteses impostas pelo Estado requerido. Ex: Chile quer extradição de um individuo
que lá será condenado a pena perpetua, como o BR não reconhece tal pena e pede
para que a mesma seja transformada em privativa de liberdadee.
Se o Estado não aceita a condição do outro Estado será expedido um alvará
de soltura, uma vez que no Estado requerido o individuo não cometeu crime.

2) A autorização sem condições ou com condições aceitas pelo Estado tem o


mesmo efeito, a partir desse momento acaba o problema jurisdicional com o Suprema.

Mesmo que o Supremo tenha autorizado a extradição depende ainda de atos


para entrega, e o chefe do executivo tem o poder de barrar tal autorização. Como por
exemplo, o caso de Chesery Batist, em que o Supremo autorizou, a sentença transitou
em julgado, mas o presidente, na época Lula, assinou um decreto no qual o beneficia
pessoalmente para que permaneça em solo brasileiro. Caso surja um novo decreto ou
lei que revoga o decreto presidencial, a autorização do pedido pelo Supremo que foi
suspenso volta a valer imediato.

⚐ STF processo - nº 524 relator Celso de Melo- Decisão pacificada: O fato do


indivíduo ter sido beneficiado por um ato adm (asilo politico) não impede o STF de
conceder a extradição, pois, o ato que dá asilo politico não é jurisdicional, então o STF
poderá revisar ato administrativo.

⚐O STF (Estado solicitado)pode analisar o mérito do processo do Estado


solicitante (crime praticado pelo individuo) que está dando ensejo a extradição? Não.
Quando o processo é avaliado pelo Estado solicitado não não tem competência para
analisar o merito da acusação, ou seja, não pode dizer se é acusado ou inocente,
poderá dizer que o fato praticado pelo agente é contravenção penal e está prescrito,
apenas isso. Só quem pode afirmar que é inocente ou culpada é Estado solicitante. O
solicitado analisa o formalismo e o processo impeditivo da extradição→ Sistema
Belga ou de contenciosiodade limitada.

→ Poderá o brasileiro ser extraditado? (Art.5º, LI.)

Brasileiro NATO jamais será extraditado. Enquanto o naturalizado haverá duas


situações:
1. crime antes da naturalização: se o brasileiro naturalizado cometer crime antes
de ser naturalizado poderá se extraditado por qualquer crime comum, pois ele
ainda não era brasileiro, mas sim estrangeiro. No entanto, surge um problema,
pois dentre os requisitos para conseguir naturalização brasileira é exatamente
não ter cometido crime tanto no Brasil como em seu país se origem (poderá ter
conseguido a naturalização falsificando documento, ou se ainda não foi
instaurado um processo em seu pais de origem). Ressalta-se que a teoria do
Tempo e da atividade deverá ser levado em conta.

2. crime depois da naturalização: apenas se tiver envolvimento em trafico de


entorpecente. Problema, não é prescrito qual entorpecente; então destacaremos a
hipotese de: trafico local, em solo brasileiro, não tem como logica extraditar. Portanto,
apenas trafico internacional, mas mesmo assim não é qualquer caso internacional de
drogas, pois o crime internacional é ao mesmo tempo praticado no BR e o mesmo
pune (se a droga daqui sair, ou aqui entrar o crime é cometido em solo brasileiro). Se
o brasileiro naturalizado não utilizar do Brasil como rota internacional, haverá
exportação.

No entando, nada do exposto acima é pacificado, é meramente doutrinário e


teórico. Pois, o inciso LI, diz que “na forma da lei” e não existe uma norma
regulamentadora (limitada). Sendo assim, na prática nenhum tipo de brasileiro será
extraditado.

→ Eventual casamento/filho com brasileiro, impede extradição de estrangeiro?

Súmula 421: não, vai extraditar todo mundo!!!

Expulsão

Instituto exclusivo do estrangeiro, que pratica atos considerados nocivos aos


interesses da coletividade brasileira. Tudo que pensamos como nocivo, será
considerado como crime, então assim como na extradição deverá ser processado,
com direito a contraditório e ampla defesa; processo esse que tramitará na Justiça
Federal (art.109).
Porém, a grande maioria dos processos crime é de competência da Justiça
Estadual, então o processo crime tramita na Estadual e depois é encaminhada pra JF
os autos para que a mesma faça a expulsão.

Súmula 1 STF, não haverá expulsão,em três casos:

1)Juiz Federal não se convencer da gravidade do fato cometido;


2)Fato grave,mas o estrangeiro sustenta o filho
3)Fato grave, não tem filho, mas tem esposa (o) que dependa
economicamente

11/08

Como evitar que o individuo expulso entre de novo ao Estado: deverá ser
coagido, desta forma será punido novamente se tentar adentar ao brasil novamente.

→ Diferença extradição e expulsão

Extradição Expulsão
crime particado no estrangeiro pratica de ato nocivo ao interesse da
sociedade

competencia: processo tramita no STF, e competencia :da JF em 1º grau,da qual cabe


sem recuros recurso.

instituto que se aplica a estrangeiros e exclusivamente a estrangeiro


brasileiro naturalizado

inidivuo extraditado pode retornar ao individuo proibido de retornar ao territorio


territorio brasileiro sem cometer ilícito brasileiro, e se voltar comete crime do art
algum 338 do CP

o fato do individuo casar e ter filho se casar e ter filho brasileiro que dependa
brasileiro não impede a extradição. dele economicamente obsta a expulção
SUMULA 421 STF

Deportação

Seja na extradição seja na expulsão é imprenscindivel dar ao agnt o


contraditorio e ampla defesa, so se concretizará depois que o judiciario analizar (ato
jurisdicional). A deportação é o simples controle adm não precisa do judiciário, ato de
competencia do executivo; analise da deportação fica a cargo da PF, geralmente em
portos, aeroportos, postos de fronteira.

