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FACULDADE DE QUÍMICA
Belém – PA
2009
Hellen Carvalho Barros
Maria Edinéia Bezerra de Lima
Belém – PA
2009
Hellen Carvalho Barros
Maria Edinéia Bezerra de Lima
Conceito: ________________
Banca Examinadora
_________________________________________
Orientador
_______________________________________________
Membro
______________________________________
Membro
Aos nossos pais, irmãos e amigos, que
estiveram sempre conosco, nos
incentivando ao longo da nossa
trajetória no curso de Química
Industrial.
AGRADECIMENTOS
Federal do Pará (UFPA), e por ter me ajudado a perseverar até esta importante etapa
de minha vida.
Ao meu orientador, Prof. MSc. Afonso Silva Mendes, pela dedicação ao ensino,
da palavra, mestre.
Aos meus tios, Cacilda Soares e José Maria Soares, por estarem presente na
fase fundamental da minha vida.
p
Tabela 1 - Disponibilidade da água no planeta 16
Tabela 2 - Descrição dos pontos de amostragem 22
Tabela 3 - Classificação das águas quanto a dureza 34
Tabela 4 - Resultados obtidos na sede do município de Santa Bárbara 48
Tabela 5 - Resultados obtidos no Distrito de Pau D’arco 50
AM Amostras
OD Oxigênio dissolvido
PA Pará
pH Potencial hidrogeniônico
P.
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................13
2 OBJETIVO....................................................................................................................14
4 CICLO HIDROLÓGICO................................................................................................16
5 ÁGUAS NATURAIS.....................................................................................................18
5.1 ÁGUAS SUPERFICIAIS...........................................................................................18
5.2 ÁGUAS SUBTERRÂNEAS.......................................................................................18
5.2.1 Qualidade das águas subterrâneas....................................................................19
6 AQÜÍFEROS.................................................................................................................20
7 CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA......................................................................................20
7.1 OS CONTAMINANTES DA ÁGUA PODEM SER.....................................................20
10 METODOLOGIA........................................................................................................22
10.1 PROCEDIMENTOS DE CAMPO.............................................................................22
10.1.1 Pontos de Amostragem.....................................................................................22
10.2 MATERIAIS..............................................................................................................23
11 METODOS ANALITÍCOS...........................................................................................24
11.1 DETERMINAÇÃO DA TEMPERATURA..................................................................24
11.1.1 Procedimento analítico......................................................................................24
11.2 DETERMINAÇÃO DO pH........................................................................................24
11.2.1 Principio do método...........................................................................................24
11.2.2 Procedimento analítico......................................................................................25
11.3 DETERMINAÇÃO DA CONDUTIVIDADE...............................................................25
11.3.1 Procedimento analítico......................................................................................25
11.4 DETERMINAÇÃO DA SALINIDADE (0/00)............................................................26
11.4.1 Principio do método...........................................................................................26
11.4.2 Procedimento analítico......................................................................................26
11.5 DETERMINAÇÃO DE SÓLIDOS TOTAIS DISSOLVIDOS......................................27
11.5.1 Princípio do método...........................................................................................27
11.5.2 Procedimento analítico......................................................................................27
11.6 DETERMINAÇÃO DA ALCALINIDADE...................................................................28
11.6.1 Principio do método...........................................................................................28
11.6.2 Procedimento analítico......................................................................................28
11.7 DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ................................................................................29
11.7.1 Método do metilorange (ácido-base)................................................................29
11.7.2 Principio do método...........................................................................................30
11.7.3 Procedimento analítico......................................................................................30
11.8 DETERMINAÇÃO DE CLORETOS.........................................................................30
11.8.1 Método de Mohr (volumetria de precipitação).................................................30
11.8.2 Principio do método...........................................................................................31
11.8.3 Procedimento analítico......................................................................................31
