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ADVOCACIA E CONSULTORIA

Edna Maria Cunha de Andrade – OAB/MA-6770

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO ____


JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DESTA CAPITAL.

JOSÉ LEANDRO SOUSA, brasileiro, casado, lavrador, RG


035495452008-2 SSP-MA, CPF 852.902.703-53, residente e domiciliado na Rua Jota
Belém, s/n, Bairro Jota Belém, São João do Caru/MA, por sua advogada in fine
assinada, procuração anexa, com escritório na Rua Curuzu, qda 39, s/nº, Jardim
Eldorado – São Luís/MA, donde recebe as notificações de praxe e estilo, vem mui
respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro na Lei nº 8.213/91, no art.
273 do CPC, e, na Constituição Federal/88, propor a presente

AÇÃO DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DE


AUXÍLIO DOENÇA C/C ANTECIPAÇÃO DE TUTELA

em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, na pessoa do


seu representante legal, com endereço na Av. Senador Vitorino Freire, 29, Ed.
Cesário, Areinha, São Luís/MA, pelos motivos de fato e direito a seguir alinhados:

DOS FATOS
O Requerente na condição de segurado especial – Trabalhador
Rural, nascido em 18/12/1969, filho de Lauro José Sousa e Marcelina Galvão Sousa,
requereu junto à Ré, Pedido de Auxílio-Doença, benefício nº. 5309485011, em
26/06/2008.
Em que pese a documentação apresentada, a Ré
ilegalmente indeferiu o pedido, alegando para tanto ausência da qualidade de
segurado, como faz prova a carta de indeferimento anexa.

Rua Curuzu, qd. 39, s/n, Jd. El Dorado – São Luís/MA – CEP.: 65.067-390
Fone/fax: 98.3248.4315 – cel. 98.9133-5227. e-mail:andradeadvogados@superig.com.br
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Ocorre Excelência, que o Requerente desde a mais tenra idade é


lavrador, nasceu e se criou no município de São João do Caru, e retira do trabalho
rural seu sustento e da família.
O Requerente é filho de lavradores, nascida na zona
rural do município de São João do Caru/MA, e, para garantir a
sobrevivência familiar, desde a infância exerce a atividade rural,
haja vista que para tanto, a idade legal não é considerada para o
início do labor rural.
Concernente ao último período de labor rural
efetivamente prestado, o Requerente laborou no período de
10/05/2001 a 15/05/2008, quando sobreveio a doença, como faz
prova atestados médicos anexos.
Cumpre destacar, que na atividade rural não há
folha de ponto, quiçá uma CTPS assinada, ou seja, não há
qualquer registro formal para comprovar a ingrata labuta diária
vivida por nossos lavradores e lavradeiras. A maioria trabalha cada
ano em um canto diferente, e não ficam registros.
Inobstante as peculiaridades e dificuldades de
comprovação da atividade rurícula, o Requerente fez juntada de
um robusto caderno de provas que atestam sua condição de
segurada especial, os quais encontram-se anexos à presente ação,
quais sejam:
 Certidão de Casamento, realizado em 14.09.1993, em que
consta a profissão de LAVRADOR;
 Carteira de Associado ao STTR de São João do Caru/MA,
Matrícula nº. 2.983;
 Declaração de Exercício de Atividade Rural, emitida pelo
STTR de São João do Caru/MA;
 Comprovantes de pagamento de mensalidade sindical
 Certidão da Justiça Eleitoral emitida pela 29ª Zona Eleitoral
de Colinas/MA;

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 Ficha de Identificação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais


