Você está na página 1de 4

Fatores que contribuem

para a obesidade infantil

Samara Silveira
luna do Curso de Graduação em Enfermagem.

Solange Malentachi Abreu


Docente do Curso de Graduação em Enfermagem. Orientadora.

RESUMO
O aumento da prevalência de obesos na população é preocupante e está fortemente associada
a algumas doenças de alta prevalência nas sociedades modernas. Este estudo foi realizado a
partir de levantamento bibliográfico em revistas científicas e tem por objetivo identificar
fatores que colaboram para o aumento da prevalência da obesidade infantil. Pesquisa realizada
pelo IBOPE apontava que 10% da população infantil já era obesa em 2005. O repentino
crescimento da obesidade na infância pode estar associado a diversos fatores contribuintes.
Este estudo permite identificar que a obesidade infantil é importante fator de risco para o
desenvolvimento das doenças crônicas, torna-se necessária adotar medidas que intervenham
no combate a este distúrbio nutricional em crianças.
Unitermos: Obesidade infantil; Saúde da criança e do adolescente; Enfermagem pediátrica.

Silveira S, Abreu SM. Fatores que contribuem para a obesdiade infantil. Rev Enferm UNISA 2006; 7: 59-
62.

INTRODUÇÃO Durante o aleitamento materno pode ocorrer o desmame


precoce e a introdução de alimentos de maneira inadequada,
É notável e preocupante o aumento da prevalência de resultando em um comprometimento no desenvolvimento
obesos na população geral, inclusive entre as crianças. Apesar de seus hábitos alimentares futuros, pois se espera que no
do alto índice de crianças obesas, suas formas de apre- primeiro ano de vida seja formada a capacidade de aceitação
sentação, epidemiologia, causas e conseqüências são pouco a um cardápio variado e que se estruture um hábito alimentar
estudadas (1-2). compatível com suas necessidades fisiológicas (2,6).
Sabe-se que a obesidade é uma doença crônica e muito A obesidade infantil está fortemente associada a algumas
complexa, onde há um consumo excessivo de energia frente doenças de alta prevalência nas sociedades modernas, como
às necessidades de calorias dos indivíduos. Este excesso de diabetes Mellitus tipo 2, hipertensão, hipercolesterolemia,
energia no organismo ocasiona o surgimento e multiplicação doenças cardiovasculares, arterosclerose e alguns tipos de
de quantidades elevadas de tecido adiposo(3). câncer(5,8).
Sua etiologia é multifatorial, envolvendo aspectos sócio- Muitas crianças já apresentam patologias significativa-
econômicos, ambientais e culturais. Como grande parte dos mente importantes, que provém do sobrepeso. É
problemas que estão relacionados com a obesidade, imprescindível realizar o diagnóstico precocemente, para
encontra-se na formação dos hábitos alimentares que apontar medidas que possam auxiliar na diminuição de peso
cultivamos desde o nascimento, devemos nos manter atento e melhorar a qualidade de vida, diminuindo os riscos de
a possíveis distúrbios alimentares(4-5). comprometimento da saúde no futuro(5,9).
O aleitamento materno deve ser valorizado porque, além Frente ao cenário atual de grande crescimento do número
de associar-se a satisfação das necessidades físicas da criança, de obesidade infantil e os prejuízos sociais e emocionais
é a primeira forma de contato com sabores e odores variados decorrentes dessa situação, é de grande importância para a
que influenciará na formação do paladar e preferências Enfermagem poder direcionar suas ações quando atuando
alimentares das crianças(6). com esta população.