11.9 DETERMINAÇÃO DE CLORO RESIDUAL (MÉTODO IODOMÉTRICO)..............32
11.9.1 Principio do método...........................................................................................32
11.9.2 Procedimento analítico......................................................................................33
11.10 DETERMINAÇÃO DA DUREZA (Método complexométrico na2-edta).................33
11.10.1 Principio do método.........................................................................................34
11.11 DETERMINAÇÃO DE FERRO Fe (Método colorimétrico do tiocianato)..............36
11.11.1 Principio do método.........................................................................................37
11.11.2 Procedimento analítico....................................................................................37
11.12 DETERMINAÇÃO DE FÓSFORO (Método Colorimétrico de Molibdato P)..........38
11.12.1 Principio do método.........................................................................................39
11.12.2 Procedimento analítico....................................................................................39
11.13 DETERMINAÇÃO DE MANGANÊS (Método do Periodato de Potássio).............40
11.13.1 Principio do método.........................................................................................41
11.13.2 Procedimento analítico....................................................................................41
11.14 DETERMINAÇÃO DO RESÍDUO MINERAL FIXO - RMF (MÉTODO
GRAVIMÉTRICO)............................................................................................................41
11.14.1 Princípio do Método.........................................................................................42
11.14.2 Procedimento analítico....................................................................................42
11.15 DETERMINAÇÃO DO OXIGÊNIO DISSOLVIDO (OD).........................................43
11.15.1 Método de winkler modificado- método da azida sódica.............................43
11.15.2 Principio do método.........................................................................................43
11.15.3 Procedimento analítico....................................................................................44
11.16 DETERMINAÇÃO DO OXIGÊNIO CONSUMIDO (MÉTODO DO
PERMANGANATO DE POTÁSSIO)................................................................................45
11.16.2 Princípio do método.........................................................................................46
11.16.2 Procedimento analítico....................................................................................46
12 RESULTADOS E DISCUSSÕES...............................................................................48
13 CONCLUSÃO.............................................................................................................51
REFERÊNCIAS...............................................................................................................52
ANEXOS..........................................................................................................................53
13
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
4 CICLO HIDROLÓGICO
5 ÁGUAS NATURAIS
6 AQÜÍFEROS
Aqüífero é uma formação geológica do subsolo, constituída por rochas
permeáveis, que armazenam água em seus poros ou fraturas. Outro conceito refere-se
a aqüífero como sendo, somente, o material geológico capaz de servir de depósito e de
fornecedor da água aí armazenada. Assim, uma litologia só será aqüífera se, além de
ter seus poros saturados (cheios) de água, permitir a fácil migração da água
armazenada.
7 CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA
Na cidade a água é contaminada por esgoto, matéria orgânica, produtos
derivados de petróleo, produtos químicos, bactérias, etc. O cloro utilizado para proteger
a água pode contaminá-la ao reagir com as substâncias orgânicas presentes na
mesma, formando compostos cancerígenos denominados trialometanos.
A agricultura contamina a água com fertilizantes, inseticidas, fungicidas,
herbicidas e nitratos que são carregados pela chuva ou infiltrados no solo,
contaminando os mananciais que abastecem os poços de água. A água da chuva é
contaminada pela poluição do ar, podendo estar contaminada por SO 2, NOX, partículas
de arsênio, chumbo e outros poluentes podendo causar a formação da chuva ácida.
10 METODOLOGIA
poço artesiano com profundidade de 45 m e vazão de 35 mil litros por hora que
alimenta um reservatório com capacidade para 60 mil litros que abastece 550
residências.
10.2 MATERIAIS
- Equipamentos
Foram utilizados no laboratório equipamentos comumente utilizados nas
análises quantitativas.
- Reagentes
Todos os reagentes empregados no desenvolvimento das análises
apresentavam grau analítico.
- Vidraria
Foram utilizadas vidrarias necessárias à execução das análises quantitativa.
- Utensílios
Implementos que deram suporte na execução das análises
25
11 METODOS ANALITÍCOS
Para a realização das análises, foram utilizados métodos oficiais estabelecidos
para análises específicas de água.
11.2 DETERMINAÇÃO DO pH
O pH da água indica o caráter ácido <7, alcalino >7, ou neutro =7. a 25 ºC . As
concentrações de carbonatos, bicarbonatos, CO 2 dissolvido e ácidos fúlvicos e húmicos
caracterizam o pH das águas.
Variações do pH de um rio, ou em um ponto do rio em determinados períodos
podem indicar a contaminação por esgotos domésticos, industriais ou até mesmo por
contaminação natural. Constitui um parâmetro importante por interferir nos processos
de potabilização da água como coloração, coagulação e corrosão causada pela água.