de São João do Caru/MA;
 Declaração de Proprietário, emitida por ANTÔNIO LOPES DE
ANDRADE RG 26543282003-6 SSP-MA, CPF 008.855.293-40,
CREA-MA 3195/D;
Vale notar, Excelência, que as feições do Requerente
marcadas pelo sol, a calosidade nas mãos, decorrentes do
manuseio de enxadas, facões e demais acessórios agrícolas, de
pronto já denunciam a sua condição de trabalhadora rural.
A Autora apresentou sobeja provas da condição de
segurado especial as quais encontram-se no processo
administrativo que se encontra na posse do Réu e de pronto
pugna-se pela apresentação em Juízo do Processo Administrativo,
independentemente da contestação, caso objetive apresentá-la.
Em virtude da negativa do Réu em deferir o benefício
e premido pela necessidade de sobrevivência e de renda, o Requerente vive
suportando todo tipo de agrura, até mesmo pelos males da doença
que provoca limitação natural ao exercício da atividade rural, mas
por ser a única forma que o Requerente tem de sobreviver,
continua, semanalmente, enfrentando, na medida do possível, a
labuta de trabalhar a aridez de uma terra que no mais das vezes se
mostra infecunda, para que não falte o pão no humilde lar.
Necessário se faz ressaltar Excelência que em nenhum momento,
houve mudança de exercício de atividade do Requerente, fazendo jus ao
reconhecimento de sua condição de segurado especial – Trabalhador rural.
Todavia, quando mais necessita, recorre à Previdência e tem seu
pedido indeferido, enfermo passa a sobreviver do trabalho rural da família e da
cooperação da comunidade.
Diante do exposto, o Requerente inconformado com a ilegal
denegação, e entendendo que faz jus ao auxílio doença vem perante o Insigne
Magistrado, para que diga o direito e condene o órgão Requerido ao pagamento do

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benefício devido desde a data do pleito administrativo até o retorno ao trabalho


ocorrido em março de 2008..

3. DO DIREITO
A tutela jurisdicional pleiteada encontra respaldo na Carta Política
de 1988 (Art. 201, incisos I, e parágrafo 2º) e na legislação previdenciária, Lei
n.8.213/91, a qual confere ao trabalhador rural o direito ao auxílio doença, no valor
de um salário mínimo.
O Requerente é trabalhador rural, conforme faz prova a
documentação anexada ao pedido administrativo de 18/05/2007. A chancela de
segurado especial ao lavrador decorre da expressa disposição do art. 11, inciso VII,
da Lei 8.213/91.
O Requerente apresenta todos os pressupostos legais para que lhe
seja concedido o benefício pleiteado, quais sejam:
 possui comprovada condição de segurado especial da Previdência Social há
mais de doze meses, conforme comprova a Declaração firmada por Jaldo
Henrique Pereira, anexada.
 é portador de deficiência física comprovada por atestado médico anexado à
presente, e ao processo administrativo de 18.05.2007.
Por sua vez o benefício auxílio doença está previsto no artigo 59,
da Lei 8.213/91, in verbis:

“Art. 59 – O auxílio doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o
caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para
sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos”.

Note-se, que o prazo exigido por lei para concessão do aludido


benefício está fixado no art. 25, inciso I, do mesmo Diploma Legal, qual seja: 12
meses, a qual está satisfeita.
A pretensão do Requerente não está de forma alguma prescrita,
visto que a mesma vem ajuizar a presente ação dentro do prazo legal estabelecido no
art. 103 da Lei 8.213/91, in verbis:
“Art. 103. (...)
Parágrafo único – Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas,
toda e qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças

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devidas pela Previdência Social, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do
Código Civil.”

Desta forma, faz-se patente o direito evocado pelo Requerente


devendo a Autarquia Previdenciária, portanto, proceder à concessão ou do benefício,
conforme seja constatada a incapacidade para o exercício da atividade rural.
No que concerne à competência da Justiça Estadual para
apreciação do caso sub judice decorre da permissão constitucional prevista no art. 109,
parágrafo 3º da Carta Magna, in verbis:
Art. 109
§3º. Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou
beneficiários, causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que
a comarca não seja sede do juízo federal, e, verificada essa condição, a lei poderá permitir que
outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual”CR/88

Diante da permissão legal e não dispondo o Requerente de


recursos que sequer garantam suportar despesas com transporte à comarca sede da
Justiça Federal, propõe a presente nesta Comarca.

5. DO PEDIDO
Ex positis, requer-se a Vossa Excelência:
b) seja determinado a citação da Ré, através do seu procurador
autárquico, para contestar querendo a presente ação no prazo legal, sob as penas do
art. 359 do CPC;
c) a apresentação em Juízo do processo administrativo datado de
18.05.2007, que indeferiu o pedido de concessão, para que se faça juntada aos autos,
uma vez que se encontra na posse da Ré;
d) protesta por todos os meios de prova em direito permitido, tais
como, juntada de novos documentos, oitiva de testemunhas, cujo rol segue em
documento anexo, e depoimento pessoal do Representante Legal da Requerida, sob
pena de confissão, e demais provas em direito admitidas;
e) seja concedido ao Requerente, o benefício da Justiça Gratuita,
nos termos da Lei nº. 1060/50, eis que a mesmo é pobre e não possui condições
financeiras de arcar com despesas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo
do próprio sustento;

