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Dto Constituciona 4º Termo
Dto Constituciona 4º Termo
Primeira questão a ser analisa: Por quê existe no ordenamento juridico? Fazer valer
a supremacia do texto constituiconal.
A CF ditam regras que devem ser seguidas para criar lei: limitações materiais,
formais, circunstânciais e temporais, se não seguir será inconstitucional, pois deverá manter
supremacia da CF e a lei não você violar limitações, pois senão a lei valeria mais do que a
CF (HERESIA JURÍDICA)e acabaria ruindo com a estrutura do ordenamento jurídico.
→ Espécies:
*Seja o veto jurídico ou politico, sempre será um controle preventivo, no caso do prefeito não é
absoluto, pois volta ao legislativo e pode ser derrubado esse veto.)
Repressivo: tem como objetivo tirar do ordenamento juridico algo que nele engressou, ja
passou por todas as formas de controles anteriores, dessa forma, aqui se tem uma lei.
OBS: não existe controle preventivo de decreto, medida provisória.
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Jurisdicional: feito pelo poder judiciário
Politico: feito pelo por orgão fora do poder judiciário.
Misto: adorada pelo Brasil; há situações me que é feito pelo judiário e momentos fora do
judiciário
→ Quem faz os controles e em que momento:
¹ o mais antigo, surgiu nos EUA, primeiro caso percursor foi o Madson vc Marbury que teve
como juiz Willial Marchall ( ver história no portal). Com o controle difuso surgiu a d=ideia de
que o juduciátio faria sim parte do controle. Desde 1991 o controle difuso está no BR,
controle difuso prorprio, o grande problema que se tnha era que o sistema norte americano
ex9iste o caso do precedente juducial/jurisprudencial ou linde case (ninguem mais pode
julgar), no BR não gera sistema vinculatório ao juiz.
CONTROLE DIFUSO VIA DE EXCEÇÃO
--Controle difuso: quem pode fazer? qualquer juiz,desde o juiz que engressou hj na
magistratura, até qualquer ministro do STF (poderá fazer isso devido ao objeto processual)
--Via de exceção: qual o objeto? Objeto processual que poderá ser: qualquer objeto,
incidente processual: aquele caminho que te leva ao que foi pedido, atraves de um meio
legal ( objeto secundário); objeto principal.
obs: problema no controle difuso é de que a matéria processual é secundária.
06/10 -- Questão prejudicial ao controle difuso PRÓPRIO BRASILEIRO: não é apenas
praticado pelo réu, poderá tbem ser efetuado pelo autor. EX: o individuo (homem) entra adm
com pedido de licença maternidade ao pleitear adm o INSS indeferi por falta de amparo
legal (a lei que trata da licença a maternindade será apenas para mulher). Entra com ação
na JF para que seja concedido ao autor o dto a licença, o adv já coloca na petição que
quando o INSS for contestar ele vai argumentar que a licença maternidade é apenas para
mulher, mas tal argumento é inconstitucionla pois homens e mulheres são iguais perante a
lei, sendo assim deverá ser concedido para homem (objeto secundario)- objeto principal
(mulher); desta forma a questão prejudicial é abordada pelo autor.
Qual o problema disso tudo? Efeito da decisão, pois não causará efeito vinculante,
ou seja, se a decião for tomada pelo STF apenas essa decisão gera efeito vinculante (a
diferença para o controle difuso americano é que a decisão americano vincula, tem
precedente jurisprudencial e no Brasil não, portanto o nosso controle difuso não é
americano!!!) dessa forma passa para a sociedade uma insegurança judicial. Desta forma o
efeito quanto as pessoas é inter pars.
Acontece que com o passar do tempo tal medida começou a incomodar o STF, pois
esse decidia uma coisa e os juizes usando do livre conhecimento julgava diferente, e assim
foi juntando muitos processos relacionados ao mesmo assunto (uma vez que se não
concordar com a sentança pode recorrer) desta forma causa insegurança juridica à
população, pois quanto mais processo chega mais lento o judiciário fica. Nos EUA com os
precedentes jurisprudênciais evita processos com os mesmos assuntos e esvazia os
tribunias.
Com a entrada lei 8.072/90 (crimes hediondos) o individuo condenado deveria
cumprir integralmente a pena em privativa de liberdade sem direito a progressão de regime,
no entanto, as defensorias públicas alegam que existiam crimes mais graves que outros e
esses teriam as mesmas penas. O STF em alguns casos julgou o art 2 como
inconstitucional, mas os demais juizes julgavam de acordo com o que eles achavam, diziam
que era constitucional, pois o que o STF julgou não tinha efeito vinculante.
