Você está na página 1de 31

Autism

o
Se você é pai/mãe de uma criança com autismo, as informações a
seguir serão das mais importantes que você jamais terá recebido. Fazem
uma ligação entre os sintomas do autismo e a dieta, uma relação
embasada em um crescente número de estudos clínicos.

Por exemplo, o tema da Revista de Alergia e Imunologia Clínica de


fevereiro de 2001 ( 2001; 107:897) relata que um estudo foi realizado na
Universidade de Minnesota, sobre respostas imunes inatas e adquiridas
em crianças com autismo do tipo regressivo, e, muitos dos pacientes
desse estudo apresentaram uma melhora de comportamento com o uso
de dieta sem glúten/sem caseína. Tal resultado é consistente com
numerosos relatos que nos tem sido enviados, ao longo de anos. Nós
temos, mesmo, observado que numerosas crianças apresentam uma
reversão dramática em seus sintomas, especialmente se iniciam a dieta
em tenra idade.

Por que alguém pensaria que uma dieta sem glúten/sem caseína
poderia ser de ajuda para crianças com desordens comportamentais?A
idéia de intervenção dietética tem sua origem em 1980, quando o
cientista Jaak Panksepp percebeu que crianças autistas tinham muitas
características em comum com pessoas viciadas em drogas opióides.
Os viciados geralmente estão "em seu próprio mundo", e
frequentemente exibem comportamentos estereotipados (p.ex. agitar-
se). Geralmente os viciados em opiatos são insensíveis à dor, e têm
sérios problemas gastrintestinais. Panksepp sugeriu que as crianças
autistas deveriam ter, naturalmente, níveis elevados de opióides em seu
sistema nervoso central.

Essas observações levaram à realização de pesquisas na Noruega, Grã-


Bretanha e Estados Unidos. Em todos os casos foram achados níveis
anormais de peptídeos na urina dessas crianças autistas. Essas
descobertas levaram à elaboração da atualmente denominada "teoria do
excesso de opióides" do autismo. Na verdade, essa hipótese preconiza
que o autismo e seus sintomas correlatos resultam da quebra
incompleta de peptídeos derivados de alimentos que contenham caseína
e glúten, e da excessiva absorção desses peptídeos ( devido ao "
intestino poroso"). De acordo com essa teoria, a presença desses
peptídeos leva à desorganização dos processos bioquímicos e neuro-
reguladores do cérebro.

Uma pesquisa recente da Johnson & Johnson confirmou a presença


dessas substâncias na urina de pessoas autistas. No entanto, mais
significativo ainda, um outro componente urinário foi encontrado e
identificado em pessoas autistas. É conhecido como dermorfina, é uma
substância muito alucinógena e não é encontrada na urina de nenhuma
pessoa não autista.

O que poderia determinar que tal substância estivesse presente na urina


dessas crianças? Uma teoria é que essa substãncia seria um metabólito
de fungos. Em outras palavras, há uma infecção por fungos e a
demorfina seria um subproduto do metabolismo desses
microorganismos. Pode ser por esse motivo que muitas crianças
autistas respondem bem a uma dieta de baixa ingestão de açúcar e anti-
fúngica, bem como ao tratamento medicamentoso com anti-fúngicos.

Futuramente a enzima, ou enzimas, que é inativada, ou


insuficientemente ativada, para metabolizar essas proteínas, tão
comuns na dieta, será identificada. Por enquanto, entretanto, todos os
pesquisadores tem um ponto em comum – todos insistem na retirada do
glúten e da caseína da dieta de crianças pertencentes ao espectro
autísta Até que os pesquisadores descubram o motivo pelo qual essas
proteínas não são quebradas, a sua eliminação da dieta permanece
sendo o único caminho para evitar danos futuros. Algumas crianças que
foram diagnosticadas como autistas e iniciaram a dieta antes dos 2
anos perderam suas características e não precisaram de tratamento por
muito mais tempo! Para crianças que iniciam a dieta mais tardiamente
esse grau de recuperação pode não ser realístico. Mesmo assim,
centenas de pais, ao redor do mundo, atestam a incrível melhora que se
consegue com a implementação de um programa de dieta SGSC.

 Para mais informações veja: " A dieta sem glúten como uma intervenção no


autismo e desordens associadas ao espectro: achados iniciais",de Whiteley et al,


Autismo, vol.3 (1), Março 1999.

 Para mais informações sobre intervenção dietética e autismo veja o seguinte link:


DariFreeandAutism

BIOLOGIA DO AUTISMO
http://www.autismcoach.com/biology_of_autism.htm

Em uma conferência sobre a Biologia do Autismo a qual compareci, em maio de 2001,


alguns dos conferencistas ajudaram na elaboração, e na explicação, do quadro
complexo que é o autismo.
O Dr. Andrew Wakefield e o Sr. Paul Shattock da Inglaterra, discutiram os aspectos
gastrintestinais do autismo. Eles, e outros pesquisadores, descobriram que as
crianças autistas não conseguem digerir sua alimentação de forma apropriada,
colocando em marcha uma cadeia de eventos muito prejudicial. A comida mal digerida
no trato intestinal torna-se um excelente meio para a multiplicação de fungos,
bactérias e outros organismos patogênicos, estressando o sistema imunológico, e
contribuindo para a sindrome do intestino permeável. Grandes moléculas, dessa
comida incompletamente digerida, passam diretamente para a corrente sanguínea,
desencadeando processos alérgicos. Outras partículas dos alimentos
incompletamente digeridos são similares aos opióides, que passam diretamente para
o cérebro, sobrecarregando-o com opiatos e causando danos futuros. Além disso, se
essas crianças não conseguem quebrar apropriadamente seu alimento, elas não
poderão transformar sua alimentação nos "blocos de construção" que seus
organismos precisam para produzir hormônios e neurotrasmissores necessários ao
seu desenvolvimento correto.

O motivo pelo qual essas crianças têm problemas na digestão ainda não está
completamente caracterizado, nem há um consenso pleno em como auxiliá-las.

A despeito das questões não respondidas, há um crescente corpo de pesquisas e


estatísticas epidemiológicas apontando para a imunização como o principal fator
desencadeante na maioria dos casos de autismo. O Dr. Wakefield desenvolveu a
teoria de que o autismo seria, na verdade, uma forma especializada de colite, com
inflamação crônica e danos ao intestino, causados, em parte, por uma reação auto-
imune à porção- sarampo da vacina MMR. Em um estudo desenvolvido pelo Dr.
Wakefield, encontraram anticorpos contra o sarampo , nos gânglios linfáticos do
intestino, em mais de 70% das crianças autistas.

Recomendações dietéticas e suplementos

Houve uma concordância entre os presentes à conferência que a maioria das crianças
autistas se beneficiam com uma dieta livre de glúten e caseína ( quanto mais jovem se
inicia, melhor o resultado possível). As crianças nessa dieta evitam comidas e bebidas
que contenham glúten e caseína, proteínas encontradas no leite e trigo. Essas
crianças tem uma digestão incompleta dessas proteínas, e, em virtude de serem mal
digeridas, há a formação de moléculas semelhantes à opiatos, que penetram no
cérebro e interferem nas funções e no desenvolvimento cerebral. Os presentes
recomendaram produtos enzimáticos especiais, que quebram as proteínas glúten e
caseína ( como o SerenAid) como sendo uma parcela importante do programa
nutricional implementado para ajudar essas crianças.

Outra questão abordada foi o motivo pelo qual crianças autistas não formam
desentoxicantes naturais para eliminar os metais pesados e outras toxinas de seus
organismos. As substâncias tóxicas tendem a se acumular em seus organismos,
envenenando-os.

Os processos de metilação e sulfatação são dois dos meios naturais de um corpo


saudável eliminar as substâncias tóxicas. As crianças autistas geralmente precisam de
suplementos com as substâncias que seus organismos necessitam para levar a efeito
a metilação e sulfatação.
As vitaminas e suplementos listados abaixo são indicados para auxiliar nesses
processos.

Os presentes recomendaram o uso de vitaminas do complexo B em sua forma mais


bio-ativa ( a forma que é mais facilmente utilizada pelo organismo)por que as crianças
autistas não conseguem absorver, facilmente, quantidades adequadas de vitaminas
do complexo B. Uma das vitaminas mais indicada, foi a P5P, a forma bio-ativa da
vitamina B6.

Quando meu filho mudou para as formas bio-ativas das vitaminas B ele ficou mais
alerta, o que contribuiu para a diminuição de seus comportamentos autistas.

A vitamina B12 e o ácido fólico são, também, vitaminas essenciais usadas pelo
organismo no processo de desentoxicaçção. Ambos foram recomendados pelos
presentes ao encontro. Ao mesmo tempo recomendaram o uso de TMG
( trimetilglicina) ou Betaina HCL (hidrocloridrica), ambas sendo metiladores poderosos,
a fim de auxiliar no processo de metilação.

A sulfatação também exerce um papel importante no processo de desintoxicação do


organismo, segundo Paul Shattock. Essas crianças não absorvem bem o enxofre
existente naturalmente em algumas substâncias. Ele recomenda banhos com sais de
Epsom, duas a tres vezes por semana para ajudar na absorção de enxofre através da
pele. Se bem que os banhos sejam o melhor, ele também recomendou o uso de uma
garrafa com uma esponja ( dessas de lavar pratos) para ser usada como aplicador, a
fim de umedecer a pele com uma mistura de água e sais de Epsom.

Muitos dos presentes discutiram e estão desenvolvendo um protocolo para a


quelação, um processo para ligar metais pesados, como o mercúrio e antimônio, a
suplementos, os quais serão, então, eliminados do organismo. A quelação deve ser
feita sob supervisão médica, a fim de que os metais pesados não penetrem
novamente na corrente sanguínea, tornando as coisas piores ainda. Substâncias
como a L-glutationa e ácido alfalipóico são usados com essa finalidade. A Drª
Stephanie Cave recomenda fazer exames laboratoriais para determinar se a
intoxicação por metais pesados é um problema, re-testando durante a quelação.Um
comentário interessante feito por ela foi a respeito de uma criança testada que tomou
muito zinco ( talvez duas vezes a dose recomendada)e eliminou muito mais metais
pesados. O zinco liga-se aos mesmos receptores que o mercúrio, assim ele impede
que o mercúrio seja reabsorvido pelo organismo. Muitas crianças autistas tem
dificuldade em absorver zinco.

Vacinação e Autismo
Os pesquisadores presentes à essa conferência são unânimes em sua crença
de que a imunização é o gatilho primário que leva a maior parte dessas
crianças a desenvolver o autismo, e mostraram vários slides de estudos
epidemiológicos e estatísticos que embasam suas afirmações.
Segundo Paul Schattock, a Grã-Bretanha tinha um incidência de autismo
baixa, até que a vacina MMR foi implementada.- MMR=
Measles,Mumps,Rubella =>sarampo, caxumba, rubéola – Pelos dados da Drª
Stephanie Cave, médica presente à conferência, a taxa de incidência de
autismo, em 1999 é de um em 200 nascimentos, maior que a de 1975, que era
de um em 10.000 nascimentos. Em algumas areas do país, a taxa é de um em
130 nascimentos. A proporção é de 4 meninos para uma menina. Isso significa
que, nos Estados Unidos, um em cada 50 meninos estará dentro do espectro
autista. A Drª Cave relatou que estudos epidemiológicos, em ambos países,
Grã-Bretanha e Estados Unidos, indicam que o incremento de casos de
autismo iniciou no ano em que a vacina MMR foi introduzida( 1980 nos E.U e
1987 na G.B). Segundo o DR. Wakefield a DTP ( difteria,tetano e coqueluche =
diphtheria,tetanus,pertussis)também está implicada em um significativo número
de casos de autismo. No ano em que meu filho foi vacinado com a MMR,
imagina-se que um lote defeituoso de vacinas foi utilizado em Ann Arbor,
Michigan, cidade em que ele foi vacinado, e isso resultou em uma explosão de
casos de autismo.
O número de crianças com Transtorno do Déficit de Atenção (TDA) e
Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)também subiu como
um foguete ( suspeito que seriam simplesmente uma forma branda dos
prejuízos causados ao logo do continuum de danos decorrentes das
imunizações). Na minha própria escola distrital, em Saline, Michigan, uma em
cada 13 crianças recebe educação especial, e há muitas mais que são
borderline. Na minha opinião, essas imunizações tão precoces não estão fazendo
nada além de ameaçar nosso futuro – causando danos em toda uma geração de
nossas crianças.