→ Qual estrangeiro pode ser deportado:

1. aquele que ingressou irregularmente no territorio do país;


2. entrar irregularmete e se tornar irregular (ex: violação de tipo de visto ou visto
vencido);

→ Deportar pra onde?

1. local de onde ele veio, país de origem (pra onde tiver vôo) (deporta sem
repatriar);
2. prioritariamente para terra natal do individuo (repatriamento);
obs: se for apatrida aguarda no terminal de deportação, até que alguem o queira, e se
sair de la vai para qualquer lugar do mundo.

No caso do Brasil, tem como barrar a deportação (art 4, X) dando asilo politico
uma vez que isso é principio fundamental.

→ Procedimento asilo político:

Poder executivo: MJ= ministerio da justiça

Quando alguém pede asilo a Policia Federal comunica a MJ, Conare ouve o individuo
e vai buscar o maximo de individuo que conseguir, enquanto isso o individuo fica com
visto temporário (permanecendo em albergues, enquanto durar o processo), da um
CPF para arrecadar tributos, e emite carteira de trabalho que encaminhará para MJ
que fara contato no país de origem atravez do Ministério das Relações Exteriores em
sua embaixada ou consulado; caso o país não tenha uma embaixada brasileira
comunica com a mais próxima para fazer investigação sobre o individuo que pede
asilo.
Ao final do procedimento, o Conare e o MJ apurar se tudo o que foi alegado
pelo individuo é legal, concede visto definitivo; caso não for legal o individuo é
deportado.
→ Tipos de asilo:
1. comum: o agnt entra no país e pede asilo
2. diplomático: indivíduo pede antes de entrar no país, por via diplomática.
Da Nacionalidade
Com previsão no artigo 12 da CF. No Brasil é considerado dto fundamental,
para o dto internacional é um dto humano. Nacionalidade é, então, vinculo de um
Estado com indivíduo que gera dtos e deveres com a República Federativa.
No ordenamento juridico é reconhecido duas espécies de nacionalidade:
1. primária: leva em conta o fator natural (nascer), brasileiro nato
2. secundária/ adquirida: aquela que necessita de tres fatores:
a. preenchimento dos requisitos previstos em lei, cada país cria seus requisitos
próprios.
b. vontade do agnt
c. aceitação do Estado
obs: se um dos requisitos por parte for mutilação de alguma parte do corpo não será
irregular, pois depende da vontade do agnt.
3) nacionalidade tácita ou impositiva: aquela que contraria a segunda, o Estado
obriga a ter nacionalidade. Primeiros brasileiros surge com a independencia de Pt. em
1891 unica vez que aconteceu
13/08 --> Critérios para chegar a nacionalidade
1. jus solis: indivdiduo que nasceu no território daquele Estado
2. jus sanguinis: näo basta simplesmente nascer no Estado, tem que ter
ascendência
Tais criterios podem levar situalcoes positiva: polipatrida; enquanto o negativo:
individuo apatrida ou heimatlo, ocorre normalmente em razão da guerra civil (o
apatrida não tem direito a nada, é apenas mera estatistica para o país).
→ Princípios que regem a questão sobre a nacionalidade
1. P. da atribuição estatal da nacionalidade: cada país tem liberdade e soberania,
ou seja, poderá criar suas proprias leis, com respectivos requisitos para
adquirir a nacionalidade;
2. P. da opatbilidade: dto de opção é uma faculdade do agnt, mas a partir do
momento que o agnt quer a nacionalidade deverá seguir regras impostas
3. P. inconstrangibilidade: o Estado não pode constranger, obrigar o individio a ter
a nacionalidade daquele Estado.
→ Brasileiros Nato
Art.12 §1
1. alínia a (jus solis): nascido no BR ainda que os pais sejam estrangeiro,
EXCETO sse os pais esteverem a serviço do governo.Registro: leva no cartório
o documento do hospital e fim
2. alinia b (jus sanguinis): nascido em outro país com pai OU mãe brasileiro
naturalizado ou nato, desde que esse esteja a serviço do governo brasileiro.
Registro: leva na embaixada para que seja expedido documentos (certidão e
passaporte provisório) e trás para o BR para que seja expedido a a certidão de
nascimento permanente.
obs: se a criança nascer dentro da embaixada será brasileiro pelo jus sanguinis.
3) alinia c (jus sangunis): nascido em outro país com pai OU mae brasileira nato ou
naturalizado desde que resgistrado no local competente (consulado ou embaixada
brasileira) e opte após a maioridade pela nascionalidade brasileira. Registo: leva a
setença do juiz. NACIONALIDADE POTESTATIVA: aquela em que o individuo
pessoalmente ( medida personalíssima) opta pela nacionalidade brasileira via judicial
(na JF) que será declarada por sentença.
18/08/15 BRASILEIROS NATURALIZADOS (artigo 12, inciso II, linha “a” e “b” CF)
II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos
originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto
e idoneidade moral; ORDINÁRIO.
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do
Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que
requeiram a nacionalidade brasileira. EXTRAORDINÁRIO
existem duas espécies de naturalizados:
a) ORDINÁRIO: necessita de três requisitos;
Ser originário de país de língua portuguesa;
Comprovar a residência no Brasil de pelo menos 1 ano ininterrupto, pode ser feita
por declaração de testemunhas ou prova documental;
Comprovar a idoneidade moral: para comprovar que é uma pessoa de boa
reputação não existe algo definido, e por isso a doutrina buscou isso de outro lugar, da
naturalização extraordinária, e a boa idoneidade moral será comprovado com bons
antecedentes.
b) EXTRAORDINÁRIO:
Ser originário de país que não fale a língua portuguesa;
Comprovar a residência no Brasil por pelo menos 15 anos; para comprovar a
moradia pode ser através de prova documental ou testemunhal;
Não possuir condenação penal; para comprovar os bons antecedentes, deverá ser
emitido certidões do país de que veio e do Brasil que comprove os bons antecedentes,
a certidão do país que o individuo veio deverá trazer a original e a traduzida.
E se a pessoa tem uma condenação no país em que o fato aqui no Brasil não é crime,
e aqui tem bons antecedentes, é comprovado os bons antecedentes, mas no inverso
não comprova, sendo assim, não será naturalizado. Ou seja, o fato deve ser crime em
ambos os países ou ser pelo menos aqui ára ser negada a naturalização.
Se tiver a prescrição da pretensão executória não terá a naturalização, pois ele foi
condenado só não cumpriu a pena.
Se tiver a prescrição da pretensão punitiva ela poderá ter a naturalização, pois não foi
condenado e assim é considerado inocente.

