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Documento 106
Manual do Facilitador
Francielle Lopes
Dominus Comunicação
Volume II
1
“Não digam que é vontade de Deus que vocês
fiquem numa situação de pobreza,
doença, má habitação.
22 de outubro de 2018
Memória de São João Paulo II.
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INTRODUÇÃO
Manual do Facilitador
Para este novo tempo na Pastoral do Dízimo (PD) em sua paróquia, com imensa alegria,
disponibilizamos o volume II do Manual Dízimo e Evangelização. Este guia prático vai auxiliar e
nortear a vivência da pastoral na sua comunidade pelos próximos meses.
Aqui você encontrará o fio condutor de todas as reuniões, bem como subsídios para realizar de
forma prática uma melhor vivência de sua pastoral. Reunimos a experiência de anos junto das
comunidades
unidades paroquiais e consideramos alguns pontos como necessários para avançarmos na
eficiência operacional da Pastoral do Dízimo.
Importante: Este manual tem como base o Documento 106 da CNBB, e sua utilização será
indispensável durante as formações. Tenha-o
Ten o previamente em mãos e bons estudos!
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RELEMBRANDO A DINÂMICA DOS ENCONTROS
Para que possamos viver o mandato de Cristo, inspirados no que diz o Papa Francisco, e dar
passos concretos em vista do crescimento do Reino, sugerimos que a pastoral se reúna
mensalmente.
Durante o período de execuçãoão deste manual, haverá dois tipos de encontros: reunião de
trabalho e reunião de planejamento.
planejamento
Reunião de Trabalho: Serão realizados encontros com 1h30 de duração, sendo o tempo dividido
da seguinte forma:
● Ouvir:
○ Fechamento do mês anterior (15 minutos): Realizar o fechamento do mês, valores
arrecadados, quantidade de plantões realizados, novos dizimistas cadastrados,
avaliar metas alcançadas.
○ Formação (30 minutos): Serão realizadas formações objetivas (ao vivo ou em
vídeo) sobre os temas propostos para cada
c encontro.
○ Partilha de vida (10 minutos): As partilhas podem ser realizadas de forma
comunitária, em grupos menores ou em duplas. Devem ser curtas abordando
principalmente o conteúdo da formação, relacionando com nossa vivência do dia a
dia.
● Rezar:
○ Oração ão comunitária (15 minutos): Todos juntos, realizar uma oração pela Pastoral
do Dízimo. Pode ser conduzida pelo coordenador ou por outro membro da pastoral.
As formas de oração estão no ANEXO 1 deste manual.
● Viver:
○ Propostas e vivências (15 minutos): A partirtir do que foi ouvido, e da oração, anotar
pontos de destaque e realizar o compromisso de bem viver as ações pastorais no
próximo mês.
○ Avisos finais (5 minutos): Comunicar brevemente os compromissos paroquiais e o
que se julgar importante.
ANEXOS: Ao término ino de cada formação você encontrará os documentos que chamamos de
“anexos”. São leituras da Igreja que devem ser realizadas em casa, em espírito de oração. Para
rezar em casa, procure um momento adequado e silencioso,, próximo a uma imagem da Virgem
Maria ou de seu santo de devoção. Inicie o momento clamando ao Espírito Santo e faça a leitura
do anexo. Após, faça uma reflexão sobre a leitura e escreva em seu caderno o fruto da oração.
APÊNDICES: Nas últimas páginas deste guia você encontrará uma seção de documentos que
chamamos apêndices. São documentos produzidos pela Dominus, para facilitar o dia a dia da
Pastoral do Dízimo. Sua aplicação estará descrita ao longo dos encontros e formações.
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Separe um caderno especial para este itinerário, sua bíblia e ve
venha
nha conosco!
Ser pobre, em Jesus Cristo, é estar livre e inteiro nas mãos de Deus.
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GRADE GERAL
Manual do Facilitador
Objetivo
Abordar a compreensão do Dízimo e seus fundamentos
bíblicos.
Objetivo
Compreender as dimensões do Dízimo e suas finalidades.
Objetivo
Compreender as orientações para uma eficaz implantação da
Pastoral do Dízimo, e caso já implantada, possíveis correções
de práticas incorretas.
Objetivo
Boas práticas de organização e funcionamento da pastoral do
Dízimo.