Os participantes não estão sugerindo a eliminação das vacinações, mas


sim que se interrompa as imunizações combinadas ( nas quais se
imuniza simultaneamente contra mais de uma doença – e parecem causar
a maioria dos problemas), que se intercale aquelas imunizações mais
sensíveis, que se postergue a maioria das vacinas até que o sistema
imunilógico das crianças esteja maduro, e que se criem vacinas seguras (
usando virus mortos e eliminando o uso do timerosol – uma forma de
mercúrio usada como conservante).

Um dos presentes mencionou que membros da comissão para as vacinas, do


senado ( norte-americano) tem grande participação acionária em empresas de
vacinas. Isso é boa medicina ou simplesmente grande negócio? As crianças,
realmente, precisam de tantas vacinações?
CARNOSINA E O ESTUDO DO AUTISMO

http://www.autismcoach.com/Carnosine%20Study.htm

Tradução de Ana Muniz

Há uma potencial descoberta no tratamento do autismo vindo da área de Chicago.

Jonathan Sieger de oito anos é autista. Jane McDonald, 6, tem desordens de


desenvolvimento. As drogas e as terapias ajudam suas condições, mas ambos
apresentaram mais melhorias recentemente tomando um suplemento encontrado em
lojas de alimentos naturais.

“Eu fiquei chocada quando observei tanta melhoria logo após usar este suplemento”,
disse a mãe de Jane, Diane Curtis.

A mãe de Jonathan expressou satisfação similar com as melhorias de seu filho. “Ele
está muito mais feliz. Esta foi a nossa primeira imediata observação,” disse Maureen
Sieger. Jonathan e Jane têm tomado uma versão sintética de uma proteína natural
chamada I-carnosina. Seu pediatra e neurologista, Dr. Michael Chez de Lake Bluff,
Illinois, terminou recentemente o primeiro estudo sobre esta substância. “Isto afeta a
linguagem, a recepção de linguagem, contato de olho, a comunicação, que são os
sintomas que as crianças com autismo apresentam,” disse Chez.
Durante um período 8 semanas, os estudos de Chez mostraram que a carnosina
melhorou o comportamento e a comunicação em 16 por cento. A interação social
melhorou em 27 por cento e, em apenas quatro semanas, os pais relataram uma melhoria
geral de mais do que o dobro ao longo do estudo. Cada vez mais, as pesquisas mostram
que os lóbulos frontais e os lóbulos temporais no cérebro controlam a emoção, a
atividade epiléptica, o discurso cognitivo, expressivo, e o pensamento abstrato. Chez
disse que L-carnosina trabalha aparentemente na parte frontal do cérebro. Até agora, ele
disse que o usou em aproximadamente 1.000 crianças, com uma taxa de êxito de 90 por
cento. De acordo com o Dr. Chez, as crianças em seu estudo melhoraram na recepção da
linguagem, no processamento auditivo, na socialização, na percepção das coisas ao
redor, na coordenação motora fina e na linguagem expressiva. As respostas ao
suplemento foram observadas no período de 1 a 8 semanas.

Em algumas crianças, a mudança foi dramática. “Eles correm na aula da ginástica. Eles
querem jogar o Tag. Eles querem brincar com as outras crianças e, pela primeira vez,
eles estão realmente felizes em estar na escola,” disse Maureen Sieger.

Para crianças autistas, o doutor Chez recomenda uma dosagem 400 mg de carnosina em
combinação com 50-IU de vitamina E e 5 mg de zinco, duas vezes por dia. O zinco e a
vitamina E são incluídos porque o Dr. Chez acredita que a adição de doses pequenas de
zinco pode aumentar a ativação intracelular de L-Carnosina, e a vitamina E pode realçar
propriedades neuro-protetoras antioxidantes de L-Carnosina. Em algumas crianças, a
elevada dose pode sobre-estimular os lóbulos frontais o que pode causar o aumento de
irritabilidade, a hiperactividade ou a insônia já observadas em crianças autistas
hiperativas. Com exceção disto, não existe nenhum efeito secundário. Crianças com
outras desordens tais como a epilepsia, desordem de processamento central, ou de
injuria cerebral usam dosagens de 200 para 3000 mg por o dia com base na avaliação do
Dr. Chez.

Mais estudos serão necessários confirmar os resultados do estudo de Chez.

Um sumário do estudo do Dr. Chez segue abaixo:

DUPLO-CEGO, ESTUDO DO SUPLEMENTO L-CARNOSINA PLACEBO-


CONTROLADO EM CRIANÇAS COM DESORDEM DO ESPECTRO
AUTÍSTICO

Objetivo: L-Carnosina é um dipeptídeo do aminoácido que pode realçar a função do


lóbulo frontal. Nós procuramos conseqüentemente investigar se o suplemento de L-
Carnosina para crianças com desordens do Espectro Autista (ASD) conduz a
observáveis, mudanças objetivas na linguagem e/ou no comportamento em contraste
com o placebo.

Projeto/métodos: Trinta e umas crianças (21 M, idade média = 7.45; escala = 3.2-12.5)
dentro dos critérios de inclusão foram registradas em um experimento cego de 8
semanas com 400 mg pó BID de L-Carnosina ou placebo. As crianças foram avaliadas
em uma clínica pediatra neurológica com a escala de avaliação do autismo infantil
(CARS), a escala de avaliação do autismo de Gilliam (GARS), os testes de vocabulário
de expressão e recepção de figura de uma palavra (E/ROWPVT), e a impressão global
clínica parental quinzenal da mudança (o CGI), na linha de base e em um valor-limite
de 8 semanas.

Resultados: As crianças que estavam no placebo (n=17) não mostraram estatisticamente


mudanças significativas em algumas das medidas do resultado. Após 8 semanas na L-
Carnosina, as crianças (n=14) mostraram estatisticamente melhorias significativas na
contagem total do GARS, comportamento GARS, socialização, e sub escalas de
comunicação, e o ROWPVT (todo o p's<.05). EOWPVT e GARS mostraram
tendências nas melhorias, que foram suportadas pelo parental CGI.

Conclusões: O suplemento oral com L-Carnosina resultou em observáveis melhorias


nos comportamentos autísticos assim como aumento na compreensão da linguagem
alcançando relevância estatística. Embora o mecanismo da ação dos aminoácidos não
seja bem compreendido, acredita-se que eles atuem para modular a neuro transmissão e
afetar transferência do metal íon do zinco e do cobre no córtice do entorhinal. Isto pode
realçar a função neurológica ou atuar em uma forma neuro protetora.

Alimento para o Cérebro no Autismo

http://www.foodforthebrain.org/content.asp?id_Content=1632

Traduzido por Haydée Freire Jacques

O autismo é uma complexa desordem biológica. Os sintomas incluem: dificuldades


na fala, alterações gestuais e posturais, dificuldade para entender os sentimentos
alheios, alterações sensoriais e visuais, medos e ansiedades e alterações
comportamentais tais como comportamento obsessivo/compulsivo, e movimentos
ritualísticos. A National Autistic Society estima que existam 535.000pessoas
autistas na Grã-Bretanha, com uma razão de 4 meninos afetados para cada
menina.

O que causa o autismo?

Não se conhece uma causa única para o autismo. Se bem que fatores genéticos e
ambientais estejam envolvidos. Há uma grande evidência de que a terapia
nutricional pode, realmente, fazer uma grande diferença para as crianças com
autismo. Muitos tem severos danos digestivos, portanto o principal foco deve ser
restaurar o equilíbrio no sistema digestório. Assim, pode ser necessário equilibrar a
concentração de açúcar no sangue, procurar por eventuais intoxicações por metais
pesados no cérebro, eliminar aditivos alimentares, identificar alergias alimentares e
possíveis deficiências nutricionais, e estabelecer uma ótima oferta de ácidos graxos
essenciais.
DIETA E NUTRIÇÃO – MELHORANDO A DIGESTÃO

Muitos pais de crianças autistas relatam que seus filhos, em seus primeiros anos de
vida, tiveram sucessivas infecções de ouvido, ou outras infecções respiratórias, as
quais foram tratadas com repetidas antibioticoterapias. Os antibióticos de largo
espectro matam tanto as bactérias patogênicas, quanto as bactérias benéficas ao
organismo, fragilizando a barreira intestinal. Esse quadro pode levar ao que é
conhecido como síndrome do intestino poroso, na qual moléculas grandes, que em
condições normais não passariam pela membrana celular intestinal, possam
penetrar até a corrente sanguínea.
Quando o Dr. Andrew Wakefield, anteriormente do Real Hospital de Londres,
estudou 60 crianças autistas com problemas gastrintestinais, ele observou que as
crianças autistas tinham mais lesões intestinais que as não autistas com problemas
digestivos similares. Na verdade, mais de 90% das crianças autistas tem
inflamação crônica no intestino devido à infecções.
Assim, se seu filho é autista, restaurar a saúde intestinal é vital. Você pode
começar, de modo simples, suplementando as enzimas digestivas, e administrando
probióticos para restabelecer o equilíbrio das bacterias intestinais. Ambas medidas
ajudam a restabelecer a saúde intestinal, promovendo uma absorção normal, e os
resultados clínicos são positivos nas crianças autistas.

EQUILIBRIO DO AÇÚCAR NO SANGUE

Há uma grande superposição entre o TDA-H e autismo, assim para as crianças


autistas que apresentam sintomas de hiperatividade, implementar o equilíbrio do
nível de açúcar no sangue é imperativo. Estudos dietéticos demostram, claramente,
que as crianças hiperativas comem mais açúcar que outras crianças. Outras
pesquisas confirmam que o problema não é o açúcar em si, mas a forma como ele
é administrado, a ausência de uma dieta equilibrada sobretudo, e um metabolismo
da glicose anormal. Um estudo com 265 crianças hiperativas demonstrou que mais
de ¾ delas apresentavam tolerância anormal à glicose – isso é, seus organismos
eram menos capazes de lidar com a oferta de açúcar mantendo níveis equilibrados
no sangue.
Em todo caso, quando uma criança está sempre comendo carboidratos refinados,
doces, chocolates, bebidas gasosas, sucos e pouca, ou nenhuma, fibra para
retardar a absorção da glicose, os níveis de glicose em seu sangue oscilarão
continuamente, desencadeando oscilações em seus níveis de atividade,
concentração, foco e comportamento. Isso, certamente, não ajuda o funcionamento
cerebral de nenhuma criança.
Contra-indicações medicamentosas – a medicação para diabetes deve ser
monitorada de perto, pois as doses podem precisar de ajuste (diminuição).

AUMENTO DE ÔMEGA 3

Nos autistas a deficiência de ácidos graxos essenciais é frequente. Pesquisa


realizada pelo Dr. Gordon Bell, da Universidade Stirling, demonstrou que algumas
crianças autistas tem um defeito enzimático, o que leva à remoção de ácidos
graxos das membranas das células do cérebro muito mais rapidamente que o
necessário. Isso significa que uma criança autista pode necessitar de um aporte
maior de ácidos graxos essenciais que a média das crianças. Também se verificou,
clínicamente, que a suplementação de EPA, pode diminuir a atividade dessa enzima
defeituosa, melhorar o comportamento, humor, imaginação, fala espontânea,
padrões de sono e foco em crianças autistas.
Efeitos colaterais – raramente, se iniciarmos com dose muito alta, pode
ocasionar diarréia.
Contra-indicação – os ácidos graxos essenciais podem ocasionar o “afinamento
do sangue”, por isso não devem ser administrados concomitantemente com
medicação para “afinar o sangue”.

