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SBS – XII Congresso Brasileiro de Sociologia

GT07 Gênero e Sociedade

Título do trabalho: “Práticas de embelezamento como performance: pensando a


magrificação dos corpos femininos na atualidade”

Autora: Rosana Medeiros de Oliveira

Práticas de embelezamento como performance: pensando a magrificação dos corpos


femininos na atualidade

“Prazer na incerteza. O que me leva para um outro tipo de atitude frente ao


conhecimento. Não sei se é tempo de criar novos saberes, mas com certeza de interligar os
existentes, fluidificar fronteiras, fazer encontros inesperados” (Lopes, D.:1999, 140).
***
Confrontando a “arrogância do texto” (Lopes, D.:1999, 17), em sua pretensa
unidade e coerência, pretendo apresentar o fragmento como texto móvel, em constante
composição e decomposição. Escapar ao esquema “introdução, desenvolvimento e
conclusão” e trabalhar com nós de sentido, com o inacabamento, com as contradições, com
as multiplicidades. Anti-sistematicidade como método. Forma de introduzir a
indeterminação dos sentidos.
***
“O pessoal é político”: slogan feminista que começa a ser ouvido nos idos dos anos
60. O espaço privado, pessoal, as práticas individuais e íntimas, que parecem dizer respeito
unicamente a decisões pessoais e autônomas são práticas políticas, práticas culturais,
práticas de poder. Quando falo em poder, não estou referindo-me ao poder do Estado, ao
poder das instituições, mas aos micropoderes, às micropráticas de construção das
identidades e dos sujeitos. O poder não é uma instância absoluta de ordenamento que
funciona de cima para baixo. Seguindo Foucault, proponho pensar em redes de poder
funcionando em várias direções. São diversas as práticas de poder cotidianas que constroem
nossas identidades, nossas formas de pensar, sentir e perceber.
As micropráticas de feminilidade que constroem os corpos femininos são relações
de poder. A extrema diferenciação das práticas de feminilidade e masculinidade não são
igualmente arbitrárias e eventuais, sem diferentes valências socialmente estabelecidas.
Toda a parafernália da feminilidade, desde os saltos altos, batons, maquiagem - ou seja,
todas as técnicas para construir as mulheres visualmente e sexualmente “agradáveis”
através de práticas corporais -, até as imagens da mídia são elementos cruciais na
manutenção da dominação de gênero.
A construção dos corpos femininos em nossa cultura consiste em um processo de
sujeição dos corpos a constantes transformações. Como afirma Susan Brownmiller
(conforme citada por Bordo, 1995, p.180), a feminilidade é uma “tradição de limitações
impostas”, pois se caracteriza por um controle constante sobre a carne. Foucault chama os
corpos femininos de corpos dóceis, ou seja, aqueles cujas forças estão acostumadas ao
controle externo, à sujeição, à transformação, ao contínuo aperfeiçoamento. O corpo é
treinado e subordinado diariamente a uma série de práticas de “feminilidade”. As dietas,
maquiagem, vestuário constituem disciplinas normalizadoras centrais na organização do
tempo e do espaço de muitas mulheres - o que nos torna muito mais orientadas para auto-
modificação do que para o campo social. De acordo com a feminista Andréa Dworkin
(conforme citada por Bordo, 2000):
Padrões de beleza descrevem em termos precisos o relacionamento que uma
pessoa terá com seu próprio corpo. Eles prescrevem sua mobilidade,
espontaneidade, postura, porte, os usos que ela pode fazer de seu corpo.
Eles definem precisamente as dimensões da liberdade física. E, é claro, a
relação entre liberdade física, desenvolvimento psicológico, possibilidades
intelectuais e potencial criativo é umbilical.
Em nossa cultura nenhuma parte do corpo feminino foi deixada intacta,
inalterada. Nenhum aspecto ou extremidade é poupado da arte, da dor, do
aprimoramento (...) Da cabeça aos pés, cada traço do rosto de uma mulher,
cada parte de seu corpo é sujeita a modificação, alteração. Essa alteração é
um processo contínuo e repetitivo. É vital para a economia, é o objeto
principal da diferenciação entre homem e mulher, é a realidade física e
psicológica mais imediata do ser mulher. Dos onze ou doze anos até a
morte, uma mulher gastará grande parte do seu tempo, dinheiro e energia
talhando-se, depilando-se, maquiando-se e perfumando-se. É comum e
errôneo dizer que os travestis, usando roupas e maquiagens femininas,
caricaturizam as mulheres em que se transformariam, mas qualquer
conhecimento real do ethos romântico deixa claro que esses homens
penetraram no cerne da experiência de ser uma mulher, um construto
romantizado.
Ou seja, as práticas de feminilidade são cotidianamente reiteradas e circunscrevem a
