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FACULDADE DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
BAURU
2011
Jaqueline de Castro Ishida
BAURU
2011
“Dedico este trabalho à minha mãe Célia, ao meu
pai Ishida e as minhas irmãs Daniele e Hellen. São
minhas fontes de inspiração, meus alicerces,
meus amores. Sem eles nada seria possível.”
Agradecimentos
Em primeiro lugar, agradeço a Deus por estar sempre presente em minha vida,
me guiando, me dando força, equilíbrio e proteção.
Agradeço a minha mãe Célia e ao meu pai Ishida por acreditarem em mim, pelo
apoio, pela dedicação, pelos esforços, fazendo sempre o possível e até o impossível
por mim. Mesmo quando eu achei que não seria mais possível, eles lutaram junto
comigo e me fizeram acreditar que tudo é possível e graças a eles, cheguei até aqui,
conquistando mais essa batalha e encerrando mais um ciclo de minha vida.
Agradeço especialmente ao Orlando por estar ao meu lado, por todo carinho,
amor, fidelidade, amizade, companheirismo e lealdade, nos momentos mais difíceis e
nos mais alegres. Obrigado por trazer mais inspiração para a minha vida e tornar os
meus dias mais alegres.
Por toda minha graduação o professor Márcio esteve sempre presente e com
sua calma, humanidade, conhecimento e competência me ajudou a aprimorar e adquirir
novos conhecimentos. Obrigada por confiar em meu trabalho e por todo incentivo dado
a mim. Sua participação em minha vida foi fundamental para me tornar uma pessoa
melhor e uma profissional melhor.
Agradeço a Proex e ao CNPq pelo auxilio financeiro através das bolsas, que
foram essenciais para a composição deste trabalho e contribuiu diretamente para a
minha formação profissional.
Figura 13. Distribuição em frequência dos corredores de rua de acordo com a distância
das provas que costumam praticar. A – Geral; B- Homens; C – Mulheres.....................34
Figura 14. Locais mais utilizados pelos participantes para praticar seus
treinamentos....................................................................................................................34
Figura 15. Modalidades esportivas praticadas em conjunto com o treinamento de corrida
de rua. Mulheres n=12 (70,6%); Homens n=60 (63,8%).................................................35
LISTA DE TABELAS
1. INTRODUÇÃO ...........................................................................................................12
2. OBJETIVO..................................................................................................................20
4. RESULTADOS ...........................................................................................................23
5. DISCUSSÃO ..............................................................................................................36
6. CONCLUSÃO .............................................................................................................44
7. REFERÊNCIAS ..........................................................................................................45
ANEXO I .........................................................................................................................53
ANEXO II ........................................................................................................................54
12
1. INTRODUÇÃO
Gráfico 1 – Número de provas de corrida de rua nos anos de 2001 a 2009. Adaptado da Federação
Paulista de Atletismo (FPA) 2010.
segurança e logística de cada ano. Como se pode observar, no gráfico 3, nos últimos 3
anos houve um limite de 20.000 participantes.
Gráfico 3 – Número de participantes nas corridas de São Silvestre, São Paulo. Adaptado do site oficial da
São Silvestre, 2010.
É importante observar que nem todas as corridas de rua são registradas na FPA,
principalmente por dois motivos: o registro demanda custos e as corridas devem seguir
as regras regidas pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF).
Somente esta entidade internacional do atletismo pode vir a alterar regras e reconhecer
resultados, inclusive recordes para as distâncias oficiais, que são: 10 km, 15 km, 20 km,
meia maratona (21,0975 km), 25 km, 30 km, maratona (42,195 km), 100 km e maratona
de revezamento, sempre em percursos pavimentados (CBAt, 2011). Portanto, além das
provas registradas oficialmente na FPA, são realizadas inúmeras provas de corrida de
rua, com diversas distâncias e que não possuem registros oficiais, não quantificados
nos dados apresentados anteriormente. (Gráficos 1, 2 e 3).