Rev Enferm UNISA 2006; 7: 59-62. 59


Este trabalho tem por objetivo identificar as os fatores refeições(15-16).
que colaboram para o aumento da prevalência da obesidade Há uma grande variedade de alimentos no mercado
infantil. industrial que atendem aos mais diversos desejos e
praticidade de consumo e isso se da ao estilo americano que
MÉTODO está sendo adotado pelos brasileiros, o qual este associado a
doenças crônicas e degenerativas, sendo a alimentação
Realizado a partir de levantamento bibliográfico em realizada de maneira inadequada e rápida (5).
revistas científicas do acervo da Biblioteca Milton Soldani Uma pesquisa recente feita com crianças em idade pré-
Afonso da Universidade de Santo Amaro e revistas de escolar no Brasil apresenta 42% terminam suas refeições
circulação de massa. Foram levantados 26 artigos científicos rapidamente, 35% podem ser consideradas “beliscadoras”,
do período de 1979 à 2006, dos quais foram selecionados que come de qualquer jeito deixando de lado as proteínas
16 artigos científicos e 2 revistas de circulação em massa, preferindo as gorduras e carboidratos, elevando a ingestão
que tinham pertinência com o tema do trabalho. Os artigos calórica. Esta pesquisa mostrou que os lares com donas-de-
e revistas selecionados foram lidos na integra, analisados e casa obesas têm um gasto 10% maior em comida e bebida,
categorizados em função dos objetivos propostos e seus e que a maioria das crianças acima do peso vive em casas
achados foram abordados no decorrer do estudo. onde é elevado o consumo de óleo, doces, refrigerantes e
massas (11,16).
RESULTADOS E DISCUSSÃO Como grande parte dos problemas relacionados à
obesidade infantil está associada na formação de nossos
Epidemiologia hábitos alimentares, se faz necessário a participação e
No Brasil, é crescente o aumento da obesidade nas diversas conscientização da família em incorporar conhecimentos
faixas etárias, inclusive entre as crianças, o que tem adequados quanto a uma alimentação balanceada, que
transformado a obesidade num problema de saúde deverá ser oferecida diariamente as crianças(2,4).
pública(1,2,7).
Muitas crianças já apresentam doenças como diabetes − Sedentarismo
Mellitus do tipo 2, hipertensão arterial, hipercolesterolemia Torna-se evidente que não é apenas a alimentação
associados ao aumento do peso. Estudo realizado indica que inadequada que influencia no aumento da prevalência da
60% das crianças com excesso de peso apresentam pelo obesidade. A atividade física tem seu papel fundamental em
menos um fator de risco associado a obesidade, sendo que seu tratamento e prevenção, esta acelera a perda de peso e
20% apresentam dois ou mais fatores de risco(5). o aumento da massa muscular, ajudando a reduzir os níveis
Estima-se que no Brasil o número de crianças obesas tenha de gordura no peso corpóreo(3,13).
aumentado cinco vezes nos últimos vinte anos, pois as A atividade física é classificada em: a) sedentário: realiza
gorduras representam 30% da nossa dieta calórica diária. muito pouco exercício, por exemplo: anda ou corre menos
Em 2005, uma pesquisa realizada pelo Ibope, apontava que de 1km por dia; quando não está na escola, ele gasta a maioria
10% da população infantil já sofriam com obesidade (1,10,11). de seu tempo livre sentado, assistindo televisão ou lendo; b)
A Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PSSN) de moderadamente ativo: realiza algum exercício, por exemplo:
1989, indentificou um milhão e meio de crianças obesas, anda ou corre de 1 a 2km por dia, quando não está na escola,
sendo que as regiões Sul e Sudeste concentram a maior parte ele gasta a maioria de seu tempo em jogos ativos do que em
delas(12). leitura ou assistindo televisão; e c) ativo: está envolvido em
exercícios programados de 2 a 3 vezes por semana, por
Causas exemplo: futebol, karatê, balé, natação, voleibol, capoeira,
Pesquisas apontam que o repentino crescimento da dança, anda ou corre 2km ou mais por dia(13).
obesidade na infância que pode estar associada a diversos Uma grande tendência ao sedentarismo se dá devido ao
fatores contribuintes, como: maus hábitos alimentares, número de horas dedicadas diariamente a televisão,
sedentarismo, fatores genéticos, nível sócio-econômico e computadores e vídeo-games. Os aspectos que colaboram
fatores emocionais(6,13,14). para esse quadro são: a urbanização dos hábitos rotineiros
− Hábitos Alimentares (controle remoto, automóveis, televisão, telefone, etc) e a
A alimentação saudável na infância é de suma importância, impossibilidade das crianças brincarem e se exercitarem em
pois os hábitos e as preferências alimentares estão associados ruas e parques (falta de espaços adequados, medo da violência
diretamente a fatores culturais, comportamentais e nas cidades, etc). Pesquisas mostram que as crianças ficam
familiares, exercendo influência significativa na alimentação cerca de 30 horas por semana na frente da televisão ou
infantil(2,4). outros aparelhos eletrônicos, sendo que a inatividade física
Um dos grandes aliados ao aumento da obesidade é a reduz em até três anos a expectativa de vida(1,13).
proliferação de refeições rápidas em “Fast Food” e consumo Quando a criança está assistindo televisão, sua capacidade
excessivo de produtos industrializados, que apresentou um de registrar a quantidade de alimentos que está ingerindo é
aumento de 82% na população brasileira. Essas refeições pequena, contribuindo para a elevação da obesidade, pois
possuem alto teor calórico proveniente de gordura e acaba tendo uma alimentação automática abusando de
açúcares, elevando assim a densidade calórica total das alimentos como guloseimas, salgadinhos, refrigerantes,