No julgamento do HC 8.2959/SP em relação ao art.2 causou efeito vinculante, desta forma,
poderá existir progressão de regime em relação a crimes hediondos;o juiz poderá indeferir
desde que não seja usado o argumento de que o art.2 é constitucional. No entanto, um juiz
em Rio Branco, indeferi o pedido sob o argumento de que o art.2 é constitucional e que
como o sistema é difuso o STF não pode decidir nada por ele. O advogado da parte(réu)
não entrou com recurso, foi direto a Brasilia e aplicou um rémedio constitucional chamo de
Reclamação (Rsc. 4335/AC), o juiz de STF cassou o juiz de Rio Branco, e fez ele julgar o
processo novamente alegando que o juiz poderia indefirir por outro motivo, mas se julgasse
novamente que o art 2 é constitucional estará sob pena de responder processo
administrativamente, desta forma, o STF americanizou o sistema brasileiro em alguns
casos. Além desse caso, o STF julgou também sobre casamento homossexual causando
efeito vinculante. Assim, poderá naqueles casos em que o STF entender ter efeito
vinculante e o juiz deverá seguir tal decisão. Caso isso não acontecer continua aplicando o
efeito inter pars.
OBS: O EFEITO INTER PARS É A REGRA, MESMO QUE O SUPREMO JULGUE. SÓ
TERÁ EFEITO VINCULANTE SE O SUPREMO DISSER/ MANDAR ------- Objetivação do
controle concentrado no controle difuso→ é EC 45 →é sumula vinculante. (pegar
alguns casos de controle difuso e dar a sua decisão efeito vinculanete e só poderá
ser feito pelo Supremo- ).
OBS: MEDIDA CABIVEL CONTRA ATOS DE DESOBEDIENCIA A DECISÃO DO
SUPREMO: RECLAMAÇÃO!
08/10
→ Motivos pela qual STF fez mutação constitucional (matéria acima-- regra
efeito inter pars e mutação -- efeito vinculante):
negligência do senado
Tais motivos levaram o STF ao declarar uma norma inconstitucional e tona-la com efeito
erga omnes; cria-se então uma medida para não depender do senado-- surge então
Súmulas Vinculantes. Mesmo com isso o STF informa ao senado sobre declaração para
que o senado tone-a suspensa, se ele não o fizer aplica as súmulas vinculantes.
SÚMULA VINCULANTE -constitucional
Analisando art.103 CF:
objeto:2 objeto:1
caso específico- concreto s/ discussão de caso (só discute lei/ CF)-
abstarto
competência: qualquer juiz de primeiro competência: apenas um orgão (corte
grau, tribunal e STF (pleno ou orgão constitucional- STF/TJ)
especial)
Em regra temos: Poder Executivo, Poder Legislativo, Poder Judiciário e Corte
constitucional. Assim, a decisão dada pela corte connstituiconal não poderá ser alterado por
nenhum magistrado. Sendo assim, a primeira forma de controle é delegar à corte, adotado
pela Europa
Como segunda forma de controle dentro do poder judiciário temos o STF, adotado pelo BR.
Terceira forma, adotado no BR para tribunais em que tenha mais de 25 membro, ou seja,
em orgãos especiais
O Brasil por ser muito grande adotou dois tipos de controle concentrado, pois quanto ao
âmbito federal a competencia seria do STF; se estadual tamém poderia ser; mas e
municipal, quem julgará? TJ do Estado, que vinculatá apenas ao estado.
Dessa dorma a competencia do controle concentrado será: TJ dos Estados ou STF
Lei ou ato normativo federal: se a lei violar a CF, se violado o controle será feito,
exclusivamente, pelo STF.
Lei ou ato normativo estadual: se a lei violar a CF o controle será no STF. Se violar
apenas a constituição do estado, o controle será feito pelo TJ
Lei ou ato normativo municipal: se a lei violar a Constituição Estadual o controle feito
pelo TJ de seu respectivo estado (não pode ser feito pelo STF).
→ Legitimidades:
No controle difuso:
o legitimado ativo: qualquer pessoa pode discutir, até mesmo terceiro
interessado
o legitimidade passivo: qualquer pessoa também.
No controle concentrado:
o legitimado ativo: pessoas arroladas no art.103 CF (pessoas determinadas)-
só competência STF.
o legitimado passivo: própria lei, pois é o único objeto a ser discutido no
processo.
20/10 LEGITIMADOS DO CONTROLE CONCENTRADO
Art.103 da CF especifica o rol dos legitimados que podem promover ação de
inconstitucionalidade, se não estiver no rol do 103 extingue ação sem julgar o mérito.
1. Presidente da República: alguns advogados são escolhidos para trabalhar com o
presidente e fazer a inicial em caso de ação de inconstitucionalidade. O presidente
apenas assina.
