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29/09 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

Primeira questão a ser analisa: Por quê existe no ordenamento juridico? Fazer valer
a supremacia do texto constituiconal.
A CF ditam regras que devem ser seguidas para criar lei: limitações materiais,
formais, circunstânciais e temporais, se não seguir será inconstitucional, pois deverá manter
supremacia da CF e a lei não você violar limitações, pois senão a lei valeria mais do que a
CF (HERESIA JURÍDICA)e acabaria ruindo com a estrutura do ordenamento jurídico.
→ Espécies:

 quanto ao momento: podendo ser preventivo ou repressivo


 quanto a pessoa (quem faz): depende jurisdicional, polítioc ou misto
Preventivo: evitar que um dispositivo entre no ordenamento juridico, recai sobre projeto de
lei e não sobre a lei em si, sendo assim você “mata” o dispositivo antes mesmo dele entrar
no ordenamento. Nesse caso arquiva o projeto. OBS: mas poderá alguém que se
beneficiaria com essa le engressar com uma ação na justiça pedindo para que esse projeto
tramite nas casa ? NO, pois a decisão da casa é “interna corporis”, é um problema interno
na casa e o juiz seria extinto sem julgamento do mérito por impossibilidade juridica. Só o
próprio legislativo pode. ( em regra é politico, e dentro dos poderes, que faz esse controle
primeiramente é o legislativo, quando internamente as casas votam nos projetos. E depois vai ser
voltado pelo executivo sanção/veto (ainda é projeto).

*Seja o veto jurídico ou politico, sempre será um controle preventivo, no caso do prefeito não é
absoluto, pois volta ao legislativo e pode ser derrubado esse veto.)

Repressivo: tem como objetivo tirar do ordenamento juridico algo que nele engressou, ja
passou por todas as formas de controles anteriores, dessa forma, aqui se tem uma lei.
OBS: não existe controle preventivo de decreto, medida provisória.
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Jurisdicional: feito pelo poder judiciário
Politico: feito pelo por orgão fora do poder judiciário.
Misto: adorada pelo Brasil; há situações me que é feito pelo judiário e momentos fora do
judiciário
→ Quem faz os controles e em que momento:

 preventivo: em regra, é político (legislativo). Quando internamente as casas podem


arquivar projetos que nem se transforma e lei. Se o projeto passa pelo legislativo, o
projeto ainda continua, pois precisa ir até o executivo para que haja sanção ou veto
político ou jurídico do projeto de lei. O judiciário poderá interferir nos projetos de lei
?
O STF diz que mandado de segurança (cai sobre uma lei), não cabe para alegar direitos
sobre projetos de lei.
O STF diz também que é possivel o judiciario interferir em projetos de lei desde que siga
alguns requisitos (devomos então ter uma noção sobre processo): desde que seja
provocado (não pode agir de oficio), sendo o legitimado ativo (autor) um parlamenta contra
sua respectiva casa (ex: tramita o prejto de lei em bernarde, quem poderá entra com ação-
apenas os 9 vereadores de bernardes), o tipo da ação deverá ser mandado de segurança,
cujo o polo passivo deverá ser o presidente da casa junto com a mesa da casa; para que
haja imediata suspensão da tramitação do processo é necessário uma liminar.
Como matar o mandado de segurança: convocar duas sessões, no mesmo dia com
diferença de 15 minutos, para que analise o projeto de lei e aprovar na casa o mesmo,
assim quando chegar a notificação do mandado de segurança o processo já estará
aprovado. Se a notificação chegar antes do inicio da sessão extraordinária, e o oficial de
justiça entregar a liminar para o presidente da casa não poderá existir sessão para analise
do processo. Juiz analisa o processo, e se perceber que realmente há algo errado ---
arquiva (situação rara de acontecer, pois o juiz sempre deixa acontecer a sessão primeiro
para ver o que será decidido). ---> UNICA HIPOTESE QUE O JUDICIÁRIO INTERFERE
NO PROJETO DE LEI.
01/10 CONTROLE REPRESSIVO
-> É aquele que se faz sobre a norma existente, já entrou no ordenamento jurídico, recai
sobre lei (aquilo que parte de ato do poder legislativo, ex. lei ordinária e lei complementar)
ou ato normativo (tudo que se parece com lei, mas não é lei na sua acepção legal, ex.
medida provisória).
-> O poder legislativo pode fazer o controle repressivo e tirar dispositivos que violem a
constituição, sem interferência do poder judiciário, na medida provisória, pois pode ser
rejeitada ou ter o decurso do prazo passado para não ser negado, e tem previsão legal.
Pode fazer um controle formal (deve ter relevância e urgência) e de mérito
*art. 45 V - outros dispositivos em que podem ser atingidos pelo controle repressivo, sem
ser a medida provisória. (são atos normativos).
-E controle de lei, o legislativo pode fazer? Sim, fazendo uma nova lei, assim ela será
revogada. O problema é que ele pode aprovar a lei, mas o fato de ele só aprovar a lei não
faz a outra sair do ordenamento jurídico, precisará da sanção do executivo para sair.
sem interferência de nenhum outro poder, poderá fazer o controle sobre a lei delegada
OBS: lei: ato do poder legislativo; Ato normativo: tudo o que parece com lei, mas não é lei.
EX: MP e decreto
→ Lei delegada: não foi revogada, ela ainda existe mas não é mais util. Chefe do executivo
pedia autorização ao Congresso, e esse delegada/ deixava fazer, mas tal autorização
existia uma limitaçao por parte do congresso (impunha limite), e se o chefe fizesse mais do
que devia o congresso desautorizava (pode sustar), não é mais util pois agora faz MP que
não precisa de autorização. A possibilidade do legislativo sobre lei, como controle
repressivo→ lei delega.
→ Executivo pode fazer controle repressevo sobre atos normatibos? Sim, presidente edita
MP, não concorda/ acha que vai dar problema e edita outra MP que revoga a anterior. Cria
um decreto acha que vai dar problema e edita outro decreto.
→ E para lei, pode o executivo fazer controle repressivo? Não há forma sem interferencia
de outro poder, quando o executivo entender que uma lei é inconstitucional faz uma ADIN,
ingressa judicialmente e isso não levará a uma improbidade administrativa.
CONTROLE REPRESSIVO FEITO PELO JUDICIÁRIO
Quando uma norm é declarada inconstitucional o que o judiciário diz que ele é: inaplicável
ou ineficaz? É inaplicável
obs: norma sem eficácia não gera aplicabilidade, nem efeito nenhum,por isso tem que
deixar o ordenamento jurídico, portanto toda norma ineficaz gera inaplicabilidade. No
entanto, a inaplicabilidade não leva a eficácia.
→ Formas de controle (BR adota um puco de cada controle):
1 .controle difuso ou por via de exceção (controle americano ou estatudinense)
2.controle concentrado ou via de ação direta (controle europeu ou austriáco)