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__/__/____ Reunião de Décimo Encontro
Trabalho Orientações para a pastoral do Dízimo - Parte III
Objetivo
Compreender a importância da formação e organização da
atuação dos agentes da pastoral do Dízimo.
Objetivo
Formar consciência da pastoral de conjunto, bem como
organizar a ação evangelizadora.
Objetivo
Entender que a correta motivação para o Dízimo parte da fé e
educa para a missão e para a corresponsabilidade.
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6º Encontro - Reunião de Trabalho
COMPREENSÃO DO DÍZIMO - PARTE I
Oração inicial: Clamor ao Espírito Santo e entrega do encontro à intercessão da Virgem Maria.
Em duplas, ler, no capítulo 1 do Documento 106 da CNBB, o ítem 1. O que é o dízimo? e o ítem 2.
Os fundamentos bíblicos do dízimo.
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ORAÇÃO PESSOAL
No intervalo entre este encontro e o próximo, assistir o filme “Paulo, apóstolo de Cristo” e anotar os
desafios
os vividos pelos personagens, além das graças evidenciadas. Aproveite para depois rezar
com o que foi anotado.
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Paulo era conhecido como um dos perseguidores de cristãos mais cruel de seu tempo.
Mas tudo muda quando ele tem um encontro com o próprio Jesus. A partir desse
momento, esse jovem se torna um dos apóstolos mais influentes do cristianismo. O filme
ainda mostra a relação de Paulo com o evangelista Lucas e é possível compreender mais
sobre a realidade dos primeiros cristãos, além de diversos fatos do livro Atos dos
Apóstolos.
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7º Encontro - Reunião de Trabalho
COMPREENSÃO DO DÍZIMO - PARTE II
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eclesial) e de partilhar os recursos, em vista do crescimento do Reino de Deus (dimensão
missionária)
ária) e do serviço da caridade (dimensão caritativa)” (Doc 106 pág. 22).
Em grupos de 3 ou 4 pessoas, durante 10 minutos discutam meios de fazer com que a
comunidade compreenda melhor as 4 dimensões do grupo. Cada grupo deve anotar suas ideias.
Depois reúna todos e uma pessoa de cada grupo pode ler as ideias anotadas. Juntos decidam o
que é viável ser feito a curto, médio e longo prazo. O coordenador pode acrescentar as novas
ideias no plano de ação da pastoral.
ORAÇÃO PESSOAL
LEITURA COMPLEMENTAR
Vamos ler o texto sobre a dimensão caritativa do Dízimo (que pode ser vivida de forma pessoal,
como uma escolha de amor e de fé!) Texto: “Vede como eles se amam” no anexo 3.
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ANEXO 3 - “Vede como eles se amam”: será que os pagãos poderiam dizer isso dos
católicos de hoje?
Deixemos nossas ideologias de lado. Quem pode nos dizer o que é um cristão é só Aquele que
"inventou" o cristianismo. E a resposta é clara. Uma pergunta pertinente: o que é um cristão?
O MANDAMENTO DE JESUS
E, para que não reste dúvida alguma, o mesmo criador do cristianismo explicita:
“Ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu iinimigo’.
nimigo’. Eu, porém, vos digo: amai
os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e perseguem.
Deste modo sereis os filhos de vosso Pai que está no céu, pois ele faz nascer o sol sobre os maus
como sobre os bons e faz chover sobre os justos e sobre os injustos. Se amais somente os que
vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os próprios publicanos? Se saudais apenas
os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isto também os pagãos? Portanto,
sede perfeitos,
os, assim como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5, 43-48) 43
Esta é a ÚNICA forma de ser cristão. Esta é a ÚNICA forma de evangelizar. Esta é a ÚNICA
forma de “ajudar” a Deus a converter os corações pagãos.