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f) ao final, seja julgada procedente a presente ação com a


condenação da Requerida ao pagamento do benefício de auxílio doença, conforme
exposto alhures, desde o protocolo do pedido administrativo, cujo valor deverá ser
acrescido de atualização monetária e juros legais até a data do pagamento, cuja
importância será apurada em liquidação de sentença;
g) a condenação da Requerida, no pagamento dos honorários
advocatícios no percentual equivalente a 20% sobre a condenação, conforme
preleciona o art. 20 do Código de Processo Civil.
Dá – se à causa, apenas para fins fiscais, o valor de R$ 6.000,00
(SEIS MIL REAIS).

Nestes termos,
Pede deferimento.

São Luís/MA, 15 de maio de 2008.

Edna Maria Cunha de Andrade – Advogada


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ROL DE TESTEMUNHAS

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1 – MARIA DOS ANJOS RIBEIRO – brasileira, casada, quilombola, lavradeira,


residente e domiciliada no Quilombo Peixe, zona rural do município de Colinas-MA,
RG 122.079.799 SSP/MA
2 –EVA MARCELO DA SILVA, brasileira, solteira, lavradeira, quilombola, CPF
800.631.953-72, RG 68271796-7 SSP-MA, residente e domiciliada no Quilombo
Peixe, município de Colinas –MA
3- JOÃO FERREIRA DE SOUSA, brasileiro, viúvo, lavrador, RG nº. 1.762.676
SSP-MA, CPF 550.073.503-97, residente e domiciliado no Quilombo Peixe,
município de Colinas –MA.

São Luís/MA, 10 de abril de 2008.

Edna Maria Cunha de Andrade – Advogada


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QUESITOS DA PERÍCIA MÉDICA

1) O Requerente é portador de alguma deficiência? A deficiência pode ser


identificada?
2) Caso afirmativa a resposta anterior, a deficiência de que é portador o
Requerente o torna incapaz de desenvolver atividade de trabalhador rural?
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3) Sendo afirmativo o quesito anterior, qual o grau de incapacidade – parcial ou


total. A incapacidade é temporária ou permanente?
4) A deficiência do Requerente pode ser controlada com o uso de alguma
medicação, a ponto de suprimir sua incapacidade?
5) Qual o tratamento recomendado? Exemplo: (medicamentoso, fisioterápico).
Se positivo qual a periodicidade? O tratamento pode ser feito na cidade
domicílio do Requerente?
6) O Requerente necessita de acompanhamento médico de forma regular?
7) Poderá o Requerente reabilitar-se, independentemente do acompanhamento
médico e da ingestão de medicação?

São Luís/MA, 10 de abril de 2008.

Edna Maria Cunha de Andrade – Advogada


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EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA M.M. ___ VARA FEDERAL.


CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DE ___________ - ___.
Petição Inicial
Com pedido de Antecipação de Tutela

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___________, brasileiro, convivente, operador de


produção, portador do RG nº ___________, inscrito no
CPF sob nº ___________, residente e domiciliado na
Rua ___________, nº ____, Bairro ___________, CEP
___________, na cidade de ___________, ___, por seu
procurador firmatário, nos termos do incluso instrumento
de mandato, o qual recebe intimações no endereço
contido no rodapé da presente, vem respeitosamente à
presença de V. Exª., propor,

AÇÃO ORDINÁRIA PARA CONCESSÃO DE BENEFÍCIO


PREVIDENCIÁRIO, contra,

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, autarquia federal,


com agência nesta cidade de ___________, ___, situada à Rua
___________, nº ____, Bairro ___________, CEP ___________, de
acordo com os fatos e fundamentos jurídicos a seguir aduzidos:
O Autor conta atualmente com quarenta e um (41) anos de idade, vive em
união estável há quatorze (14) anos, e tem dois (2) filhos, com idades de
doze (12) e quatro (4) anos.
Foi o Autor admitido na empresa ___________ S/A em __/03/1995, onde
sempre exerceu a função de Operador de Produção.
Em __/07/1998 foi submetido a transplante de fígado (___________).
Em razão da referida intervenção e da posterior condição de
transplantado - que traz consigo diversas limitações físicas, as quais
acabam por influenciar nas condições laborais - o Autor precisou afastar-
se do trabalho, tendo passado a gozar de benefício previdenciário
(auxílio-acidente), a partir de maio de 1997.
Essa situação perdurou até setembro de 1999, quando houve tentativa de
retorno ao trabalho, a qual restou infrutífera.
Assim, desde fevereiro de 2002 o Autor vem percebendo
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ininterruptamente o benefício, tendo, no curso desses mais de dois (2)