mobilidade e espontaneidade, ou seja, dimensões da liberdade física. A feminilidade
consiste em um conjunto de práticas, de disciplinas que normalizam os corpos.
Atualmente, a feminilidade consiste em uma tentativa de domar e embelezar o corpo
por meio de dietas, vestuário e gestos normalizados. A generalizada tirania da moda, por
exemplo, tem instruído os corpos femininos em uma pedagogia da inadequação por meio
de um elusivo e constantemente renovado ideal. As mulheres têm gasto cada vez mais
tempo tratando e disciplinando seus corpos. Apesar do masculino ser cada vez mais
tratado como um mercado potencial forte, são as mulheres as mais afetadas com a
preocupação com a aparência em nossa cultura visualmente dirigida.
Nesse sentido, é preciso desmistificar o discurso social que sustenta que vivemos
uma época não repressiva, que nossos corpos são livres. Se levadas ao extremo, as
práticas de feminilidade podem desmoralizar, debilitar e até mesmo levar à morte, como
no caso da anorexia (Bordo, 1995, pp.166).
As imagens do corpo magro constituem imagens generizadas, ou seja, é o corpo
feminino que é marcado pela tirania da magreza. A magreza é um ideal contemporâneo
relativo especificamente à atratividade feminina. A anorexia, nesse sentido, não deve ser
tratada como uma obsessão curiosa ou como uma anomalia. Ao contrário, consiste em
uma manifestação congruente com as práticas debilitantes de construção da feminilidade
contemporânea. Dessa forma, o sofrimento da anoréxica pode ser entendido como um
contínuo do sofrimento gerado pela feminilidade normativa.
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Nesse sentido, as práticas cotidianas de embelezamento são práticas de poder, são
questões políticas, ou seja, dizem respeito a uma "política de identidades". As práticas de
embelezamento são processos de diferenciação e construção dos sexos que criam uma
classe dos homens e uma classe das mulheres. O sistema político heterossexual é uma rede
de práticas/discursos que cria a relação social obrigatória entre homens e mulheres e que
produz a diferença entre os sexos como um dogma político e filosófico.
***
Utilizarei a noção de "performance de gênero" para discutir esses processos de
diferenciação e demarcação dos corpos em dois sexos. O gênero é algo que a pessoa se
torna, ou seja, uma espécie de devir, de atividade. Ele não deve ser concebido como
substantivo, mas como uma prática constante e repetida. O gênero é processo, é
performance, uma espécie de ação que materializa formas corporais. Não faz sentido falar
em uma ontologia pré-social dos corpos, pois estes constituem-se, delineiam-se nas práticas
performativas.
A performance de gênero não constitui atos e normas neutros ou desinteressados,
mas práticas que favorecem determinadas posicionalidades, particularmente a masculinista
e heteronormativa. Os atos de gênero são coerções sociais que operam por repetição das
normas criando e estabilizando um efeito de feminilidade e masculinidade. Não existe um
sujeito anterior à ação e repetição das normas. O sujeito se constitui nesse processo de
engendramento se tornando inteligível nas matrizes de gênero.
***
O gênero, no caminho que estamos discutindo, consiste em ações reiteradas que
materializam formas corporais. É reproduzido por meio de práticas sutis e muitas vezes
inconscientes. Não é uma expressão da feminilidade, mas performance da feminilidade. Ou
seja, os atributos de gênero produzem a identidade feminina que pretensamente revelariam.
A postulação de uma identidade de gênero constitui uma ficção reguladora. A realidade do
gênero é criada por performances contínuas.
As nossas identidades generizadas são o efeito das nossas performances. Por meio
da imitação (os gestos corporais de gênero, por exemplo) fabricamos as identidades homem
e mulher. O gênero é como uma fantasia instituída e inscrita em nossos corpos através de
nossas performances. Esta ilusão ou fantasia protege a instituição da heterossexualidade
reprodutiva da crítica a sua função reguladora da sexualidade - e não refletora da
sexualidade. A noção de performatividade é bastante útil para explorar os processos de
imitação e desenvolvimento do gênero.
Aprendemos que alguém se torna mulher no aprendizado dos signos nos quais
existimos, escrevemos, pensamos e vemos. Uma intrincada trama de hábitos, associações e
percepções nos engendra como mulheres. A estilização do corpo é a forma corriqueira pela
qual os movimentos e estilos corporais criam a ilusão de um eu permanentemente marcado
pelo gênero.
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A beleza é um imperativo da feminilidade. As práticas de embelezamento femininas
consistem em uma das performances que constroem a ficção de uma feminilidade