TESTEMUNHOS DE ONTEM
Tertuliano testemunha que os primeiros cristãos levavam essas palavras de Jesus tão a sério que
os pagãos exclamavam, admirados:
Um relato estarrecido, escrito há mais de mil anos para um pagão chamado Diogneto, “desenha” o
que fazia dos cristãos um povo tão capaz de mudar o mundo mediante a mudança do coração:
“Os cristãos não se distinguem dos outros homens nem por sua terra, nem por sua língua, nem por
seus costumes. Eles não moram em cidades separadas, nem falam línguas estranhas, ne nem têm
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qualquer modo especial de viver. Sua doutrina não foi inventada por eles, nem se deve ao talento
e à especulação de homens curiosos; eles não professam, como outros, nenhum ensinamento
humano. Pelo contrário: mesmo vivendo em cidades gregas e bárbaras,
bárbaras, conforme a sorte de cada
um, e adaptando-se se aos costumes de cada lugar quanto à roupa, ao alimento e a todo o resto, eles
testemunham um modo de vida admirável e, sem dúvida, paradoxal. Vivem na sua pátria, mas
como se fossem forasteiros; participam de tudo como cristãos, e suportam tudo como estrangeiros.
Toda pátria estrangeira é sua pátria, e cada pátria é para eles estrangeira. Casam-se
Casam como todos
e geram filhos, mas não abandonam os recém-nascidos.
recém nascidos. Compartilham a mesa, mas não o leito;
vivem na carne, e, mas não vivem segundo a carne; moram na terra, mas têm a sua cidadania no
céu; obedecem às leis estabelecidas, mas, com a sua vida, superam todas as leis; amam a todos
e são perseguidos por todos; são desconhecidos e, ainda assim, condenados; são assassinados,
assass
e, deste modo, recebem a vida; são pobres, mas enriquecem a muitos; carecem de tudo, mas têm
abundância de tudo; são desprezados e, no desprezo, recebem a glória; são amaldiçoados, mas,
depois, proclamados justos; são injuriados e, no entanto, bendizem;
bendizem; são maltratados e, apesar
disso, prestam tributo; fazem o bem e são punidos como malfeitores; são condenados, mas se
alegram como se recebessem a vida. Os judeus os combatem como estrangeiros; os gregos os
perseguem; e quem os odeia não sabe dizer o motivo desse ódio. Assim como a alma está no
corpo, assim os cristãos estão no mundo. A alma está espalhada por todas as partes do corpo; os
cristãos, por todas as partes do mundo. A alma habita no corpo, mas não procede do corpo; os
cristãos habitam no mundo,
ndo, mas não pertencem ao mundo. A alma invisível está contida num
corpo visível; os cristãos são visíveis no mundo, mas a sua religião é invisível. A carne odeia e
combate a alma, mesmo não tendo recebido dela nenhuma ofensa, porque a alma a impede de
gozar
ar dos prazeres mundanos; embora não tenha recebido injustiça por parte dos cristãos, o
mundo os odeia, porque eles se opõem aos seus prazeres desordenados. A alma ama a carne e
os membros que a odeiam; os cristãos também amam aqueles que os odeiam. A alma está
contida no corpo, mas é ela que sustenta o corpo; os cristãos estão no mundo, como numa prisão,
mas são eles que sustentam o mundo. A alma imortal habita em uma tenda mortal; os cristãos
também habitam, como estrangeiros, em moradas que se corrompem, esperando a
incorruptibilidade nos céus. Maltratada no comer e no beber, a alma se aprimora; também os
cristãos, maltratados, se multiplicam mais a cada dia. Esta é a posição que Deus lhes determinou;
e a eles não é lícito rejeitá-la” rejeitá (Carta a Diogneto, parágrafos
arágrafos V e VI).
Amai os vossos inimigos. Fazei bem aos que vos odeiam. Orai pelos que vos maltratam e
perseguem.
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8º Encontro - Reunião de Trabalho
ORIENTAÇÕES PARA A PASTORAL DO DÍZIMO - PARTE I
OBJETIVO: Compreender
eender as orientações para uma eficaz implantação da pastoral do Dízimo, e
caso já implantada, possíveis correções de práticas incorretas.
Oração inicial: Inicie o encontro pedindo ao Espírito Santo que seja luz em suas mentes. Rezem
depois um Pai-Nosso e uma Ave-Maria.
Ave
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● Avisos finais (5 minutos):
ORAÇÃO PESSOAL
Reconheça sua indignidade diante de Deus e a grandeza da Misericórdia e Providência Divina que
o capacita para a ação. Rezar no intervalo entre as formações com a passagem de Mateus 6, 25-
25
34 em ação de graças pelaela providência de Deus que se manifesta na vida dos dizimistas, da
pastoral e de toda a comunidade.
