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1 DEFINIÇÕES .......................................................................................................................... 3
2 ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO ARTIGO ........................................................................ 4
2.1 Tamanho Ideal para o Artigo ............................................................................................ 4
2.2 Plano de Trabalho do Artigo ............................................................................................ 4
2.2 Modelo do Plano de Trabalho .......................................................................................... 6
3 REGRAS DE APRESENTAÇÃO ........................................................................................ 12
3.1 Formato do Trabalho ...................................................................................................... 12
3.1.1 Papel ........................................................................................................................ 12
3.1.2 Digitação .................................................................................................................. 12
3.1.3 Margens ................................................................................................................... 14
3.1.4 Numeração de Páginas............................................................................................. 16
3.1.5 Notas de Rodapé ...................................................................................................... 16
3.3 Elementos Estruturais de Apresentação ......................................................................... 17
3.3.1 Elementos pré-textuais (primeira página ou página de abertura do artigo) ............. 17
3.3.2 Elementos textuais ................................................................................................... 20
3.3.3 Elementos pós-textuais ............................................................................................ 20
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................... 22
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 25
3
1 DEFINIÇÕES
Existem vários tipos diferentes de artigos, mas é comum se ouvir falar em dois:
artigo original (experimental) e artigos de revisão. O artigo original (ou experimental) é uma
publicação que apresenta temas ou abordagens originais, relatos de experiências de pesquisas,
estudos de casos, etc. De acordo como Désirée Motta-Roth (2003, p. 39), o artigo
experimental é aquele “cujo objetivo é discutir ou apresentar fatos referentes a um projeto de
pesquisa sobre um dado problema dentro de uma área de conhecimento específico.”
Ambos os tipos de artigo são válidos como artigo científico. O rigor e a forma
de apresentação que darão ao artigo o caráter científico almejado. Nos artigos científicos,
deve-se, de acordo com Mota-Roth (2003, p. 18), deixar claras as habilidades de:
Tomando por base tais considerações, pode-se sugerir que um artigo abranja
cerca de 15 a 30 páginas. Desta forma, introdução e conclusão não poderão ultrapassar um
total de 3 páginas, restando, para o desenvolvimento do conteúdo do trabalho, cerca de 24
páginas, divididas em vários seções e subseções.
pode ser um tema desconectado dos objetivos do curso, sob possibilidade de não aceitação do
artigo.
Um plano de trabalho de um artigo deve ter de três a dez páginas. Não mais
que isso. Este tamanho é suficiente para que você planeje tudo o que quer fazer. Para a
formatação de seu plano de trabalho, utilize a mesma formatação que usará quando estiver
escrevendo o seu artigo. O plano de trabalho deve ter:
INTRODUÇÃO
TEMA
TÍTULO
7
Construído pelo aluno a partir dos temas das linhas de pesquisa listadas no
plano de curso ou de escolha temática definida em determinada disciplina.
DELIMITAÇÃO DO TEMA
A delimitação do tema serve para se dar uma idéia bem clara de como os
problemas levantados se inserem dentro do tema. Para tanto, aqui é imprescindível lançar mão
dos livros que você disse que estavam vinculados à sua pesquisa. A delimitação pode ser vista
como uma introdução, entretanto, aqui você já deve listar quais são os autores e as referências
bibliográficas que ajudarão você a pensar sobre o tema em questão e a responder os
problemas levantados.
PROBLEMA
HIPÓTESE
OBJETIVOS
Geral:
• Analisar...
• Pesquisar...
• Desenvolver...
8
Específicos:
• Criticar...
• Avaliar...
• Relacionar...
• Explicar...
JUSTIFICATIVA
REFERENCIAL TEÓRICO
É interessante citar as fontes neste ponto, tais como os exemplos que seguem:
METODOLOGIA
ESTRUTURA DO TRABALHO
Introdução
Conclusão
O seu artigo poderá ter mais de três seções. Mas três é um número razoável.