anos, submetido-se a diversas perícias médicas - tanto a cargo da
autarquia Requerida como de médicos particulares - todas indicando sua
incapacidade laboral.
Verificam-se, nos atestados médicos e demais documentos que
acompanham a presente, que efetivamente o Autor não dispõe de
condições de saúde para trabalhar.
Já em __/09/2002 referia o médico que o Autor "não encontra-se apto a
exercer as funções designadas em tempo definitivo" e que necessitava de
"afastamento definitivo de suas funções".
Em todos os exames, como acima mencionado, essa opinião foi
ratificada, tendo em vista o desenvolvimento de outros problemas de
saúde, de origem auditiva, dermatológica e ortopédica.
Importante salientar que, embora acometido de tais dificuldades, o Autor
buscou de todas as maneiras retornar as suas atividades.
Participou de programa de readaptação profissional, seguindo as
orientações da Requerida, no final de 2002.
Entretanto, em razão de suas limitações, não obteve sucesso.
Desse modo, seguiu percebendo o benefício previdenciário e
submetendo-se aos exames médicos periódicos junto ao INSS.
Essa situação perdurou até __/05/2004, quando o perito da Requerida,
contrariando as opiniões de seus antecessores, desconsiderando o
histórico de saúde do Autor e as recomendações dos médicos
particulares, concluiu que cessara a incapacidade.
Tendo o Autor reapresentado-se junto à empresa, e tendo sido
constatado o equívoco do perito da autarquia, procedeu-se ao
reencaminhamento ao INSS.
Nessa ocasião (__/05/2004) foi apresentado recurso com relação à
cessação do benefício, tendo o mesmo sido restabelecido.
Em __/06/2004 o Autor foi novamente examinado pelo perito do INSS, o
qual verificou que a incapacidade para o trabalho persistia.
Em __/08/2004, data marcada para novo exame periódico, o Autor
retornou ao INSS.
Contudo, para sua surpresa, nessa oportunidade o perito concluiu estar o
Autor apto para o retorno a suas atividades.
Referida conclusão, evidentemente, afasta-se da realidade.
O Autor permanece incapaz, em virtude dos mesmos problemas, que
sofridos desde 1997.
Não há necessidade de conhecimentos técnicos para se verificar que,
considerando a gravidade da condição física do Autor, no breve espaço
de menos de sessenta (60) dias, este viesse a readquirir plena
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capacidade laboral, recebendo "alta" como referiu o perito.


Ao contrário. Pelo até aqui exposto, resta evidente que o Autor não tem
mais condições de retorno ao trabalho, o que se dá, como já
diagnosticado em 2002, de forma definitiva.
Desse modo, o Autor faz jus, não somente ao restabelecimento do
auxílio-doença, como também em tê-lo convertido em aposentadoria por
invalidez.
Outrossim, consoante de início aduziu-se, o Autor e sua família
dependem da concessão do benefício para sua subsistência, não tendo
outro meio de provê-la.
Por esse motivo, necessitam que se determine de imediato a retomada da
concessão do benefício ao Autor, de modo a que não se lhes cause
prejuízo irreparável.
Caracterizado, nesse sentido, o receito de dano que autoriza concessão
de antecipação de tutela.
No mesmo sentido, encontra-se também presente o requisito da
verossimilhança, traduzido no fato de que há farta prova documental
demonstrando a frágil condição de saúde do Autor, bem como o
pagamento do benefício ao longo de diversos anos.
Demonstrou-se documentalmente, ainda, que, à exceção da opinião
singular do último perito da Requerida que examinou o Autor, todos os
demais expertos indicam sua incapacidade.
Ressalte-se, no particular, que o próprio INSS, recentemente, reconheceu
equívoco do perito e determinou o restabelecimento do benefício.
Os pedidos do Autor, ao fim formulados, têm forte fundamento legal.
O artigo 42 da Lei 8.213/91, em seu caput, preceitua o seguinte:
"Artigo 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida,
quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado
que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado
incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de
atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga
enquanto permanecer nesta condição."
No mesmo sentido, a nossa Carta Magna em seu artigo 201, inciso I,
dispõe:
"Artigo 201. A previdência social será organizada sob a forma de
regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória,
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e
atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
I - Cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade
avançada."
Diante disso, grave e injusto seria negar ao Autor um direito que a lei lhe
outorga, uma vez estando impossibilitado de exercer o ofício praticado
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durante longos anos, sendo este o único meio de sobrevivência para si e