Um exemplo da popularidade das corridas de rua são as organizadas por
entidades sem fins lucrativos, como por exemplo, a Corpore Brasil, localizada na cidade
de São Paulo, que além de organizar eventos, é considerado o maior clube de
corredores da América Latina, e centro de referência para corredores. No gráfico 4, é
16
Gráfico 4 – Número de Participantes de corridas organizadas pela Corpore. CORPORE BRASIL, 2010.
Pode-se notar no gráfico 4 que, ao longo de 11 anos (de 1997 a 2008), o número
de participantes cresceu de 9.4 mil pessoas para 132.1 mil, o equivalente a 1305%,
havendo um pequeno decréscimo em 2009 de cerca de 15,1 mil pessoas (8,6%). Este
decréscimo ocorre, provavelmente pelo grande número de provas não oficiais
acontecendo concomitantemente.
“A volta da USP” é uma prova tradicional que ocorre na cidade de Bauru desde
1989, surgindo em comemoração ao aniversário do campus da USP em Bauru. Essa
prova é devidamente registrada junto a Federação Paulista de Atletismo (FPA),
contendo provas de 5km e 10km, frequentemente conta com a participação de pessoas
da cidade de Bauru e de várias cidades da região. No gráfico 5, é possível observar o
desenvolvimento apresentado ao longo dos anos, demonstrando um aumento do
número de participantes.
17
Gráfico 5 – Quantidade de participantes das provas de corridas de rua organizadas pela Universidade de
São Paulo - USP – Campus de Bauru 2011.
2. OBJETIVO
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 CASUÍSTICA
3.2 PROCEDIMENTOS
4. RESULTADOS
A B C
3% 3% 16% 2%
16% 42% 18% 43%
39% 36% 82%
Figura 1. Distribuição por frequência de idade dos participantes. A - Geral; B - Homens; C - Mulheres.
Em relação à etnia, 77,5% eram brancos, 14,4% pardo, 6,3% amarelos e 1,8%
negros. Classificando a condição sócio-econômica segundo a ABEP (2010) a maioria
dos participantes era das classes B1 e B2 (31,5% em cada), seguidos de A2 (17,1%),
C1 (11,7%), A1 (3,6%), C2 (1,8%), D (0,9%) e 2 pessoas (1,8%) não responderam,
cujas profissões foram bastante variadas.
A maioria dos participantes era casada, representadas por 57,7%, seguidos de
34,2% solteiros, 7,2% divorciados e somente uma pessoa (0,9%) era viúva.
De acordo com o questionário de saúde, 38,7% dos participantes já realizaram
algum tipo de cirurgia e somente 13,5% declararam possuir algum problema de saúde,
tais como Hipertensão (33,3%), Diabetes (13,3%), problemas na Próstata (13,3%),
24
A B C
7% 3% 6%
4,5% 2,7%
A B
4% 6% 6% 6%
49% 47%
82%
Figura 3. Distribuição em frequência dos corredores de rua (A - homens e B- mulheres) de acordo com
os valores de Índice de Massa Corporal Eutrófico (IMC >18,5 e <24,99 kg/m 2), Sobrepeso (IMC >25 e
<29,99 kg/m2) e Obeso (IMC >30 e <35 kg/m2).
26
A B
10%
18%
90% 82%
Figura 4. Distribuição em frequência dos corredores de rua (A - Homens e B- mulheres) de acordo com
os valores de Circunferência da Abdominal dos corredores de rua. Risco elevado: (acima de 80 cm para
mulheres e 94 cm para homens).
A B C
12%
24,3% 27,0% 27% 24%
24% 41%
18,9% 18%
29,8% 31% 23%
Figura 5. Valores basais de Pressão Arterial Sistólica e Diastólica encontrada nos corredores de rua:
PAS Ótima: <120; Normal <130; Limítrofe 130 a 139; Alterada >140. PAD Ótima< 80; Normal <85;
Limítrofe 85 a 89; Alterada >90. A - Geral; B - Homens; C - Mulheres.