¹ o mais antigo, surgiu nos EUA, primeiro caso percursor foi o Madson vc Marbury que teve
como juiz Willial Marchall ( ver história no portal). Com o controle difuso surgiu a d=ideia de
que o juduciátio faria sim parte do controle. Desde 1991 o controle difuso está no BR,
controle difuso prorprio, o grande problema que se tnha era que o sistema norte americano
ex9iste o caso do precedente juducial/jurisprudencial ou linde case (ninguem mais pode
julgar), no BR não gera sistema vinculatório ao juiz.
CONTROLE DIFUSO VIA DE EXCEÇÃO
--Controle difuso: quem pode fazer? qualquer juiz,desde o juiz que engressou hj na
magistratura, até qualquer ministro do STF (poderá fazer isso devido ao objeto processual)
--Via de exceção: qual o objeto? Objeto processual que poderá ser: qualquer objeto,
incidente processual: aquele caminho que te leva ao que foi pedido, atraves de um meio
legal ( objeto secundário); objeto principal.
obs: problema no controle difuso é de que a matéria processual é secundária.
06/10 -- Questão prejudicial ao controle difuso PRÓPRIO BRASILEIRO: não é apenas
praticado pelo réu, poderá tbem ser efetuado pelo autor. EX: o individuo (homem) entra adm
com pedido de licença maternidade ao pleitear adm o INSS indeferi por falta de amparo
legal (a lei que trata da licença a maternindade será apenas para mulher). Entra com ação
na JF para que seja concedido ao autor o dto a licença, o adv já coloca na petição que
quando o INSS for contestar ele vai argumentar que a licença maternidade é apenas para
mulher, mas tal argumento é inconstitucionla pois homens e mulheres são iguais perante a
lei, sendo assim deverá ser concedido para homem (objeto secundario)- objeto principal
(mulher); desta forma a questão prejudicial é abordada pelo autor.
Qual o problema disso tudo? Efeito da decisão, pois não causará efeito vinculante,
ou seja, se a decião for tomada pelo STF apenas essa decisão gera efeito vinculante (a
diferença para o controle difuso americano é que a decisão americano vincula, tem
precedente jurisprudencial e no Brasil não, portanto o nosso controle difuso não é
americano!!!) dessa forma passa para a sociedade uma insegurança judicial. Desta forma o
efeito quanto as pessoas é inter pars.
Acontece que com o passar do tempo tal medida começou a incomodar o STF, pois
esse decidia uma coisa e os juizes usando do livre conhecimento julgava diferente, e assim
foi juntando muitos processos relacionados ao mesmo assunto (uma vez que se não
concordar com a sentança pode recorrer) desta forma causa insegurança juridica à
população, pois quanto mais processo chega mais lento o judiciário fica. Nos EUA com os
precedentes jurisprudênciais evita processos com os mesmos assuntos e esvazia os
tribunias.
Com a entrada lei 8.072/90 (crimes hediondos) o individuo condenado deveria
cumprir integralmente a pena em privativa de liberdade sem direito a progressão de regime,
no entanto, as defensorias públicas alegam que existiam crimes mais graves que outros e
esses teriam as mesmas penas. O STF em alguns casos julgou o art 2 como
inconstitucional, mas os demais juizes julgavam de acordo com o que eles achavam, diziam
que era constitucional, pois o que o STF julgou não tinha efeito vinculante.
No julgamento do HC 8.2959/SP em relação ao art.2 causou efeito vinculante, desta forma,
poderá existir progressão de regime em relação a crimes hediondos;o juiz poderá indeferir
desde que não seja usado o argumento de que o art.2 é constitucional. No entanto, um juiz
em Rio Branco, indeferi o pedido sob o argumento de que o art.2 é constitucional e que
como o sistema é difuso o STF não pode decidir nada por ele. O advogado da parte(réu)
não entrou com recurso, foi direto a Brasilia e aplicou um rémedio constitucional chamo de
Reclamação (Rsc. 4335/AC), o juiz de STF cassou o juiz de Rio Branco, e fez ele julgar o
processo novamente alegando que o juiz poderia indefirir por outro motivo, mas se julgasse
novamente que o art 2 é constitucional estará sob pena de responder processo
administrativamente, desta forma, o STF americanizou o sistema brasileiro em alguns
casos. Além desse caso, o STF julgou também sobre casamento homossexual causando
efeito vinculante. Assim, poderá naqueles casos em que o STF entender ter efeito
vinculante e o juiz deverá seguir tal decisão. Caso isso não acontecer continua aplicando o
efeito inter pars.
OBS: O EFEITO INTER PARS É A REGRA, MESMO QUE O SUPREMO JULGUE. SÓ
TERÁ EFEITO VINCULANTE SE O SUPREMO DISSER/ MANDAR ------- Objetivação do
controle concentrado no controle difuso→ é EC 45 →é sumula vinculante. (pegar
alguns casos de controle difuso e dar a sua decisão efeito vinculanete e só poderá
ser feito pelo Supremo- ).
OBS: MEDIDA CABIVEL CONTRA ATOS DE DESOBEDIENCIA A DECISÃO DO
SUPREMO: RECLAMAÇÃO!
08/10
→ Motivos pela qual STF fez mutação constitucional (matéria acima-- regra
efeito inter pars e mutação -- efeito vinculante):