60 Rev Enferm UNISA 2006; 7: 59-62.


biscoitos e chocolates. Muitas horas dedicadas a aparelhos da obesidade. São freqüentes agravos psicossociais em
eletrônicos, acabam por substituir refeições, por lanches crianças obesas, incluindo a baixa auto-estima, imagem
rápidos e pouco nutritivos(16). corporal negativa e a ansiedade, devido à ligação entre suas
O incentivo a atividade física deve ser encorajada desde frustrações, podendo desencadear uma compulsão
crianças pelos pais e educadores, pois a prática de exercícios alimentar como mecanismo de refúgio e/ou defesa(7,9).
físicos juntamente de uma alimentação saudável contribui A obesidade está relacionada a fatores psicológicos como
na prevenção de doenças que podem estar associadas à o controle, a percepção de si e o desenvolvimento emocional
obesidade e na elevação do gasto energético diário, das crianças. Esta relação permite uma investigação
resultando numa melhora na qualidade de vida e na perda sistemática, especialmente quando seu propósito é adquirir
de peso. Devendo sempre buscar o aspecto lúdico, visando conhecimentos que possam colaborar para a prática de
um interesse maior em interagir com outras crianças, assistência. Pessoas obesas, particularmente crianças,
propiciando mudanças permanentes, mesmo que em longo freqüentemente sofrem baixa auto-estima, afetando o
prazo(7,13). desempenho escolar e relacionamentos levando as
conseqüências psicológicas em longo prazo. Muitas vezes,
− Fatores Genéticos pessoas obesas sofrem discriminação social(9,13).
A obesidade é uma doença complexa e heterogênea, Dados mostram que nem todos os obesos têm
sofrendo influência de vários genes, porém esta combinação sentimentos negativos sobre o seu corpo. Sentimentos
de genes envolvidas no desenvolvimento das formas mais negativos são mais comuns em pessoas com o início da
comuns da obesidade ainda não está determinada. No obesidade na infância, cujos pais e amigos depreciam o seu
entanto não é provado que os fatores genéticos por si só corpo, torna-se mais evidente a necessidade de um
expliquem o aumento da obesidade, por mais que diagnóstico precoce e tratamento que possibilite o portador
determinem diferenças na taxa metabólica e no ganho de de obesidade ser visto em sua ampla necessidade de apoio
peso à custa do excesso de consumo calórico(5). tanto na melhora da saúde como em seu equilíbrio
Estima-se que a prevalência da obesidade, seja emocional, levando em consideração aspectos individuais(7,13).
aproximadamente duas vezes maior em famílias obesas que
na população geral. A genética evidencia uma propensão ao Prevenção
acúmulo de açúcar no sangue, mas é possível evitar que ela O interesse na prevenção da obesidade infantil se justifica
se transforme num problema crônico de saúde(5,7). pelo aumento de sua prevalência com permanência na vida
Estudos apontam que quando os pais sofrem com a adulta, pela potencialidade enquanto fator de risco para as
obesidade aumentam em 80% as chances da criança também doenças crônico-degenerativas antes vista somente em
desenvolver a doença. Em contrapartida, quando nenhum adultos. Além disso, freqüentes intervenções em crianças,
dos dois é obeso o risco é reduzido para 7%(7,12). principalmente antes dos 10 anos de idade, reduzem mais a