LEITURA COMPLEMENTAR
No cotidiano de nossas vidas, particular e em comunidade, repetimos hábitos que podem ser bons
ou não. Vamos refletir sobre isso em nosso
n anexo 4 lendo um trecho do livro “O poder do Hábito”.
Hábito”
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ANEXO 4 - Trecho do Livro “O poder do Hábito”
Quando você acordou hoje de manhã, qual foi a primeira coisa que fez? Você foi direto para o
chuveiro ou checou suas redes sociais? Escovou os dentes antes ou depois de se enxugar?
Amarrou o sapato esquerdo ou o direito primeiro?
“Toda a nossa vida, na medida em que tem forma definida, não é nada além de uma massa
de hábitos”.
”. A maioria das escolhas que fazemos a cada dia pode parecer fruto de dedecisões
tomadas com bastante consideração, porém não é. Elas são hábitos. Um artigo publicado por um
pesquisador da Duke University em 2006 descobriu que mais de 40% das ações que as pessoas
realizavam todos os dias não eram decisões de fato, mas sim hábitos.
hábito
Os hábitos, dizem os cientistas, surgem porque o cérebro está o tempo todo procurando
maneiras de poupar esforço.. Um cérebro eficiente nos permite parar de pensar constantemente
em comportamentos básicos, tais como andar e escolher o que comer, de modo que podemos
dedicar energia mental para atividades mais complexas. A descoberta do loop do hábito é tão
importante porque revela uma verdade básica: quando um hábito surge, o cérebro para de
participar totalmente da tomada de decisões.
decisões
Primeiro há uma deixa,, um estímulo que manda seu cérebro entrar em modo automático, e indica
qual hábito ele deve usar.
Os pesquisadores descobriram que as deixas podem ser quase qualquer coisa, desde um
estímulo visual, como um doce ou um comercial de TV, até certo lugar, uma hora do dia, uma
emoção ou a companhia de pessoas específicas. Aprendendo a observar as deixas e
recompensas, no entanto, podemos mudar as rotinas.
Os hábitos nunca desaparecem de fato. fato. Estão codificados nas estruturas do nosso cérebro, e
essa é uma enorme vantagem para nós, pois seria terrível se tivéssemos que reaprender a dirigir
depois de cada viagem de férias. O problema é que n nosso
osso cérebro não sabe a diferença entre os
hábitos ruins e os bons, e por isso, se você tem um hábito ruim, ele está sempre ali à espreita,
esperando as deixas e recompensas certas. (Trecho do livro “O poder do Hábito”)
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9º Encontro - Reunião de Trabalho
ORIENTAÇÕES PARA A PASTORAL DO DÍZIMO - PARTE II
Oração inicial: Rezar a oração do dizimista sempre utilizada no domingo do dízimo em sua
paróquia.
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ORAÇÃO PESSOAL
Cada um peça a Deus um coração misericordioso e pronto para ação. Em Lucas 6, 36-3836
encontramos uma sabedoria para viver a misericórdia de forma prática, em nosso dia-a-dia.
dia
Meditar este trecho do Evangelho de Lucas buscando encontrar em quais momentos lhe falta
misericórdia.
LEITURA COMPLEMENTAR
A leitura complementar do anexo 5 também deve ser lida no intervalo entre os encontros 9 e 10.
Trata-se
se de um lindo texto de João Paulo II, sobre a comunhão que deve ser vivida na comunidade
paroquial.
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ANEXO 5 - Uma espiritualidade de comunhão
Fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão: eis o grande desafio que nos espera no milênio
que começa, se quisermos ser fiéis ao desígnio de Deus e corresponder às expectativas mais
profundas do mundo.
ifica isto em concreto? Também aqui o nosso pensamento poderia fixar
Que significa fixar-se imediatamente
na ação, mas seria errado deixar-sedeixar se levar por tal impulso. Antes de programar iniciativas
concretas, é preciso promover uma espiritualidade da comunhão, elevando elevando--a ao nível de princípio
educativo em todos os lugares onde se plasma o homem e o cristão, onde se educam os ministros
do altar, os consagrados, os agentes pastorais, onde se constroem as famílias e as comunidades.
