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ESTATUTO SOCIAL
Capítulo I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE E RESPONSABILIDADE.
Capítulo II
Dos Fins.
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Parágrafo primeiro – Para cumprir seu propósito, a entidade atuará por meio da execução
direta de projetos, programas ou planos de ações, da doação de recursos físicos, humanos e
financeiros, ou prestação de serviços intermediários da AMCCRJR a outras organizações sem
fins lucrativos e órgãos do setor público, que atuam em áreas afins.
Capítulo III
Dos Associados.
Art. 5º - Será associado: a pessoa física ou jurídica, que voluntariamente manifestarem interesse
em se associar, preenchendo os requisitos fixados em Assembleia Geral.
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Parágrafo segundo - A exclusão do associado se dará por ato do Presidente, cabendo recurso
à Assembleia Geral, e se dará nas seguintes situações:
I. Grave violação do estatuto;
II. Ato contrário ao objeto da entidade ou ao deliberado em Assembleia;
III. Conduta contrária às normas de urbanidade e convívio;
IV. Prática de atos ilícitos ou imorais.
Parágrafo terceiro - Não haverá distinções ou qualidades de sócios, a entidade será composta
de representantes maiores de 18 anos de idade, oriundos dos diversos segmentos sociais.
Capítulo IV
Das Categorias de Sócios, Admissão, Direitos, Deveres.
Seção I - Das Categorias de Sócios.
Seção II – Da Admissão
Art. 7º. A admissão dos associados dar-se-á gratuitamente por cadastro realizado pelo
interessado por meio eletrônico no site www.AMCCRJR.org, podendo, excepcionalmente, ser
feito por formulário escrito, mormente indisponibilidade do sistema.
§1º. São requisitos para associação regular: ser morador (proprietário ou não), comerciante ou
empresário estabelecido no conjunto residencial Jardim Royal, Cidade Universitária
Maceió/AL, nacionalidade brasileira ou estrangeira, e, para todas as categorias, o
comportamento de acordo com os princípios, deveres e obrigações do presente estatuto.
§2º. No caso de não preenchimento dos requisitos objetivos do parágrafo anterior ou
inidoneidade com os princípios norteadores do presente estatuto, a associação poderá ser
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Capítulo V
Infrações, Penalidades e Exclusão dos Associados.
Seção I – Das Infrações e Penalidades.
Art. 10. São consideradas infrações éticas e disciplinares as faltas e violações aos deveres,
finalidades e competências previstos no presente estatuto, o qual deverá ser elaborado e
aprovado pelo Conselho, que obrigatoriamente deverá conter os seguintes princípios:
I. Culpabilidade subjetiva, presunção de inocência, in dubio pro reo, individualização
das penalidades, proporcionalidade, razoabilidade, devido processo legal,
irretroatividade da disposição disciplinar estatutária in pejus, garantia do
contraditório e ampla defesa, vedação do ne bis in idem, além de ser assegurada a
prescritibilidade das infrações pelo curso de prazos não inferiores à 6 (seis) meses,
devendo ser previstos marcos interruptivos da prescrição;
II. Gradação entre infrações levíssimas, leves, médias, graves e gravíssimas, com a
vedação da aplicação das penas vexatórias, de caráter perpétuo, sendo inaplicável a
penalidade máxima de expulsão para as infrações levíssimas, leves e médias, salvo
nos casos de reiteração das infrações médias que levem a configuração de
equiparação de infrações de ordem grave ou gravíssimas;
III. Previsão do princípio da ofensividade, devendo ser facultada, quando possível pela
natureza da infração, a reparação dos danos como forma de extinção do processo
disciplinar;
IV. Previsão e promoção da autocomposição.
Art. 11. A qualidade de associado extingue-se por desligamento ou exclusão do quadro social,
nos seguintes casos:
I. Deixar de ser morador, comerciante, proprietário ou inquilino de imóvel;
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Parágrafo único - A Exclusão efetiva-se após ser reconhecida ou deliberada pela Diretoria,
por falecimento do associado ou por incapacidade civil, o qual tem amplo direito de defesa,
conforme o disposto no art. 57 do Código Civil.