sua família.
DANIEL MACHADO DA ROCHA e JOSÉ PAULO BALTAZAR JUNIOR
asseveram sobre a matéria:
"(...) As condições pessoais do segurado reclamam uma análise
cuidadosa que não deve descuidar-se de sua idade, aptidões,
grau de instrução, limitações físicas que irão acompanhá-lo dali
para frente, bem como a diminuição do nível de renda que a nova
profissão poderá acarretar."
(JUNIOR, José Paulo Baltazar; ROCHA, Daniel Machado da.
Comentários à Lei de Benefícios da Previdência Social. Ed.
Livraria do Advogado. Porto Alegre, 2000)
O mesmo norte segue o entendimento da Exma. Des. Rel. Vivian Josete
Pantaleão Caminha, no voto proferido no processo n°
2002.71.11.004429-1, vindo a consagrar a tese defendida pelo Autor,
verbis:
"O desempenho de atividade laboral é evidentemente inviabilizado
pelas limitações que a enfermidade impõe ao autor/recorrido,
considerando que de parcos recursos dispõe para adaptar-se a
trabalho diverso daquele que ao longo de sua vida exerceu, aí
incluído o relevante fator da idade. Afasta-se até mesmo a
possibilidade de sua inserção em programa de reabilitação
profissional, haja vista o conjunto de características contrárias -
enfermidade, idade, baixa instrução, desempenho contínuo de
atividade eminentemente braçal. É de ser mantida a sentença."
Por estas razões, resta evidenciado que o requerente teve seu direito
prejudicado por decisão ilegal da autarquia Requerida.
Há, como acima referido, prova inequívoca suficiente para que o douto
juízo se convença da verossimilhança da alegação e do perigo na
demora, requisitos estes que possibilitam a concessão da tutela
antecipada, conforme o artigo 273 do Código de Processo Civil.
Finalmente, há de se considerar, ainda, o caráter alimentar do benefício,
como mais um fundamento para a necessidade de concessão imediata da
medida pleiteada.
Farta é a jurisprudência que conforta a concessão de antecipação de
tutela em como o presente, destacando-se, a título exemplificativo, os
seguintes arestos:
PROCESSO CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. RESTABELECIMENTO
DE AUXÍLIO-DOENÇA. INCAPACIDADE LABORAL.
ATESTADOS MÉDICOS ASSINADOS POR TRÊS
ESPECIALISTAS. EXISTÊNCIA DE VEROSSIMILHANÇA E
PROVA INEQUÍVOCA. POSSIBILIDADE DE ANTECIPAÇÃO DE
TUTELA. IRREVERSIBILIDADE.
1. O beneficio alimentar, na proteção da subsistência e da vida,
deve prevalecer sobre a genérica alegação de dano ao erário
público mesmo ante eventual risco de irreversibilidade - ainda
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maior ao particular, que precisa de verba para a sua


sobrevivência.
2. Havendo prova inequívoca da incapacidade laboral, não-
discutidos os demais requisitos do art. 273 do CPC e não tendo o
INSS juntado a perícia médica que afirma ser conflitante com os
atestados médicos particulares assinados por três especialistas, é
devida a antecipação da tutela para restabelecer auxílio-doença.
(AG nº 200304010583088, Quinta Turma do TRF da 4ª Região,
Rel. Juiz Néfi Cordeiro, r da decisão: 04/05/2004, DJU Data:
29/06/2004, Página: 324)