Na naturalização ordinária e extraordinária o tempo de residência no Brasil é muito


diferente devido ao tempo de adequação do sujeito no país.
PROCEDIMENTO PARA OBTER A NATURALIZAÇÃO ORDINÁRIA
Esse procedimento é exclusivamente administrativo, ou seja, o individuo
junta todos os documentos que comprovam os requisitos exigidos e leva para o
ministério da justiça, que no departamento dos estrangeiros verificará os documentos,
estando tudo de acordo terá um documento comprovatório, chamado de certificado de
naturalização, e o individuo vai levar esse documento para emitir os documentos como
Brasileiro, rg, cpf etc.
PROCEDIMENTO PARA OBTER A NATURALIZAÇÃO EXTRAORDINÁRIA
Esse procedimento se inicia pela via jurisdicional, com o recolhimento dos
documentos que comprovam os requisitos exigidos, com os documentos entra com
uma ação declaratória na justiça federal, o juiz federal irá analisar os documentos,
comprovados o juiz irá designar uma audiência para saber se a pessoa esta interagida
com a língua portuguesa (se sabe falar bem), o pretendente comparece com o
advogado, e o promotor, e o juiz que irão conversar com o pretendente avaliando se
ele está adequado, intimo da língua portuguesa, o juiz, também na audiência irá pedir
para o pretendente escrever algo que ele vai ditar e também vai pedir para ele ler algo
da constituição e dizer o que entendeu daquilo que leu.
E a ultima prova é que ele terá que cantar o hino nacional.
Sendo assim, o pretendente preenchido todos os requisitos irá emitir a
sentença declaratória de naturalização extraordinária, essa carta de sentença irá dizer
que essa pessoa preencheu os requisitos.
Com a sentença em mãos o pretendente levará até o ministério da
justiça
que irá emitir um certificado de naturalização com um lembrete atrás
declarando que a pessoa renunciou a pátria original e sabe ler, escrever e falar
brasileiro.
SEMELHANÇAS ENTRE ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA
1- Sendo naturalizados não existirá diferença pratica entre os dois.
2- Em até 1 ano, são obrigados á emitir o titulo de eleitor, sujeitos a
multa;
3- Tanto pela naturalização extraordinária quanto ordinária o ato é
personalíssimo, ou seja, é só dele e não transmite para outra pessoa;
4- Se a naturalização for antes dos 18 anos ele é obrigado a se alistar
no serviço militar.
PORTUGUÊS EQUIPARADO:
(artigo 12 §1º) § 1º Aos portugueses com residência permanente no
País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos
inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.

ARTIGO 12 II “a” ARTIGO 12 §1º

Instituto de nacionalidade Instituto de equiparação

É para pessoas provenientes de Exclusivamente para portugueses.


países que falam a língua
portuguesa.

Exige que o indivíduo tenha Não exige residência ininterrupta no Brasil de


residência ininterrupta no Brasil 1 ano. Sendo assim, o individuo pode pedir a
por 1 ano. equiparação no mesmo dia que chega no
Brasil.

Exige a comprovação da Não há a necessidade de comprovação de


idoneidade moral. idoneidade.

Preenchidos os requisitos legais Continua como estrangeiro no Brasil, porém,


ele se torna brasileiro com direitos terá os direitos de um brasileiro.
e deveres.

É obrigado emitir o titulo de eleitor. Não precisa votar, apenas se quiser.

Os que tiverem menos de 18 anos, Como são considerados estrangeiros, estão


ao atingir essa idade são proibidos a se alistar no serviço militar.
obrigados a se alistar no serviço
militar.

OBS: o procedimento da equiparação é apenas administrativo.