Estudo realizado recentemente, publicou o mapa dos severidade da doença do que as mesmas intervenções na
genes humanos responsáveis pelo aumento da prevalência idade adulta, por que mudanças na dieta e na atividade física
da obesidade relatou mais de 430 genes e regiões podem ser influenciadas pelos pais tornando-se um
cromossômicas que tem relação ao fenótipo de obesidade, tratamento eficaz e preventivo(1,7).
ressaltando a grande importância dos fatores genéticos em Por outro lado, é preocupante o fato de que uma vez
relação aos ambientais(1). identificado o distúrbio, não são tomadas medidas para
confirmação diagnóstica e tratamento adequado. Este
− Nível Sócio-econômico descaso pode estar associado à falta de conhecimento da
Deve-se levar em consideração o nível sócio-econômico e gravidade da patologia, por parte dos responsáveis; presença
educação, pois este resulta em padrões de comportamento de fatores culturais dirigidos pelo paradigma antigo de que
que afetam na ingestão calórica, o gasto energético e a taxa saúde e felicidade infantil tem relação direta com o peso;
de metabolismo. Os alimentos como peixes, carnes magras, descuidos no relacionamento familiar, determinados pela
vegetais, frutas frescas são geralmente menos disponíveis inclusão de ambos os responsáveis no mercado de trabalho,
para indivíduos em grupo de nível sócio-econômico menos reduzindo o tempo disponível para a adequada assistência;
favorecido(5,17,18). medo e negação da doença; falta de estrutura dos serviços
Dados sugerem que o maior número de estabelecimentos de saúde e profissionais capacitados para o atendimento
que fornecem alimentos de alta densidade calórica pode desta patologia(1,9,13).
contribuir para a maior prevalência da obesidade em Necessário se faz, portanto, o desenvolvimento de
habitantes de bairro de baixa renda, porém ainda é muito medidas que objetivem a redução da prevalência da
contraditório, não se sabe exatamente em qual Nível sócio- obesidade e suas co-morbidades, através do controle dos
econômico tem uma maior prevalência(18). seus fatores de risco. Para que haja adoção de condutas de
prevenção, controle e tratamento há necessidade de maior
− Emocional compreensão de aspectos relacionados a esta patologia e
Os aspectos emocionais das pessoas portadoras de suas complicações por parte dos responsáveis diretos pela
obesidade criam uma enorme carga psicológica. Em termos população infantil, do núcleo escolar e dos profissionais de
de sofrimento, esta carga pode ser o maior efeito adverso saúde. Sem este reconhecimento, haverá um progressivo

Rev Enferm UNISA 2006; 7: 59-62. 61


aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade na pedagógico que aborde as questões alimentares e de
população infantil, com conseqüente aumento da atividades física, voltadas à manutenção de qualidade de
prevalência da patologia na população adulta e de suas vida. Com a participação efetiva da família e profissionais de
complicações, de modo que políticas intervencionistas saúde para motivar a adoção de praticas de vida saudáveis
dirigidas à população adulta, apesar de interessantes e desde a infância.
necessárias, não serão suficientes para determinar controle
concreto dessa patologia(7,18). REFERÊNCIAS