Figura 6. Apresenta a porcentagem de participantes que já tiveram algum tipo de lesão. A - Geral; B -
Homens; C - Mulheres.
40%
35%
30% Geral
25%
Mulheres
20%
15% Homens
10%
5%
0%
Figura 7. Distribuição por local anatômico acometido pela lesão em homens e mulheres.
acometidas por lesão no geral possuíam idade acima de 35 anos, eram eutróficos e
com tempo de participação em corridas de 1,1 a 5 anos. Grande parte dessas pessoas
praticava outra modalidade esportiva e participa de provas com distâncias superiores a
5km.
Tabela 3. Perfil dos corredores acometidos por todos os tipos lesões.
Variáveis Homens (32) Mulheres (8) Geral (40)
(n) % (n) % (n) %
Faixa etária (anos)
18 a 35 anos 8 25 4 50 12 30
36 a 50 anos 14 43,75 4 50 18 45
Acima de 50 anos 10 31,25 --- --- 10 25
IMC (kg/m²)
Até 24,99 18 56,25 7 87,5 25 62,5
Acima de 25 14 43,75 1 12,5 15 37,5
Há quanto tempo participa de corrida rua
0 a 1 ano 3 9,38 1 12,5 4 10
1,1 a 5 anos 15 46,87 6 75 21 52,5
5,1 a 10 anos 7 21,87 1 12,5 8 20
10,1 a 20 anos 3 9,38 --- 3 7,5
20,1 anos ou mais 4 12,5 --- 4 10
Possui orientação Profissional?
Sim 12 37,5 5 62,5 17 42,5
Não 20 62,5 3 37,5 23 57,5
Frequência de treino semanal
Não treina --- --- 1 12,5 1 2,5
1 a 3 dias 16 50 5 62,5 21 52,5
4 a 7 dias 16 50 2 25 18 45
0
Sessão de treino (min)
até 30 min 6 18,75 2 25 8 20
31 a 60min 19 59,37 6 75 25 62,5
Mais de 60min 7 21,88 --- 7 17,5
Pratica outra modalidade esportiva
Sim 19 59,37 6 75 25 62,5
Não 13 40,63 2 25 15 37,5
Provas que costuma participar
5km 6 18,75 3 37,5 9 22,5
10km 17 53,12 3 37,5 20 50
15km ou mais 9 28,13 2 25 11 27,5
IMC - Índice de massa corporal
Conforme a figura 8, é possível observar que 50% dos avaliados possuem tempo
de participação em provas de corrida de rua de 1 a 5 anos, 19% são iniciantes, com
31
A B C
8% 2% 6% 2%
5% 10%
19% 19%
16% 17%
50% 46%
Figura 8. Tempo de participação em corridas de rua dos avaliados. A - Geral; B - Homens; C - Mulheres.
A B C
5,4% 5% 6%
23%
45% 49%
49,5
% 46% 71%
Figura 9. Classificação de nível de atividade física baseado no tempo total de prática de atividade física
semanal dos participantes. A - Geral; B - Homens; C - Mulheres.
A B C
6% 1% 3% 5% 7% 1% 2% 5% 6% 6% 6%
17%
42%
43% 39% 46% 65%
Figura 10. Tipo de orientação utilizada pelos participantes durante os treinamentos de corrida de rua. A
- Geral; B - Homens; C - Mulheres.
40%
35%
30%
25%
20%
15%
Mulheres
10%
5% Homens
0% Geral
50%
45%
40%
35%
30%
Mulheres
25%
Homens
20%
15% Geral
10%
5%
0%
2 a 10 11 a 20 21 a 30 31 a 50 51 a 80 100 ou
mais
A B C
18% 12%
28,8% 19% 26% 47%
41%
53,2% 55%
Figura 13. Distribuição em frequência dos corredores de rua de acordo com a distância das provas que
costumam praticar. A – Geral; B- Homens; C – Mulheres.