 magistrados não seguiam o que era decidio pelo STF


art 52,X é de competencia do senado suspender no todo ou em parte norma ou lei
declarada inconstitucional por decisão definitiva. -- só aplica no controle difuso, pois para o
senado tomar medida é preciso ter uma declaração de constitucionalidade (Supremo
declarou inconstitucional, mas não desapareceu e assim continua tendo efeitos, por isso os
juizes não seguem o que foi decido pelo STF). Quando uma norma é suspensa ela perde
APENAS APLICABILIDADE --- para que os juizes decidam como o STF determina o senado
deverá suspender a lei, essa que continuará no ordenamento jurídico (lei 8.212 art 12, I, “h”)
A lei 8212 art poderá ter aplicabilidade se revogar lei anterior.
O senado não está obrigado a baixar uma resolução suspendendo a lei caso o STF
declare uma lei inconstitucional. Desta forma, começou a surgir um problema institucional
pois, o STF decidia e o senado não concordava e engavetava.

 negligência do senado
Tais motivos levaram o STF ao declarar uma norma inconstitucional e tona-la com efeito
erga omnes; cria-se então uma medida para não depender do senado-- surge então
Súmulas Vinculantes. Mesmo com isso o STF informa ao senado sobre declaração para
que o senado tone-a suspensa, se ele não o fizer aplica as súmulas vinculantes.
SÚMULA VINCULANTE -constitucional
Analisando art.103 CF:

 Competência: exclusiva STF


 Pode ser criada de ofício: qualquer ministro poderá editar súmula vinculante.
 Pode ser criada de provocação: os mesmo legitimado que podem promover ADI,
ADECON.
 Votação:mediante decisão de 2/3 .São necessários dois julgamentos cujo primeiro é
sobre a inconstitucionalidade da norma e o segundo julgamento está relacionado a
decisão de se vai ou não existir a súmula. Para que a norma seja inconctitucional há
necessidade de maioria absoluta art.97 (6 votos ), depois dessa decisão é necesário
⅔ (8 votos) para editar uma súmula (art.103-A).
 Quantas decisões são necessárias para que a súmula vincullante seja criado? Pela
interpretação da palavra “reinteradas” (julgo, reintero e se julgar novamente reintera
-- reinteradas). Em suma, é necessário no mínimo 3 decisões. Se julgou dois casos
ao inves de suúmula vinculante ele consta no corp do acórdão a objetivação do
controle concentrado no difuso.
 A súmula gera efeito vinculante a partir de quando for publicada no diário oficial.
NÃO É DECISÃO, É PUBLICAÇÃO. Sendo assim, até publicação o juiz poderá
julgar do jeito que ele bem entender.
 Terá efeito vinculante em relação aos orgãos do poder judiciário e da organização
pública. E assim, nenhum juiz do BR poderá julgar ao contrário do que diz a súmula.
Em relação ao poder judiciário: o próprio Supremo está vinculado a súmula também?
Depende, se for um ministro individualmente estará vinculado, pois um ministro não pode
derrubar a decisão dos demais. Os ministros que criam a súmula, são aquekes que podem
reve-las e concela-las (deverá ter o mesmo quorum 8 votos). O ministro sozinho não pode
edita-la, nem revisar, ele só pode sugerir tais medidas.
Já no tocante a adm pública (federal, estadual e municipal), ou seja, o poder executivo.
Mas e o legislativo estaria vinculado ou não? o legislativo estará legislando ou
administrando. Se estiver legislando não vinculará, se criar uma lei que derruba a súmula,
essa desaparece-rá. Já o legislativo como ato adm estará vinculado (ex. Súmula 14).
13/10 Análise art 103-A
→ Objetivo criar sumula- §1: STF radicaliza um determinado entendimento sobre um
determinado assunto que causa uma divergencia. Portanto, tem como objetivo fazer uma
analise final e determinar como deve ser entendido tal assunto a partir de agora e dessa
forma, acaba com evitando/encerrado enxurrada de processos.
Ex divergencia: Poder judiciario vs poder judiciário; poder judiciário vs adm
→ §2: súmula poderá ser criada por oficio ou provocação ( ⅔ poderá criar, revisar ou
cancelar)
→ §3: medida juridica cabivel contra aquele que viola súmula: Reclamação, que ao chegar
na mão do supremo e for contra orgão judiciário ele (STF) vai CASSAR a decisão e manda
fazer outra decisaão. No entanto, se for contra ato da admo o STF ANULA a decisão e não
manda fazer outra. A medida mais drástica é para magistrado.
obs: ver diferença súmulas vinculantes e objetivação.
CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO- Art.97
Decisões em primeiro grau (varas) são tomadas por apenas um juiz (monocraticamente,
exceção caso júri), caso uma das partes não concordem com a mesma, recorre para o
tribunal (2 grau- câmara/turmas formada por no mínimo 3 juizes). Quando o processo sair
das varas e ir para o tribunal e será distribuido, hipoteticamente falando, ao ser distribuido
caiu na sétima câmara (processo é de matéria constitucional) e um outro processo com
mesma matéria caiu na décima quarta turma Em primeiro grau, cada juiz poderá decidir
uma coisa, mas dentro do tribunal (quando houve recurso) não poderá ter divergencia, tem
que ter apenas um posicionamento sobre o mesmo assunto.
Não pode ter decisão isolada sobre matéria constituiconal dentro do tribunal.
obs: STF formado por 3 turmas, em que o presidente e o vice não fazem parte de nenhuma
turma.
Orgão especial( não julga matéria principal): existe para tribunais grandes em que não
consegue unir todos para realizar uma votação, os membros do tribunal escolhe alguns
membros que falará por todos (cria uma nova turma com nome de orgão especial).
Composiçãos tem que ser superior a 25. A tumas especial, dependendo do tamanho do
tribunal poderá ter entre 11 e até 25 membros. Quando aparecer nos orgãos fracionados
matéria constitucional em controle difuso este orgão fracionado não poderá decidir tal
questão (matéria secundária/constitucional) devendo remeter o processo para que o orgão
especial se pronuncie antes sobre o assunto. Tal decisão proferida pelo orgão especial que
temq eu serf tomada por maioria absoluta, vincula os demais membros daquele tribunal
para evitar decisões conflitantes. Ex: Suponhamos que a matéria constitucional chegou em
um tribunal com 48 membros (não entra presidente e corregedor). No orgão especial
OBRIGATORIAMENTE fará parte: presidente, vice, corregedor e decano (mais antigo de
tempo no tribunal). Hávera uma eleiçao entre os 48 membros para escolher mais 7 (pois
tem que ter no mínimo 11). Lembrando que o processo foi recebido pela 7ª turma esse
deverá remeter à turma especial e para que a norma seja declarada inconstitucional
precisa de 6 votos dos membros da turma especial. A decisão tomada vinculará para TODO
o tribunal, mesmo que só uma parcela decidiu.
Orgão pleno (primeira parte do artigo 97): existe para tribunais/cortes pequenos (máximo
de igual ou inferior a 25). Quando chegar nesses tribunais matérias que tem controle difuso,
a metéria secundária (constitucionalidade) tem que ser resolvido pelo pleno. Ex:
suponhamos que chegou um processo na 1ª turma do STF de matéria constitucional, a 1ª
turma não poderá resolver sozinha, mas sim chamar as outras turmas e julgar toda a casa.
→ A REGRA É DE QUE QUALQUER E TODO JUIZ PODERÁ DECIDIR MATÉRIA
CONSTITUCIONAL, SALVO EM HIPOTESES DE ORGÃO FRACIONADO NÂO PODE
DECIDIR ISOLADAMENTE (pois corre o risco de ter decisões conflitantes entre as turmas-
súmula vincuante 10 )
obs: orgão fracionado -- são camaras turmas individuais ddos tribunais (não pode julgar
fracionado)
orgão pleno-- todo o tribunal desde que tenha até 25 membros -- todos os membros
decidem
orgão especial-- todo tribunal com mais de 25 membros --- de 11 até 25 membros
escolhidos por eleição decidem.
obs: clausula de plenário, conceito → artigo 97
obs: se o orgão fracionado julgar/violar -- medida reclamação
obs: poderá o orgão fracionado julgar quando o orgão especial ou pleno já julgou tal
assunto, pois a decisão desses vincula para todos.
obs: em que hipotese o orgão fracionado poderá julgar sem que o orgao especial ou pleno
tenha sido julgado: se o fato estiver sido julgado pelo STF.
15/10 CONTROLE CONCENTRADO- VIA DIRETA
Hans Kelsen diz que a matéria constritucional não pode ser matéria secundária, tem que ser
principal e única. Logo, a quantidade de objetos discutidos no processo no controle e no
difuso serão diferente. Além disso, Kelsen afirmava que se a Suprema corte julga algo
inconstitucional, todos os magistrados deverá segui-los (da-se assim o poder a um só e os
demais obedecem, impedindo que os juizes tenham decisões divergentes entre si).
Primeiro país que adotou a teoria de Kelsen→ Tchecoslováquia
No BR entra no ordenamento juridico em 1965, através de uma emenda constitucional.
→ Diferenças controle concentrado e difuso no BR:
Difuso Concentrado

