Você está na página 1de 9

Por

Análises Rico

Carteira Recomendada

Rico Premium
Dezembro

CARTEIRA RICO
PREMIUM

www.rico.com.vc
Carteira do mês Dezembro 2019

RESUMO: As conclusões tiradas com a disparada do dólar


A alta de 0,95% do Ibovespa em novembro (terceiro mês seguido no
positivo) esconde a volatilidade que foi esse mês: o dólar saiu de R$
4,00 para R$ 4,24 (+5,2% no mês), tendo chegado a R$ 4,27 na máxima
do mês. Essa disparada do dólar às vésperas das festas de fim de ano
(te vejo na próxima, Mickey) fez o assunto ganhar o noticiário dos
últimos dias, sendo inclusive capa da última edição da revista semanal
da Veja (ao lado).

Há uma brincadeira (com um fundo de verdade) do pessoal que


acompanha o mercado sobre o “poder reversamente preditivo” das
capas de revistas: existe até um gráfico na internet mostrando que os
picos do Ibovespa coincidem com as capas otimistas das revistas; já as
capas trágicas precedem grandes altas do mercado.

Isso é mais uma coincidência, mas existe uma lógica: para colocar algo
na capa de uma revista, é preciso convencer os editores/diretores de
que o assunto é “quente” e do interesse do público. Logo, para a bolsa
ou o dólar estar na capa, ele precisa estar chamando muito a atenção.
Como um periódico semanal tem mais a obrigação de relatar o que
aconteceu do que projetar o que pode acontecer, temos aí a
explicação de por que capas costumam marcar reversões do mercado.

Voltando agora para o que interessa: a alta do dólar. Explicaremos aqui por que o mais importante não é a
alta do dólar em si, mas os motivos pelos quais ele está subindo (que são bem diferentes do que
costumava acontecer)

O principal motivo para a alta de mais de 5% do dólar em novembro aconteceu no começo do mês, com o
resultado frustrante do leilão das áreas da cessão onerosa (a não vinda de estrangeiros mostrou que os
gringos não estão preparados para investimentos de longo prazo no Brasil). Isso, somado com a diminuição
do diferencial de juros entre Brasil e EUA (o que expulsou o capital especulativo, que buscava ganhar com
o diferencial de juro), colaborou para disparar o gatilho da alta do dólar.

Mas no curto prazo o mercado é tudo, menos racional, e por isso outros fatores serviram para acirrar os
ânimos dos investidores em novembro: instabilidade política nos países vizinhos da América do Sul, saída
de Lula da prisão, declarações de Paulo Guedes sobre o AI-5 ou sobre “acostumar-se com um câmbio cada
vez mais alto”, sazonalidade (fim de ano é a época em que empresas estrangeiras enviam remessas de
lucros e dividendos às suas matrizes).... tudo virou motivo para explicar a alta do dólar.

O problema para nós não são os motivos que têm feito o dólar subir, mas as conclusões tiradas com isso:
quase sempre, taxa de câmbio era diretamente associada ao ‘risco’ do nosso País - se o dólar subia, as
coisas estavam ruins; se caía, as coisas iam bem. Não é o caso de agora: o estrangeiro não quer queimar a
largada e investir antes da recuperação da economia (“o gringo prefere perder o mindinho [ficando de
fora] do que correr o risco de perder a mão inteira [entrando antes]”, disse o Tio Ricco no último episódio
do seu podcast - link aqui). Obs: se você não sabe quem é o Tio Ricco, corre lá no Instagram.

Se o investidor de longo prazo ainda não quer pousar em Terras Brasilis e o especulador de curto prazo
perdeu a mamata do diferencial de juros, há poucos motivos pro dólar vir pra cá. Juntando isso com os
“ruídos” políticos de novembro e até mesmo com a valorização dos gestores com ações e juros em 2019 (o
que faz do dólar um ‘hedge’ interessante para este momento), temos aí bons motivos para o dólar subir.

O importante é deixar claro que: o dólar não subiu porque as coisas pioraram aqui. Ainda temos um
grande potencial embutido diante do cenário de: i) juro estruturalmente baixo; ii) retomada da economia;
iii) empresas retomando expansão de lucros via volta da demanda + eficiência de custos. Seguimos Bullish!

www.rico.com.vc
1
Carteira do mês Dezembro 2019

Por que estamos otimistas com a bolsa?