ε= Kcel . leitura
onde,
ε = condutividade elétrica
Kcel= constante da célula
(0/00)= 0,64. ε
onde,
0
/00 = salinidade
0,64 = fator de conversão
28
ε = condutividade elétrica
STD=0,50. ε
onde,
STD= sólidos totais dissolvidos
ε= condutividade elétrica
0,50= fator de conversão
onde,
Vtit. = volume(mL) da solução H2SO4 gasto na titulação da amostra,
N = normalidade
fc = fator de correção
Eg. = equivalente grama .
Vam.= volume da amostra
V mL x N x fc x Eq NaOH x 1000
Acidez mg CaCO3
V mL am
onde:
V(mL) = volume de NaOH gasto na titulação
N = normalidade
fc = fator de correção
Eq = equivalente-grama
V(am) = volume da amostra
Cloreto mg / L
N x fc x Vtit Vpb x Eg . Cl x 10 3
V ( mL)am
onde,
Vtit. = volume da solução de AgNO3 gasto na titulação da amostra (mL)
33
N = normalidade
fc = fator de correção
Eg. = equivalente grama
Vam.= volume da amostra
Reações envolvidas:
CIO- + I- + 2H+ è H2O + CI- + ½ I2
I2 + 2S2O32- è 2I- + S4O62-
incolor, contudo, como as amostras em estudo não adquiriram coloração azul, não foi
necessária a titulação com solução de tiossulfato de sódio, indicando ausência de cloro
residual.
Dispondo-se dos volumes de tiossulfato de sódio gastos nas titulações das
amostras, calcula-se as concentrações de cloro nas águas através da equação abaixo:
V mL x N x f c x Eg Cl x 1000
mg Cl 2 / L
V mL am
onde,
Vtit. = volume da solução de tiossulfato gasto na titulação da amostra (mL)
Dureza total
De acordo com os volumes gastos nas titulações das amostras com Na 2EDTA,
N X f C x vtit. V PB x Eg . CaCO3 x 10 3
DUREZA TOTAL mg CaCo3 / L
V mL am
Dureza cálcica
De acordo com os volumes gastos nas titulações das amostras com Na 2EDTA,
N X f C x vtit . V PB x Eg . CaCO3 x 10 3
DUREZA CÁLCICA mg CaCo3 / L
V mL am
onde,
Vtit. = volume da solução de Na2EDTA gasto na titulação da amostra (mL).
37
Dureza magnesiana
ppm Fe X . fd
onde,
ppm = mgFe/L
X = é a concentração de ferro obtida pelo método da regressão linear.
fd = fator de diluição da amostra.
ppm P = X . fd
onde,
ppm = mg P/L
X = é a concentração de fósforo obtida pelo método da regressão linear
fd = fator de diluição da amostra
abastecimento de água.
Raramente atinge concentrações de 1,0 mg/L em águas superficiais naturais e,
normalmente, está presente em quantidades de 0,2 mg/L ou menos. É muito usado na
indústria do aço, na fabricação de ligas metálicas e baterias e na indústria química, em
tintas, vernizes, fogos de artifícios e fertilizantes, entre outros. (Standard Methods ,
2004)
Reação envolvida:
2Mn2+ + 5IO4- + 3H2O è 2MnO4- + 5 IO3- + 6H+
2004).
mg de R.M .F (mg / L)
P2 P1 .1000
V (mL)am
onde,
P1 = peso das cápsulas vazias (g)
P2 = peso das cápsulas com resíduo seco (g)
Vam. = volume da amostra (mL)
2Mn(OH)2 + O2 → 2MnO(OH)2
A etapa final da análise é realizada pela titulação do iodo liberado com uma
solução padrão de tiossulfato de sódio de normalidade conhecida, usando–se como
indicador uma suspensão coloidal de amido
onde,
a frio.
Processo a quente
Foram transferidos alíquotas de 100mL de cada amostra para Erlenmeyer de
250mL.Realizou-se a adição de 10mL de ácido sulfúrico 1:3 e 10mL de permanganato
de potássio 0,0125N.
Ao mesmo tempo foi preparada uma prova em branco, utilizando 100mL de
água destilada recém fervida, mantendo os mesmos procedimentos.
Os Erlenmeyer com as amostras e o branco foram colocados em banho maria a
60ºC durante 30 minutos. Após este tempo adicionou –se 10 mL de oxalato de sódio
0,0125N.