Tratamento 1. Kochi C, Monte O. Epidemia de alta complexidade e


O tratamento visa introduzir uma estratégia alimentar graves consequências: Obesidade infantil. Nutrição
adequada à idade e fase de crescimento, inserido nos padrões Profissional. 2006; 6(2): 14-18.
sócio-econômicos das crianças e de sua família. Ressaltando 2. Goulart RMM. Obesidade infantil: Avaliação nutricional,
a importância de uma equipe multidisciplinar, para que assim hábitos alimentares, prevenção. Nutr Profis 2006; 6(2):
o tratamento consiga atingir todos os aspectos em sua 21-30.
individualidade (7). 3. Rosendo R. Obesidade infantil atinge níveis de epidemia.
A perda de peso depende do envolvimento da família, da Super Saudável2005; 5(27): 4-7.
vontade própria da criança em resgatar sua auto-estima e 4. Halpern ZSC. Obesidade infantil: uma revisão prática.
qualidade de vida, do apoio da comunidade e disponibilidade Rev Bras Nutr Clín 2000; 15(3): 391-4.
de instalações de lazer seguras e de fácil acesso e exposição 5. Pérusse L. A genética da obesidade humana. Nutrição
aos meios de comunicação e propaganda, criando Pauta 2002; 56(10): 4-5.
instrumentos que possam diminuir a atração das crianças 6. Drent LV, Pinto EALC. Desordens de alimentação na
por alimentos muito calóricos(3,13). infância: aspectos clínicos relevantes. Rev Bras Nutr
Clín 2005; 20(3): 174-80.
CONCLUSÃO 7. Trecco SMLSS. Atendimento à obesidade infantil no
ambulatório do HCFMUSP. Nutr Profis 2006; 6(2): 40-5.
O presente estudo permite identificar que a obesidade 8. Longo S. Fatores de risco cardiovasculares na infância e
infantil é um importante fator de risco para o adolescência. Nutrição – Qual Aliment 2001; 8(2): 18-9.
desenvolvimento das doenças crônicas na vida atual e futura 9. Grimaldi R. Uma abordagem psicodramática na
das crianças e desta maneira, torna-se necessária pôr em obesidade infantil. Nutr Profis 2006; 6(2): 46-50.
prática medidas que intervenham no combate a este 10. Buchalla AP, Pastore K. As doenças da modernidade.
distúrbio nutricional em crianças. Dentre os princípios de Veja 2000; 33(44): 104-11.
uma vida saudável, destacam-se a promoção do aumento
11. Vannuchi C, Rodrigues G. Olha a boca. ISTOÉ. 2005;
da atividade física, o incentivo à aquisição de hábitos (1840): 50-4.
alimentares saudáveis e suporte emocional, ressaltando que
12. Fisberg M. Alimentação escolar: tendências e alternativas
o tratamento deve ser feito por uma equipe multidisciplinar,
de gestão. Nutrição – Qual Aliment 2001; 2(8): 13-7.
para uma melhor resposta.
13. Urasaki R, Ribeiro SML. O papel da atividade física na
Cabe ressaltar, que o comportamento alimentar tem suas
obesidade infantil. Nutr Profis 2006; 6(2): 21-30.
bases formadas na infância, com influência direta da família,
tendo-se que quanto melhores forem os hábitos alimentares 14. Benjamin TB. Nutrição Humana. São Paulo: Moderna;
1979;
dentro de uma família, menor a chance de ocorrerem casos
de obesidade. 15. Paston WSC. Prevalência da obesidade e facilidade de
Destaca-se a importância da participação de toda a acesso a fast foods. Nutr Pauta 2002; 56(10): 8-9.
sociedade neste contexto para prevenir a obesidade infantil 16. Neto GM. Obesidade: França, Estados Unidos e Sertão
e minimizar os custos gerados pela mesma. Com o governo do Brasil. Nutr Pauta 2002; 10(56): 9-10.
desenvolvendo políticas de saúde voltadas para a prevenção, 17. Pegolo GE. Obesidade infantil: sinal de alerta. Nutr Pauta
diagnóstico precoce e tratamento. Com as instituições de 2005; 13(74): 4-10.
ensino e educação, públicas e privadas, preocupadas com a 18. Foreyt JP. Determinantes ambientais da obesidade:
melhoria da qualidade de alimentos oferecidos às crianças Condições sócio-econômicas, educação e riqueza. Nutr
em suas cantinas e o desenvolvimento de conteúdo Pauta 2002; 10(56): 5-8.

62 Rev Enferm UNISA 2006; 7: 59-62.

Você também pode gostar