PERDA DA NACIONALIDADE BRASILEIRA (ARTIGO12 §4º)
4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial (emitida pelo
Juiz Federal – artigo 109 CF, a sentença deve ter transitado em julgado, observa-se
que da ao individuo o direito de contraditório e defesa), em virtude de atividade
nociva ao interesse nacional (ato semelhante ao da expulsão); (refere-se aos
brasileiros naturalizados).
Ex: A assaltou com mão armada, a caixa econômica federal, com
reféns, etc... a competência é do juiz federal que ira condena-lo e entendendo que o
ato é nocivo irá cancelar a naturalização.
20/08/15 Perda da nacionalidade brasileira (continuação)
O juiz pode tornar o individuo que perde a nacionalidade em apatrida, no
entanto, levando em considereação que o BR protege os dtos fundamentais e que
emendas restrinja dtos, tornar o individuo apatrida contrariaria essa ideia de proteção
aos dtos funda. Porém, depende muito do juiz que está julgando (se tem visão
legalista ou constitucionalista).
II. adquirir outra nacionalidade (naturalizado e nato), salvo se:
 o país reconhecer a nacionalidade originária (jus solis originaria e varios jus
sanguinis ou jus sanguinis originaria e varios jus sanguinis) EX: nasce no BR,
mas tem avó italiana ou nasce no EUA filho de BR consulesa nos EUA e pai
italiano (Nacionalidade brasileira e italiana).
Caso a criança seja adotada, será como se ela fosse filha legítima da familia atual
(quebra todos os vinculos com a outra familia) ex: criança nasce em solo brasileiro, é
adotada por italianos natos, ela perde todo o vinculo incluindo o jus solis, portanto, ela
se torna italiana nato. O único vínculo que se torna eterno é o matrimonial (não pode
casar nunca).
 Não perderá quando o Estado impor o pedido ao individuo para que só assim
ele possa exercer alguns direitos dentro daquele país (exercicio regular de dto).
Se perder a nacionalidade BR poderá readquirir, isso acontecerá da mesma
forma que ele perdeu, ou seja, atraves de sentença judicial que prove sua inocência
(no caso da alinea “a” inciso I). No entanto, se perdeu no inciso II (não se
enquadrando nas exceções) reestabelece por meio de decreto presidencial que
renuncie a nacionalidade pleiteada anteriormente. Volta ao “status quo anti”, ou seja,
se era nato volta a ser nato, e se naturalizado volta a ser naturalizado.
Direitos Políticos
(Art. 1, § unico e art. 14 CF)
Estudo do exercicio da soberania popular. O que nos como cidadão fazemos
nas questões politicas do país.
O que seria soberania popular? Democracia (governo do povo, para o povo e
com o povo).
Paragrafo primeiro do art.1 divide a democracia em:
 indireta/representativa: representantes legais eleitos pelo povo soberano, para
que em nome dele e para o povo governe o país.
 direta: pessoalmente quando a CF assim disser, ou seja, art. 14, sem
representante e intermediário. EX: Grécia
obs: Improbidade administrativa (declarado publicamente que é um mau gestor da
coisa pública).
→ Art. 14: O voto não é a única forma de exercício da soberania popular; a iniciativa
popular é forma de ex de soberania e só pode participar quem é eleitor e não exerce
sobre o voto, mas sim sobre abaixo assinado. Portanto, existe forma de ex da
soberania popular que é facultativa do eleitor.
25/08 Aula sem hmenon
Democracia semidireta/ participação: democracia representativa com
peculiaridade e atributos da democracia direta capaz de propiciar além da participação
dta, concreta do cidadão na democracia representativa, com controle popular sobre
atos estatais.
→ Plebiscito e referendo:
Consulta popular para que o povo delibere. Ex: divisão do para e
desarmamento, respectivamente. Art. 49. inciso XV (competência para convocar é
exclusiva do congresso nacional).
¹ Plebiscito → convoca
²Referendo→ autoriza
¹ Extraordinária e excepcional que exprime a opinião popular sob medidas de
bases e princípios. Tais como forma de estado/ governo, modificação das formas
políticas, decisão acerca de mudanças de natureza territorial.
² Decisão popular sobre lei discutida e votada pelos representantes do povo o
eleitor ao votar sim ou não a respeito do projeto oriundo do parlamento, daria
aceitação ou rejeição a tal medida.
→ Diferença
O momento da consulta.
¹ consulta prévia sendo convocado com anterioridade ao ato legislativo ou
administrativo, cabendo ao povo por meio do voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha
sido submetido à apreciação, ou seja, primeiro consulta o povo e depois tomar a
decisão. O governante fica condicionado a deliberação
² primeiro tem um ato legislativo ou administrativo para depois submete-lo à
apreciação do povo que o ratifica ou rejeita.
→ Requisitos
 se da por decreto legislativo
 o decreto deve ser proposto por no mínimo ⅓ de qualquer uma das casas do
congresso.
** VER LEI 9709/98
→ Procedimento plebiscito/ referendo (não tem a 6 fase)
Dividido em fases:
1. proposta: ⅓ das casas do congresso.
2. aprovação: maioria absoluta (mais da metade das duas casa)
3. justiça eleitoral define as normas gerais do plebiscito
4. campanha em si, mostrar os prós e contras
5. votação (art. 18 §3)
6. elaboração da lei pelo congresso.
→ Considerações Finais
O comparecimento/ votação tem duas correntes como tudo nesse mundo kkk,
obrigatório como o voto, e não obrigatório pois o decreto delimitaria.
→ Resultado pode ser modificado?
Parte majoritária diz que não pois o povo que escolher se mudasse seria
inconstitucional fim! Outra parte diz que pode e fim tbem.
27/08 aula sem hmenon 😢
VER ARTS. 14 ao 16.
→ Direitos políticos: é a disciplina de meios necessários ao ex soberania pop., todos
os direitos que concretizam a soberania popular.
→ Soberania popular: é o exercício da autoridade que reside num povo e que se
exerce por intermédio dos seus órgãos constitucionais representativos, por meio do
sufrágio universal, do voto, direto, secreto.
→ Cidadania: tem como pressuposto a nacionalidade, titularidade de dtos políticos.