2. Mesa do Senado: raciocinio é quase o mesmo, mas quem fará a inicial será o
procurador do senado e o presidente do senado assina.
3. Mesa da Câmara: mesmo raciocínio, que toca ação é a procuradoria da câmara e
quem assina é o presidente.
4. Mesa de Assembléia legislativa: quem promove ação é a procuradoria da
assembléia junto com o presidente da assembléia.
5. Governados do Estado: tem sua própria acessoria jurídica que vem da procuradoria
do estado.
6. Procurador geral da república: quem é? Chefe do MPF, ele memso promove ação e
ele mesmo quem assina.
pode ser autor;
é o ÚNICO que tem participação 100% nas ações (custus legis)
Lei 9868/99: uma vez proposta ação alguém queira desistir, mas não pode, porém
há caso em que abandona a ação e assim o procurador deverá assumir.
o PGR promove ação em nome da instituição e ocupa um cargo por mandatos (no
máximo de 4 anos), imaginemos que proposto ação por um procurador , passa muito
tempo e entra outro no lugar dele. O novo procurador, poderá ir contra as ideias do
antigo procurador.
7. Conselho Federal OAB: presidente da OAB promove ação agindo em nome da
instituição
8. partido politico com representação no congresso (no momento da propositura da
açao): STF entende que a representação poderá ser em qualquer uma das casas
para ser válida. Quando protocolar ação deverá ter uma documentção para provar a
representação. Se o partido desistir o PGR assume ação.
9. Entidade de clásse de âmbito nacional: devemos analisar dois fatores:
mostrar que tem representante e que existe em pelo menos 9 estados do BR, e qual
classe ele representa (classe específica)
10. Confederação sindical de âmbito nacional: presença de no mínimo 3 federações e
cada uma dela defenda uma classe determinada.
obs: confederação união de federações.
obs: 9 incisos e 12 legitimados.
Para limitar os dtos dos legitimados, dividido em duas categorias.
ex nunc: tornar a norma/lei eficaz, mas da eficácia dos atos ocorridos durante
aquela leis será eficaz (ex 2). Começará anular a partir do dia da decisão da corte
(não vai retroagir desde a data da lei em vigor), pois se o STF dicidir e outra parte
não, cumprir ai sim os atos serão nulos.
→ MODULAÇÃO DOS EFEITOS DA DECISÃO NO CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE: Poderá o STF criar um mecanismo em relação ao exemplo dos
tributos: devolver 50% com juros, ou sem juros ou devolver tudo sem juros. VER LEI 9868,
art.27.
PARA MUDAR EFEITOS: 8 votos (⅔ de 11) no mínimo
TORNAR LEI INCONSTITUCIONAL: maioria absoluta (6 votos desde que tenha 8 ministros,
pois toma-se por base os 11 ministr,dessa forma, existe a possibilidade da maioria perder.
Ex: se tiver 8 ministros temos abertura da sessão, se 5 concordarem e 3 não, os 3
ganharão, pois para a maioria ganhar tem que ser feito sobre o todo (11) e assim precisaria
de 6 votos; mesma coisa acontece com a possibilidade de mudar os efeitos, pois se 7 forem
a favor e 1 for contra, o 1 ganhará, pois para mudar os efeitos é necessário no mínimo 8
votos).
Art. 22 Lei 9868 : ABERTURA DE SESSÃO: 8 ministros no mínimo (⅔ de 11)
legitimados
efeitos: erga omnes e vinculante (en relação as pessoas)
extensão: ex tunc
pode-se aplicar efeito modelador na ADECON? Sim, se for julgada improcedente,
pois senão terá resultado ADI. Quem entra com ADECON tem em mente que
sempre será procedente, mas se for algo der errado poderá ser improcedente e
assim será uma ADI.
são concentradas, mas no caso da ADECON ela vai mais além, é concentradíssima
pois só pode ser proposta no STF, não há possibilidade de ser proprosta nos TJ’s; e
objeto SOMENTE/ EXCLUSIVAMENTE lei ou ato normativo federal, apenas. NÃO
CABE ADECON LEI ATO NORMATIVO MUNICIPAL NEM DE ESTADUAL.
→ EFEITO AMBIVALENTE DA DECISÃO NO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE:
pode promover buscando um obejtico e atingir objetivo de outra. Assim se julgar ADECON e
inconstitucional/improcedente ela será ADI, e se julgar ADI e essa for improcedente/
constitucioanl ela será ADECON.
obs: as açẽos não serão ambas improcedentes ou procedentes, uma será procedente e
outra improcedente, obrigatoriamente. Não pode haver desistência das ações.