Capítulo VI
Do Patrimônio e do Recurso financeiro.
Seção I - Do Patrimônio.
Art. 13. Os recursos financeiros necessários à manutenção da Instituição poderão ser obtidos
por:
I. Termos de Parceria, Elaboração de projetos, Convênios e Contratos firmados
com o Poder Público para financiamento de projetos na sua área de atuação;
II. Contratos, Elaboração de projetos, e acordos firmados com empresas e agências
nacionais e internacionais;
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Capítulo VII
Dos Poderes Dirigentes e Da Administração.
Art. 15. A Assembleia Geral é o órgão soberano da vontade social e constitui-se de associados
regulares, quites com os deveres previstos de recadastramento semestral na associação e em
pleno gozo de seus direitos estatutários.
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Parágrafo segundo - Fica delegados a Diretoria as competências dos incisos I, II, III, IV, além
de outros expressamente delegados em sessão ordinária ou extraordinária, exceto as
competências dos incisos V, VI, VII, VIII e X, que são de competência exclusiva da Assembleia
Geral.
Parágrafo quarto - A Assembleia Geral poderá ser convocada através de publicação de edital
em jornal de grande circulação, por meio eletrônico ou qualquer outro meio razoável e que
permita o conhecimento dos associados, devendo ser instalada, em primeira convocação, pela
presença de 50% + 1 (Cinquenta por cento) dos associados quites com suas obrigações e em
pleno gozo dos seus direitos, ou, em segunda convocação 30 (trinta) minutos depois, por
qualquer quórum.
Parágrafo quinto - Cabe ao presidente a direção dos trabalhos da Assembleia Geral, podendo
tomar decisões sobre o melhor desenvolvimento dos trabalhos e ordem da pauta.
Art. 17. A convocação da Assembleia Geral será feita por meio de edital fixado na sede da
entidade, por circulares, com local, dia, hora e pauta definida, ou por meio eletrônico com
antecedência mínima de 7 (sete) dias corridos, exceto para as eleições que serão mínimas de 30
(trinta dias).
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Parágrafo único - Assembleias Gerais Extraordinárias, por motivo de urgência, poderão ser
feitas com antecedência mínima de 2 (dois) dias corridos, desde que convocada por edital em
jornal de grande circulação ou diário oficial.
Art. 18. A Diretoria Executiva é o órgão responsável direto pela atividade fim, pelas ações
administrativas e técnicas da AMCCRJR. Tem a finalidade de zelar pela preservação dos seus
objetivos, do patrimônio moral, cultural e material, reunindo-se, ordinariamente duas vezes por
ano e, extraordinariamente quando necessária e regularmente convocada e será constituída por
no mínimo de 06 (seis) membros, eleitos em Assembleia Geral Extraordinária, sendo composta
pelos cargos: Presidente; Vice-Presidente; 1º Secretário; 2º Secretário; 1º Tesoureiro; e 2º
Tesoureiro.
Parágrafo primeiro: A Diretoria executiva será eleita pela Assembleia Geral, para o mandato
de 04 (quatro) anos, sendo permitida a sua reeleição.
Art. 19. Ocorrendo vaga em qualquer cargo de titular da Diretoria, caberá ao respectivo
suplente substituí-lo até o fim do período para o qual foi eleito.
Art. 20. Ocorrendo vaga entre os integrantes suplentes da Diretoria, a Assembleia Geral se
reunirá no prazo máximo de trinta dias após a vacância, para eleger o novo integrante.
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VII. Administrar o patrimônio social, planejar, orientar, coordenar e dar completa e total
assistência às atividades fins;
VIII. Cumprir e fazer cumprir as leis em vigor, deste Estatuto, o Regimento Interno,
Instruções e Ordens Normativas, emitidas pelos órgãos administrativos e as
deliberações da Assembleia Geral;
IX. Assinar as atas das reuniões da Diretoria Executiva, o orçamento anual e todos
os papéis que dependam de sua assinatura.