AUMENTO DE VITAMINAS E MINERAIS

Sabemos, desde os anos ’70 que uma abordagem nutricional pode ajudar aos
autistas, graças aos estudos pioneiros de Dr. Bernard Rimland, do Instituto de
Pesquisa do Desenvolvimento Infantil, em San Diego, Califórinia. Ele mostrou que a
suplementação das vitaminas B6, C e do magnésio melhorava significativamente os
sintomas de crianças autistas. Em um de seus primeiros estudos, e, 1978, 12 de 16
crianças melhoraram, e então pioraram quando os suplementos foram substituídos
por placebo. Nas décadas seguintes aos estudos do Dr. Rimland, muitos outros
pesquisadores obtiveram os mesmos resultados com essa abordagem.
Entretanto, outros falharam em conseguir bons resultados com o uso de certos
nutrientes. Por exemplo, em um estudo francês, com 60 crianças autistas,
verificou-se que elas melhoraram significativamente com uma combinação de
vitamina B6 e magnésio, mas não quando cada nutriente era usado
separadamente. Esse estudo mostra como é importante o equilíbrio correto desses
elementos. Parece que é diferente para cada indivíduo.
A vitamina B6, em particular, pode ajudar, em parte devido ao fato de que muitas
crianças autistas, ou com problemas de aprendizagem, tem piroluria, uma condição
em que, por razões genéticas, são excretados pela urina altos níveis de uma
substância chamada criptopirrole, e isso causa deficiência de zinco e vitamina
B6.Toda criança autista deve ser testada para piroluria, o que pode ser feito com
um simples e barato exame de urina para detectar a presença de criptopirrole. A
suplementação com vitamina B6 e zinco, nesses casos, leva a grandes melhoras.
A pediatra Mary Megson, de Richmond, Virginia, acredita que muitas crianças
autistas tem deficiência de vitamina A. Também conhecida por Retinol, a vitamina
A é essencial para a visão.Também é necessária para a formação de células
intestinais e cerebrais saudáveis.
As melhores fontes de vitamina A são o leite materno, vísceras, gordura do leite,
peixe e óleo de fígado de bacalhau. Nenhuma dessas fontes é muito comum na
dieta atual. Em vez disso temos fórmulas de leites maternizados, alimentos
fortificados e multivitamínicos, muitos deles contendo uma forma alterada do
retinol, que é o palmitato de retinil, que não funciona tão bem quanto o retinol de
origem animal . A Drª Megson começou a se perguntar o que aconteceria se essas
crianças não tivessem uma oferta suficiente de retinol natural.
Ela percebeu que essa falta não somente afetaria a integridade do trato digestivo,
podendo levar à alergias. Essa carência também afetaria o desenvolvimento de
seus cérebros, e causaria alterações na visão.Tanto as alterações visuais quanto
cerebrais foram observadas em crianças autistas. Os defeitos visuais, deduziu a Drª
Megson, seriam uma pista importante, pois a falta de vitamina A pode acarretar
uma visão em preto e branco muito pobre, o que é um sintoma comum em
parentes de crianças autistas. Se você não consegue ver em branco e preto, você
não consegue ver as sombras. E sem sombras você perde a capacidade de ver em
três dimensões. Isso torna a pessoa menos capaz de avaliar as expressões faciais
das pessoas, o que pode explicar o motivo pelo qual autistas não olham
diretamente para as pessoas. Elas olham “de lado”. Longe de significar falta de
socialização, essa técnica de olhar de lado pode ser a melhor maneira deles
observarem as expressões faciais das pessoas, pois há mais receptores para a luz
branca e preta nas regiões periféricas do campo visual do que no centro.
Efeitos colaterais – altas doses de qualquer nutriente, mesmo água, podem ser
tóxicas. Por isso recomenda-se sempre a supervisão médica. No entanto, sobre-
doses de minerais e vitaminas costumam ser seguras.
Contra-indicações – não há.

EVITANDO AS ALERGIAS ALIMENTARES

Um dos fatores que contribuem de forma significativa para o autismo são os


alimentos e produtos químicos indesejáveis, que geralmente chegam ao cérebro
pela corrente sanguínea, devido aos problemas de digestão e absorção. Os relatos
de pais, falando das melhoras obtidas por seus filhos após a mudança dietética,
foram uma mola propulsora para o reconhecimento da importância da intervenção
dietética.
A mais forte evidência direta da ligação entre autismo e alimentos diz respeito ao
trigo e laticínios, e suas proteínas específicas, chamadas de glúten e caseína. São
difíceis de digerir e, se introduzidos muito cedo na vida, podem levar à alergias.
Fragmentos dessas proteínas, chamados de peptídeos, podem causar um sério
impacto no cérebro.
Eles podem agir diretamente no cérebro, de forma similar aos opióides naturais do
organismo (tais como as encefalinas e enorfinas), e, por isso, são chamados
também de exorfinas. Ou eles podem inativar as enzimas que quebrariam esses
compostos que ocorrem naturalmente no organismo. Em ambos os casos o
resultado seria um aumento da atividade opióide, levando a muitos sintomas que
descrevemos como autismo. Os pesquisadores da Unidade de Pesquisa em Autismo
da Universidade de Sunderland acharam altos níveis desses peptídeos no sangue e
na urina de crianças com autismo.
Os peptídeos exorfínicos são derivados da digestão incompleta de proteínas,
particularmente de comidas que contenham glúten e caseína. Um deles,
denominado IAG, derivado do glúten do trigo, foi detectado em 80% dos pacientes
autistas. Assim, o primeiro problema é a digestão incompleta das proteínas. A falta
de quantidades suficientes de zinco e vitamina B6 pode contribuir para essa
situação, já que ambos são necessários para a formação dos ácidos gástricos e das
enzimas digestivas, e sabemos que são deficientes em crianças com piroluria, como
vimos acima.

Existem muitos relatos, feitos por pais de crianças autistas, sobre as incríveis
melhoras que seus filhos apresentaram quando a caseína (proteína do leite) e o
glúten (proteína do trigo, aveia, cevada e centeio) foram retirados de sua dieta. O
Dr. Robert Cade, professor de medicina e fisiologia da Universidade da Flórida,
observou que assim que os níveis desses peptídeos começam a diminuir, os
sintomas do autismo também regridem. “Se (os níveis de peptídeos) forem
reduzidos para patamares normais, nós observaremos melhoras dramáticas”,
relatou o Dr. Cade.
Se você decidir seguir esse caminho com seu filho, você vai precisar de uma
abordagem cuidadosa. A Unidade de pesquisa em Autismo da Universidade de
Sunderland recomenda uma retirada gradual dos alimentos, aguardando três
semanas após a eliminação dos laticínios (caseína) antes de remover trigo, aveia,
cevada e centeio (glúten)da dieta. Inicialmente, nessa fase de adaptação, os
sintomas podem piorar um pouco.
Retire um alimento por vez, e observe o comportamento e sintomas de seu filho a
cada alimento que ele ingere. Isso ajuda a identificar a quais alimentos ele pode
ser sensível – frutas cítricas, chocolates, corantes alimentícios artificiais, salicilatos,
ovos, tomates, avocados, pimenta vermelha, soja e milho.

Lembre-se, a maioria desses alimentos tem valor nutricional, portanto, esteja certo
de estar substituindo tais alimentos por outros, e não somente retirando-os. Esse
processo é mais facilmente realizado sob supervisão de um bom nutricionista.
Efeitos colaterais – se a retirada é feita muito rapidamente pode acontecer um
recrudescimento dos sintomas. Qualquer mudança significativa de dieta deve ser
feita com aconselhamento de um nutricionista.
Contra-indicações – não existem.

Picnogenol pode abrandar os sintomas do


TDA-H (transtorno do déficit de atenção e
hiperatividade)

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?
Db=pubmed&Cmd=ShowDetailView&TermToSearch=17015282&ordinalpos=1&itool=EntrezSys
tem2.PEntrez.Pubmed.Pubmed_ResultsPanel.Pubmed_RVDocSum

Por Clarisse Douaud

12/9/2007 - Uma pesquisa a ser brevemente publicada relaciona um componente da casca do


pinheiro costeiro francês, o Picnogenol, ao equilíbrio dos hormônios do stress, diminuindo
assim os sintomas do TDA-H.
A pesquisa, que será publicada em um artigo da revista Nutritional Neuroscience, baseia-se em
artigos anteriores que relacionavam os antioxidantes à diminuição de uma série de sintomas.
A pesquisa em questão demonstrou que o picnogenol diminui a concentração da adrenalina em
26,2% e da dopamina em 10,8% ( neuro-estimulantes).

Esses hormônios e estimulantes alteram processos e ações tais como:aprendizado, cognição,


atenção e comportamento. As crianças com TDA-H tem dificuldades em controlar seu
comportamento e em focar sua atenção em sala de aula.

”Os resultados desse estudo demonstram, pela primeira vez, que o uso de suplementos
nutricionais diminuiu significativamente os hormônios do stress". Segundo o Dr. Peter
Rohdewald, do Instituto de Química Farmacêutica da Universidade Alemã do Munster, um dos
autores do artigo.
O Instituto Nacional de Saúde Mental estima algo em torno de 3% a 5% das crianças como
portadoras do TDA-H, aproximadamente 2 milhões de crianças nos E.U.

”A capacidade do Picnogenol de tratar de forma natural os sintomas do TDA-H é que torna o


seu extrato muito útil aos pais que não querem medicar seus filhos com estimulantes”, disse o
Dr. Rohdewald.

A pesquisa constituiu-se de uma amostra de 57 crianças com idade média de 9,5 anos, com
TDA-H, pacientes externos do Departamento de Psicologia Infantil do Hospital Infantil da
Universidade da Eslováquia. As medições foram feitas em amostras de sangue e urina.

Quarenta e duas crianças receberam picnogenol de boa procedência, e as restantes dezesseis


receberam placebo. Nenhum outro suplemento ou medicação foi fornecido aos participantes. A
dose era de 1mg de picnogenol, ou de placebo, para cada quilo de peso, pela manhã,
diariamente, durante um mês.

Os níveis de hormônios do stress foram avaliados através de amostras de urina antes e depois
da administação de picnogenol ou do placebo, com duração de um mês.

Após um mês do término do tratamento, novas amostras de urina foram tomadas, verificando-
se que o nível desses hormônios havia novamente aumentado e, também, que os sintomas de
TDA-H estavam novamente presentes.

Stress Oxidativo em Autismo: Níveis elevados de 3-


nitrotirosina no cerebelo Mercúrio elevado e stress
oxidativo em amostras de cérebro de autistas
Tradução de Dr. Paulo Maciel

Elizabeth M. Sajdel-Sulkowska, Boguslaw Lipinski, Herb Windom, Tapan


Audhya and Woody McGinnis, Department of Psychiatry, Harvard Medical
School and BWH, Boston,MA, Department of Psychiatry, BWH, Boston, MA,
Skidaway Institute of Oceanography, Savannah, GA, Vitamin
Diagnostics, Cliffwood Beach, NJ, Ashland, OR American Journal of
Biochemistry and Biotechnology 4 (2): 73-84, 2008 ISSN 1553-3468 ©
2008 Science Publications

"... os resultados do presente estudo dão ênfase a marcadores de stress oxidativo no cérebro
somando-se com o corpo crescente de dados que refletem um stress oxidativo maior no autismo."

A USAAA está satisfeita por anunciar que o Dr. Woody McGinnis, MD, um sócio do quadro do
Conselho Científico da USAAA, fez parte de um grupo de pesquisa que recentemente completou um
estudo inovador que comparou pela primeira vez os níveis cerebelares do stress oxidativo dando
ênfase ao marcador 3-Nitrotirosina (3-NT), mercúrio (Hg) e o antioxidante selênio (Se) entre
sujeitos-controle e autistas. Os investigadores deste novo estudo incluíram indivíduos do
Departamento de Psiquiatria, Escola Médica de Harvard.

"O chumbo induz ao stress oxidativo e aumenta o dano ao DNA [29]. Os PCBs induzem a
peroxidação lipídica [30]. O perfil das porfirinas urinárias sugere fortemente a toxicidade de metal
pesado no autismo [31]."
Papel do stress oxidativo na patologia das desordens neuropsiquiátricas: Há evidências crescentes
que apóiam o papel do stress oxidativo na fisiopatologia de várias doenças neurodegenerativas tais
como Esclerose Lateral Amiotrófica (ALS), a doença de Parkinson (PD) e a doença de Alzheimer
(AD)[1]. Há também evidências emergentes que apóiam o envolvimento do stress oxidativo
no autismo [2-8]. O apoio vem de observações de marcadores de lipo-oxidação aumentados no
sangue [2, 4] e na urina [5, 6] e o aumento do óxido nítrico (NO) [2, 7, 8] e substâncias reagentes ao
ácido tiobarbitúrico [2] no autismo. Também há evidências pela perda dos mecanismos
antioxidantes de defesa no autismo manifestado por baixos níveis da glutationa-peroxidase (GSPHx)
em relação ao grupo controle [9, 10], por níveis mais baixos de glutationa no plasma e
relações mais altas de glutationa oxidado em comparação com a gluationa reduzida [11, 12], níveis
mais baixos no soro dos dois principais antioxidantes metaloproteínas: ceruloplasmina (proteína que
transporta o cobre) e transferrina (proteína que transporta o ferro) [4, 13] e níveis mais baixos de
varredores naturais dos radicais livres [14]. O metabolismo prejudicado da metionina é relatado no
autismo e é associado com níveis alterados de glutationa no plasma [11, 12]. Como dado ênfase a
por Kern e Jones [3], há uma correlação entre as proteínas antioxidantes e a perda de habilidades
previamente adquiridas em um subconjunto de crianças com autismo [13].