Mesmo diante de tantos eventos políticos e econômicos tanto aqui quanto na América Latina,
continuamos otimistas com o investimento em ações no Brasil. Nos apoiamos em 5 pilares para
explicar os motivos do nosso otimismo:

i. Juro estruturalmente baixo: juro em 5% deve fazer com que investidores sofistiquem suas
carteiras para uma melhor rentabilidade. Além disso, companhias poderão se endividar
pagando taxas em torno de 5% para alocar capital em projetos de retorno atrativo

ii. Avanço na agenda de reformas: a Reforma da Previdência, que é a mãe de todas as


reformas, evita que o Brasil quebre nos próximos anos, mas sozinha, não é capaz de mudar
a forma como o dinheiro público é gasto atualmente. A pauta das próximas reformas visa a
diminuição do tamanho do Estado na economia. Quanto menor a sua influência, maior
deverá ser a participação do poder privado, o qual historicamente tem sido mais eficiente
que o público.

iii. Retomada da economia: após chegar ao fundo do poço, indicadores de atividade econômica
já começaram a apresentar melhora.

iv. Alavancagem operacional e financeira: empresas não só sobreviveram à recessão como


também ficaram mais enxutas e consequentemente mais eficientes. Além de conseguirem
produzir mais com menos, o atual nível de juro faz com que elas gastem menos com
empréstimos.

v. Subalocação de capital em bolsa nas carteiras dos fundos de pensão: dos R$ 5 trilhões
alocados em fundos e previdência, apenas R$ 500 bilhões estão em ações

Vimos, inclusive, uma enxurrada de relatórios de bancos internacionais recomendando compra


de ações brasileiras - JPMorgan e Morgan Stanley reiteraram recomendação ‘overweight’ e o
UBS elevou a recomendação das ações brasileiras para ‘Strong overweight’.

No cenário externo, vimos uma melhora na relação comercial entre Estados Unidos e China.
Contudo, é importante lembrar que no próximo dia 11 de dezembro irá completar dois meses
desde o dia em que Donald Trump disparou em seu twitter que estariam próximos de fechar a
fase 1 do acordo comercial - que era pra ter sido assinado em novembro, mas foi postergado
para o próximo dia 15 de dezembro.

Até então nada foi fechado e quanto mais o tempo passa, mais ‘tenso’ o mercado fica.

Agenda para dezembro

Com a aproximação das épocas festivas de final de ano, devemos ter menos liquidez nos
mercados globais e também no Ibovespa.

11 de dezembro: teremos as decisões de política monetária do Banco Central dos EUA e do


Brasil para ‘tirarem’ férias. Por lá, a expectativa até o momento é que o juro seja mantido
dentro da faixa entre 1,5%-1,75%, enquanto que no Brasil o mercado ainda acredita em um
corte de 50 pontos base, o que levaria a taxa Selic para 4,5% ao ano.

15 de dezembro: data da possível assinatura da fase 1 do acordo comercial entre EUA e China.
www.rico.com.vc
2
Carteira do mês Dezembro 2019

CARTEIRA RICO PREMIUM


A Carteira Rico Premium rendeu 0,3% em novembro e não conseguiu superar o Ibovespa (+0,94%) após 4°
meses consecutivos na frente do índice. Em 2019, a nossa carteira sobe 29,9%, contra +23,0% do IBOV e
desde a criação da carteira (jan/16) estamos com 67,95 pontos percentuais de vantagem: +213,8% da
carteira contra +145,9% do Ibovespa.

Para dezembro, diminuímos: ETF de S&P 500 (IVVB11), Alpargatas (ALPA4), CVC (CVCB3) e Azul (AZUL4).
Aumentamos: JBS (JBSS3), Notredame Intermédica (GNDI3) e Rumo (RAIL3). Aumentamos também nossa
posição em Caixa (R$) e ainda não decidimos se vamos adicionar novas ações à carteira ou realocar em
outras posições.

Nas páginas seguintes, a explicação sobre as recomendações da carteira.


Portfólio Novembro Outubro 2019 2018 2017 2016 Acumulado
Carteira 0,30 2,69 29,95 31,42 26,14 45,67 213,81
Ibovespa 0,95 2,36 23,00 13,95 27,02 38,10 145,86
dif p.p. Ibovespa -0,65 p.p. 0,33 p.p. 6,95 p.p. 17,47 p.p. -0,88 p.p. 7,57 p.p. 67,95 p.p.