Art. 25. Compete ao 2º Secretário colaborar com o 1º Secretário, bem como substituí-lo em
suas faltas e impedimentos.
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Art. 27. Compete ao 2º Tesoureiro colaborar com o 1º Tesoureiro, bem como substituí-lo em
suas faltas e impedimentos.
Art. 28. O Conselho Fiscal será constituído por (03) membros efetivos e 2 suplentes, eleitos
pela Assembleia Geral, com mandato coincidente com o da Diretoria, permitida apenas uma
recondução.
Parágrafo único. O Conselho Fiscal funcionará como órgão fiscalizador que opinará sobre os
balanços, relatórios de desempenho financeiro e contábil e sobre as operações patrimoniais
realizadas, emitindo pareceres para os organismos superiores da entidade;
Art. 29. Ocorrendo vaga em qualquer cargo do titular do Conselho Fiscal, caberá ao respectivo
suplente substituí-lo até o fim do mandato para qual foi eleito.
Capítulo VIII
Das Eleições.
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Art. 31 – A Eleição se dará por votação da Assembleia Geral, que para tal fim, necessita reunir-
se com pelo menos 50% + 1 (cinquenta por cento, mais um) dos seus membros.
Parágrafo primeiro - Os cargos eletivos para a Diretoria Executiva e Conselho Fiscal são
exclusivos dos Sócios Fundadores e dos Efetivos, que estejam em pleno gozo dos seus direitos
e ocorrerão com antecedência mínima de 30 dias do término do mandato, em data fixada pela
Diretoria, observada a duração do mandato que são de 4 (quatro) anos.
Parágrafo segundo – A Convocação para eleição se fará pelo menos trinta dias antes do
término do mandato, sendo convocada a Assembleia Geral por edital, com as regras para
inscrição das chapas, formação da comissão eleitoral e definição de números iguais de fiscais
para cada chapa concorrente.
Art. 32 – A eleição ocorrerá em Assembleia Ordinária e será conduzida pela comissão eleitoral
da seguinte forma:
I. Serão indicados dois membros para fazer parte da comissão eleitoral entre os
presentes para a condução da Assembleia de Eleição, que não sejam candidatos;
II. Em caso de renuncia ou impedimento, os membros da Comissão Eleitoral que dela
se afastarem continuarão inelegíveis;
III. Para cada candidato será destinado um período para apresentação da sua plataforma
de trabalho;
IV. A votação será secreta e direta, aberta para todos os Sócios de pleno gozo dos seus
direitos;
V. Os votos serão depositados em uma urna lacrada, exposta na mesa do presidente;
VI. A Comissão Eleitoral, na presença dos fiscais designados pelas chapas concorrentes,
fará o escrutínio na própria Assembleia Geral em que se realizar a eleição.
VII. Encerrada a votação, serão realizados o escrutínio secreto e a contagem de votos,
que será acompanhada por dois representantes de cada chapa inscrita;
VIII. A Comissão Eleitoral lavrará, em livro próprio, a ata da eleição e do escrutínio;
IX. Após a contagem, serão proclamados os eleitos.
Parágrafo único – Caso alguma chapa se recuse a indicar representantes para a fiscalização, o
pleito não sofrerá interrupção.
Art. 33 – Os candidatos interessados em concorrer aos cargos previstos neste Estatuto deverão
constituir chapas e registrá-las na Secretaria da entidade até cinco dias antes da data da
realização do pleito.
a. As chapas concorrentes deverão apresentar os nomes dos candidatos a cada cargo da
Diretoria, através de requerimento que deverá ser deferido pela Comissão Eleitoral e
registrado em livro próprio.
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Art. 34. Os candidatos deverão apresentar cópias simples dos seguintes documentos:
I. RG;
II. CPF;
III. Comprovante de residência;
IV. Título de Eleitor, com comprovante de votação da última eleição;
V. Carteira de Reservista.
Art. 35 – Para impugnação da candidatura, a mesma deverá ser realizada por escrito, até dois
(02) dias corridos, após a eleição, e deverá ser protocolada junto à secretaria da Entidade.