Em seguida foi feita a titulação à quente da prova em branco e das soluções
amostras até ocorrer um mudança de coloração de incolor para róseo–claro indicando
ponto final da titulação de cada um com a solução de KMnO 4 0,0125N até o
aparecimento de uma coloração róseo-claro.
Processo a frio
Foram transferidos alíquotas de 100mL de cada amostra para Erlenmeyer de
250mL cada. Realizou-se a adição de 10mL de ácido sulfúrico 1:3.Também foi
executada uma prova em branco, utilizando 100mL de água destilada recém fervida,
mantendo os mesmos procedimentos.Em seguida foi feita a titulação de cada um com
a solução de KMnO4 0,0125N até o aparecimento de uma coloração róseo-claro.
Este método é recomendado para ser usado na análise de amostras que
apresentam baixo conteúdo da matéria orgânica.
O teor de matéria orgânica em função do oxigênio dissolvido se dá pela seguinte
equação:
p. p.m de OD
V (mL)am
onde,
Vtit. = volume da solução de KMnO4 gasto na titulação da amostra (mL).
48
N = normalidade da solução
fc = fator de correção
Eg. = equivalente grama
12 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Temperaturas (°C) 25 26 25 25
RMF (mg/L) 0,008 0,009 0,001 0,006
pH 4,1 4,9 3,9 4,8
Condutividade (µS/cm) 279 129 102 127
Salinidade( 0/00 ) ND ND ND ND
STD (ppm) 94 54 43 53
Ferro (ppm) 0,09 0,03 0,08 0,14
Fósforo (ppm) 0,18 0,14 0,14 1,59
Oxigênio Dissolvido (mg/L) 3,1 12,4 10,85 9,29
Cloretos (mg/L) 17,93 10,76 7,17 13,15
Cloro Residual (mg/L) ND ND ND ND
Alcalinidade (mg CaCO3/L) 13,37 13,37 8,2 13,37
Acidez (mg CaCO3/L) 46,52 28,13 33,18 36,06
Matéria Orgânica (mg/L) 0,49 0,59 0,39 0,39
Manganês (mg/L) ND ND ND ND
Dureza Total (mg CaCO3/L) 73,15 62,71 56,43 76,3
Dureza Cálcica(mg CaCO3/L) 15,67 3,13 6,27 3,13
Dureza Magnesiana (mg CaCO3/L) 57,48 59,57 50,16 73,15
Coliformes Totais (nº org/100 mL) ND 290 1100 460
Coliformes Fecais (nº org/100 mL) ND 120 460 150
*ND =não detectado
Fonte: Elaborada pelas autoras.
50
13 CONCLUSÃO
.
53
REFERÊNCIAS
ANEXOS
55
ANEXO I:
PARÂMETROS DA QUALIDADE DA ÁGUA POTÁVEL, BASEADOS EM DADOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE E
CONAMA, DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E SUPERFICIAIS PARA
CONSUMO HUMANO.
PARÂMETROS
FÍSICOS
Unidades Abastecimento Público Fontes Poços
pH - 5–9 4–9 5 – 10
Resíduo Mineral Fixo mg/L 500 500 500
FÍSICO-QUÍMICOS
Unidades Abastecimento Público Fontes Poços
Condutividade µS/cm 50 – 1500 50 – 1500
0
Salinidade /00 640 640 640
Sólidos dissolvidos mg/L 1000 1000 1000
QUÍMICOS
Unidades Abastecimento Público Fontes Poços
Acidez de Carbonatos mg/L - -
Alcalin. de Carbonatos mg/L - 120 120
Cloretos (Cl-) mg/L 250 100 250
Cloro Residual (Cl2) ppm 0,3 -
Dureza total mg/L 300 100 – 200
Ferro ppm 0,3 0,3 0,3
Fósforo ppm 0,025 0,025 0,025
Manganês mg/L 0,05 0,05 0,05
Oxigênio Dissolvido mg/L 500 500 500
Sódio ppm 20 20 20
Potássio ppm Não Desejável Não Desejável Não Desejável
MICROBIOLÓGICOS
Unidades Abastecimento Público Fontes Poços
Coliformes Totais Org/100mL Ausentes Ausentes Ausentes
Diversas Diversas
Coliformes Fecais Org/100mL Diversas combinações
combinações combinações
Fonte:Ministério da saúde e conama