27/10 CONTROVÉRSIA JUDICIAL RELEVANTE
Objeto APENAS para ADECON. Art 14, III, Lei 9868/99 Na propositura da ação é
necessário que o autor legitimado comprove a existência de controversia judicial na
aplicação da norma, ou seja, deverá demonstrar a existência de controle difuso prévio.
Para fazer ADECON no STF precisa provar que há decisões conflitantes sobre o mesmo
assunto tramitando em outros tribunais. Se entrar com ação no STF as demais ações em
outros tribnais, param e os juizes aplicará/sentenciará o que o STF decidiu, alguns afirmam
que isso é uma avocatoria indireta.
ADPF
Art. 102§1 (norma de aplicabilidade limitada), CF regulamentada pela Lei 9.882/99
→ Pontos em comum: todas são formas de controle de constitucionalidade; legitimados
são os mesmos para todos;não admite abandono, admite amicus curiare, gera efeitos
vinculantes e erga omnes, ex tunc; aplica-se a ela a modulação dos efeitos; controversia
judicial relevante; concentrassíma (só no STF).
→Pontos específicos ADPF:
Sobre quais atos ato do poder público lei ou ato normativo, podendo ser federal,
estadual e municipal, podendo ser posteriores ou anterioreas a CF, desde que viole
o preceito fundamental.
Inconstitucionalidade Superveniente: Ver apostila; atentar na farase
emenda (lei complemnetar e ordinária não pode alterar CF, regra) altera CF.
Cosnstitucionanlidade Superveniente: Lei Y contraria CF e não pe
recepcionada, governo edita lei X que é igual a lei Y, lei X é inconsticucional.
Normas Constitucionais em Transito para Inconstitucionalidade
Decisões Manipulativas de Caráter Aditivo
Inconstitucionalidade Consequencial ou por Arrastamento
Repercursão geral no Recurso Extraodinário- Controle difuso.
IMPRIMIR DA pg 53 - 109 .
IMPRIMIR PENAL 14 a 59 e 78 a 81.
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29/10/15 - continuação - CONSTITUCIONAL
3- normas constitucionais em transito para a inconstitucionalidade: tem uma norma
inconstitucional, mas por uma questão de segurança jurídica, o ordenamento jurídico mantem
essa norma vigente.
4- decisões manipulativas de caráter aditivo: a origem desse termo vem do direito
italiano, que foi adotado na ADPF nº 54 (aborto anencefalia) através do ministro Carlos A. de
Brito, essa decisão que irá manipular o sistema jurídico para adicionar algo novo nele, ou seja, é
o judiciário manipulando o sistema jurídico de forma a adicionar novas coisas nele, e essa coisa
deveria ser acrescentada pelo poder legislativo. Todavia, diante da omissão do legislativo o
próprio poder judiciário (STF) acaba por suprir esta omissão.
Livro de constitucional do Gilmar Mendes fala sobre isso.
5- inconstitucionalidade consequencial ou por arrastamento: trata-se do fenômeno de
quando existe mais de uma lei que trata do mesmo assunto e que possui a mesma norma
inconstitucional e poderia o STF julgar uma ADI e determinar que todas essas leis que tratam do
mesmo assunto inconstitucional serem declaradas inconstitucionais e assim revogadas. Não
pode, uma vez que tira o direito de ampla defesa. Se não inclui a lei não pode envolvê-la na decisão,
apenas aplica-se a decisão nas leis que estão envolvidas na ação.
OBS: teve uma decisão da Ministra Elen G. que fala sobre a inconstitucionalidade por
arrastamento, e ela aceita isso, mas houve um equivoco na decisão proferida por ela, pois no caso,
tinha uma lei e criou um decreto para regulamentar aquela lei, a lei foi declarada inconstitucional,
e se ela foi declarada inconstitucional o decreto perde sua eficácia e aplicabilidade uma vez que
ele estava regulando algo que não existia mais, e ela se manifestou em relação a isso, que o
acessório (decreto) também era inconstitucional, e mesmo que ela não se manifestasse o decreto
“morreria”.
6- repercussão geral de matéria constitucional no recurso extraordinário (controle
difuso); em 2004 o STF impôs uma condição a mais, que não seria todo processo que viole a CF
que vão chegar ao STF, ou seja, foi limitado.
Atualmente, mesmo que o individuo prove de forma inconteste que a norma violou a
CF não significa que ele vai chegar ao STF, deve provar ainda que tem uma repercussão geral
dessa matéria constitucional – artigo 102 §3º CF.
A lei que regulamentou esse § foi o artigo 543-A do Código de Processo Civil.
Essa matéria deve gerar interesse a coletividade e estar relacionada com politica (lei
da ficha limpa), social (licença maternidade para homem), economia (tributo) ou jurisdição (lei
dos crimes hediondos).
A decisão desse recurso extraordinário é irrecorrível.