Imagine que você deverá desenvolver o trabalho que gire em torno de 15-30 páginas (um
tamanho adequado de um artigo). Se cada seção tiver 6 (seis) páginas, seu artigo estará dentro
do limites de 15-30 páginas, contados a introdução e a conclusão, bem como os elementos
pré-textuais e pós-textuais.
Os títulos das seções devem ser pensados de acordo com cada objetivo
específico. Eles têm uma ligação direta. Se você tem como objetivo específico: discutir a
legislação específica do controle de armas de fogo no Brasil, então deverá ter uma seção com
um título versando sobre tal tema:
Feito isso devemos dizer em quanto tempo este plano de trabalho será
concluído e quais os passos para a sua conclusão. Por isso é preciso fazer um cronograma de
execução do plano de trabalho. Normalmente, a produção de um artigo dura de 2 meses a 4
meses. No exemplo abaixo estamos considerando 4 meses. Mas as etapas devem ser moldadas
de acordo com o calendário oferecido pela instituição.
uma seção do artigo para tal mês, cumpra sua promessa. Não deixe trabalho acumular.
Adiantar sempre é bom, mas retardar não.
REFERÊNCIAS
3 REGRAS DE APRESENTAÇÃO
3.1.1 Papel
3.1.2 Digitação
1
Deve-se observar neste caso (citação de mais de três linhas) o recuo de 4 cm da margem esquerda.
13
notas de rodapé, paginação e legenda das ilustrações e tabelas que devem ser digitadas
em tamanho menor e uniforme (fonte sugerida 10). Paginação.
Texto
justificado.
Fonte
Times New
Roman 12.
Citação Espaço
indireta. entre
Parágrafos:
Antes: 6 pt;
Depois 6 pt;
Citação direta
com mais de 3
linhas: recuo
de 4 cm.
Paragrafação
1,5.
Espaço entre
linhas 1,5.
Nota de
rodapé.
3.1.3 Margens
Margem superior
Paginação.
3 cm
Margem inferior
2 cm
Figura 2: Modelo de margem de página de digitação de trabalho acadêmico.
16
As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens, ao final do artigo
ou ao final da página2, e ficar separadas do texto por um espaço simples e filete que avança
até 3 cm da margem esquerda, traço este que fica distante 1 cm da última linha e da primeira
nota. Vale lembrar que, ao inserir a nota de rodapé no corpo do trabalho, o computador já é
programado para acrescentar esse traço.
2
A norma da ABNT sobre artigos, NBR 6022:2003, preceitua que as notas de rodapé explicativas como
elementos pós-textuais, ou seja, elementos que devem vir ao fim do texto. Mas pode-se optar por nota de fim ou
nota de rodapé, uma vez que o projeto gráfico de apresentação do artigo é de responsabilidade do aluno.
17
o junto ao nome do autor, deve inserir nota de rodapé indicado por asterisco,
com breve currículo do autor com o endereço eletrônico;
o Evitar adjetivação;
18
Estes elementos podem ser mais bem identificados na ilustração que segue:
19
Asterisco
indicativo de
currículo do autor
Fonte 16
Fonte 12
Fonte 16
Palavras-chave:
Fonte 12,
espacejamento
simples
Indicativo de
Seção, Fonte 16
Texto, fonte
12, espaço
entre linhas
1,5.
Breve
currículo do
autor
• introdução;
• desenvolvimento;
• conclusão.
• nota(s) explicativa(s);
• referências;
• glossário;
• apêndice(s);
• anexo(s);
Estes elementos podem ser mais bem identificados na ilustração que segue:
21
Fonte 16
Fonte 16
Resumo em
inglês: fonte 12,
espacejamento
simples
Palavras-chave
em inglês: Fonte
12, espaço
simples
Referências
bibliográficas:
Fonte 12, espaço
simples
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A primeira e principal coisa que se faz para realizar uma atividade de pesquisa
é ler. E ler com o objetivo de realizar uma pesquisa não é uma atividade muito fácil. Os
escritores/pesquisadores expressam de formas diferentes seus pensamentos. Alguns de uma
forma mais literária, outros de forma mais acurada. Alguns com ironia, outros com
sofrimento. Da mesma forma, muitos lêem por prazer, outros por diversão. Mas deve-se
lembrar que o investigador3 deve se posicionar de uma forma especial diante de um texto
acadêmico-científico4. As leituras de um investigador devem ser eficientes e com um bom
grau de concentração. São estas leituras que constituirão referencial teórico fundamental no
desenvolvimento da pesquisa. Entretanto, deve se buscar algo bem específico nestas leituras.