Análise de Estudo por Dr. Mark Geier e David Geier Um recente estudo, "Stress Oxidativo em
Autismo: Níveis elevados de 3-nitrotirosina no Cerebelo" por Sajdel-Wulkowska et al. (2008) foi
publicado no Diário americano de Bioquímica e Biotecnologia. Os investigadores deste novo estudo
incluíram os indivíduos do Departamento de Psiquiatria, Escola Médica de Harvard. "O presente
estudo examinou os níveis cerebelares de 3-nitrotirosina (3-NT), um marcador relativamente
específico de danos oxidativos(.)..." "Muitos fatores ambientais têm sido implicados no autismo,
incluindo... mercúrio (Hg)... Este fator ambiental tem habilidade para induzir stress oxidativo. As
porfirinas urinárias sugerem fortemente a toxicidade de metal pesado no autismo." "O stress
oxidativo induzido pelo Hg resulta em modificação oxidativa do DNA, proteínas e lipídios, assim
como inibição de enzimas cruciais para o desenvolvimento do cérebro. Assim, níveis elevados de
mercúrio no cérebro interferem potencialmente com o desenvolvimento do cérebro
normal." Tecidos homogeneizados foram preparados a partir de tecidos de cerebelo congelados dos
sujeitos-controle e dos autistas. Os níveis médios de 3-NT no cerebelo de autistas foram
estatisticamente significativamente elevados em 68.9%. O mercúrio do cerebelo dos autistas estava
aumentado em comparação com os controles em 68,2%, e os níveis de mercúrio em relação ao
selênio era estatisticamente significativamente aumentado em 75% dos casos autistas em
comparação aos controles. Houve uma correlação positiva entre o 3-NT cerebelar e o nível de
mercúrio (r = 0.80, p = 0.0001). Os investigadores concluíram que "... os resultados do presente
estudo dão ênfase a marcadores de stress oxidativo no cérebro somando-se com o corpo crescente
de dados que refletem um stress oxidativo maior no autismo."

"Este novo estudo confirma o papel causativo do mercúrio em pacientes suscetíveis diagnosticados
com desordens autistas."

Este novo estudo confirma o papel causativo do mercúrio em pacientes suscetíveis diagnosticados
com desordens autistas. Evidências clínicas para o papel causal do mercúrio em muitas desordens
autistas incluem agora: (1) elevados padrões de porfirinas urinárias associadas com a toxicidade
pelo mercúrio; (2) níveis elevados de mercúrio em dentes de leite; (3) elevado nível de mercúrio
urinário e fecal seguidos da terapia de remoção do metal pesado; e (4) diminuição da excreção
natural do mercúrio nas amostras de corte dos primeiros cabelos do bebê. Além disso, o presente
estudo apóia o sistema de cultura prévia de tecidos, o sistema de indução de desordens autistas em
animais pelo mercúrio e estudos epidemiológicos da população que liguem a exposição ao mercúrio
com desordens autistas. Uma vez mais, está na hora dos funcionários de saúde pública
reconhecerem publicamente, o que eles tão freqüentemente têm concedido em textos privados que
o mercúrio, especialmente o Thimerosal contido nas vacinas infantis e nas globulinas Rho(D)-
imunes, tem jogado um papel significante em causar muitas desordens autistas.
As células-tronco e a conexão com o autismo:
Tradução de Denise Fonseca

O que são as células-tronco?

Células-tronco são as células primitivas que podem se dividir e se diferenciar para se tornar
qualquer outra célula especializada do nosso corpo. Os três tipos de células-tronco são as células-
tronco embrionárias, as células-tronco adultas e as células-tronco do sangue do cordão umbilical.
Células-tronco embrionárias são as mais controversas porque elas são resultado de embriões
humanos, enquanto as outras células-tronco são obtidas do tecido adulto ou do cordão umbilical e
placenta de bebês recém-nascidos e de suas mães, sem causar danos à eles.

Por que usar células-tronco para crianças com autismo?

Crianças com autismo sofrem de duas principais condições:

1)Hipoperfusão
2)Disregulação imune

Hipoperfusão é a diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro, significando que o cérebro não
recebe oxigênio suficiente e não pode funcionar normalmente.Quando não há suficiente fluxo
sanguíneo para o cérebro, as células do cérebro ficam inflamadas e produzem mais óxido nítrico.
Isto abre as células para receberem muito cálcio, o que danifica a mitocôndria (o que produz a
energia para as células). Como resultado, as células do cérebro morrem por falta de alimento.

A disregulação imune em crianças com autismo significa que seus sistemas imunológicos não
respondem normalmente à estimulação. Quando o corpo sinaliza para o sistema imunológico que
precisa de ajuda (como quando o cérebro fica inflamado) a resposta imunológica apropriada e a
subsequente cura não acontecem com a criança com autismo.
Ao invés disso, crianças com autismo, frequentemente tem um sistema imunológico continuamente
suprimido, inflamação crônica e sofrem com respostas auto-imunes.

Uma resposta auto-imune acontece quando seu corpo não reconhece suas células como suas e, até
mesmo, ataca as células boas. Desordens auto-imunes incluem doença de Crohn e esclerose
múltipla, além do autismo.

Um sistema imunológico desregulado é muito evidente na saúde gastrointestinal das crianças com
autismo.

A maioria sofre de sintomas que variam de diarréia, gases, podendo chegar a lesões intestinais e
inflamação do seu sistema gastrointestinal.

Pesquisadores tem descoberto que existem dois tipos de células-tronco que podem especificamente
remeter ao sistema imunológico desregulado e a hipoperfusão que são características de crianças
com autismo.

A terapia das células-tronco - teoria do autismo:

Dr. Fábio Solano tem usado CD34+ células-tronco do cordão umbilical e células mesênquimas como
um tratamento bem sucedido na síndrome do autismo.

O cordão umbilical CD34+ as células-tronco injetadas no paciente aumentam o fluxo sanguíneo para
o cérebro, o que supre o cérebro com mais oxigênio e resulta na melhora do funcionamento do
sistema nervoso central.

As células-tronco mesênquimas são usadas para restaurar o sistema imunológico desregulado em


pessoas com doença de crohn e podem suprimir inflamações em crianças com autismo e acabar
com suas anormalidades na imunidade.

Usando estes dois tipos de células-tronco juntas pode-se restaurar, tanto o cérebro e o intestino em
um único tratamento que tem um grande potencial!

É a terapia das células-tronco um tratamento viável para o autismo?

A terapia das células-tronco parece ser uma maneira segura de tratar o autismo, apesar de esta
requerer vários tratamentos durante o curso de 1 ano e não poder ser coberta pelo plano de saúde.

A terapia das células-tronco tem o potencial de ajudar um grande número de crianças com autismo;
entretanto, é uma intervenção de grande porte, e crianças com autismo precisam estar saudáveis na

íntegra.

Como o Dr. Smith diz "A terapia da célula-tronco é a sobremesa, não o prato principal" e a nutrição e
o estilo de vida devem propiciar um suporte à uma saúde mais favorável.

Verdadeiramente, o autismo é uma desordem complexa, com múltiplas causas. Mesmo os médicos
não tem certeza exatamente de como isto ocorre.

http://www.translational-medicine.com/content/5/1/30

Stem Cell Therapy for Autism

Terapia de célula-tronco para o Autismo


Tradução de Argemiro de Paula Garcia e Denise Fonseca

Thomas E Ichim1 , Fabio Solano2 , Eduardo Glenn2 , Frank Morales2 , Leonard


Smith2 , George Zabrecky3 and Neil H Riordan1,4

1Medistem Laboratories Inc, Tempe, Arizona, USA


2Institute for Cellular Medicine, San Jose, Costa Rica
3Americas Medical Center, Ridgefield, Connecticut, USA
42027 E. Cedar Street Suite 102 Tempe, AZ 85281, USA

author email corresponding author email

Journal of Translational Medicine 2007, 5:30doi:10.1186/1479-5876-5-30

Resumo

As desordens do espectro autista (DEA) pertencem a um grupo de condições


neurodesenvolvimentais cuja incidência está alcançando proporções epidêmicas, afetando
aproximadamente 1 em cada 166 crianças. O autismo é a forma mais comum delas. Embora várias
alterações neurofisiológicas sejam associadas ao autismo, anormalidades imunológicas e
hipoperfusão (diminuição crônica do fluxo sangüíneo) neuronal parecem ser bastante consistentes,
parecendo ter caráter causal, uma vez que há relatos de correlação entre alterações nas respostas
inflamatórias e hipoperfusão com a sintomatologia. O uso de células-tronco mesenquimais (MSC -
mesenchymal stem cells) para o tratamento da doença enxerto-contra-hospedeiro e Doença de
Crohn, duas condições de disregulação imune, está na fase final do desenvolvimento clínico.
Células CD34+ do cordão umbilical são conhecidas como potentes estimulantes angiogênicos,
tendo demonstrado efeitos positivos não só na isquemia periférica, mas também em modelos de
isquemia cerebral. Além disso, relatos de casos clínicos têm citado efeitos em crianças autistas que
receberam células CD34+ do cordão umbilical.
Propomos que o uso combinado de MSC e células CD34+ do cordão umbilical possa ser útil no
tratamento do autismo.

Embasamento

As desordens do espectro autista (DEA) atingem proporções epidêmicas, acreditando-se que afetem
cerca de 1 em cada 166 crianças. Autismo, síndrome de Asperger, desordem de Rett e desordem
desintegrativa da infância são todos englobados pelo termo DEA. O autismo é o mais prevalente,
caracterizando-se por anormalidades na interação social, comunicação verbal and não-verbal
prejudicadas e comportamento repetitivo e obsessivo. O autismo pode variar em severidade de leve
a incapacitante e se acredtia que seja desencadeado por fatores genéticos e ambientais. Enquanto
os simtomas do autismo possam ser notados pelos cuidadores lá pelos 12 a 18 meses [1], um
diagnóstico definitivo geralmente acontece entre os 24 e 36 meses; entretanto, em alguns casos o
diagnóstico pode ser feito na idade adulta [2]. A determinação do autismo é feita com o uso do DSM-
IV-TR ou outros questionários e testes. Crianças com autismo parecem tímidas, auto-focadas e
distantes. A inflexibilidade em termos de aprendizado a partir de experiências e modificação de
padrões para se integrar a novos ambientes é caracteristica do autismo. A depender do grau de
severidade, algumas crianças autistas podem se desenvolver em adultos independentes com
emprego de tempo integral e auto-suficiência; entretanto, são casos raros.

Os tratamentos atuais para autismo podem ser classificados em comportamentais, nutricionais e


médicos, embora não haja claramente uma abordagem preferencial. Intervenções comportamentais
costumam incluir atividades desenvolvidas para estimular interações sociais, comunicação,
consciência de si próprio e aumento da atenção. Intervenções nutricionais se propõem a restringir
componentes alergênicos da dieta, assim como fornecer vitaminas e suplementos minerais que
possam estar em falta. Intervenções médicas visam tratar atividades especificas associadas ao
autismo. Por exemplo, inibidores da recaptação da serotonina (SSRI), como fluoxetina, fluvoxamina,
sertralina e clomipramina, são indicados no tratamento de ansiedade e depressão. Alguns estudos
mostram que os SSRI apresentam o benefício adicional de aumentar a interação social e inibir
comportamentos repetitivos. Antipsicóticos típicos, como tioridazina, flufenazina, clorpromazina e
haloperidol têm sido relatados como redutores de anormalidades comportamentais no autismo.
Antipsicóticos atípicos, como risperidona, olanzapina e ziprasidona também têm demonstrado
efeitos benéficos na melhora de problemas comportamentais. Doenças associadas ao autismo são,
principalmente, tratadas com a administração de anticonvulsivantes como carbamazepina,
lamotrigina, topiramate e ácido valpróico. Déficit de atenção com hiperatividade é tratado por
agentes como o metilfenidato (Ritalina ®).
Atualmente, muitos experimentos clínicos estão sendo conduzidos, variando de oxigênio hiperbárico
à administração de zinco ou drogas com propriedades anti-inflamatórias. Infelizmente, não há uma
clara compreensão dos mecanismos patogênicos do autismo e, como resultado, numerosas
estratégias vêm sendo tentadas, com variado grau de sucesso. Neste trabalho, examinamos duas
patologias associadas ao autismo - hipoperfusão do cérebro e disregulação imune – e propomos um
novo tratamento: a administração de células CD34+ do cordão umbilical e células mesenquimais.

Hipoperfusão do cérebro no autismo

Tem-se mostrado que crianças com autismo têm circulação no Sistema Nervoso Central diminuída
ou subnormal, tanto quanto a hipoxia daí resultante. Essas deficiências incluem hipoperfusão basal
[3] e perfusão reduzida em resposta a estímulos que, sob circunstâncias normais, regulam a
perfusão [4]. Em numerosos estudos, as áreas afetadas pela hipoperfusão parecem se correlacionar
a regiões do cérebro responsáveis pelas funcionalidades que são anormais no autismo. Por
exemplo, tem sido mostrado que áreas específicas dos lobos temporais associadas com o
reconhecimento facial [5], interação social [6] e compreensão da linguagem [7], estão hipoperfusas
em crianças autistas mas não em grupos de controle.