Carteira - novembro Carteira - dezembro


Empresa Ticker Peso Empresa Ticker Peso
Igua temi IGTA3 9,0% Igua temi IGTA3 9,5%
Rumo RAIL3 7,5% Rumo RAIL3 9,0%
Azul AZUL4 10,0% Azul AZUL4 8,5%
Loca l i za RENT3 8,0% Loca l i za RENT3 8,0%
JBS JBSS3 6,0% JBS JBSS3 8,0%
Intermédi ca GNDI3 6,0% Intermédi ca GNDI3 7,0%
Petrobra s PETR4 7,0% Petrobra s PETR4 7,0%
Yduqs YDUQ3 6,0% Yduqs YDUQ3 6,0%
Ma ga zi ne Lui za MGLU3 5,0% Ma ga zi ne Lui za MGLU3 6,0%
B3 B3SA3 5,5% B3 B3SA3 5,5%
Al pa rga tas ALPA4 6,0% Al pa rga tas ALPA4 5,0%
IRB IRBR3 5,0% IRB IRBR3 5,0%
CVC Bra s i l CVCB3 8,0% CVC Bra s i l CVCB3 4,5%
Pã o de Açúca r PCAR4 4,0% Pã o de Açúca r PCAR4 4,0%
ETD do S&P500 IVVB11 6,0% ETD do S&P500 IVVB11 2,5%
Ca i xa (em R$) - 1,0% Ca i xa (em R$) - 4,5%
As ações têm ajuste natural na participação dentro da carteira por conta da oscilação dos preços destas ações ao longo do per íodo

275,00%
Rentabilidade da Carteira (%)

225,00%

175,00%

125,00%

75,00%

25,00%

-25,00%
Carteira Ibov

www.rico.com.vc
3
Carteira do mês Dezembro 2019

Justificativa das recomendações


GNDI3: A Intermédica é uma operadora vertical de planos de saúde. Diferente das
operadoras tradicionais, um modelo vertical dispõe de uma rede própria de hospitais,
laboratórios e clínicas, o que tem permitido a ela reduzir custos de serviços e assim evitar
procedimentos desnecessários, gerando uma maior eficiência operacional e financeira que
se traduz em margens mais elevadas que as operadoras tradicionais. O setor tem uma
grande avenida de crescimento e ela tem conseguido crescer (organicamente e aquisições)
com margens bem elevadas. Trata-se de um setor descorrelacionado dos demais que
temos em carteira, mas que tende a se beneficiar da recuperação econômica.

YDUQ3: É a 2° maior empresa de educação do Brasil, setor com elevada oportunidade de


crescimento em ensino à distância (EAD), segmento no qual a Yduqs tem conseguido
crescer mais e melhor do que a maior do setor que a Cogna, antiga Kroton. Mais
recentemente fez a aquisição relevante da IBMEC, que traz ao seu portfólio um ativo
conhecido pela qualidade de ensino presencial, que se aprovada colocará à sua base 102
mil alunos, com valor médio de mensalidade maior do que o cobrado pela Estácio.

PCAR4: A ação está negociando em um patamar atrativo, muito embora a inflação fraca
de alimentos pressione negativamente a rentabilidade do negócio. Contudo, acreditamos
que a entrada no Novo Mercado e virada de página com a Éxito será um gatilho positivo.
Vemos um boa relação risco/retorno e todo o cenário negativo já precificado.

IRB: Maior resseguradora do Brasil, empresa que opera com uma margem elevadíssima,
elevada participação no mercado brasileiro e crescendo também no exterior.

CVCB3: A CVC ta passando por uma verdadeira “tempestade perfeita” que envolve
prejuízo com a quebra da Avianca, óleo nas praias do Nordeste impactando o principal
destino turístico do fim de ano, alta do dólar, crise em potenciais destinos turísticos
(Argentina e Chile) e saída do CFO da empresa. O momento é bastante delicado, até por
isso preferimos diminuir nossa exposição ao papel, mas acreditamos que no atual patamar
de preços, faz sentido mantê-la em carteira.