Pontos que sejam cruciais em que definem a posição do autor sobre determinado assunto. E o
autor dá sua posição a respeito de determinado assunto quando ele está argumentando. Por
isso devemos observar os seguintes pontos quando estivermos lendo um texto5:
3
Chamamos aqui de investigador todo e qualquer sujeito que se submete a fazer uma pesquisa. Este termo, nesta
acepção, é bastante adequado, uma vez que engloba as diversas vertentes de investigações científicas, tanto
naturais como sociais.
4
O termo “científico” aqui denota uma concepção pragmática da investigação. Pragmática porque assumimos o
contexto de justificação de um conhecimento científico ao contexto da descoberta (assim como DUTRA, 2001) e
afastamos assim a possibilidade de um monismo metodológico, estritamente vinculado a uma única teoria da
investigação baseada na lógica indutiva (cf. POPPER e CARNAP). Seguem também este parâmetro Lakatos,
Kuhn e Feyerabend. “[...] em nossa análise pragmática da investigação como um processo de averiguação [...]
não há diferenças essenciais entre uma investigação científica e uma investigação feita em outros contextos.
Tradicionalmente, os epistemólogos e filósofos da ciência opõem a ciência ao senso comum, ou conhecimento
científico ao conhecimento comum, que produzimos no dia-a-dia [...]. Muitos autores [...] questionam tal
separação, e argumentam que não há uma diferença de natureza entre a ciência e o senso comum, mas apenas
diferenças de grau de precisão e rigor. Esta é uma opinião que compartilhamos. De fato, a nosso ver, deve-se
falar de diversos contextos de investigação. [...] a filosofia, o jornalismo investigativo, a investigação policial,
as diversas religiões etc. Se se trata de considerarmos todas aquelas atividades humanas que são responsáveis
pela produção e fixação de crenças, então todas as atividades acima devem ser levadas em consideração, além
de outras mais”. (DUTRA, L. H. A. Verdade e Investigação: o problema da verdade na teoria do conhecimento.
São Paulo, EPU, 2001).
5
As considerações/sugestões que seguem foram retiradas do Guia do Estudante de Filosofia da Universidade de
Londres e adaptadas para o nosso propósito. (LONDON UNIVERSITY. The London Philosophy Study Guide. p.
1-5).
23
Como primeiro aconselhamento que temos em uma escrita é: você não escreve
para sua própria leitura. Você escreve para outras pessoas o lerem. E investigador/pesquisador
que não escreve não pode ser considerado como tal. É preciso pensar em fazer um texto claro
e que seja confortável de ser lido. Uma das causas mais comuns da falta de clareza é não fazer
uso de suas próprias palavras.
Após escrever algo, solicite a um amigo que leia o que você escreveu e peça
que teça alguns comentários sobre o que você quis de fato transmitir. Se você notar que não
ficou claro, refaça seu texto. É importante que este amigo seja da área em que você está
pesquisando, ou tenha algum contato com esta área, pois ter familiaridade com o assunto que
você está tratando é muito importante.
• Sempre que forem feitas citações diretas, devem ser feitas entre aspas, com
referência à origem, incluindo o número de páginas;
• Citações indiretas ou paráfrase devem ser acompanhadas de referências;
• Todos os livros e periódicos consultados para elaboração de qualquer texto
devem ser mencionados no fim do ensaio.
24
6
Para uma melhor idéia de virtudes centrais a todo pesquisador, conferir artigo em
<http://www.criticanarede.com>. MURCHO, Desidério. Virtudes. In http://www.criticanarede.com. Acessado
em 4/7/2005.
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REFERÊNCIAS