A questão "causa versus efeito" é importante. Se a isquemia do lobo temporal não é causa, mas
apenas um simtoma de um processo sobjacente, então visar esta patologia pode ser
contraproducente, numa perspectiva terapêutica. Entretanto, não parece ser este o caso. É evidente
que o grau de hipoperfusão e a hipoxia resultante correlacionam-se com a severidade dos simtomas
de autismo. Por exemplo, uma correlação inversa estatisticamente significante tem sido
demonstrada entre a extensão da hipoxia e o QI [8]. Dando suporte a um efeito causal da
hipoperfusão no desenvolvimento do autismo, Bachavelier et al reviram numerosos relatórios de
experimentos com primatas e outros estudos com animais em que danos causando hipoperfusão
nas áreas temporais foram associados com um conjunto de desordens de tipo autista [9]. Também é
sabido que, após a remoção ou dano da amídala, hipocampo ou outras esturturas temporais,
características de tipo autista são induzidas permanente ou transitoriamente, como faces
inexpressivas ou pouco contato visual, e ocorrem estereotipias motoras. Clinicamente, danos ao
lobo temporal devido a vírus ou outras causas têm implicado no desenvolvimento de autismo tanto
em adultos [10], quanto em crianças [11-14].__.

Evidências sugerem que a hipoperfusão e resultante hipoxia estão intimamente associadas ao


autismo. Entretanto, a questão é se a reversão dessa hipoxia pode influenciar positivamente o
autismo, no qual a hipoxia associada não é predominantemente apoptótica ou necrótica, para os
neurônios temporais, mas associada a funções alteradas [15]. A hipoperfusão pode contribuir para
defeitos não apenas pela indução de hipoxia mas também permitindo metabolitos anormais ou
acúmulo de neurotransmissores. Esta é uma das razões por que a toxicidade do glutamato tem sido
relacionada ao autismo [16] e uma pesquisa clínica para sua reversão com o uso do inibidor de
toxicidade do glutamato, Riluzole, está em curso [17]. Conceitualmente, o aumento da perfusão
através da estimulação de angiogênese permitiria a liberação de metabolitos e restauração
de sua funcionalidade. Apesar de não estar bem definida, a morte celular pode também ocorrer em
vários componentes do SNC de crianças autistas. Se este for o caso, é possível que a regeneração
neural possa ser estimulada com a entrada de células progenitoras neuronais no ciclo celular e
subsequente diferenciação. Há fortes evidências de regeneração neural em áreas que vão de AVC
[18], à hemorragia subaracnoidal [19,20], ou aos danos neuronais causados por erros congênitos do
metabolismo [21]. Teoricamente, é concebível que a reversão da hipoxia pode levar à ativação de
mecanismos de auto-reparação. Tal proliferação neuronal é vista depois da reperfusão em
numerosos modelos animais de isquemia cerebral [22-24]. O conceito de aumentar o oxigênio no
cérebro autista através de vários meios como a medicina hiperbárica está sendo atualmente testado
em dois testes clínicos independentes nos EUA [25,26]. Entretanto, ao que sabemos, o uso de
terapia celular para estimular a angiogênese não tem sido amplamente usada no tratamento do
autismo.

Disregulação imune no autismo

A interação fundamental entre os sistemas nervoso e imune não está entendida. Filosoficamente, as
caracteristicas do reconhecimento do self/não-self, especificidade e memória são compartilhados
por esses dois sistemas. Fisicamente, todo órgão imune é enervado e a comunicação bidirecional
entre as células do sistema neuronal e imune está definida em numerosos sistemas fisiológicos. No
autismo, várias anormalidades imunológicas têm sido detectadas tanto no sistema nervoso periférico
como no central.

Células astrogliais, ou astrócitos, envolvem várias regiões do endotélio cerebral e têm importante
papel na regulação da perfusão [27,28] e função de barreira hematoencefálica [29]. Astrócitos são
capazes de mediar vários efeitos imunológicos e inflamatórios. A expressão de vários receptores do
tipo toll (toll like receptors - TLR) nos astrócitos lhes dão a capacidade de reconhecer não apenas
sinais bacterianos e virais, como também sinais de "perigo" endógeno, como proteínas de choque
térmico, produtos de degradação de fibrinogênio e DNA livre [30]. Fisiologicamente, astrócitos têm
importante papel de proteção contra infecção, gerando citocinas inflamatórias tais como TNF-alfa,
IL-1-beta e IL-6 [31]. Através da secreção de várias quimiocinas, como CXCL10, CCL2 e BAFF, os
astrócitos representam papel importante na formação de respostas imunes adaptativas no Sistema
Nervoso Central [32]. Os astrócitos têm capacidade de identificar antígenos e ativar respostas das
células T e B contra antígenos exógenos e endógenos [33,34]. Ainda que os astrócitos tenham papel
crítico contra infecções do Sistema Nervoso Central, também têm potencial para causar danos ao
hospedeiro quando funcionando de forma aberrante. Por examplo, várias doenças neurológicas
estão associadas à superprodução em astrócitos de agentes inflamatórios, o que causa disfunção
neural ou morte. Na esclerose amiotrófica lateral (ALS), tem sido demonstrado que a secreção de
uma substância neurotóxica solúvel pelos astrócitos está envolvida na progressão da doença
[35,36]. Tem se mostrado por imageamento a hiperativação dos astrócitos nesta doença, tanto
quanto em estudos por autópsia [37-39]. Na esclerose múltipla, os astrócitos têm papel chave na
manutenção de respostas auto-reativas e formação patológica de placas [40,41]. Em derrames
cerebrais, astrócitos ativados contribuem para a abertura de barreiras hematoencefálicas [42], tanto
quanto secretam várias substâncias neurotóxicas que contribuem para danos neurais pós-infarte
[43,44].

Vargas et al compararam amostras cerebrais em autópsias de 11 crianças autistas, com 7 controles


de idade semelhante. Foi demonstrado um processo neuroinflamatório ativo no córtex cerebral,
substância branca e notavelmente no cerebelo dos pacientes autistas tanto por imuno-histoquímica
quanto por morfologia. Importante, a produção de citocinas inflamatórias por astrócitos foi
observada, incluindo a produção de citocinas conhecidas por afetar várias funções neuronais como
TNF-alfa e MCP-1. Amostras do líquido cefalorraquidiano (LCR) de pacientes vivos com autismo
mas sem controles também mostraram super-regulação de citocinas inflamatórias, demonstrado
pelo teste ELISA [45].
Os potentes efeitos de citocinas inflamatórias nas funções neurológicas não pode ser subestimado.
Por exemplo, pacientes recebendo terapia IFN-gama sistêmica para câncer, ainda que teoricamente
a proteína não pudesse atravessar a barreira hematoencefálica, relatórioam-se numerosas
anormalidades cognitive e neurológicaa [46,47]. De fato, a IFN-gama, um dos produtos de astrócitos
ativados [46], tem sido detectada em elevados níveis no plasma de crianças autistas [48,49].
Mecanicamente, os mediadores inflamatórios mediam alterações das funções neurológicas através
de uma grande variedade de caminhos, alterando a atividade neuronal direta ou indiretamente. Por
exemplo, acredita-se que a neurotoxina MPTP, comumente usada em modelos de Mal de Parkinson,
media sua atividade através da ativação da produção de IFN-gama, levando à morte direta de
neurons dopaminérgicos na substância negra. Isso é evidenciado pela redução da toxicidade
neuronal da MPTP em IFN-gama camundongos knockout ou pela adição de anticorpos
bloqueadores da IFN-gama [50]. Em termos de efeitos indiretos da IFN-gama, é sabido que esta
citocina ativa a enzima 2,3-indolaminadeoxigenase, levando à geração de pequenas moléculas de
neurotoxinas como os metabolitos quinurenina 3OH-quinurenina e ácido quinolínico, o qual está
envolvido a demências associadas com estados inflamatórios crônicos [51,52].

Anormalidades nas células T e B têm sido relatadas sistematicamente em crianças autistas, como
linfopenia sistêmica das células T, fracas respostas proliferativas a mitógenos e perturbações na
produção de citocina [53,54]. Por si só, linfopenia sugeriria uma generalizada imunodeficiência e,
como resultado, pequena inflamação; entretanto, estudos recentes demonstraram que quase todas
as doenças autoimunes estão associadas a um estado de generalizada linfopenia (revisão de
Marleau & Sarvetnick [55]). Fisiopatologias de tipo auto-imune parecem ser prevalentes no autismo
e várias linhas de raciocínio sugerem que seja causal. Primeiramente, numerosos tipos de
autoanticorpos têm sido detectados em crianças com autismo, mas não nos grupos de controle
saudáveis ou mentalmente desafiados, incluindo anticorpos para proteína básica da mielina [56],
extratos cerebrais [57,58], células de Purkinje e peptídeos extraídos da gliadina [59], fatores
neutróficos [60,61], e filamentos neurônio-axônio e proteína ácida da fibrilação glial [61].
Secundariamente, familiares de crianças autistas têm alta predisposição a problemas de
autoimunidade se comparados a grupos de controle [62,63]. Sugerindo mecanismos genéticos há
observações de que específicos haplótipos HLA parecem associar-se ao autismo [64,65]. Outra
caracteristica genetica associada ao autismo é um alelo nulo para o componente complementar C4b
[66]. Tanto haplótipos HLA quanto polymorfismos do componente genético complementar têm sido
grandemente associados a autoimunidade [67-69]. É sabido que animais autoimunes têm suas
habilidades cognitivas alteradas e várias anormalidades neurológicas [70]. Em terceiro lugar,
autismo tem sido associado a uma síndrome autoimune peculiar que ainda está relativamente
indefinida. Lesões nas mucosa na forma de hiperplasia linfóide nodular íleo-colônica crônica
caracterizada por infiltração linfócita, deposição complementar e produção de citocina são descritas
unicamente em crianças autistas mas não em grupos de controle saudáveis ou pacientes com
paralisia cerebral [71]. Esta condição inflamatória é associada não apenas a lesões na parede
intestinal, mas também, no trato gastro-intestinal superior. Apesar de várias características desta
condição serem compartilhadas com a Doença de Crohn, um único aspecto é a infiltração
eosinofílica, que parece estar associada à dieta do paciente [72].
Manifestações sistemáticas de condição inflamatória crônica/disregulação imune são observadas
através de níveis elevados de citocinas inflamatórias como IFN-gama [73], IL-12 [74] e TNF-alfa [75].
Indicação de que uma relevante resposta inflamatória está em curso é obtida da observação de que
o produto macrófago neopterina é elevado em crianças autistas [76]. A produção inibida das
citocinas anti-inflamatórias como IL-10 [77] e TGF-beta [78] também são observadas em crianças
autistas, sugerindo assim não só o aumento de processos inflamatórios como também deficiência de
mecanismos inibidores do feedback natural.

Os efeitos sistêmicos de um processo inflamatório crônico periférico podem resultar na produção de


fatores solúveis tais como ácido quinilônico, que tem actividade neurotóxica. A capacidade da
disregulação imunocelular de afetar a função neural pode ocorrer independente de do tráfego
celular, como foi mostrado em estudos com animais nos quais a depleção das células T foi
associada a perda cognitiva de função, reversível através da reposição das células T [79]. A
associação de inflamação localizada e da ativação patológica dos astrócitos com a patogênese do
autismo tem sido mostrada diretamente. Testes clínicos de drogas inflamatórias têm mostrado graus
variáveis de sucesso. Por exemplo, em um estudo aberto do anti-inflamatório PPAR-gama
contra a pioglitozona em 25 crianças, 75% respostas relataram uma lista de comportamentos
aberrantes [80]. Outras intervenções visando a redução da inflamação, como a administração
intravenosa de imunoglobulina, relataram resultados inconsistentes, entretanto um subconjunto
menor respondeu significantemente [81,82]. Testes clínicos estão atualmente fazendo uso de
drogas fora do prescrito em bula (off-label), para tratamento do autismo através da inibição de
inflamações, como minociclina [83], n-acetilcisteína [84] ou, ainda, ácido ascórbico e zinco [85].
Apesar da intenção de corrigir a disregulação imune/inflamação crônica no autismo, até agora
nenhuma abordagem tem mostrado sucesso.