substancial. Não ser bela, ou melhor, não se submeter às práticas de embelezamento
femininas, é uma maneira de romper ou contestar as “formas básicas” de inteligibilidade
dos corpos humanos, no dispositivo sexo-gênero. Romper com a obrigatoriedade das
práticas de embelezamento femininas traz uma diversidade de retaliações e abjeções aos
que desrespeitam as regras que naturalizarão os corpos. O valor da mulher depende de seu
submetimento às normas de beleza, ou seja, a um olhar que lhe avaliará. Portanto, tornar-se
bela, engajar-se nas práticas de embelezamento é dever e possibilidade de reconhecimento
e consideração social.
A prevalência dos transtornos alimentares anorexia e bulimia encontra-se entre as
populações femininas e jovens (entre 12 e 25 anos), estas correspondendo a 90% dos casos
(Azevedo, 2003). A incidência prevalente destas desordens alimentares entre as mulheres é
uma amostra da violência e do submetimento no que diz respeito à construção da
feminilidade nas práticas de embelezamento. O constante “aperfeiçoamento corporal” e a
prática de regimes, nos quais tantas de nós temos nos engajado, são exemplos de que não
estamos tratando de “ideais de beleza” neutros e vazios, mas de um combate político que
tem esgotado as energias dos corpos que se fazem femininos.
Uma pesquisa da psicóloga da Unifesp Denise Belloto de Moraes (apud Gomes,
2001), realizada com 138 meninos e 178 meninas entre 10 e 19 anos de um colégio
particular de São Paulo, mostra diferenças a respeito da percepção e sensação de adequação
corporal entre homens e mulheres. A pesquisa revela que cerca de 40% das garotas
entrevistadas achavam-se gordas e faziam dieta, no entanto, apenas 12% do total de garotas
avaliadas estavam com peso acima do considerado ideal pelas atuais tabelas de peso,
indicando que pelo menos 28% faziam regime sem necessidade. Por outro lado, o quadro
masculino é bastante diferente. Denise Belloto observou que 24% dos meninos
apresentavam sobrepeso ou obesidade, e apenas 17% se submetiam a regimes. A relação
entre a imagem que os garotos avaliados tinham do próprio corpo e os números registrados
pela balança era inversa.
Essa pesquisa nos mostra como a normalização e docilização dos corpos femininos
– as práticas de embelezamento como performances da feminilidade – não necessitam de
armas ou qualquer tipo de violência física para o exercício do poder. O olhar vigilante, de
inspeção, pelo qual cada indivíduo torna-se seu próprio supervisor exercendo a vigilância
sobre si próprio tem sido importante mecanismo de dominação dos corpos que se fazem
femininos na atualidade. No entanto, é preciso ressaltar que não é apenas o próprio olhar
que atua no controle dos corpos, mas uma série de dispositivos e práticas sociais conferem
diferentes valores, posições e possibilidades para os corpos que seguem ou não as regras do
gênero.
De acordo com a feminista Susan Bordo (1995, p.35), a anorexia e a bulimia devem
ser consideradas como fenômenos de massa e não como casos isolados. A busca do ideal
estético contemporâneo feminino – entendendo que esta busca é uma performance da
feminilidade, ou seja, implica a construção continuada de uma identidade dita fundamental
e primeira – tem se tornado o tormento central da vida de muitas de nós.
A combinação de uma diversidade de agenciamentos sócio-técnicos, maquínicos e
capitalísticos, marcados pelo dispositivo da diferença dos sexos, tem produzido uma
geração de mulheres que se sentem profundamente imperfeitas, envergonhadas de suas
necessidades e sem direito de existir, a não ser que transformem suas vidas, seus corpos. As
afirmações do por que razão ser pró-ana no site Anorexic Nation In Brazil refletem este
imaginário:
“Porque eu quero ser linda
Porque eu vou Ter muita confiança.
Porque vou ficar bem em qualquer roupa
Porque eu não quero ser gorda
Porque gordo é horroroso
Porque eu não me sinto confortável na minha própria pele
Porque eu vou ser
Porque só nisso que eu penso
Porque eu sou mais forte que comida
Porque eu vou me odiar se eu não o fizer
Porque eu choro toda noite com nojo de mim mesma
Porque eu tenho medo de subir na balança”
A anorexia, nestes sites, aparece como solução para uma sensação de constante desconforto
e inadequação corporal. Essas sensações, no entanto, não são exclusivas de “anoréxicas”,
ou seja, de meninas e mulheres com transtornos alimentares. O desconforto e a inadequação
corporal são intrínsecas às performances da feminilidade – práticas reiteradas que
produzem corpos marcados pelo controle constante. Grande parte das mulheres atualmente
está descontente, infeliz e incomodada com seus próprios corpos. Cada vez mais cedo