A maior parte dos praticantes de corrida de rua realizava seus treinamentos nas
ruas, rodovias e estradas da cidade, não havendo distinções nesses locais de treino
entre homens e mulheres (Figura 14).
70%
60%
50%
40%
Mulheres
30% Homens
Geral
20%
10%
0%
Rua, avenida, Academia Pista de Outros Não
rodovias e atletismo responderam
estradas
Figura 14. Locais mais utilizados pelos participantes para praticar seus treinamentos.
35
Antes, durante ou após alguma prova de corrida de rua apenas 18,8% relatou já
ter se sentido mal, cujos principais sintomas foram: fraqueza (28%), dor muscular
(20%), tontura (16%), falta de ar (16%), náusea (12%), desmaio (4%) e outros (4%).
70%
60%
50%
40%
30%
Mulheres
20%
Homens
10%
Geral
0%
Figura 15. Modalidades esportivas praticadas em conjunto com o treinamento de corrida de rua.
Mulheres n=12 (70,6%); Homens n=60 (63,8%).
36
5. DISCUSSÃO
O presente estudo teve a grande maioria dos participantes avaliada com idades
de 18 a 35 anos, contudo foram observados jovens de 18 anos a idosos de 80 anos,
participantes de provas com distâncias de 5km a 10km. Pazin et al. (2008) realizaram
um estudo semelhante, porém em prova de maratona (42.195km) e desafio de praias e
trilhas (84km). Em seu estudo, os autores encontraram uma prevalência de
participantes com idades de 36 a 50 anos. Moura et al. (2010) também detectaram um
maior número de participantes com idades de 35 a 49 anos, o equivalente a 52% dos
corredores da maratona do Rio de Janeiro, verificadas no período de 2003 a 2009.
Associando os dados encontrados na literatura aos resultados de nosso trabalho, que
mostrou uma correlação significativa entre idade e a distância da prova que costuma
participar, constatamos que quanto maior a idade, maior a distância da prova que o
indivíduo participa, assim, entendemos que a distância da prova pode atrair público com
diferentes faixas etárias.
Por ser uma atividade na rua, sem custos para realizá-la, era esperado que a
corrida de rua abrangesse pessoas com nível sócio econômico diversificado, mas talvez
com uma predominância de classes menores que C. Ao contrário disso, a maioria dos
participantes pesquisados neste trabalho possuía e renda familiar acima da média,
havendo apenas 0,9% representantes de níveis sociais inferiores a C. Supõe-se que
37
tais características podem ser mais expressivas no grupo estudado pelo fato de que em
três, das quarto provas pesquisadas, havia taxas de inscrição para a participação,
contrariando assim, o estudo de Reis et al. (2009), que demonstra que pessoas de alto
nível sócio econômico são mais sedentárias que os indivíduos de baixo nível sócio
econômico.
O risco de hipertensão arterial apresentado nos homens foi maior do que nas
mulheres, além disso, os homens apresentaram maior risco cardiovascular e correlação
significativa entre idade vs PA e idade vs risco cardíaco (American Heart Association) .
Outros estudos também encontraram maior pressão arterial entre os homens
(ROSSINI; MACHADO; XAVIER, 2006; JARDIM et al., 2007; MORAES et al., 2009;
BAREL et al., 2010) sendo assim, um resultado bem estabelecido na literatura.
nosso trabalho o joelho (38,1%) foi o local anatômico mais atingindo, tanto por homens
quanto por mulheres, esses resultados concordam com estudos de Laurino et al. (2000)
que encontraram em atletas amadores e profissionais praticantes de provas de fundo
no Estado de São Paulo, um índice de 66% de lesões acometidas no joelho. Porém,
Feitosa e Júnior (2000), encontraram em atletas de alto desempenho, praticantes de
corrida, durante uma etapa do Troféu Brasil de Atletismo, um maior valor de lesões na
coxa (47,2%) e Pastre et al. (2005) encontraram em atletas de alto nível, convocados
para a seleção brasileira, por meio de um inquérito de morbidade referida, que o
membro mais acometido em corredores de provas de resistência foi à coxa. Apesar de
Feitosa e Júnior (2000) e Pastre et al. (2005) tratarem de praticantes de corrida, os
estudos apresentados possuem público e provas com características diferenciadas de
nosso estudo.