Tratamento da hipoperfusão por administração de células-tronco CD34+ do sangue


do cordão umbilical

A angiogênese terapêutica, indução de novos vasos sangüíneos a partir de artérias pré-existentes


por isquemia dominante (overcoming ischemia), tem sido demonstrada experimentalmente em
doenças arteriais periféricas [86], isquemia do miocárdio [87] e derrame (AVC) [88]. A angiogênese é
induzida através da formação de vasos colaterais e tem sido observada em tecidos hipoperfusos.
Acredita-se que este processo está coordenado pela indução de hipoxia pelo fator de transcrição
sensível do oxigênio, fator-1 (oxygen sensing transcription factor hypoxia inducible factor-1, HIF-1).
Em condição de baixa tensão de oxigênio, vários componentes do fator de transcrição se dimerizam
e coordenadamente translocam-se para o núcleo, causando hiperregulação de numerosas citocinas
e proteínas associadas à angiogênese, como SDF-1, VEGF, FGF e capacilidade da isquemia dos
tecidos estimular a angiogênese é vista em pacientes depois de enfarto do miocárdio nos quais
células-tronco angiogênicas da medula óssea mobilizam-se na circulação sistêmica em resposta à
isquemia induzir fatores quimiostáticos [90]. A resposta angiogênica tem sido também mostrada
ocorrendo depois de isquemia cerebral na forma de derrame e se acredita ser fundamental na
recuperação neurológica [91]. Por exemplo, em modelos de oclusão arterial do cérebro médio,
ocorrência de angiogênese endógena também está envolvida no disparo da migração de celulas-
tronco neurais para áreas danificadas que participam na neuro-regeneração [92]. A association
entre angiogênese neural e a neurogênese depois de danos ao cérebro não é só associada
temporariamente, mas também conectada por mediadores comuns, por exemplo, SDF-1 secretado
em resposta a hipoxia também induz a migração de progenitores neurais [92]. Fatores angiogênicos
como VEGF e angiopoietina tem sido relacionados a neurogênese pós-isquemia [93].

Enquanto a recuperação depois de uma isquemia cerebral ocorre para alguns sem intervenção, esta
recuperação pode ser limitada. Métodos para incrementar a angiogênese e, como resultado, a
neurogênese, são numerosos e têm usado abordagens que hiperregulam a produção endógena de
fatores reparativos, tanto quanto a administração de agentes exógenos. Por exemplo, a
administração de citocinas exógenas como FGF-2 [94], eritropoietina [95] e G-CSF [96], tem sido
usadas clinicamente para acelerar a cura, com variados graus de sucesso.

Um método promissor de aumentar a angiogênese em situações de isquemia é administrar células


com potencial para produzir fatores angiogênicos e a capacidade de se diferenciar em células
endoteliais. Nesse sentido, o uso de células-tronco CD34+ tem sido proposto como alternativa para
a administração de fatores de crescimento [97]. A administração terapêutica de células CD34+
derivadas de medula óssea tem dado resultados promissores no tratamento de isquemia do
miocárdio em seu eságio final [98], tanto quanto um tipo de doença arterial periférica avançada
chamada isquemia crítica crônica [99]. Adicionalmente, células sangüíneas CD34+ autólogas
periféricas têm sido usadas clinicamente com indução de angiogênese terapêutica [100]. Das fontes
celulares para estimular a angiogênese, sangue do cordão umbilical parece possuir células
CD34+ com mais alta atividade em termos de proliferação, produção de citocina, tanto quanto
diferenciação endotelial [101,102].

O sangue do cordão umbilical tem sido usado com sucesso para estimular a angiogênese em vários
tipos de isquemia. Em um relatório, CD34+, a fração CD11b+, que é aproximadamente menos que a
metade da fração CD34+ do sangue do cordão umbilical, mostrou possuir a capacidade de se
diferenciar em células endoteliais [102]. Em outro relatório, as células VEGF-R3+, CD34+ mostraram
a capacidade de se diferenciar em células endoteliais e foram capazes de se expandir 40 vezes. A
concentração dessa potencial fração progenitora endotelial nas células CD34+ do sangue do cordão
umbilical é aproximadamente dez vezes maior do que as células CD34+ da medula óssea (1.9% +/-
0.8% comparadas com 0.2% +/- 0.1%) [103]. A administração de células CD34+ do sangue do
cordão umbilical em ratos com o sistema imunológico comprometido que foram submetidos
a déficits neurológicos pela redução da ligação arterial do cerebro médio e neuro-regeneração
induzida, em parte através da secreção de fatores angiogênicos [104]. Vários estudos têm
confirmado que a administração sistêmica de células sangüíneas do cordão umbilical é suficiente
para induzir neuro-regeneração [105-107]. Dado o potencial das células CD34+ do sangue do
cordão umbilical para induzir angiogênese em áreas de hipoperfusão cerebral, propomos que esse
tipo de células possa ser particularmente útil no tratamento do autismo, no qual a isquemia é mais
leve que a isquemia incuzida por derrame e como resultado o nível de angiogênese precisaria ser,
teoricamente, mais baixo. Entretanto, pelos valores observados, várias considerações devem ser
feitas. Primeiramente, sangue do cordão umbilical contém um relativo baixo número de células
CD34+ para uso clínico. Em segundo lugar, poucos pacientes têm acesso a sangue autólogo do
cordão umbilical; entretanto, células CD34+ alogênicas do sangue do cordão umbilical são
necessárias se esta terapia for dispnibilizada para amplo uso. Existe a crença de que células
alogênicas do cordão umbilical não podem ser usadas sem a imuno-suppressão para prevenir a
destruição das células por rejeição.

Numerosos laboratórios estão tentando expandir células CD34+ do sangue de cordão umbilical,
alcançando variáveis graus de sucesso. Esses métodos envolvem a administração de citocinas e/ou
camadas de células alimentadoras (feeder cells) [108-110]. Os autores desenvolveram um protocolo
de expansão CD34+ que produz até expansões de 60 vezes com differenciação celular limitada.
Este método de expansão envolve numerosos fatores de crescimento e meios condicionados,
entretanto é efetuado sob condições livres de soro (manuscrito em preparação). Atualmente, mais
de 100 pacientes são tratados por um dos autores (FS) com células CD34+ expandidas sob
aprovação ética local com variados graus de sucesso. Já que outros grupos também estão criando
tecnologias de expansão CD34+, não acredtiamos que o número de células CD34+ venha a ser um
problema.

Preocupações com a segurança em relação a células alogênicas CD34+ se dividem entre receios
com reações de rejeição, tanto por parte do material tansplantado, quanto com o hospedeiro. Os
autores deste artigo publicaram recentemente uma detalhada análise do porquê a administração de
células do cordão umbilical é factível na ausência de imunossupressão [111].
Essencialmente, a rejeição ocorre num contexto de linfopenia causada pela abalção da medula
óssea. A administração of sangue do cordão umbilical foi relatada em mais de 500 pacientes sem
que um único apresentasse rejeição, sem o uso de imunossuppressão [112-115]. Apesar de que a
rejeição possa conceitualmente causar a eliminação de células do cordão umbilical, a eficácia
das células do cordão umbilical na ausência de imunossuppressão também tem sido relatada [116-
118]. Conseqüentemente, acreditamos que a administração sistêmica de células CD34+
expandidas, derivadas de sangue do cordão umbilical, pode ser uma potente ferramenta para a
geração de neoangiogênese no cérebro autista.

Modulação imune por células-tronco mesenquimais


Espera-se que o tratamento da disregulação imune no autismo não apenas cause melhora dos
sintomas intestinais e sistêmicos, mas também influencie profundamente a função neurológica. Há
relatórios de incremento neurológico temporário com a diminuição de inflamação intestinal através
da administração de antibióticos [119] ou mudanças na dieta [120]. Entretanto, como previamente
discutido, embora alguns tratamentos anti-inflamatórios produzam efeitos benéficos, não foram
desenvolvidos agentes clínicos que suprimam completamente a inflamação no nível da
anormalidade imune fundamental. Acreditamos que a administração de células-tronco
mesenquimais possa ser usada com esse propósito. Este vtipo de célula, na sua forma alogênica ,
está atulamente na Fase III de estudos clínicos para a Doença de Crohn e os resultados da Fase II
mostraram-se muito proveitosos [121].

Células-tronco mesenquimais são classicamente definidas como "blastos pluripotencialmente


formativos encontrados, entre outros, na: medula óssea, sangue, derme e periósteo, sendo capazes
de se diferenciar em qualquer tipo específico de tecidos mesenquimais ou conectivos. Estas células
são rotineiramente geradas por cultura de medula óssea em vários meios e populações de células
aderentes. Esta técnica de expansão é algumas vezes usada em combinação com procedimentos
de seleção para marcadores descritos acima para gerar uma population pura de células-tronco. Uma
característica importante das células-tronco mesenquimais é sua capacidade de secretar
constitutivamente fatores imuno-inibitórios tais como IL-10 e TGF-b, enquanto mantêm a capacidade
de apresentar antígenos para as células T [122,123]. Acredita-se que isto ajude a permitir a inibição
da imunidade de uma forma específica para um antígeno, nato quanto permitir o uso de tais células
de um modo alogênico sem o perigo de uma rejeição imune. Acredita-se que a imunossuppressão
específica para um antígeno permita a essas células desligar os processes autoimunes. Permitir a
compreensão dos efeitos imuno-inibitórios das células-tronco mesenquimais vem do fato de que
durante a ativação da célula T, dois sinais gerais são requeridos pela célula T para montar uma
resposta imune produtiva, o primeiro sinal é o reconhecimento do antígeno e o segundo é o
reconhecimento de sinais co-estimulatórios ou co-inibitórios. Células mesenquimais apresentam
antígenos para células T mas fornecem um sinal co-inibitório ao invés de um sinal co-estimulatório,
desse modo especificamente inibindo células T que os reconheçam e outras células que expressem
antígenos similares. Apoiando este conceito, foi demonstrado em um modelo murino (ratos como
cobaias) que o transplante de células-tronco mesenquimais leva a uma permanente imunotolerância
específica para o doador em hospedeiros alogênicos e resulta em aceitação de longo termo para
enxertos de pele alogênicos [124]. Outros estudos mostram que células-tronco mesenquimais são
inerentemente imunossuppressivas através da produção de PGE-2, interleucina-10 e a expressão
da enzima catabolizante do triptofano indoleamina 2,3-dioxigenase tanto quanto a Galectina-1
[125,126].

Estas células-tronco também têm a capacidade de modular não-especificamente a resposta imune


através da supressão da maturação das células dendríticas e de capacidades antígenas [127,128]. A
atividade imunossuppressiva não é dependente de cultura prolongada de células-tronco
mesenquimais uma vez que a indução funcional da apoptose de célula T alogênica também foi
demonstrada usando células -tronco mesenquimais recém-isoladas e irradiadas [129]. Outros
também demostraram que células-tronco mesenquimais têm a capacidade de induzir
preferencialmente a expansão de antígenos específicos para células T regulatórias com fenótipo
CD4+ CD25+ [130]. Apoiando a utlidade clinica potencial de tais células, foi previamente
demonstrado que a administração de células-tronco mesenquimais inibe antigen respostas
especificas da célula T em modelo murino de esclerose múltipla, encefalomielite autoimune
experimental, levando à prevenção e/ou regressão da patologia [131]. A segurança de infundir
células-tronco mesenquimais foi ilustrada em estudos administrando 1–2.2 × 106 células/kg para
aumentar o enxerto de células de medula óssea autólogas. Não se associaram eventos adversos
com a infusão, ainda que o nivel de enxerto para seranalisado permaneceu em testes aleatórios
[132]. A capacidade de células-tronco mesenquimais de um lado suprimir respostas imunes
patológicas mas do outro lado estimular a hematopoiese conduz à possibilidade de que essas
células possam ser úteis no tratamento do defeito no número de célula T associado ao autismo.

Proposta clínica prática

Propomos um estudo fora-da-bula de Fase I/II para investigar a combinação de células CD34+ do
sangue de cordão umbilical expandidas junto com células-tronco mesenquimais para o tratamento
de autismo. Tal pesquisa usaria vários instrumentos clássicos de avaliação do autismo como o
Aberrant Behavior Checklist (ABC) e o Vineland Adaptive Behavior Scale (VABS) para avaliação dos
sintomáticos. Medidas objetivas da hipoperfusão do lobo temporal, hipertrofia intestinal linfóide,
marcadores imunológicos e marcadores de hipoxia serão incluídos. Para iniciar essa investigação,
criterios especificos de inclusão/exclusão serão desenvolvidos levando em conta uma populaçào
mais propícia a ser beneficiar de tal intervenção. Criterios de particular interesse incluiriam areas de
hipoxia definidas, tanto quanto francas manifestações clinicas de doença inflamatória intestinal.
Marcadores de processos inflamatórios podem ser usados como parte dos criterios de inclusão, por
exemplo, elevação da proteina C-reactiva, ou níveis sorológicos de TNF-alfa, IL-1 ou IL-6 para
identificar especificamente pacientes em que os aspectos anti-inflamatórios da terapia com células-
tronco seriam benéficos [133,134].
Critérios mais severos incluiriam restringir o estudo apenas a pacientes em quem as anormalidades
nas células T estejam presentes, como hipersecreção ex-vivo de interferon gama sob estimulação
anti-CD3/CD28 [135], tanto quanto deficiente produção de imuno-inibidores de citocinas como IL-10
[77] e TGF-beta [78].