→ Sufrágio não é voto: é o direito de votar e ser votado.
→ Voto: ato por meio do qual se exercita o sufrágio.
→ Escrutino: modo e maneira pela qual se exercita o voto.
→ Aquisição de dtos políticos ativos:
 alistamento eleitoral para brasileiros natos e naturalizados pode ser:
obrigatória (18 aos 70 desde que alfabetizado), facultativa (16 aos 18 e
maiores de 70 anos ;analfabetos e portugueses equiparados) e inalistabilidade
( menores 16 anos; estrangeiros; militares constritos (aqueles que estão
prestando serviços militares- TG).
→ Direitos políticos
 positivos: capacidade de votar e ser votado, exercício soberania popular
(alistamento, nacionalidade, idade minima e não ser militar constrito)
 negativos:
→ Espécies de sufrágio:
 quanto à extensão: universal (todo mundo pode votar, desde que preenchido
os requisitos); restrito (restringe o dto de determinadas pessoas; podendo ser
censitário- devido certa condições financeiras ou capacitário- questão
intelectual).
 quanto a igualdade: peso do voto.
→ Características do voto:
Art 14 e art 60 CF inciso IV -
 direto: sem intermediário, exceções art. 81§1 congresso nacional escolhe
indiretamente
 secreto: não precisa falar em quem votou
 universal: não está ligado a nenhuma condição
 periódicos: para que não seja instituído o cargo perpétuo
 livre: vota em quem quiser, mas se não quiser votar, não pode.
 personalíssimo: caso um x tente votar no lugar do y o crime tentando aqui é
maior do que o consumado art.309 CE,
 igualitário: igual para todos, um voto não vale mais do que o outro.
01/09
→ Alistamento
 obrigatório: maior 18 menor 70
 facultativo: entre 16 e 18, maiores 70, português equiparados e analfabetos.
Poderá alistar eleitoralmente aos 15 anos, desde que tal pedido seja me ano
eleitoral (todo ano par) e que comprove que fará 16 anos até, no máximo, no
primeiro domingo do mês de outubro do ano eleitoral(primeiro turno)
 inalistáveis: menores 16 anos, ressalvado em caso de ano eleitoral me que o
adolescente complete 16 anos (exceção acima); estrangeiros,conscrito (se for
temporário, se for fazer carreira deverá votar; )
OBS: Direitos Políticos é dividido entre positivo ou negativo. Caso positivo haverá pólo
ativo (votar) e passivo (ser votado), esse ultimo ligado ao sufrágio que será dividido
em voto (direito e dever) e iniciativa popular (direito).
Quem tem direito e dever, mas não cumpre o dever, terá como pena:
 perca do CPF,
 se tem passaporte será retido, se não tem nao tira,
 fica vedado a participação em licotação pública
 proibição de colar grau
 multa para reestabelecer os acima
Sob esse angulo o não exercício dessa obrigação (dever e direito) gera um ônus.
→ Hipóteses em que não há votação:
 Vagando cargo de presidencia, nos ultimos dois anos de mandato
 Suplente de senador
→ Questão emblemática:
Caso uma pessoa vote em lugar de outrem e for descoberto o ato do mesmo é um
ato nulo mas que gera todas as eficácias possíveis, não pode fazer nada, não da para
solucionar. O voto será contabilizado, pois não poderá unir todos que já votaram
motivado pelo ato de apenas um.
→ Sistema Eleitoral
Teoricamente: 1. majoritário
2. proporcional
Na prática:
1. majoritário simples: é a regra, vence a eleição o candidato mais votado e
PRONTO.
Se aplicam: nas eleições do legislativos para senador; no executivo na eleição para
prefeitos de municípios com menos de 200 mil eleitores em turno único vence o mais
votado. No segundo turno da eleição para presidente, segundo turno da eleição pra
governador e no segundo turno para eleição de prefeitos nas cidades com mais de
200 mil eleitores onde considera-se-a eleito no segundo turno.
2. majoritário absoluto: previsto no art 77 §2 e 3 da CF, considera-se-a eleito já no
primeiro turno da eleição o candidato a presidente, governador e a prefeito no
município com mais de 200 mil eleitores que obter ou atingir 50% + 1 dos votos
válidos, excluir os brancos e nulos.
EX; londrina tem de habitantes:5000.000 e eleitores mais ou menos 400.000. Marcou-
se uma eleição pra prefeitos, no primeiro turno compareceram para vota 360.000.
Divide-se então em três categorias:
{ votos válidos: aquele em que você vota no candidado ou quando vota em
legenda
{ votos brancos: representa normalmente 10%, ou seja, 36.000---------- soma
=7200
{votos nulos: representa normalmente 10% tbem, portanto 36.000-------
Calculo quantidade do eleitorado comparecidos (360.000) menos os brancos e nulos
(72000) que resulta em 288000 e deverá dividir por 50% que da resulto em 144000+1=
144001.
Segundo turno--- ver código eleitoral art. 254 (ver apostila). Qual o significado de
nulidade presente no código.
03/09
3. proporcional: é aquele aplicado na eleição para cargos do legislativo exceto
senador da república (maj. simples) . Nesse sistema necessariamente o mais votado
será considerado eleito uma vez que há necessidade de junção de vários fatores.
Primeiro é necessário verificar se o partido a qual pertence o candidato conseguiu
atingir o quociente eleitoral. Caso o partido não tenha tingido esse quociente, ainda
que seu candidato tenha sido o mais votado ele não será considerado eleito.
QUOCIENTE ELEITORAL é a quantidade minima de votos que o partido deve
obter. Para se chegar ao quociente eleitoral, dividi-se a quantidade dos votos válidos (
voto no candidato + voto na legenda) excluindo os brancos e nulos pelo nº de cadeiras
disponíveis no parlamento onde chega a uma dizima, essa dizima é o quociente
eleitoral.
EX: Pres. Venceslau 31000 eleitores
Votaram 28.770
Brancos 2.430
Nulos 2.352
Válidos- 23 988 (soma brancos e nulos, subtrai dos que votaram)
23.988 ÷ 9 (nº cadeiras) = 2665 (Q.E)
Caberá ao partido colocar os candidatos em ordem decrescente para se chegar ao
quociente partidário.
Por fim divido o quociente partidário pelo eleitoral e o resultado é as cadeiras do
partido, tal resultado não pode ser menor que 1.
Ex:
PAN PEN PIN PON PPN PPB PPT PNO

