O documento discute a perspectiva da inovação tecno-assistencial das Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTTs). Ele descreve como o modelo atual prioriza a eficiência sobre a experiência do paciente e argumenta que as CIHDOTTs ajudam a melhorar os resultados para os pacientes e suas famílias ao promover a doação de órgãos.
Descrição original:
Trata-se da perspectiva das CIHDOTTs na inovação tecno assistencial
Título original
A CIHDOTT na perspectiva da inovação tecno-assistencial
O documento discute a perspectiva da inovação tecno-assistencial das Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTTs). Ele descreve como o modelo atual prioriza a eficiência sobre a experiência do paciente e argumenta que as CIHDOTTs ajudam a melhorar os resultados para os pacientes e suas famílias ao promover a doação de órgãos.
O documento discute a perspectiva da inovação tecno-assistencial das Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTTs). Ele descreve como o modelo atual prioriza a eficiência sobre a experiência do paciente e argumenta que as CIHDOTTs ajudam a melhorar os resultados para os pacientes e suas famílias ao promover a doação de órgãos.
Escrever sobre a CIHDOTT na perspectiva da inovação tecno-assistencial.
O modelo tecno-assistencial atual tem uma perspectiva racionalizadora, que visa
garantir a maior eficiência na utilização dos recursos, a universalização do acesso e a equidade. Ele pressupõe uma "hierarquia tecnológica" e, desta forma, coloca o hospital no seu vértice. Isso tem gerado um aumento crescente dos gastos com a saúde e do tempo de internação, muitas vezes seguidos de complicações repetidas, o que ocasiona a redução da confiança do usuário no sistema de saúde, acarreta danos psicológicos e, muitas vezes, encargos jurídicos. Observamos que esse modelo não acompanha o progresso tecnológico, e fica clara a necessidade do sistema de saúde se reorganizar, no sentido de oferecer a tecnologia certa, no espaço certo e na ocasião mais adequada. As CIHDOTTs foram criadas nesta perspectiva racionalizadora e são responsáveis por organizar o processo para detecção de possíveis doadores de órgãos e tecidos no hospital, viabilizar o diagnóstico de morte encefálica e articular-se com a Central de Transplante do estado, além de criar rotinas para oferecer aos familiares de pacientes internados no hospital a possibilidade da doação de órgãos e tecidos, acolhendo essas famílias (Portaria 1.752, 22 setembro 2005). Outra função da CIHDOTT é promover campanhas de esclarecimento sobre o assunto, bem como educação continuada dos colaboradores da instituição, sensibilizando sobre a importância da doação de órgãos. Neste contexto, a atividade da CIHDOTT vem auxiliar no sentido de minimizar gastos, reduzindo o tempo de internação, esclarecer às famílias sobre a real situação dos pacientes, diminuindo o tempo de espera por um desfecho fatal e consequentemente abreviando o sofrimento dos usuários e suas famílias. Além disso, essa atividade favorece outros pacientes que estão em filas de espera, aguardando um órgão para poder retornar à sua vida normal. Visando aprimorar ainda mais estas funções em 2018 a CIHDOTT do hospital passou por um processo de reestruturação, após o hospital atingir o funcionamento pleno, e já no final deste ano o HMDCC teve sua representatividade em notificações, no 2° lugar no ranking do Estado de Minas Gerais. Acreditamos que ainda há muito trabalho a ser feito e muito a ser aprimorado. Temos muito potencial, resta-nos trabalhar à altura do que o hospital tem pra nos oferecer.
O Conceito de Qualidade em Saúde É Próprio Aos Cuidados Sempre Que Existe Um Bom Nível de Prestação de Cuidados de Saúde Que Satisfaz Os Resultados de Saúde Esperados