PREVIDENCIÁRIO. ANTECIPAÇÃO DA TUTELA. AUXÍLIO-


DOENÇA.
1. Está presente a verossimilhança do direito ao auxílio-doença se
a segurada apresenta atestados médicos comprovando que sofre
de fibromialgia, além de artrite reumatóide, reumatismo e anemia
por deficiência de ferro secundária a perda de sangue, não se
encontrando apta para o exercício de atividade laboral.
2. O periculum in mora decorre da natureza alimentar dos
proventos pagos pela Previdência Social, assim como da
incapacidade da autora para o exercício de atividade remunerada.
3. Agravo de instrumento improvido.
(AG nº 200304010499107, Sexta Turma do TRF da 4ª Região,
Rel. Juiz Nylson Paim de Abreu UF: RS, Data da decisão:
17/12/2003, DJU Data:`14/01/2004, Página: 458).
Isto Posto, requer:
a) Liminarmente, com base no artigo 273 e seguintes do Código de
Processo Civil, determine-se, em ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, o
restabelecimento do pagamento de benefício previdenciário ao Autor,
com efeitos retroativos a data em que cessaram os pagamentos;
b) A concessão do benefício da assistência judiciária gratuita por ser o
Requerente pobre na acepção legal do termo, forte no artigo 5º da Lei
1.050/60, e consoante declaração acostada;
c) A citação do Instituto Nacional do Seguro social - INSS, para,
querendo, no prazo legal, apresentar sua defesa, sob pena de confissão e
revelia;
d) Por final sentença, determine-se a conversão do benefício de auxílio-
doença em aposentadoria por invalidez; não sendo esse o entendimento,
subsidiariamente, determine-se seja restabelecido o benefício de auxílio-
doença, tornando definitiva a antecipação concedida; em qualquer das
hipóteses, empreste-se à decisão efeitos retroativos à data em que
cessaram os pagamentos;
e) Em qualquer dos casos, a condenação da Autarquia requerida nas
custas processuais e honorários advocatícios;
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f) Determine V. Exª. que o INSS traga aos autos todos os documentos


que integram os processos administrativos dos quais o Autor for parte;
g) Reserva-se a parte autora o direito de produzir todas as provas
admitidas em lei, em especial a documental, testemunhal e pericial.
Valor da causa: R$ ______, para fins de alçada.
N. T.
P. E. D.
___________, ___ de ___________ de 20__.
P.P. ___________
OAB/

CONCESSÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA - PREVIDENCIÁRIO

EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DO JUIZADO


ESPECIAL PREVIDENCIÁRIO DA SUBSEÇÃO
JUDICIÁRIA DE FLORIANÓPOLIS/SC

HELIO, brasileiro, RG n.° 000000000-SSP-SC e CPF n.° 0000000000000


(doc. n.° 01), residente e domiciliado na rua 00000000000000 n.° 1834,
bairro 00000000, em São José/SC (doc. n.° 02), neste ato representado
pelo seu bastante procurador que ora subscreve, vem perante este juízo
para apresentar pedido de:

CONCESSÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA (rito sumaríssimo - Lei n.°


10.259/01),com pedido de antecipação dos efeitos da tutela,

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em face do: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL –


INSS, com sede administrativa situada à Praça Pereira Oliveira n.° 13,
Edifício IPASE,Centro, nesta Capital, pelos motivos fáticos e de direitos a
seguir demonstrados.

1 - FATOS 1.1 – Resumo da lide

O autor é portador das doenças conhecidas por Artrite


não especificada; Epicondilite (bilateral) crônica e Síndrome
compressiva MSE, conforme declarações firmadas pelos médicos
especialistas que o têm assistido (docs. n.°s 04/14). Segundo um dos
médicos, o autor estátemporariamente sem condições de retorno ao
trabalho (docs. n.°s 04 e 13).

Foi por este motivo que requereu ao INSS o benefício de


auxílio-doença, que lhe foi deferido sob o NB 129.678.742-4 (DIB:
01/09/2003) e sucessivamente prorrogado (com intervalos) até o final
de 2005 (docs. n.°s 15/31), quando foi cancelado.

Posteriormente, em 19/07/2006 (DER), o autor apresentou


novo pedido de auxílio-doença, indeferido sob o argumento de
inexistência de incapacidade laborativa (doc. n.° 32). Da mesma forma
e pelos mesmos motivos, o requerimento apresentado em 18/10/2006
também foi indeferido (doc. n.° 33), não restando a ele outra alternativa
senão a propositura da presente demanda.

1.2 – Gratuidade da Justiça

O autor não possui condições de contratar advogado para defesa de seus


direitos, nem tampouco para custear despesas processuais, sem prejuízo
de seu sustento próprio e familiar (doc. n.° 03), motivo pelo qual necessita

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e requer o benefício da assistência judiciária gratuita.