Espiritualidade da comunhão significa em primeiro lugar ter o olhar do coração voltado para o
mistério da Trindade, que habita em nós e cuja luz há-de há de ser percebida também no rosto dos
irmãos que estão ao nosso redor. Espiritualidade da comunhão significa também a capacidade de
sentir o irmão de fé na unidade
dade profunda do Corpo místico, isto é, como « um que faz parte de mim
», para saber partilhar as suas alegrias e os seus sofrimentos, para intuir os seus anseios e dar
remédio às suas necessidades, para oferecer oferecer-lhe
lhe uma verdadeira e profunda amizade.
Espiritualidade
ritualidade da comunhão é ainda a capacidade de ver antes de mais nada o que há de positivo
no outro, para acolhê-lo lo e valorizá-lo
valorizá lo como dom de Deus: um « dom para mim », como o é para o
irmão que directamente o recebeu. Por fim, espiritualidade da comunhão é saber « criar espaço »
para o irmão, levando « os fardos uns dos outros » (Gal 6,2) e rejeitando as tentações egoístas
que sempre nos insidiam e geram competição, arrivismo, suspeitas, ciúmes. Não haja ilusões!
Sem esta caminhada espiritual, de pouco servirão servirão os instrumentos exteriores da comunhão.
Revelar-se-iam iam mais como estruturas sem alma, máscaras de comunhão, do que como vias para a
sua expressão e crescimento.
44. Posto isto, o novo século há-de há ver-nos
nos empenhados mais intensamente na valorização e
desenvolvimento dos sectores e instrumentos que, segundo as grandes directrizes do Concílio
Vaticano II, servem para assegurar e garantir a comunhão. Como não pensar, em primeiro lugar, a
dois serviços específicos de comunhão que são o ministério petrino e, intimamente ligada com ele,
a colegialidade episcopal? Trata-se
Trata se de duas realidades que têm o seu fundamento e consistência
no próprio desígnio de Cristo sobre a Igreja, mas por isso mesmo necessitam duma verificação
contínua que assegure a sua autêntica
autêntic inspiração evangélica.
Depois do Concílio Vaticano II, já muito se fez nomeadamente quanto à reforma da Cúria Romana,
à organização dos Sínodos, ao funcionamento das Conferências Episcopais; mas certamente há
ainda muito que fazer para valorizar o melhor possível as potencialidades destes instrumentos da
comunhão, hoje particularmente necessários tendo em vista a exigência de dar resposta pronta e
eficaz aos problemas que a Igreja tem de enfrentar nas rápidas mudanças do nosso tempo.
45. Os espaços da comunhão unhão hão-de
hão ser aproveitados e promovidos dia-a--dia, a todos os níveis,
no tecido da vida de cada Igreja. Nesta, a comunhão deve resplandecer nas relações entre Bispos,
presbíteros e diáconos, entre Pastores e o conjunto do povo de Deus, entre clero e religiosos, rel
entre associações e movimentos eclesiais. Para isso, devem-se devem se valorizar cada vez mais os
organismos de participação previstos no direito canónico, tais como os Conselhos Presbiterais e
Pastorais. Como se sabe, estes não se regem pelos critérios da democracia parlamentar, porque
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operam por via consultiva, e não deliberativa; mas não é por isso que perdem o seu sentido e
importância. É que a teologia e a espiritualidade da comunhão inspiram uma recíproca e eficaz
escuta entre Pastores e fiéis, que por
por um lado os mantém unidos a priori em tudo o que é
essencial, e por outro fá-los
los confluir normalmente para decisões ponderadas e compartilhadas
mesmo naquilo que é opinável.
Com tal finalidade, é preciso assumir aquela antiga sabedoria que, sem prejudicar em nada o
papel categorizado dos Pastores, procurava incentivá-los
incentivá los à mais ampla escuta de todo o povo de
Deus. É significativo o que S. Bento lembra ao abade do mosteiro, ao convidá
convidá-lo a consultar
também os mais novos: « É frequente o Senhor inspirar a um mais jovem um parecer melhor ». E
S. Paulino de Nola exorta: « Dependemos dos lábios de todos os fiéis, porque, em cada fiel, sopra
o Espírito de Deus ».
