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O Modelo de Auto-Avaliaçã o das Bibliotecas Escolares

DREN 2010-T4

REFLEXÃO FINAL

Para quem, como eu, iniciou este ano a nova “missão,” de professora

bibliotecária, cuja principal função é promover serviços de aprendizagem,

fez muito sentido investir nesta formação, experimentando novas

metodologias e novos meios de trabalho e formação.

Reflecti sobre os benefícios, o valor, que representa a BE na formação

integral dos alunos, dando-lhes ferramentas intelectuais que os preparem,

numa perspectiva de long life learning.

Esta formação contribuiu para um melhor entendimento da necessidade do

desenvolvimento de um trabalho colaborativo que envolva as equipas das BE,

directores, docentes e comunidade escolar em geral, não descurando a

necessária articulação com as equipas responsáveis pela avaliação interna e

externa, nas escolas/agrupamentos. Isto leva-nos a compreender a forma

como as BE’s contribuem para a aprendizagem e o sucesso educativo dos

alunos, no sentido da concretização dos objectivos da Escola. Estas

considerações ganham mais sentido quando nos confrontamos com a

exigência de mudança imposta pela sociedade, em que o excesso de

informação, o crescente uso das TIC e a interacção digital, nos levam a

questionar as competências necessárias num novo paradigma em que os

professores ensinam a aprender mas também aprendem a ensinar...

A participação nesta formação da Rede de Bibliotecas Escolares sobre as

“Práticas e Modelos de Auto Avaliação das Bibliotecas Escolares” constituiu

uma excelente oportunidade de aprofundar os conhecimentos sobre os

conceitos implícitos ao trabalho do professor bibliotecário, principalmente

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no que diz respeito à aplicação do Modelo de Auto Avaliação. Esta formação

permitiu-me conhecer as bases teóricas que o fundamentam, analisá-lo com

minúcia e aprofundar metodologias. Mas foi certamente, na fundamentação

sobre a importância da Biblioteca Escolar e respectiva Auto - Avaliação

para a melhoria da qualidade do ensino e dos resultados escolares dos

alunos, onde a minha aprendizagem mais se reforçou e desenvolveu.

A estruturação da acção, partindo de temas mais gerais para as situações

particulares, permitiu uma consolidação dos conhecimentos à medida que

íamos realizando as tarefas. Essas tarefas, apresentaram-se como difíceis

desafios, que, futuramente, constituirão bons recursos para a

implementação do processo.

Os principais constrangimentos na participação desta acção prenderam-se

com a gestão do tempo. O tempo necessário para proceder à leitura dos

documentos, interiorizar as temáticas e proceder à redacção e publicação

das tarefas, foi, na minha opinião, bastante escasso. Exigiu um grande

esforço da minha parte, tendo em conta que paralelamente tinha a

preparação de aulas e o trabalho na biblioteca.

Quanto ao meu desempenho, participei em todas as sessões de formação,

realizei com empenho e de acordo com as orientações dadas, todas as

tarefas propostas dentro dos prazos apresentados, explorei os diversos

recursos disponibilizados na plataforma e procedi à leitura da bibliografia

obrigatória e facultativa.

Depois desta acção concluída, sinto que estou mais preparada para encarar o

meu trabalho como professora bibliotecária em benefício de toda a

Comunidade Educativa. No entanto, seria pertinente que esta modalidade e-

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learning fosse utilizada para outras formações úteis ao professor

bibliotecário: formação aprofundada de WEB 2.0, produção multimédia,

promoção da leitura para alunos do ensino básico e secundário, entre outros

temas, ministradas por especialistas.

6 de Dezembro de 2010

Luz Damasceno

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