2 – FUNDAMENTOS JURÍDICOS

2.1 – Direito ao auxílio-doença

Sabemos que o benefício do auxílio-doença está amparado pela


Constituição Federal (art. 201, I) e também normatizado pela Lei
n.° 8.213/91 (art. 59):

“O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o
período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a
sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos”.

O autor já se encontra incapacitado já há vários anos, e


apresentava incapacidade laborativa contemporânea ao indeferimento,
motivo pelo qual faz jus ao benefício auxílio-doença.

2.2 – Indeferimento ilegal

O fundamento utilizado pela ré ao negar o benefício pretendido é


equivocado; baseia-se na existência de capacidade laborativa do autor,
na verdade, inexistente. O autor estava, como ainda está, incapaz de
exercer qualquer atividade laborativa, fato corroborado por pareceres
elaborados por médicos especialistas (docs. n.°s 04 e 13). Assim,
restando comprovadas a temporária incapacidade laborativa do autor e
sua legítima condição de segurado (docs. n.°s 34/41), faz ele jus à
concessão do auxílio-doença.

2.3 – Necessidade de perícia por médico


especialista

Têm-se observado na prática que as perícias judiciais ordenadas por


este Juizado Especial Previdenciário – vêm sendo realizadas por médicos
não especializados nas doenças que se apresentam nas diversas lides, o

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que tem ocasionado – por diversas oportunidades – decisões injustas. Em


função disto, requer-se que a nomeação do perito judicial recaia sobre
médicos especialistas nas áreas em comento.

2.4 – Antecipação dos efeitos da tutela

A verossimilhança da alegação (fumus boni juris - art. 273, caput, CPC)


se encontra devidamente demonstrada através da argumentação exposta
e pelos documentos juntados que comprovam – especialmente através do
laudo médico (doc. n.° 13) – a existência efetiva da doença que
incapacita o autor e sua legítima condição de segurado, preenchidos
assim todos os requisitos legais. Com relação ao periculum in mora (art.
273, I, CPC), ressaltamos decisão da Sexta Turma do TRF-4ª Região (AI
n.° 2000.01.01.101524-0/RS – relator: Des. Federal Luiz Carlos de
Castro Lugon), em que se tratando de matéria previdenciária, a natureza
alimentar do benefício é suficiente para caracterizar o risco de dano
irreparável ou de difícil reparação. Já referente à irreversibilidade do
provimento (art. 273, §2°, CPC) destacamos o princípio da
proporcionalidade, que no embate constitucional do direito à
vida versus direito econômico, autoriza a antecipação dos efeitos da tutela
em favor do autor.

3 – PEDIDOS

Diante do exposto, requer-se a Vossa Excelência a (o):

a) citação da ré para, querendo, comparecer à audiência de conciliação e


resposta, e apresentar defesa, com as advertências previstas no artigo
20, Lei n.° 9.099/95 c/c art. 1°, Lei n.° 10.259/01);

b) concessão do benefício da justiça gratuita (item 1.2);

c) antecipação dos efeitos da tutela, com a implementação imediata do


benefício de auxílio-doença (art. 273, CPC), sob pena de multa diária a
ser arbitrada por Vossa Excelência (art. 461, §4°, CPC);

d) intimação da ré para que traga aos autos toda a documentação que

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dispõe para esclarecimento da causa, relativo ao benefício requerido


administrativamente (art. 11, Lei n.° 10.259/01;

e) nomeação de médico especialista para a realização de exame


pericial;

f) procedência do pedido, com a consequente condenação da ré à


concessão, em favor do autor, do benefício auxílio-doença, a partir do
requerimento administrativo (DER: 19/07/2006), com pagamento das
prestações vencidas e vincendas, corrigidas monetariamente e acrescidas
de juros moratórios legais (art. 406, CC/02), contados da citação até a
data do efetivo pagamento (art. 405, CC/02); g) condenação da ré
aos ônus sucumbenciais, com fixação de honorários advocatícios no
percentual de 20% sobre o valor da condenação em favor do advogado.

Requer ainda a produção de todos os meios de provas em


direito admitidos, em especial a pericial. Atribui-se à causa o valor de
R$ 4.560.00 (quatro mil e quinhentos e sessenta reais).

Nestes termos requer e espera


deferimento.

Florianópolis, 17 de dezembro de 2007.

ADVOGADO

OAB/SC 00000

IK

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