Desta forma, se a ciência jurídica, ao estabelecer normas precisas de participação, manifesta a
estrutura hierárquica da Igreja e esconjura tentações de arbítrio e injustificadas pretensões, a
espiritualidade da
a comunhão confere uma alma ao dado institucional, ao aconselhar confiança e
abertura que corresponde plenamente à dignidade e responsabilidade de cada membro do povo
de Deus. (Novo Millennio Ineunte. João Paulo II).
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10º Encontro - Reunião de Trabalho
MOTIVAÇÃO PERMANENTE E FINAL DO ITINERÁRIO
OBJETIVO: Entender que a correta motivação para o Dízimo parte da fé e educa para a missão
e para a corresponsabilidade.
Oração inicial: Senhor Deus de Bondade, neste dia estamos diante de ti para agradecer todo o
bem que realizas em nossa vidas e em nossa Paróquia. Muito obrigado pelo ar que respiramos,
pelo alimento em nossa mesa, pelas pessoas que amamos. Muito obrigado pela luz que vem do
teu Espírito Santo.
Te pedimos, Senhor, que sempre ilumine nossos passo passoss e caminhos com o brilho da tua
sabedoria. Dá-nos
nos bom senso, lucidez e discernimento para não nos entregarmos a falsas ilusões.
Protege a nossa família, nossos dizimistas e a todos os que eu amamos de qualquer erro ou
engano. Mostra-nos
nos sempre a beleza da da tua verdade e do teu amor, para que possamos ser
instrumento da Sabedoria que vem de ti. Tudo isso te pedimos por Jesus Cristo, Teu filho e nosso
irmão, na força e na unidade do Espírito Santo, Amém!
● Oração comunitária
munitária (15 minutos)
Pedir ao Espírito Santo que abra o coração de cada agente pastoral para uma correta postura na
educação da comunidade sobre a importância do dízimo.
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VIVER – O que respondo ao outro?
ORAÇÃO PESSOAL
Cada um peça a Virgem Maria, mãe da graça, que interceda por sua vida particular e dentro da
Igreja, para que, assim como Ela disse seu “sim” a Deus, que cada um saiba, a cada dia, dar o seu
“sim” em favor da evangelização.
.
23
ANEXO 6 - O Dízimo é um gesto de amor, gratidão, fé, partilha, e, sobretudo,
agradecimento a Deus.
Mais do que uma colaboração, o Dízimo é um gesto de amor, gratidão, fé, partilha, e, sobretudo,
agradecimento a Deus. Sabemos que é com esta partilha que a nossa Igreja se mantém viva, já
que o Dízimo é um gesto que deve partir de nós
nós para dar a Deus, com fidelidade, uma parte de
tudo aquilo que Ele próprio nos concede.
O Dízimo nos educa para a gratidão e para a generosidade. Ele nos leva a abrir os horizontes da
nossa mente, a abrir o nosso coração e nossas mãos. O Dízimo nos lembra que, além do nosso
pequeno mundo, existe uma multidão de irmãos e irmãs, filhos
filhos e filhas do mesmo Pai, precisando
de nossa solidariedade. O Dízimo nos ajuda a reconhecer que tudo recebemos de Deus por pura
gratidão, e nos leva a partilhar uma pequena parte do muito que recebemos.
Catedral de Piracicaba
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Conclusão
Que com todos os dizimistas, espalhados pelo Brasil e pelo mundo, possamos repetir esta linda
oração de oferta e amor a Deus!
“Pai Santo, contemplando Jesus Cristo, vosso Filho bem amado, que se entregou por nós na cruz,
e tocado pelo amor que o Espírito Santo de
derrama
rrama em nós, manifesto, com esta contribuição, minha
pertença à Igreja, solidário com sua missão e com os mais necessitados.
De todo o coração, ó Pai, contribuo com o que posso: recebei, ó Senhor. Amém”.
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Referências
http://catedraldepiracicaba.org.br/o-dizimo-e-um-gesto-de-amor-gratidao
http://catedraldepiracicaba.org.br/o gratidao-fe-partilha-
e-sobretudo-agradecimento
agradecimento-a-deus.html
https://pt.aleteia.org/2015/11/19/vede-como-eles-se-amam-sera-que
https://pt.aleteia.org/2015/11/19/vede que-os-pagaos-
poderiam-dizer-isso-dos-catolicos
catolicos-de-2015/
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