Um dos autores (FS) tem utilizado tanto CD34+ como células-tronco mesenquimais clinicamente
para o tratamento de várias doenças. Em alguns casos relatados, a combinação de CD34+ e
células-tronco mesenquimais tem mostrado induzir efeitos sinergéticos em doneças neurológicas,
aidna que o número de pacientes seja muito pequeno para se tentar tirar conclusões. Propomos
conduzir este estudo baseado em experiências prévias de nosso grupo neste campo, tanto quanro
numerosos outros groups que têm gerado evidências baseadas em observações pessoais de
terapia com células-tronco para o autismo mas que não as têm publicado nas revistas
convencionais. Acreditamos que através do desenvolvimento de um consistente estudo clínico com
apropriados pontos de controle, muito será aprendido sobre a fisiopatologia do autismo,
independente dos resultados da pesquisa.

REFERÊNCIAS

Ver lista de referência no link original colocado no início da matéria._

Ciência ajuda a validar dieta especial para o autismo,


esperança pode está nas mãos dos pais.
Artigo Retirado do http://www.PRWEB.com/ todos os direitos reservados

Tradução de Luiz Dias do site WWW.autismoinfantil.com.br

Novos dados ciêntíficos e opinião suporta nutrição e intervenção dietética como ajuda para quem
tem autismo. O livro recentemente atualizado pela especialista em dieta no Autismo, Alimentando as
esperanças (Nourishing Hope), explica a razão científica para usar a dieta.

Para cada 150 crianças diagnosticadas com autismo, tradicionalmente pensando, são
recomendadas apenas terapias de comportamento e de comunicação e medicamentos para
controlar os sintomas. Julie Matthews, diplomada em consultoria nutricional e autora do livro
"Alimentando as esperanças" sabe que alguma coisa está faltando. Opções de tratamentos tem sido
limitadas devido a uma perspectiva de o autismo ser estritamente cerebral ou desordem psiquiátrica.
"Felizmente a ciência esta repensando o autismo e novos dados suportam a idéia de que uma dieta
especial pode ajudar”, diz Julie.

Cientistas da Universidade Ocidental de Ontário recentemente ligaram o composto produzido no


sistema digestivo (também encontrado em trigo e produtos do leite) ao comportamente tipo autístico,
que pode demonstrar que o que as crianças autistas comem pode alterar o funcionamento cerebral.
Comentando sobre o estudo, Dra. Martha Herbert, Professora assistente em Neurologia na
Universidade de Medicina de Harvard, disse recentemente a CBC news no Canadá, "Agora nós
estamos aprendendo que o cérebro e o corpo podem influenciar um ao outro. Há compostos
químicos produzidos e infuenciados por alimentos que têm capacidade de afetar o cérebro." Se
esses alimentos forem removidos, os impactos negativos podem deixar de existir”.

A nova edição do livro de Matthews, Alimentando Esperanças, destaca pesquisas recentes em


bioquímica e nutrição para autismo, e explica a reação científica a uma intervenção na dieta para
ajudar na restauração da saúde. Médicos e pesquisadores estão agora reconhecendo o que
especialistas em nutrição como Julie tem conhecimento há anos, que o cérebro é uma "corrente que
descende" da bioquímica do corpo, e não existe origem única dos problemas vistos no autismo.

De fato, o editor chefe do jornal de revisão, Terapias Alternativas na Saúde e Medicina "Alternative
Therapies in Health and Medicine", Mark A. Hyman, M.D., propõe um novo "sistema no modo de
pensar" sobre autismo, em seu artigo atual, Is The Cure For Brain Disorders Outside The Brain? - (A
cura para desordens cerebrais está fora do cérebro?). Ele diz que deficiência nutricional e
desigualdades podem explicar alguns sintomas do autismo e que "a influência do corpo no cérebro
deve vir para a vanguarda de pesquisa e tratamento."

Para ajudar a tratar o autismo, Julie recomenda evitar glúten e caseína (trigo e leite) por que esses
alimentos são conhecidos por afetar uma resposta no cérebro, como semelhante a morfina, levando
a pensamentos desorientados, e desejos por alimentos em crianças. Ela também sugere introduzir
alimentos que são fáceis de digerir, ricos em bactérias boas, e ricos em nutrientes, tais como sopas
de legumes, alimentos naturalmente fermentados, e purê de legumes escondidos em almôndegas,
assim também como suplementos tais como óleo de fígado de bacalhau, probióticos (bactérias
boas), vitamina B6, Magnésio, e zinco.
Crianças com autismo têm a tendência a ter uma dieta muito limitada, a idéia de retirar o trigo e o
leite pode ser um desafio inicialmente para alguns pais porém, Julie encoraja explicando "uma vez
que você retira o alimento problemático que pode ser aditivo, as crianças podem expandir suas
dietas abundantemente." Milhares de pais que têm usado intervenção nutricional, confirmando que o
que eles dão a seus filhos claramente faz a diferença.

Já que os pais determinam as dietas de seus filhos, essa chave para o autismo está literalmente em
suas mãos.

Julie Matthews é uma Consultora diplomada em Nutrição especializada em desordens do espectro.


Ela é palestrante nacional em conferências sobre autismo, e faz demonstrações de preparação de
alimentos tradicionais que curam.

DEFICIÊNCIA DE FOSFOLIPÍDEOS NO AUTISMO


http://www.essential-guide-to-autism.com/blog/2007/11/29/what-are-phospholipid-
deficiencies-in-autism/

Tradução de Fernando Oliveira

A maioria das pessoas não conhece o termo fosfolipídeo, mas aqueles que têm crianças
autistas ficarão familiarizados com ele em breve. Estudos recentes indicam que crianças
autistas têm carência de alguns ácidos graxos essenciais, vitais para o processamento
adequado do cérebro e fundamentais para o desenvolvimento. Os pesquisadores
descobriram que medições dos níveis de plasma de fosfolipídeos nas membranas celulares
de glóbulos vermelhos indicaram deficiências nas crianças com atrasos de desenvolvimento.
Os estudiosos acham que as deficiências de fosfolipídeos e o autismo e outros distúrbios
relacionados possam estar interligados.
Para que o cérebro possa funcionar corretamente, esses fosfolipídeos são componentes
necessários para as células sanguíneas e devem trabalhar adequadamente. Eles são
geralmente descritos como substâncias de aparência gordurosa que facilitam o movimento de
gorduras essenciais, para dentro e para fora das células sanguíneas. Quando existe um
problema ou um desequilíbrio, o cérebro pode ser afetado.
Estima-se que cerca de vinte por cento do cérebro seja feito de ácidos graxos, o que significa
que eles são importantes para o funcionamento adequado do cérebro. Há indícios que o
autismo seja causado ou afetado pelo desequilíbrio nessas substâncias, e isso pode ser a
causa de muitas outras doenças neurológicas. Deficiências em fosfolipídeos também são
encontradas em pessoas com distúrbio do déficit de atenção e com dislexia e dispraxia.
Sabe-se que o corpo não produz esses ácidos graxos, então eles devem ser ingeridos de
alimentos ricos nessas substâncias.
Os distúrbios associados com deficiências de fosfolipídeos em relação ao autismo e outras
desordens seriam causados pelas baixas quantidades de gorduras poli-insaturadas.

Em compensação, há um aumento na quantidade presente de gorduras saturadas. Isto leva a


problemas com a homeostase das células e também ao metabolismo dos ácidos graxos. Como
foi sugerido pelos pesquisadores, isto pode oferecer novos caminhos para a biologia do
autismo e pode resultar no desenvolvimento de novos procedimentos e tratamentos no futuro.

O problema com esse tipo de pesquisa é que trás a tona muitas questões que não foram e não
são consideradas e a linguagem utilizada, é uma linguagem médica. Por causa disso, pode ser
muito confuso para as pessoas de fora do meio médico. O que é importante entender, é que
essa pesquisa nos guia para o que tem sido chamado de “Espectro das Desordens
Fosfolipídicas”. Parece que o autismo não é a única condição onde a deficiência de
fosfolipídeos é encontrada, ainda são incluídos a dispraxia e dislexia, como mencionado
anteriormente, como também desordens com convulsões e a esquizofrenia. Estes são
problemas que podem afetar tanto as crianças, quanto os adultos.

Isso nos leva a crer que desvendando a deficiência de fosfolipídeos no autismo e em outras
condições, pode levar a novos tratamentos, embora estas opções ainda não sejam muito claras
na maior parte. Alguns podem chegar a conclusão que suprir a deficiência nutricional, pode ser
a resposta para ajudar crianças autistas a lidar com alguns problemas que enfrentam.
Enquanto intervenções dietéticas e suplementação não seja a cura para o autismo, alguns
estudos mostram e muitos pais certificam que este procedimento pode levar a uma melhora
das condições da criança com autismo no dia-a-dia.

Prova de rotina Confirma Hormônios Masculinos


Elevados no Autismo
Tradução de Paulo Maciel

Para Liberação Imediata o Presidente de CoMeD [Acelere. Lisa K. Sykes (Richmond, VA)
804-364-8426]
28 de novembro, 2007 CoMeD Sci. Aconselhador [Dr. King (LagoHiawatha, NJ)
973-263-4843]

WASHINGTON, DC
Uma nova revisão de estudos médico-científicos confirma que muitos pacientes que possuem a
Desordem do Espectro Autista (ASD) sofrem com níveis significativamente elevados de hormônios
masculinos, e que numerosos tratamentos que abaixam os níveis destes hormônios melhoraram os
resultados clínicos significativamente em pacientes com ASD.

Este estudo, "Uma Avaliação Prospectiva dos Níveis de Androgênio em Pacientes com Desordem
do Espectro Autista: Fundamentos bioquímicos e Terapias Sugeridas", por Sr. David A. Geier e Dr.
Mark R. Geier, foi publicado na mais recente publicação de Cartas de Neuroendocrinologia (Volume
28, Edição 5, pgs. 565-573). Uma subvenção do Brenen Hornstein Autismo Research & Education
(BHARE) Fundação (Elk Grove, IL) para o Instituto de Doenças Crônicas, Inc. (Silver Spring, MD)
que financiou esta pesquisa. Estudos prévios através de Tordjman ET al. (1997) e Geier e Geier
(2006) haviam sugerido que os pacientes com ASD tinham níveis elevados de hormônios
masculinos. Os hormônios masculinos testados por Geier e Geier (2007) em seu estudo eram:
testosterona, dehidroepiandrosterona (DHEA), e androstenediona.

Este estudo utilizou exame de sangue para avaliar o nível destes hormônios masculinos em
pacientes diagnosticados com ASD. Os investigadores examinaram 70 pacientes
diagnosticados com ASD nos quais foram subseqüentemente encontrados elevados níveis de
hormônio masculino pelo CLIA - Laboratório americano aprovado pela Corporação da América
(LabCorp).

Os resultados por Geier e Geier demonstram:


. Pacientes com ASD tinham níveis significativamente aumentados de testosterona no soro,
testosterona livre no soro, testosterona percentual livre, DHEA, e androstenediona relativos à
referência da LabCorps para os valores médios da idade e sexo.
. Os pacientes femininos com diagnóstico de ASD tiveram níveis significativamente mais altos de
testosterona e testosterona livre relativa que os pacientes masculinos.
. As elevações nos níveis de hormônio masculinos podem ser o resultado de exposições
ambientais, tal como o mercúrio, e aumenta a toxicidade da exposição.
Os resultados do presente estudo confirmam e estendem as observações prévias, estabelecendo a
importância clínica dos níveis de hormônios masculinos elevados nos diagnosticados com ASD.
Além disso, estes resultados são consistentes com os observados por muitos outros que tratam
pacientes semelhantes.
Os investigadores também descobriram que a administração de uma droga redutora do hormônio
masculino (acetato de leuprolida (Lupron, TAP Pharmaceutical, Abbott Laboratories, Chicago, IL,
USA), para quase 200 pacientes diagnosticados com ASD resultou em níveis significativamente
mais baixos dos hormônios masculinos e a correspondente redução clínica significativa na
hiperatividade / impulsividade, estereotipia, agressão, auto-agressão, comportamentos sexuais
anormais e/ou comportamentos de irritabilidade que freqüentemente acontecem em pacientes com
ASD, com poucos não-responsíveis e efeitos adversos mínimos da terapia.
Assim, o teste hormonal está sendo usado com sucesso para:
. Demonstrar o papel dos hormônios masculinos elevados nas populações com ASD,
. Clinicamente identificar as crianças e adultos que têm hormônios masculinos elevados, e
. Rastrear os níveis dos hormônios masculinos em pacientes afetados e que estão sob tratamento
para abaixar os hormônios masculinos.
Atualmente, qualquer pai, médico, ou provedor de cuidados médicos pode confirmar facilmente se
um paciente diagnosticado com ASD tem seus hormônios masculinos elevados pelo testar feito pela
LabCorp.