objeto:2 objeto:1
caso específico- concreto s/ discussão de caso (só discute lei/ CF)-
abstarto
competência: qualquer juiz de primeiro competência: apenas um orgão (corte
grau, tribunal e STF (pleno ou orgão constitucional- STF/TJ)
especial)
Em regra temos: Poder Executivo, Poder Legislativo, Poder Judiciário e Corte
constitucional. Assim, a decisão dada pela corte connstituiconal não poderá ser alterado por
nenhum magistrado. Sendo assim, a primeira forma de controle é delegar à corte, adotado
pela Europa
Como segunda forma de controle dentro do poder judiciário temos o STF, adotado pelo BR.
Terceira forma, adotado no BR para tribunais em que tenha mais de 25 membro, ou seja,
em orgãos especiais
O Brasil por ser muito grande adotou dois tipos de controle concentrado, pois quanto ao
âmbito federal a competencia seria do STF; se estadual tamém poderia ser; mas e
municipal, quem julgará? TJ do Estado, que vinculatá apenas ao estado.
Dessa dorma a competencia do controle concentrado será: TJ dos Estados ou STF

 Lei ou ato normativo federal: se a lei violar a CF, se violado o controle será feito,
exclusivamente, pelo STF.
 Lei ou ato normativo estadual: se a lei violar a CF o controle será no STF. Se violar
apenas a constituição do estado, o controle será feito pelo TJ
 Lei ou ato normativo municipal: se a lei violar a Constituição Estadual o controle feito
pelo TJ de seu respectivo estado (não pode ser feito pelo STF).
→ Legitimidades:

 No controle difuso:
o legitimado ativo: qualquer pessoa pode discutir, até mesmo terceiro
interessado
o legitimidade passivo: qualquer pessoa também.
 No controle concentrado:
o legitimado ativo: pessoas arroladas no art.103 CF (pessoas determinadas)-
só competência STF.
o legitimado passivo: própria lei, pois é o único objeto a ser discutido no
processo.
20/10 LEGITIMADOS DO CONTROLE CONCENTRADO
Art.103 da CF especifica o rol dos legitimados que podem promover ação de
inconstitucionalidade, se não estiver no rol do 103 extingue ação sem julgar o mérito.
1. Presidente da República: alguns advogados são escolhidos para trabalhar com o
presidente e fazer a inicial em caso de ação de inconstitucionalidade. O presidente
apenas assina.
2. Mesa do Senado: raciocinio é quase o mesmo, mas quem fará a inicial será o
procurador do senado e o presidente do senado assina.
3. Mesa da Câmara: mesmo raciocínio, que toca ação é a procuradoria da câmara e
quem assina é o presidente.
4. Mesa de Assembléia legislativa: quem promove ação é a procuradoria da
assembléia junto com o presidente da assembléia.
5. Governados do Estado: tem sua própria acessoria jurídica que vem da procuradoria
do estado.
6. Procurador geral da república: quem é? Chefe do MPF, ele memso promove ação e
ele mesmo quem assina.
 pode ser autor;
 é o ÚNICO que tem participação 100% nas ações (custus legis)
 Lei 9868/99: uma vez proposta ação alguém queira desistir, mas não pode, porém
há caso em que abandona a ação e assim o procurador deverá assumir.
 o PGR promove ação em nome da instituição e ocupa um cargo por mandatos (no
máximo de 4 anos), imaginemos que proposto ação por um procurador , passa muito
tempo e entra outro no lugar dele. O novo procurador, poderá ir contra as ideias do
antigo procurador.
7. Conselho Federal OAB: presidente da OAB promove ação agindo em nome da
instituição
8. partido politico com representação no congresso (no momento da propositura da
açao): STF entende que a representação poderá ser em qualquer uma das casas
para ser válida. Quando protocolar ação deverá ter uma documentção para provar a
representação. Se o partido desistir o PGR assume ação.
9. Entidade de clásse de âmbito nacional: devemos analisar dois fatores:
 mostrar que tem representante e que existe em pelo menos 9 estados do BR, e qual
classe ele representa (classe específica)
10. Confederação sindical de âmbito nacional: presença de no mínimo 3 federações e
cada uma dela defenda uma classe determinada.
obs: confederação união de federações.
obs: 9 incisos e 12 legitimados.
Para limitar os dtos dos legitimados, dividido em duas categorias.