Foi possível verificar que, entre as mulheres, houve uma inversão. Dentre as
mulheres que sofreram lesão, a maioria possuía acompanhamento profissional. Esse
resultado foi semelhante ao encontrado no estudo de Hino et al. (2009), os quais
41
Observa-se também que a maioria das pessoas que foram entrevistadas não
tinha como única modalidade esportiva a corrida. Eles a praticavam em conjunto com
outras práticas esportivas, o que pode gerar sobrecarga no organismo, o que pode ser
um fator importante para a causa das lesões, tendo em vista que 62,5% dos praticantes
que sofreram lesão também praticavam outra modalidade. O número de pessoas que
praticavam outra modalidade observados no presente estudo, concordam com achados
as de Pazin et al. (2008), pois detectaram que 44,2% dos corredores praticavam outra
modalidade esportiva associada à corrida de rua.
Apesar da corrida de rua ter sua popularização recente, foi observado que o
público que participa das provas de corrida de rua é bastante diversificado, sendo que a
maioria era experiente e já havia participado de mais de 10 provas e o tempo de
participação prevalente era de 1,1 a 5 anos, no entanto, foi possível observar que havia
muitas pessoas iniciando sua participação nessa modalidade, principalmente entre as
42
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS
CAMPOS, A. L. P.; MIELKE, G. I.; BORBA, F.; HALLAL, P. C.; Efeitos de uma pré
temporada de quatro semanas sobre os parâmetros de VO2 máx e composição
corporal em atletas de futsal da categoria infantil. Revista Movimento & Percepção,
v.11, n.16, 2010.
GOODMAN, J. M.; LIU P. P.; GREEN, H. J. Left ventricular adaptations following short-
term endurance training. J Appl Physiol, n. 98, p.454-460, 2005.
48
KOIKE D. C.; MACHI J. F.; WICHI. R. B. Morte súbita durante o exercício físico. Revista
Mackenzie de Educação Física e Esporte, v.7, n.1, p.131-135, 2008.
LAURINO, C. F. S.; LOPES, A. D.; MANO K. S.; COHEN, M.; ABDALLA R. J. Lesões
músculo-esqueléticas no atletismo. Revista Brasileira de Ortopedia, v.35, 2000.
LOUZADA, J. C. A.; ANDRADE, R. M.; DIONÍSIO E. J.; BAREL, M.; MONTEIRO, H. L.;
AMARAL S. L. Comparação entre hipertensão autoreferida e pressão arterial casual e
presença de fatores de risco em funcionários da saúde de Bauru e Jaú. Medicina,
Ribeirão Preto, v.43, n.3, 2010.
SILVA, M. S. V.; BOCCHI, A.; GUIMARÃES, G. V.; PADOVANI, C. R.; DA SILVA, M. H.,
G. G.; PEREIRA, S. F.; FONTES, R. D. Benefício do treinamento físico no tratamento
de insuficiência cardíaca. Estudo com grupo controle. Arquivos Brasileiros de
Cardiologia, v.79, n.4, 2002.
ANEXO I
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Eu, __________________________________________________________, aceito participar da
pesquisa intitulada” Presença de fatores de risco dependentes ou não de esforço físico em praticantes de
corrida de rua.”. Esta pesquisa será a monografia de final de curso da aluna Jaqueline de Castro Ishida,
orientado pela profa Dra Sandra Lia do Amaral, do Departamento de Educação Física da Faculdade de Ciências
da UNESP, situada à avenida Eng Luis Edmundo Carrijo Coube, 14-01, Vargem Limpa, Bauru, CEP 17033-
360, telefone: 14 31036082
As doenças cardiovasculares são as principais responsáveis pelo alto índice de mortalidade no Brasil.