Princípio Ativo: Leuprolida


Outros medicamentos com o mesmo princípio ativo
Lectrum (Novartis); Leuprolide (Neovita); Lorelin Depot (Bergamo)
Padrão para texto de Bula
Lupron (Abbott)
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
Lupron e Lupron Depot
Acetato de Leuprolida
FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
Via intramuscular
O acetato de leuprolida, substância ativa do medicamento LUPRON DEPOT, é um hormônio que
age diminuindo a produção do hormônio gonadotrofina pelo corpo. Essa diminuição da produção do
hormônio gonadotrofina pelo corpo, bloqueia a função dos ovários e dos testículos. Esse bloqueio
deixa de existir se a pessoa pára de tomar o medicamento. O uso do acetato de leuprolida impede o

desenvolvimento de alguns tumores dependentes de hormônios (como, por exemplo, alguns tipos
de tumores de próstata), e trata outras doenças dependentes de hormônio como mioma uterino e
endometriose nas mulheres e puberdade precoce nas crianças. O medicamento começa a
fazer efeito dentro de 2 a 4 semanas. LUPRON DEPOT é indicado para tratamento de câncer de
próstata (em estágio avançado), mioma no útero, endometriose e puberdade precoce.
INTERVENÇÃO DIETÉTICA E AUTISMO
Tradução de Paulo Maciel

www.donnawilliams.net

Como muitas pessoas sabem eu sou uma das que foram auxiliadas pela intervenção dietética.

Em meu caso, isso envolveu suplementos nutricionais junto com uma dieta livre de glúten e
laticínios e baixa de Salicilatos.

Até que minha deficiência imune foi direcionada eu não podia também com açúcar, e como 8% das
pessoas no espectro eu não tinha nenhuma IgA secretória (não a que existe no seu sangue mas
aquela que aparece nas membranas mucosas do intestino, orelhas, nariz, garganta, pulmões e
também é chamada IgA Salivar, a falta de IgA secretória significa você ser incapaz de lutar contra
infecções, inclusive a Cândida que é alimentada através do açúcar da dieta e também significa não
ter o suficiente, ou quaisquer dos mensageiros que avisam para o corpo enviar enzimas para digerir
os alimentos).

Atualmente existem diferentes grupos sob o nome da palavra 'autismo'. Às vezes você conhece
pessoas que estão em mais de um destes grupos. Às vezes alguém com autismo está só em um
destes grupos, outras vezes não está em quaisquer destes grupos!
Assim algumas das estatísticas são:

• 80% das pessoas no espectro autista não podem digerir laticínios & glúten por uma variedade de
razões diferentes (Shattock, Universidade de Sunderland)

• 60% das pessoas no espectro autista não podem usar Salicilatos por uma variedade de razões
diferentes (Waring, Universidade de Birmingham)

• 20% das pessoas no espectro autista têm IgA salivar baixo. e

• 8% não têm nada por uma variedade de razões diferentes (Gupta)

• Há também aqueles que são intolerantes ao Fenol (eu fui diagnosticada como também estando
neste grupo, mas a dieta para os salicilatos corta muitos dos fenóis também).

• E há aqueles que segundo notícias não podem ingerir comidas com pigmentos amarelos e
alaranjados.

• E há aqueles que segundo notícias não podem comer amido, inclusive batatas, arroz e milho.

• E há aqueles com alergias de comida específicas que podem afetar severamente como eles
processam as informações.

• E há aqueles que simplesmente têm desequilíbrios de neurotransmissores, às vezes afetados por


dietas terapêuticas e outras vezes não afetados pelas dietas que freqüentemente são controlados
com baixas doses do medicamento certo.

• E há também aqueles com epilepsia que novamente às vezes são ativados por processos
dietéticos tratáveis e às vezes não tem conexão com eles e podem ser freqüentemente controlados
com baixas doses do medicamento certo.

• Existem aqueles com deficiências imunes múltiplas que podem ser ficar piores através de tensão
crônica, desordens do humor sem tratamento, ativados pela agressão ambiental, etc...

• Aqui existem aqueles com doença celíaca adicional, Crohn ou colites e muitos que desenvolvem
lesão intestinal e deficiência imune que não têm nenhuma destas outras condições intestinais ou a
pessoa podem ter ambos.

• Pode ser padrões de herança e aspectos que são progressivamente adquiridos pelo longo impacto
da tensão crônica severa sobre a digestão / imunidade ou por causa de questões dietéticas (p.ex.
muito açúcar) ou agressão ambiental ( p.ex. uso repetido de antibióticos etc etc).

• E há aqueles com questões de organização neurológica como integração esquerda-direita que


pode ter sido afetada por condições de dieta / imunidade ou pode ter sido independente destes
fatores e às vezes pode ser melhorada por exercícios padronizados.

• E podem haver questões de identidade marcadas por velhos padrões de comportamento mesmo
quando as causas subjacentes foram tratadas ou que são relutantes em deixar o comportamento
redundante porque eles já conseguiram controlar o ambiente e temem que eles ficariam entre os
outros em face da mudança. Há estratégias respeitosas para se opor ao ego que derrotam
identificações e padrões redundantes.

Assim, como você vê, é tudo tão claro como um pântano.

Existem muitos testes invasivos para encontrar aonde alguém está em tudo isso mas ao
término do dia é uma questão de olhar para os sinais, a história familiar, os comportamentos
específicos e os sintomas associados com diferentes problemas imunes e intestinais e
trabalhando isso, em qualquer lugar, com alguém com autismo, é provável encaixá-lo e
ajustá-lo.
Basicamente isto é sair do "rótulo" e olhar para os sistemas de trabalho que dão condições
de ir além.

PESQUISADORES IDENTIFICAM PERFIL DE


EXPRESSÃO DE GENES DISTINTO EM CRIANÇAS COM
AUTISMO
http://www.ucdmc.ucdavis.edu/newsroom/newsdetail.html?key=421&svr=http://public.ucdmc.ucdavis.edu

Tradução de Ana Muniz

Análise Genômica pode dar certeza biológica à diagnóstico de comportamento.

Um grupo de genes com ligações conhecidas às células matadoras naturais – que primeiro atacam
vírus, bactérias e malignidades – surgem em níveis altos no sangue de crianças com autismo
quando comparados com crianças sem esta desordem, de acordo com um novo estudo do Instituto
UC Davis M.I.N.D.. Pesquisadores também encontraram expressão de genes diferentes em crianças
com desordem desde o nascimento e com desordem regressiva. Os resultados, publicados na
edição de janeiro da Genomics, oferecem esperança de que a análise de expressão de genes,
possa fornecer uma evidência biológica para o autismo, atualmente somente diagnosticado através
de avaliações do comportamento, em algumas crianças.
"O que nós encontramos foram 11 genes específicos com níveis de expressão que são
significativamente mais altos no sangue de crianças com autismo quando comparados ao sangue de
crianças típicas em desenvolvimento", disse Frank Sharp, autor senior do estudo e professor de
neurologia do Instituto M.I.N.D.. "Esses 11 genes são todos conhecidos por expressarem as células
matadoras naturais, que são células do sistema imune necessárias para montar uma defesa contra
células infectadas.

Nós ficamos surpresos com nossos resultados porque nós não estávamos procurando estes genes.
E enquanto vários estudos mostram que uma desregulação do sistema imune é um importante fator
para o autismo, o nosso estudo é o primeiro em indicar estas células."

Na condução do estudo, Sharp, o patologista molecular Jeff Gregg, e seus colegas do Instituto
M.I.N.D usaram amostras de sangue de 35 crianças diagnosticadas com autismo, 14 com
desenvolvimento em atraso e não autistas, e 12 crianças com desenvolvimento típico. As amostras
foram sujeitadas a análise de expressão do gene que usa microarrays e compara com padrões
comuns. Além de encontrar os 11 genes com conexões de células matadoras naturais, em todas as
crianças com autismo, eles identificaram um padrão de 140 genes expressos diferentemente em
crianças com esta desordem desde o nascimento e um padrão de 20 genes expressos
diferentemente em crianças com a desordem regressiva. Nossa equipe é a primeira em usar
genômico perfilado do sangue para observar diferenças em crianças com autismo.

Sendo uma desordem do neuro desenvolvimento grave, o autismo é caracterizado por prejuízos da
fala, déficits sociais e comportamentos limitados, repetitivos. Enquanto alguns pais informam que
eles souberam que algo estava errado com sua criança desde o nascimento, outros informam que
suas crianças progrediram como outros e então passaram a perder suas habilidades de fala e/ou
sociais, normalmente entre as idades de 1 e 2 anos. Estas experiências separadas conduziram os
clínicos a hipótese da existência de pelo menos dois tipos de autismo - o autismo desde o
nascimento e o autismo regressivo. Este estudo oferece evidência biológica para estes dois
subtipos.

Microarrays são usados para examinar os níveis de expressão de milhares de genes


simultaneamente. Por causa de sua precisão, a tecnologia pode se tornar uma ferramenta
importante para diagnosticar uma variedade de condições neurológicas, inclusive esclerose múltipla.
Para executar a análise, o RNA é isolado das células do sangue. Cadeias livres (cadeias-filhas?) de
DNA (cDNA) são então criadas usando o RNA como modelo. Uma rotulação fluorescente do cRNA é
feito do cruzamento em ordem do cDNA com o DNA. Scaneres que usam tecnologia de laser, lêem
esta ordem revelando quais genes são expressados e a que níveis.

Além de serem expressados pelas células matadoras naturais, alguns dos 11 genes que são
expressados a níveis mais altos em crianças com autismo, são também expressados por CD8+
linfócitos de T— células que atacam as células infectadas e causam sua destruição. Não é contudo
claro se o autismo envolve um problema primário em células matadoras naturais, linfócitos de CD8+
ou ambos.

"O que nós estamos vendo pode refletir alguma coisa do ambiente que está provocando a ativação
destes genes ou algo genético que as crianças adquiriram desde o momento em que eles foram
concebidos", explicou Sharp.

"Tal resposta imune poderia ser causada pela exposição a um vírus, ou agente infeccioso ou até
mesmo uma toxina. Outra possibilidade é que estas mudanças representam um fator de
suscetibilidade genética que predispõe as crianças ao autismo quando elas são expostas a algum
fator ambiental."

Ele adicionou que o atual estudo também não identifica se as células matadoras naturais estão
funcionando anormalmente ou não, trabalhos futuros dos imunologistas do Instituto M.I.N.D.
pretendem revelar isto.

"Se as células matadoras naturais forem disfuncionais, isto pode significar que elas não podem livrar
uma mãe grávida, feto ou recém-nascido de uma infecção, que poderia contribuir para o autismo."
Gregg e Sharp consideram os resultados preliminares até que eles possam ser reproduzidos,
mas já acreditam que os resultados deste estudo apontam para uma nova direção de
pesquisa que esclarecerá as fundações biológicas do autismo e eventualmente conduzirá a
novos objetivos terapêuticos.
O estudo, "Perfis de Expressão Genética em Crianças com Autismo", foi fundado pelos
Instituto Nacional de Ciências de Saúde Ambiental e a Agência de Proteção Ambiental norte-
americana pelo UC Davis Center para a Saúde Ambiental de Crianças, e o Instituto UC Davis
M.I.N.D.. Uma cópia pode ser carregada no site www.sciencedirect.com
O Instituto UC Davis M.I.N.D. (Investigação Médica de Desordens do Neuro-
desenvolvimento) é um importante centro colaborador para pesquisa em causas,
tratamentos e curas para desordens do neuro desenvolvimento, inclusive autismo, síndrome
de X frágil, a síndrome de Tourette, desordem de deficit de atenção hiperatividade e
desordens de aprendizado. Para mais informação, visite o site www.mindinstitute.org

Você também pode gostar