METODOLOGIA – AULA (02 MAR 16) – PRINCIPAIS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS NO DIREITO
01. MONOGRAFIA JURÍDICA (monografia expositiva): estudo sobre tema científico
específico com valor representativo (importância sócio-jurídica), a partir de rigorosa metodologia e desenvolvimento crítico sobre o assunto (deve-se esgotar o assunto). 02. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO (monografia científica): aplicação da teoria existente, a partir de estudo reflexivo (apontando pontos negativos e positivos e que pode abrir caminhos para se criar novas teorias), para analisar determinado problema.
METODOLOGIA – AULA (09 MAR 16) – PRINCIPAIS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS NO
DIREITO 2
03. TESE DE DOUTORAMENTO:
GRADUAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO: - lato sensu (título de especialista) - strictu sensu (título de mestre): cursam-se disciplinas, faz-se a dissertação e após, a apresentação do trabalho. - doutorado (título de doutor) - pós-doutorado (título de phd) - professor titular: cargo alcançado mediante concurso que exige a defesa de uma tese como parte do certame.
CONCEITO: pesquisa científica destinada a elaborar uma teoria inovadora substitutiva
da(s) pré-existente(s). Segue uma sequência: Hipótese – antítese – tese (síntese) REQUISITOS: - precisão (pois é científica); - clareza (tem que ser inteligível); - inovação busca-se a interdisciplinaridade em várias áreas do Direito.
04. ARTIGO CIENTÍFICO:
Exposição de forma mais ou menos sintética de um trabalho científico, uma teoria ou uma problematização relevante também de cunho científico ao público intelectual. É completo em si mesmo. Apresenta o assunto, os objetivos, a metodologia e uma proposição a ser abordada.
05. RESENHA CRÍTICA:
CONCEITO: apresentação do conteúdo de uma obra cujo conhecimento o resenhista considera relevante para o direito. ESTRUTURA: - referência bibliográfica - credenciais do autor (as que sejam relevantes para a análise da obra) - ideias principais (teorias e fatos) - conclusão do autor - apreciações do resenhista
METODOLOGIA – aula (16 MAR 16) – MARCO TEÓRICO NA PESQUISA JURÍDICA
01. É a etapa posterior à definição do tema a ser pesquisado. O pesquisador precisa
concordar com o posicionamento do autor do conhecimento que será usado como marco teórico. 02. IMPORTÂNCIA: ser referência teórica e científica para a pesquisa a ser desenvolvida. Ponto de partida. 03. CONCEITO: trata-se de um conceito ou teoria de um outro autor que desenvolveu análises científicas sobre o assunto e chegou a conclusões metódicas que embasarão a pesquisa sobre o tema. 04. FORMULAÇÃO: tem que vir entre aspas; a teoria tem que ser citada em sua completude e não se pode olvidar o autor. Ou seja, tem que ser identificada a teoria em seu inteiro teor e a autoria da mesma. 05. OBSERVAÇÕES: O tema é algo de interesse do aluno ou pode ser algo que “está na moda” discutir. Mas deve-se ter o cuidado de não escolher tema de difícil domínio pelo aluno, ou que pouco se sabe a respeito. Nunca se parte uma pesquisa de um tema; para isso existe o marco teórico. O marco não pode ser jurisprudência. Pode-se, entretanto, dentro de um julgado, identificar a teoria na qual o julgador se baseou para que o pesquisador, a posteriori, consulte na fonte e tome, caso concorde com a teoria, usar como marco teórico. Quando a pesquisa é transdisciplinar, pode ter mais de um marco teórico.