MGLU3: O setor de e-commerce foi um dos poucos que cresceu vigorosamente nos
últimos trimestres e a Magalu conseguiu crescer muito mais do que o resto do setor. Isso
foi fruto de um investimento de longo prazo com foco em tecnologia e melhoria de
experiência do usuário. Por isso que, mesmo depois da forte valorização recente ainda nos
sentimos confortáveis em mantê-la em carteira (ou aumentar a participação) quando
identificamos uma oportunidade.

ALPA4: Desde a venda para a família Moreira Salles pela J&F em 2017, a cia vem passando
por uma série de mudanças em sua estratégia comercial, a começar pela mudança de
gestão após a chegada dos novos sócios (Itaúsa, BW e Cambuhy Investimentos). Ela, que é
dona de marcas fortes como Havaianas, Osklen e Mizuno, se desfez de ativos que não
eram considerados rentáveis e tem iniciado um processo de digitalização e expansão
global que tem tudo para serem transformacionais para a empresa.

IVVB11: O IVVB11 é um ETF dolarizado que acompanha o desempenho do S&P 500. Como
não vemos grandes motivos para o investidor estrangeiro colocar dólar no Brasil com o
objetivo de ganhar com o carry trade (ou seja, comprando renda fixa e colocando dólares
no mercado), acreditamos que o dólar deve continuar forte perante o Real.

www.rico.com.vc
4
Carteira do mês Dezembro 2019

Justificativa das recomendações


B3SA3: Empresa é praticamente um monopólio em seu setor (intermediação de
operações financeiras) e depois que BM&FBovespa e Cetip se juntaram a nova empresa
absorveu o gigantismo da BM&FBovespa com a eficiência da Cetip. Além disso, as
perspectivas favoráveis para a economia devem ajudar na continuidade de novos
recordes de alta do Ibovespa, o que vai atrair novos investidores para a bolsa e também
novas empresas, que buscarão nos IPOs uma forma mais interessante para se
capitalizarem.

PETR4: i) empresa tem passado por uma 'mini-privatização' e tem se tornado mais
enxuta e eficiente, ii) tem apresentado uma redução significativa em seu
endividamento, iii) a possível venda de suas refinarias e abertura do mercado de gás
natural já dita pelo Paulo Guedes pode destravar enorme valor para as ações. Diante
disso e supondo um petróleo em US$ 60 acreditamos que os lucros devem avançar.
Como preço das ações acompanha o lucro por ação, acreditamos em uma tendência
positiva para os papéis da estatal.

RAIL3: Empresa que se beneficia tanto da retomada da economia - sobretudo do setor


de agronegócio - quanto de mais investimentos em infraestrutura. A queda dos juros e
elevação de sua eficiência somada ao bom momento do agronegócio tem permitido a
ela gerar bastante caixa e consequentemente reduzir o seu endividamento.

IGTA3: Diante da potencial melhora no ambiente econômico, esperamos indicadores


operacionais e financeiros gradualmente mais saudáveis nos próximos trimestres com i)
descontos para lojistas progressivamente menores, ii) maior crescimento no aluguel
percentual, iii) taxas de ocupação maiores, iv) continuidade do corte de juros e
potencial retomada da atividade econômica, v) crescimento do portfólio.

AZUL4: O setor aéreo é bem correlacionado com o ambiente econômico, tendo o setor
aéreo um papel de destaque. Dentro do setor, observamos um ambiente racional de
oferta e demanda, uma vez que a saída da Avianca potencialmente resultará em um
crescimento mais forte que o previsto nas receitas do 2T19 e nos próximos trimestres.
Vemos potencial de valorização para as ações, baseado i) no potencial de margens, ii)
crescimento de participação no setor, iii) melhora no cenário macroeconômico e maior
estabilidade do câmbio.

JBSS3: Nossa escolha por JBS se dá pelo bom momento que o setor vem passando com
expectativa de aumento de preço das proteínas tendo em vista os efeitos da peste suína
africana. A JBS é o nosso nome preferido dentre os frigoríficos: acreditamos que os
menores riscos de governança somados a possível listagem de ações nos EUA e entrega
de fortes resultados podem continuar impulsionando as ações.