 temáticos/específicos: aqueles que apesar de constar expressamenteno rol do artigo


103 da CF, por si só, não lhe legitimará a propositura da ação de
constitucionalidade. Neste caso, esse legitimado,deverá demonstrar que a lei ou o
ato normativos atacado afeta diretaou indiretamente os seus interesses sob pena de
ser declarado parte ilegítima, por falta de interesse processual
o assembléia legislativas do estado
o entidade classe
o governador
o confederação de classes
 genéricos: não necessita demonstar que a lei ou ato normativo objeto do ataque na
ação esteja atingindo direta ou indiretamente os seus interesses.
o presidente
o mesas camara e senados
o OAB
o PGR
o partidos políticos com representação no congresso
→ Lei 9868/99 art.7: Uma vez proposta ação os demias legitimados não podem dar palpite,
salvo o procurador que ou dará parecer ou assumirá ação em caso de abandono → sem
intervenção de terceiros em ADI.
§2 Amicus Curiae: será qualquer pessoa ou entidade convidade a participar do processo
de controle de constitucionalidade por ato e decisão exclusiva do relator do processo. Cuja
decisão é irrecorrivel que poderá convidar terceiros (e também poderão se auto convidar
para elucidar técnicos). Referida pessoa ou ente não é considerado parte do processo de tal
modo que não poderá pleitear ou requerer nada nem tão pouco apresnetar recursos.
22/10 EFEITOS DA DECISÃO

 quanto a extensão: poderá ser


o ex tunc: decisão da corte retroage desde a data da lei declarada ineficaz
(entrada da lei em vigor), e tudo que aconteceu durante esse tempo (lei
ineficaz até decisão da corte) é nulo. Ex: é criado uma lei para pagar tributos,
depois descobre que a lei é inconstitucional, nesse caso, todo o processo
durante a lei será declarada nula, norma inconstituciona. Ex2: em uma
cidade X está faltando procurador. o governador baixa decreto analisando
curriculum e escolhe alguns para depois de alguns anos, haja concurso para
todos; anos depois ele renova o decreto por tempo indeterminaado, levando
em conta que a lei é inconstitucional, a mesma é declarada ineficaz desde
sua entrada em vigor, e todos os atos ocorridos sobre essa lei seriam nulo;
mas em tese, pois não haverá anulação dos atos já realizados, pois muitas
pessosa seriam afastadas devido processos julgado por tais procuradores,
os procuradores teriam de devolver todo o dinheiro, dessa forma, temos uma
norma inconstitucional, que terá efeito de constitucional.
Não confundir efeito da lei com o julgamento da lei inconstitucional (maioria
absoluta): no caso dos procuradores (ex 2) por maioria absoluta a lei é declarada
incostitucional e se não analisar a extensão será aplicado a regra, ex tunc.
Se a lei apresentar grave risco a segurança jurídica e presente relevante social, terá
efeito ex nunc

 ex nunc: tornar a norma/lei eficaz, mas da eficácia dos atos ocorridos durante
aquela leis será eficaz (ex 2). Começará anular a partir do dia da decisão da corte
(não vai retroagir desde a data da lei em vigor), pois se o STF dicidir e outra parte
não, cumprir ai sim os atos serão nulos.
→ MODULAÇÃO DOS EFEITOS DA DECISÃO NO CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE: Poderá o STF criar um mecanismo em relação ao exemplo dos
tributos: devolver 50% com juros, ou sem juros ou devolver tudo sem juros. VER LEI 9868,
art.27.
PARA MUDAR EFEITOS: 8 votos (⅔ de 11) no mínimo
TORNAR LEI INCONSTITUCIONAL: maioria absoluta (6 votos desde que tenha 8 ministros,
pois toma-se por base os 11 ministr,dessa forma, existe a possibilidade da maioria perder.
Ex: se tiver 8 ministros temos abertura da sessão, se 5 concordarem e 3 não, os 3
ganharão, pois para a maioria ganhar tem que ser feito sobre o todo (11) e assim precisaria
de 6 votos; mesma coisa acontece com a possibilidade de mudar os efeitos, pois se 7 forem
a favor e 1 for contra, o 1 ganhará, pois para mudar os efeitos é necessário no mínimo 8
votos).
Art. 22 Lei 9868 : ABERTURA DE SESSÃO: 8 ministros no mínimo (⅔ de 11)

 quanto as pessoas: ergaomnes e vinculantes (ver sumulas estudadas acima).