A 970 A 1230 A 2100 A 1450 A 860 A 928 A 775 A 2440

B 850 B 480 B 50 B 1100 B 820 B 625 B 769 B 220

C 847 C 378 C 30 C 780 C 778 C 618 C 684 C 48

D 775 D 350 D 25 D 647 D 665 D 527 D 492 D 30


E 600 E 329 E 18 E 598 E 594 E 519 E 375 E 25

---- F 50 F 12 F 475 F 473 F 472 F 367 F 19

---- ----- G9 ---- G 221 ----- G 245 G 15

---- ----- ---- ---- ----- ---- ---- H 05

VL 1000 VL 550 VL 147 VL 829 VL 696 VL 642 VL 182 VL 2528


QP 5024 QP 3367 QP 2391 QP 5879 QP 5097 QP 4331 QP 3799 QP 7330

-- Cálculo para direito as cadeiras:


Vamos dividir o QP pelo QE:
 PAN= 1,89- candidato A
 PEN= 1,26- candidato A
 PIN= 0,89- nenhum, pois o número é menor do que 1
 PON= 2,20- candidatos A e B
 PPN= 1,91- candidato A
 PPB= 1,62- candidato A
 PPT= 1,42- candidato A
 PNO= 2,75- candidato A e B
OBS: caso reste uma cadeira, pegar a dízima que mais se aproxima do numero inteiro
e será eleito.
Filiação partidária: caso seja de um partido, eleito e logo após quer sair desse partido
para se filiar ao outro ele perderá o mandato e assumirá seu suplente EX: PNO o
candidato B, eleito e troca de partido o candidato C entrará me seu lugar
→ Hipóteses em que se deixar o partido não perderá mandato:
 caso seja expulso
 se comprovar que está sofrendo perseguição/ boicotado.
 provar mudança ideológica partidária. (ex: entro no partido de esquerda e agr
começa a fazer linha direita)
 se fundar um novo partido
A fidelidade partidária é mais rígida para governadores, deputados estaduais e
federais (legislativo, menos senador).
→ Como mudar de partido
Primeiro desfiliar do que está filiado,levar informação para o juiz eleitora e
pronto, poderá se filiar em outro. Se tentar filiar em outro partido sem desfiliar no
anterior, ele estará automaticamente desfiliado dos dois.
DIREITO POLÍTICOS NEGATIVOS
Direito de não poder votar e não poder ser votado. A CF prevê situações
excepcionais (Art. 15).
→ Diferença entre cassação e perda:
A perda só ocorre mediante a sentença judicial onde foi dado direito do contraditório e
ampla defesa. Cassação tem o mesmo fim da perda, o que as diferenciam é o meio,
ou seja, o caminho que chegou no fim, é tirar os direitos sem contraditório e ampla
defesa (devido processo lega, acontecia na época da ditadura). A cassação é vedada
! Só poderá tirar quando existir o devido processo legal.
→ Perda ou suspensão nos devidos casos (art.15):
I.cancelada a naturalização, pois se não é naturalizado é estrangeiro e não tem dtos
políticos, salvo pt equiparado
II.incapacidade civil ABSOLUTA (até 16 anos e maior de 18 com sentença
judicial→ interdição que deverá ser expedido levado ao cartório e a justiça eleitoral).
III.condenação criminal (enquanto durar seus efeitos) transitado em julgado (enquanto
pender recurso, permanece os dto dele).
Em caso de preso, cujo a sentença não transitou em julgado, ou seja, provisório terá
direito de votar dentro do presídio desde que os presos estejam pré-cadastrado,
solicita adm que ele seja transferido para sessão eleitoral do presidio (pelo menos 6
meses antes da eleição) e vota de acordo com as regras impostas pela adm. Se ele
for solto nesse período tem que voltar no presidio para votar.
IV - escusa de consciencia- recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou
prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º: apenas uma das penas
DIREITOS POLÍTICOS PASSIVO
Requisitos para quem quer ser candidato.
I.nacionalidade brasileira (nato ou naturalizado e pt equiparado).
II.Pleno exercício dos dtos políticos: para ser candidato tem que votar e ser votado, mas
eventualmente pode perder apenas um dto, como Collor que somente podia votar.
III.alistamento eleitoral: não há limite máximo para ser candidato. Se ele não quiser mais
ser eleitor, não poderá ser candidato. Problema: analfabeto, não pode ser obrigado a
fazer “uma prova” pra ver se ele sabe escrever, pois não há lei que prevê isso,
portanto, apenas assinar o nome já é possível ver se é analfabeto ou não.
IV.Domicilio eleitoral na circunscrição: local onde é eleitor/ onde vota, ele não precisa
morar no local da circunscrição.
V.Filiação partidária: não existe candidato sozinho; para o individuo concorrer a eleição
tem que estar filiado ao partido politico ao tempo minimo de um ano contados da data
do primeiro turno da eleição para ano anterior ou posterior. Os partidos podem colocar
em seu regalamento tempo superior a um ano, inferior não(será nulo); se o estatuto do
partido for omisso vigora 1 ano. Caso o individuo queira mudar de partido deverá estar
desfiliado do primeiro partido senão será desfiliado automaticamente de ambos.
VI.idade mínima para posse: EX: para filiar 16 anos, concorre com 17 e toma posse com
18.
REELEIÇÃO
Individuo alcança o mesmo cargo ocupado anteriormente em uma sessão
subsequente.
→ Cargos do legislativo: deputado federal, estadual e senador (ad infinito, não há
limite de idade nem de eleição).
→ Cargos do executivo: prefeito, governador e presidente: reeleito apenas 1 vez (
tem dois mandatos- eleito e reeleito). Poderá voltar a ser presidente desde que
respeite um lapso temporal de 4 anos.
obs: prefeito itinerante: aquele individuo que apos ocupar dois mandatos consecutivos
em um determinado município, ele se elege para prefeito em outro município. O TSE
que permitia isso, acabou, pois senão teríamos um monopólio.
obs: desincompatibilização: é o ato jurídico pelo qual ocupante de cargo do executivo
(prefeito, governador e presidente) se pretender concorrer a reeleição não precisará
deixar o cargo do executivo a qual ocupa. Agora se, por exemplo, é prefeito e quer
concorrer para presidente ou governador deverá deixar o cargo (membro do executivo
concorrer a outro cargo eletivo deverá renunciar ao mandato atual até seis meses
antes da data do pleito em primeiro turno, sob pena de se tornar inelegível). Qualquer
pessoa que assumir interinamente o cargo do executivo pelos seis meses, esse será
inelegível (pois contou para ele como se fosse 4 anos).
10/09 IMPEDIMENTO POR PARENTESCO.
Art.14§7 O Brasil é dividido em três níveis federativos:
 estadual
 federal
 municipal
→ GRAUS DE PARENTESCOS:
Parentes em linha consanguínea direta por ascendência: 1° Grau - Pai, Mae; 2°