Parágrafo segundo – Acatada a impugnação, deverá ser marcada uma nova data para a
Assembleia de Eleição.
Art. 36 – A posse dos eleitos ocorrerá até quinze (15) dias corridos à data da Assembleia de
Eleição.
Capítulo IX
Das Disposições Especiais.
Art. 37. Os cargos dos órgãos de administração da Associação não são remunerados, seja a que
título for, ficando expressamente vedado por parte de seus integrantes o recebimento de
qualquer lucro, gratificação, bonificação ou vantagem.
Art. 38. Os funcionários que forem admitidos para prestarem serviços profissionais à
Associação serão regidos pela Consolidação das Leis Trabalhista vigente, acordado entre as
partes.
Art. 39. Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria e referendados pela Assembleia
Geral, ficando eleito o foro da Comarca de Maceió - Al, para sanar possíveis dúvidas.
Capítulo X
Das Disposições Gerais.
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Art. 40. Na hipótese de obter e, posteriormente, perder a qualificação instituída pela Lei
9.790/99, o acervo patrimonial disponível, adquirido com recursos públicos durante o período
em que perdurou aquela qualificação, será contabilmente apurado e transferido a outra pessoa
jurídica qualificada nos termos da mesma Lei, preferencialmente que tenha o mesmo objetivo
social.
Capítulo XI
Da Prestação de Contas.
Capítulo XII
Do Exercício Fiscal.
Art. 42. O exercício financeiro da Associação coincidirá com o ano civil, terminará em 31 de
dezembro de cada ano, quando serão elaboradas as demonstrações financeiras, instruídas com
os devidos documentos, de acordo com o disposto no Decreto nº 3.100/99, e elaboradas com
observância dos princípios contábeis fundamentais e das Normas Brasileiras de Contabilidade
– NBC.
Parágrafo único - O orçamento da AMCCRJR será uno, anual e compreenderá todas as
receitas e despesas, compondo-se de estimativa de receita, discriminadas por dotações e
discriminação analíticas das despesas de modo a evidenciar sua fixação para cada órgão, sub-
rogam, projeto ou programa de trabalho.
Capítulo XIII
Da Reforma Estatutária e Dissolução.
Seção I - Da Reforma Estatutária.
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Art. 43. O presente Estatuto somente poderá ser alterado no todo ou em parte por decisão da
maioria absoluta, 2/3 (dois terços) dos associados, em Assembleia Geral especialmente
convocada para esse fim, e entrará em vigor na data de seu registro em Cartório.
Seção II - Da Dissolução.
Art. 44. A Associação poderá ser dissolvida a qualquer tempo por deliberação da Assembleia
Geral especialmente convocada para este fim, composta de associados quites com suas
obrigações sociais, não podendo ela deliberar sem voto concorde de pelo menos dois terços dos
presentes e obedecendo aos seguintes requisitos:
I - Em primeira chamada, com a maioria absoluta dos associados;
II - Em segunda chamada, meia hora após a primeira, com um terço dos associados;
Capítulo XIV
Das Disposições Finais.
Art. 45. Toda e qualquer omissão no presente ESTATUTO serão dirimidas pela Assembleia
Geral por maioria simples (50 % + 1) cinquenta por cento mais um, dos membros do quadro de
associados ordinários e, havendo controvérsia, as partes elegem o foro da comarca de Maceió -
Alagoas, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
Art. 46. O presente estatuto foi homologado com base na Lei nº 10.406/2002 (Código Civil),
registrada no cartório de Registro de Títulos e Documentos de Pessoas em Maceió/AL, e entrará
em vigor na data de seu registro em Cartório.
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CÍCERO JOSÉ DA SILVA
Presidente
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MARCOS VINÍCIO CAVALCANTE LIMA
Advogado AMCCRJR
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