RENT3: Somos construtivos com a tese de Localiza pelos seguintes motivos: (i) Maior
poder de precificação dada a liderança de mercado e balanço sólido; (ii) Perspectivas
construtivas para o Brasil; (iii) Histórico sólido de execução; e (iv) Fundamentos setoriais
positivos, com maiores players se beneficiando da tendência de consolidação.

www.rico.com.vc
5
Carteira do mês Dezembro 2019

Desempenho histórico da Carteira

www.rico.com.vc
6
Carteira do mês Dezembro 2019

Sobre
A Carteira Rico Premium

A Carteira Rico Premium é uma carteira dinâmica


composta por ações que, em conjunto (e sempre
em conjunto), poderão entregar retorno absoluto
(ganho acima da inflação) e superior ao Ibovespa
no longo prazo. Utilizamos a análise
fundamentalista para a seleção de ativos e sua
atualização acontecerá todo começo de mês.

A Carteira Rico Premium foi criada em


janeiro/2016 e até o final de janeiro/2019
acumulava rentabilidade de 166,79%, contra alta
de 121,51% do Ibovespa.

O relatório é voltado para investidores que


querem ter exposição em ações e que tenham
horizonte de investimento de médio e longo prazo

Analistas responsáveis:
Thiago Salomão, CNPI-P EM 1399
Matheus Soares, CNPI EM 1969

www.rico.com.vc
7
Carteira do mês Dezembro 2019

Informações
importantes

DISCLAIMER
INFORMAÇÕES IMPORTANTES

Este relatório de análise foi elaborado pela Rico CTVM S.A. (“Rico”) de acordo com todas as exigências previstas na Instrução CVM nº
598, de 3 de maio de 2018, tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar sua própria decisão de
investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto. As informações
contidas neste relatório são consideradas válidas na data de sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas. A Rico não se
responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base no presente relatório.
Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada
perfil de investidor. O(s) signatário(s) deste relatório declara(m) que a s recomendações refletem única e exclusivamente suas análises
e opiniões pessoais, que foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à Rico e que estão sujeitas a modificações
sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado, e que sua(s) remuneração(es) é(são) indiretamente
influenciada por receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela Rico. O analista responsável pelo
conteúdo deste relatório e pelo cumprimento da Instrução CVM nº 598/18 está indicado acima, sendo que, caso constem a indicação
de mais um analista no relatório, o responsável será o primeiro analista credenciado a ser mencionado no relatório. Os analistas da
Rico estão obrigados ao cumprimento de todas as regras previstas no Código de Conduta da APIMEC para o Analista de Valores
Mobiliários e na Política de Conduta dos Analistas de Valores Mobiliários do Grupo XP. O atendimento de nossos clientes é realizado
por empregados da Rico. Os produtos apresentados neste relatório podem não ser adequa dos para todos os tipos de cliente. Antes de
qualquer decisão, os clientes deverão realizar o processo de suitability e confirmar se os produtos apresentados são indicados para o
seu perfil de investidor. Este material não sugere qualquer alteração de carteira, mas somente orientação sobre produtos adequados
a determinado perfil de investidor. A rentabilidade de produtos fina nceiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode
aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados
futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e
os resultados reais poderão ser significativamente diferentes. Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de
relacionamento da Rico, podendo também ser divulgado no site da Rico. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para
qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da Rico.
A Ouvidoria da Rico tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as
soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 771 5454. SAC. 0800 774
0402. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da
Rico: https://www.rico.com.vc/custos
A Rico se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização
deste relatório ou seu conteúdo. A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A
Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros.
Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta
forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário
macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam
identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas. O
investimento em ações é indicado para investidores de perfil modera do e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada
pela Rico. Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um
investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um
investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma
declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o
cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo
resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não
há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de pr oduto O investimento em opções é preferencialmente indicado
para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela Rico. No mercado de opções, são
negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado
pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto
por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital
investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de
produto. O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada
pela Rico. São contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em
prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e
máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados
livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias
são prestadas em duas formas: cobertura ou margem. O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais
significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela Rico.
Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar
um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de
oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o
patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário
macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento. Analistas: Thiago Salomão – CNPI-P: EM 1399; Matheus Soares –CNPI
EM1969. Responsável pela Análise da Rico CTVM S.A (Instrução CVM n°483): Roberto Indech – CNPI EM1426 / analises@rico.com.vc /
11-2505-1900

www.rico.com.vc

Você também pode gostar