Concentrado Difuso
europeu 1920 americano 1830
Hans Kelsen Juiz william marchel
entra no BR 1965 atraves de emenda entra no BR em 1891
EXCLUSIVAMENTE matéria no mínimo dois objetos (matéria secundária
constitucional é a constitucional)
STF ou TJ’s (depende da lei/ objeto a ser qualquer juiz de primeiro grau ou tribunal,
atacado) (desde que observada clausula de reserva
de plenário)
somente legitimados do rol 103 qualquer pessoa interessada poderá
provocar o judiciário
ERGA OMNES E VINCULANTE efeito regra INTER PARTS, salvo
objetivação/súmula vinculante
ADIN/ADI- obejtivo declarar norma AÇÃO QUALQUER
inconstitucional
ADECON- AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
Ação com objetivo de declarar constitucional uma norma que já é constitucional.
EC nº 3 seria inconstitucional, pois entendiam que a ação não tem objeto,pois busca
declarar algo constitucional que já existe.
Quando entra com ADI processa a norma, ela é ré e precisa de um advogado
(AGU); na adecon quem defenderá a lei, sendo que a própria açãi já defende a lei, a lei já é
a propria defesa; se não tem meio de defesa fere contraditório.
Assim, o STF recebeu uma ADI contra a ADECON, alegando que não tem objetivo,pois
objetiavava algo que já existe e não dá direito ao contraditório e ampla defesa. O STF julgou
improcedente a ADI da ADECON, pois todos os argumentos usados seria não teria a ver,
apontando os equivocos: ADECON apresenta objeto, pois quando a lei entra no
ordenamento é presumivelmente constitucional, quando se entra com ADECON transforma
a lei de presumivelmente para absolutamente constitucional, de tal modo que
futuramente não caberá assim mais ADI; não caberá o argumento de que não há
contraditótio uma vez que o procurador geral sempre está presente no processo, pois esse
poderá atacar a norma e AGU se defender
→ Legitimados: mesmo da ADI, art. 103, pertinencia temática e genêrico igual.
→ Objetivo: ser declarada ABSOLUTAMENTE constitucional, e não que ela seja declarada
somente constitucional. De tal modo que se julgado absolutamente não será jamais alvo de
ADI.
→ Pontos em comum ADI e ADECON:

 legitimados
 efeitos: erga omnes e vinculante (en relação as pessoas)
 extensão: ex tunc
 pode-se aplicar efeito modelador na ADECON? Sim, se for julgada improcedente,
pois senão terá resultado ADI. Quem entra com ADECON tem em mente que
sempre será procedente, mas se for algo der errado poderá ser improcedente e
assim será uma ADI.
 são concentradas, mas no caso da ADECON ela vai mais além, é concentradíssima
pois só pode ser proposta no STF, não há possibilidade de ser proprosta nos TJ’s; e
objeto SOMENTE/ EXCLUSIVAMENTE lei ou ato normativo federal, apenas. NÃO
CABE ADECON LEI ATO NORMATIVO MUNICIPAL NEM DE ESTADUAL.
→ EFEITO AMBIVALENTE DA DECISÃO NO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE:
pode promover buscando um obejtico e atingir objetivo de outra. Assim se julgar ADECON e
inconstitucional/improcedente ela será ADI, e se julgar ADI e essa for improcedente/
constitucioanl ela será ADECON.
obs: as açẽos não serão ambas improcedentes ou procedentes, uma será procedente e
outra improcedente, obrigatoriamente. Não pode haver desistência das ações.
27/10 CONTROVÉRSIA JUDICIAL RELEVANTE
Objeto APENAS para ADECON. Art 14, III, Lei 9868/99 Na propositura da ação é
necessário que o autor legitimado comprove a existência de controversia judicial na
aplicação da norma, ou seja, deverá demonstrar a existência de controle difuso prévio.
Para fazer ADECON no STF precisa provar que há decisões conflitantes sobre o mesmo
assunto tramitando em outros tribunais. Se entrar com ação no STF as demais ações em
outros tribnais, param e os juizes aplicará/sentenciará o que o STF decidiu, alguns afirmam
que isso é uma avocatoria indireta.
ADPF
Art. 102§1 (norma de aplicabilidade limitada), CF regulamentada pela Lei 9.882/99
→ Pontos em comum: todas são formas de controle de constitucionalidade; legitimados
são os mesmos para todos;não admite abandono, admite amicus curiare, gera efeitos
vinculantes e erga omnes, ex tunc; aplica-se a ela a modulação dos efeitos; controversia
judicial relevante; concentrassíma (só no STF).
→Pontos específicos ADPF:

 objetivo: que o tribunal faça um arguição de descumprimento de preceito


fundamental,ou seja, busca a declaração de que determinado ato viola dto
fundamental. Ato deverá estar relacionado com dto fundamental, desde que, não
seja amparado por ADI ou ADECON
 caracteristica:
o subsidiariedade: só terá cobimento se para o caso não couber ADI e
ADECON, caso contrário, extingue sem julgamento do mérito.
 Espécie
o preventivo: só legitimado pode promover ação; réu ato atacado; somente no
STF.
o repressivo: quando o fato já aconteceu, toma-se medida judicial sobre o fato
que já aconteceu. Em relação a relevante controversia judicia na ADPF
depende, se for Repressiva o legitimado deverá demonstra-la, se for
Preventiva não haverá necessidade porque ainda não houve violação do
preceito.

 Sobre quais atos ato do poder público lei ou ato normativo, podendo ser federal,
estadual e municipal, podendo ser posteriores ou anterioreas a CF, desde que viole
o preceito fundamental.
Inconstitucionalidade Superveniente: Ver apostila; atentar na farase
emenda (lei complemnetar e ordinária não pode alterar CF, regra) altera CF.
Cosnstitucionanlidade Superveniente: Lei Y contraria CF e não pe
recepcionada, governo edita lei X que é igual a lei Y, lei X é inconsticucional.
Normas Constitucionais em Transito para Inconstitucionalidade
Decisões Manipulativas de Caráter Aditivo
Inconstitucionalidade Consequencial ou por Arrastamento
Repercursão geral no Recurso Extraodinário- Controle difuso.

IMPRIMIR DA pg 53 - 109 .
IMPRIMIR PENAL 14 a 59 e 78 a 81.
56 +
29/10/15 - continuação - CONSTITUCIONAL
3- normas constitucionais em transito para a inconstitucionalidade: tem uma norma
inconstitucional, mas por uma questão de segurança jurídica, o ordenamento jurídico mantem
essa norma vigente.
4- decisões manipulativas de caráter aditivo: a origem desse termo vem do direito
italiano, que foi adotado na ADPF nº 54 (aborto anencefalia) através do ministro Carlos A. de
Brito, essa decisão que irá manipular o sistema jurídico para adicionar algo novo nele, ou seja, é
o judiciário manipulando o sistema jurídico de forma a adicionar novas coisas nele, e essa coisa
deveria ser acrescentada pelo poder legislativo. Todavia, diante da omissão do legislativo o
próprio poder judiciário (STF) acaba por suprir esta omissão.
Livro de constitucional do Gilmar Mendes fala sobre isso.
5- inconstitucionalidade consequencial ou por arrastamento: trata-se do fenômeno de
quando existe mais de uma lei que trata do mesmo assunto e que possui a mesma norma
inconstitucional e poderia o STF julgar uma ADI e determinar que todas essas leis que tratam do
mesmo assunto inconstitucional serem declaradas inconstitucionais e assim revogadas. Não
pode, uma vez que tira o direito de ampla defesa. Se não inclui a lei não pode envolvê-la na decisão,
apenas aplica-se a decisão nas leis que estão envolvidas na ação.
OBS: teve uma decisão da Ministra Elen G. que fala sobre a inconstitucionalidade por
arrastamento, e ela aceita isso, mas houve um equivoco na decisão proferida por ela, pois no caso,
tinha uma lei e criou um decreto para regulamentar aquela lei, a lei foi declarada inconstitucional,
e se ela foi declarada inconstitucional o decreto perde sua eficácia e aplicabilidade uma vez que
ele estava regulando algo que não existia mais, e ela se manifestou em relação a isso, que o
acessório (decreto) também era inconstitucional, e mesmo que ela não se manifestasse o decreto
“morreria”.
6- repercussão geral de matéria constitucional no recurso extraordinário (controle
difuso); em 2004 o STF impôs uma condição a mais, que não seria todo processo que viole a CF
que vão chegar ao STF, ou seja, foi limitado.
Atualmente, mesmo que o individuo prove de forma inconteste que a norma violou a
CF não significa que ele vai chegar ao STF, deve provar ainda que tem uma repercussão geral
dessa matéria constitucional – artigo 102 §3º CF.
A lei que regulamentou esse § foi o artigo 543-A do Código de Processo Civil.
Essa matéria deve gerar interesse a coletividade e estar relacionada com politica (lei
da ficha limpa), social (licença maternidade para homem), economia (tributo) ou jurisdição (lei
dos crimes hediondos).
A decisão desse recurso extraordinário é irrecorrível.

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