Grau -
Avô e Avó. Dessa forma, somente o bisavô e bisavó poderiam ser candidatos.

Parentes em linha consanguínea direta por descendência: 1° Grau – Filho e Filha;



Grau – Neto e Neta. Dessa forma, somente o bisneto e bisneta poderiam ser
candidatos.

Parentes Colaterais: Todo colateral começa em segundo grau, visto que há a


necessidade de algum parente em 1° ou 2° grau que o ligue ao indivíduo, dessa forma
o irmão é um colateral de 2° grau, cuja ligação são os pais 1° grau, sabendo disso
podemos concluir que os sobrinhos são parentes colaterais de 3° grau e assim sendo
estariam liberados para se candidatarem. Outro parente colateral é o Tio ou Tia, para
chegarmos até eles é necessário
passar pelo pai ou mãe, chegar nos avós, para então chegar nos tios, dessa forma
eles são
parentes colaterais de 3° grau podendo também serem candidatos, seguindo essa
linha de
raciocínio, não existe primos de 1° grau, sendo na verdade parentes colaterais de 4°
grau.

Parentes Afins: Partem dos parentes do cônjuge, dessa forma o Sogro e a Sogra são
parentes afins em 1° grau, se o cônjuge possuir filhos, os enteados são também
parentes por afinidade em 1° grau, dessa forma os avós possuem 2° grau de afinidade
e o mesmo vale para os filhos dos enteados. Nesta situação, o cunhado também não
poderá se candidatar, por ser parente por afinidade em 2° grau. Abaixo temos um
esquema dos que se tornam inelegíveis na mesma circunscrição do titular do
executivo, salvo se ele desincompatibilizar-se 6 meses antes do pleito em 1° turno.

1) Cônjuge ou Companheiro(a)
a. Seja em relação Heterosexual;
b. Ou Homoafetiva.
2) Parentes
a. Consanguíneos
i. Direto
 1. Ascendente (Pais e Avós)
 Descendente (Filhos e Netos)
ii. Colateral (Irmãos)
b. Afins (Sogros, Pais dos Sogros, Enteados, Filhos dos Enteados, e os
Cunhados)
OBS:Pela jurisprudência onde se lê cônjuge deve-se ler companheiros, união estável,
sendo do mesmo sexo ou de diferentes.
OBS:O que não pode é a pessoa estra no cargo e o parentescos querer entrar depois,
sendo assim, podem entrar juntos
OBS:Nos cargos de presidente e governadores as exceções são: se o presidente ou
governador renunciar o mandato 6 meses antes da nova eleição os parentescos
podem concorrer aos cargos.
OBS:Existe a autodesincompatibilização quando o individuo se descompatibiliza para
liberar a si mesmo, a fim de concorrer a outro cargo
OBS:E a heterodesincompatibilização: quando o individuo descompatibiliza/ se
renuncia o cargo para liberar o cônjuge e parente até 3ºgrau
Exceção para eleição de parentes em Municípios