somos incentivadas a nos engajarmos em dietas rigorosas e exercícios físicos. As meninas
são constantemente assombradas pela possibilidade de ganhar peso e de deixarem de ser
atrativas. Contar obsessivamente calorias e fazer exercícios são atividades cotidianas para
as mulheres. A afirmação “Garotos vão querer te conhecer, e não rir de você e ir embora”
(Anorexic Nation In Brazil) é uma afirmação explícita desta situação de controle e
vigilância sobre os corpos que devem se construir femininos. O olhar masculino é de
controle, ridicularizando os corpos que não se fazem “femininos”.
Além disso, o crescente número de cirurgias plásticas e o grande número de
mulheres que percebem-se gordas e fazem dietas, mesmo correspondendo aos padrões
“normais” de peso/altura, são uma amostra de que as desordens alimentares, longe de serem
bizarras ou atípicas, constituem elemento bastante corriqueiro na experiência feminina
contemporânea.
Um dos critérios de diagnóstico de anorexia – que diferencia a anoréxica do
“normal” – é o relativo à distorção da imagem corporal. Esse “problema de percepção”
marcaria a descontinuidade entre a anoréxica e o indivíduo normal, situando a anorexia no
campo médico das psicopatologias. No entanto, como foi dito acima, na pesquisa da
psicóloga Denise Belloto, a sensação de adequação corporal é uma questão problemática
entre as mulheres na medida que cerca de 40% das entrevistadas achavam-se gordas e
faziam dieta, mas apenas 12% do total estava com sobrepeso, ou seja, pelo menos 28% das
garotas faziam regime sem necessidade. Susan Bordo aponta alguns dados que seguem na
mesma direção. De acordo com esta autora, em um pesquisa feita em 1984 pela revista
Glamour com 33 mil mulheres nos Estados Unidos, 75% das entrevistadas se consideravam
gordas, a despeito do fato de que apenas ¼ delas estava acima do peso apontado pelas
tabelas de peso e 30% estavam abaixo do peso indicado nessas tabelas (1995, p 56). Dessa
forma, não podemos falar que somente as anoréxicas têm uma “percepção distorcida” a
respeito de seu próprio corpo. A construção da feminilidade contemporânea é marcada por
um padrão corporal extremamente magro. Portanto, se supormos que a anoréxica tem um
problema na percepção de seu corpo será preciso supor que grande parte das mulheres – ao
menos as brasileiras e as americanas, alvos das pesquisas citadas – estão sofrendo de uma
percepção distorcida, de problemas na percepção.
É pouco provável que estejamos, todas, sofrendo de problemas perceptivos. A
anoréxica também não tem uma percepção falha, ou incorreta de seu corpo. Ela apenas
aprendeu muito bem as normas dominantes de como perceber. As afirmações de que o
pensamento da anoréxica é “distorcido”, “falso”, “falho”, produto de uma lógica inválida
ou de uma razão desvirtuada devem ser questionadas, pois este tipo de afirmação retrata as
anoréxicas como processando incorretamente os dados da realidade exterior que teria
configurações muito diferentes das suas percepções e cognições. As atitudes das anoréxicas
comumente ditas “distorcidas” são, no entanto, razoavelmente acuradas, refletindo as
representações sociais a respeito da beleza feminina na atualidade. As mulheres,
atualmente, não se sentem bem com seus corpos.
O corpo anoréxico está engajado em um processo de significação, assim como todos
os corpos. Dessa perspectiva, a anorexia não é meramente uma “patologia”. Antes, a
perseguição inflexível de uma magreza extrema constitui uma tentativa de incorporar
determinados valores. Visa criar um corpo que se expresse de forma significativa e intensa.
Na anoréxica, as regras que governam a construção contemporânea da feminilidade estão
dolorosa e literalmente inscritas em seu corpo. O corpo emaciado da anoréxica é uma
caricatura do atual ideal de beleza feminina – performance fundamental do gênero. Este
ideal constitui uma norma na construção da feminilidade contemporânea.
Na anorexia o corpo da mulher expõe as construções convencionais da feminidade
por meio de suas inscrições extremadas. Como afirma Susan Bordo, “é como se esses
corpos nos falassem da patologia e da violência escondidas ali na esquina, espreitando no
horizonte da „feminidade‟ normal” (1997, p.27).

Referências Bibliográficas

AZEVEDO, Angélica M. Claudino (ago/2000). Programa de transtornos alimentares


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Brazil. Disponível em: http://www.priory.com/psych/angelica.htm. Acesso em: outubro
2003.

BORDO, Susan (1993/1995). Unbearable Weight: feminism, western culture, and the body.
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LOPES, Denilson. Nós os mortos:melancolia e neo-barroco. Rio de Janeiro: Sette Letras,


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