Dentre os principais fatores de risco associados, o sedentarismo é o mais relevante. Com o intuito de reduzir o
índice de sedentarismo, diversos programas de incentivo à atividade física têm sido estimulados. Como
resultado, muitas pessoas têm aderido à corrida de rua como forma de obter os benefícios da atividade física.
Infelizmente, muitas pessoas iniciam a atividade física sem orientação e sem o conhecimento de sua própria
saúde, o que é bastante preocupante. O objetivo deste estudo será avaliar a condição de saúde de corredores de
rua, identificando a presença de fatores de riscos cardiovasculares e problemas associados às corridas de rua. A
casuística do estudo será constituída de corredores de rua da cidade de Bauru, com idade acima de 18 anos, de
ambos os sexos, sendo critério de inclusão, que as pessoas já tenham participado de pelo menos 2 provas.
Se o senhor autorizar sua participação na pesquisa, será submetido aos seguintes procedimentos:
Responder a uma anamnese composta por perguntas sobre a condição socioeconômica
familiar, uso de medicamentos, presença ou não de doenças, risco cardiovascular, prática de
exercícios físicos e questões específicas sobre corrida e lesões.
Em seguida os participantes deverão permanecer em repouso sentado, por pelo menos 10
minutos, para que seja aferida a pressão arterial. Este procedimento será realizado conforme as
determinações das VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010). Será utilizado um
esfigmomanômetro calibrado e adequado à circunferência do braço, ajustado, na altura do
coração.
Será verificada a frequência cardíaca pelo método palpatório.
Cada participante terá seu peso (Kg) e altura (m) avaliados para ser calculado o seu respectivo
índice de massa corpórea (IMC);
A medida da circunferência abdominal será realizada no ponto médio entre o último arco
costal e a crista ilíaca ântero-superior, utilizando–se uma fita métrica.
A flexibilidade será avaliada por meio de teste de sentar e alcançar, utilizando o “banco de
Wells”.
As informações coletadas por meio de questionário e avaliações de peso, altura, pressão arterial, frequência
cardíaca, flexibilidade e circunferência abdominal serão confidencialmente estudadas e analisadas somente para
fins de pesquisa. Após as explicações e leitura deste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, se alguma
dúvida ainda persistir ou se o (a) senhor (a) julgar necessárias informações adicionais sobre qualquer aspecto
deste projeto de pesquisa, sinta-se à vontade para perguntar ao avaliador deste projeto ou entre em contato com
a pesquisadora acima citada.
Importante ressaltar que a aluna que estará realizando os procedimentos foi devidamente treinada, o
que assegura não haverá nenhum desconforto ou risco decorrente das avaliações.
Todos os participantes serão informados de todos os procedimentos antes e durante a pesquisa. O
participante poderá se recusar a fazer a pesquisa ou deixá-la no momento em que necessitar ou assim que
desejar. É importante ressaltar que o avaliado não receberá nenhum ressarcimento financeiro por sua
participação nesta pesquisa.
_________________________________
Assinatura
RG:
ANEXO II
ANAMNESE
Data da avaliação: ___/___/_____
Nome da Prova:__________________________Corrida ( ) ou Caminhada ( ) de ______km
Nome Completo:______________________________________________________________
Sexo: ( ) - Feminino ( ) - Masculino
Data de Nascimento: _____/_____/_________ Idade: ___________
Cidade: ______________________________________________ UF:___________________
Telefone: ____________________________ CEL: __________________________________
E-mail: _____________________________________________________________________
Etnia: ( ) Branco ( ) Negro ( ) Pardo ( ) Amarelo ( ) Indígena
Ocupação / Profissão: _________________________________________________________
Estado Civil: ( ) Casado ( )Solteiro ( ) Divorciado ( ) Viúvo
DADOS DE SAÚDE
AVALIAÇÃO
ESPECÍFICO TREINAMENTO
LESÃO
___________________________________
______________________________________