A questão da hetero-desincompatibilização para cargos no Município traz uma


exceção a regra, fundamentada em decisão do TSE. O indivíduo que é eleito para o
cargo de Prefeito, no último ano do primeiro mandato, terá que decidir se concorrerá a
reeleição ou não. No caso dele decidir não concorrer a reeleição e desincompatibilizar-
se, ele abre caminho para que seu cônjuge e parentes concorram ao Cargo de
Prefeito e Vereadores naquele Município. Já no caso dele decidir concorrer a
reeleição, ou mesmo, não concorrer, mas permanecer no cargo até o final do
mandato, torna todos seus parentes inelegíveis
A exceção ocorre quando o indivíduo está no seu segundo mandato
consecutivo e ele se desincompatibilizar, pois ele abrirá caminho para que seus
parentes concorram apenas para os cargos de Vereadores, permanecendo inelegíveis
para o cargo de Prefeito.
Então a condição para que os parentes do titular do cargo do executivo no
Município possam concorrer ao cargo de Prefeito, é que ele se desincompatibilize no
final do primeiro mandato, pois se reeleger-se eles se tornarão inelegíveis para o
cargo de Prefeito na eleição seguinte ao término do segundo mandato.
COMO SE REALIZA UMA ELEIÇÃO
Para organizar uma eleição a primeira coisa é o alistamento eleitoral, e pegar o
nome dos candidatos do partidos e eles não pode lançar todos os candidatos, existe
uma limitação de candidatos. EX: em uma eleição municipal com 9 cadeiras o limite é
de 20 candidatos.
Quando há muitos candidatos para poucas cadeiras, é necessário fazer uma
convenção partidária, que é um ato jurídico pelo qual os membros do partido se
reúnem e através de votação interna os delegados do partidos decidem quem serão
os candidatos por aquele partido → prévia votação. Esses indivíduos que ainda não
foram alistado com candidato pode fazer apenas companha interna no partido.
1ª hipótese: candidato do executivo pode ser escolhidos por aclamação,
quando so tem um candidato, se tem mais de um realiza-se uma convençao
Com os nomes aprovados na convenção, será encaminha-se para a justiça
eleitoral, que irá publicar estes nomes que se tornam publicos para que seja objeto de
fiscalização e motivos de impugnação de demais condidatos.
Há um prazo de 5 dias prar impugnar um candidato (quem impugna MPeleitoral
ou outro candidato).
Caso a impugnação seja acolhida pelo juiz eleitoral ele não poderá concorrer;
se não for impugnado será homologado e passa a ser formalmente candidato.
15/09 Votação
→ para os cargos de legislativo( vereador, deputados, e senador): turno único(sempre
no primeiro domingo do mês de outubro), não há segundo turno.
→ para os executivos: poderá haver segundo turno. Município mais se 200 mil
eleitores para eleição de presidente ou vereador, haverá segundo turno de eleição que
realizará no ultimo domingo outubro. Cidades com menos de 200 mil habitante não há
segundo turno.
Houve eleição há resultados e homologação do resultado para que seja
considerado eleito. Última parte: diplomação (ocorre até dia 18 de dezembro) e a
posse no outro ano. Antes da posse (com diplomação) passa a ter direito já:
 foro privilegiado: se presidente, deputado federal e senador só pode ser
julgado a partir da diplomação pelo STF; governadores só pode ser julgado
pelo STJ; deputados estaduais e prefeitos TJ a qual pertence (leva consigo a
competência do tribunal a qual pertence) Foro privilegiado APENAS para
processo crime. EX: se prefeito de prudente comete crime em Bataguassu, só
poderá ser julgado pelo TJ/SP. No caso de prefeitos que apropria de verbas
públicas federais a competência será da JF (TRF). Vereador não tem foro
privilegiado, ressalvado uma hipótese se a Constituição estadual prever (TJ)
Após diplomação→ posse.
PROBLEMAS COM ESSES ARTIGOS : Art, 14 §8 inciso I,II, Art 14 e 142 §3 inciso
V
No caso do militar, aplica-se convenção normalmente como os individuos
filiados, a diferença é que não está filiado pois o art 142 veda, se teve o nome
aprovado, exerce vida militar normal, se foi aprovado na convenção é mandado a lista
para o juiz eleitoral com um obs na frente do nome do militar, e o juiz ao pegar as
documentações necessárias verá que não tem filiação partidária (requisito para
qualquer civil estar filiado, salvo militar). O juiz homologando o nome do militar, oficia
ao comandante do militar. O comandante chama o militar para uma conversa, que
depende de dois fatores menos de 10 anos de serviço ou mais de 10 anos de serviço.
Se o individuo tem menos de 10 anos de serviço deverá se exonerar/se demitir
e assim será publicado no diário oficial ele deverá preencherá a ficha de filiação/
inscrição no partido ( se não ganhar a eleição deverá procurar outro emprego ou
prestar outro concurso, a profissão de militar foi exonerado, formalmente não é mais
militar).
Se tiver mais de 10 anos de serviço militar será afastado temporariamente,
apresenta ao juiz eleitoral o afastamento dele e a filiação,enquanto se mantem
afastado continua recebendo. Hipóteses depois da eleição: se ele não se eleger
deverá desfiliar do partido e voltar ao serviço (se perder eleição e não voltar, comete
crime, e se voltar filiado comete crime). Caso seja eleito, aguarda diplomação e será
automaticamente aposentado, independe de idade, nunca mais volta a trabalhar,
aposenta com proveito do tempo de serviço.
RESUMO: exigência partidária de 1 ano para os demais cidadão, não será aplicado ao
militar
*** PROVA ATÉ AQUI.

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