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Conteúdo e funções:
Na determinação do direito que deve prevalecer no caso concreto, o juiz deve verificar se o
direito existe, qual o sentido exato da norma aplicável e se esta norma aplica-se ao fato
sub judice; portanto, para a subsunção é necessária uma correta interpretação para
determinar a qualificação jurídica da matéria fática sobre a qual deve incidir uma norma
geral; há subsunção quando o fato individual se enquadra no conceito abstrato contido na
norma; quando ao aplicar a norma ao caso, o juiz não encontra norma que a este seja
aplicável, o art. 4º da LICC, dá ao magistrado, a possibilidade de integrar a lacuna, de
forma que possa chegar a uma solução adequada; trata-se do fenômeno da integração
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normativa.
Técnicas de interpretação:
A interpretação é autêntica quando o seu sentido é explicado por uma outra lei; é
jurisprudência; também pode ser gramatical (baseada nas regras da lingüística), lógica
momento em que a lei foi editada), sistemática (harmonização do texto em exame com o
sistema jurídico como um todo); diz-se que é extensiva quando se amplia o sentido do
texto, para abranger hipóteses semelhantes; restritiva, quando se procura conter o texto;
teleológica ou social, em que se examinam os fins sociais pas os quais a lei foi editada.
Analogia:
É a aplicação, a um caso não previsto, de regra que rege hipótese semelhante; pode ser
legis (que consiste na aplicação de norma existente destinada a reger caso semelhante ao
previsto) ou juris (que se estriba num conjunto de normas para extrair elementos que
Costume:
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São normas de valor genérico que orientam a compreensão do sistema jurídico em sua
aplicação e integração.
Eqüidade:
É a adaptação razoável da lei ao caso concreto (bom senso), ou a criação de uma solução
A obrigatoriedade só surge com a publicação no Diário Oficial; sua força obrigatória está
condicionada à sua vigência, ou seja, ao dia em que começar a vigorar; as próprias leis
costumam indicar a data que entrarão em vigor; se nada dispuser a respeito, entrará em
vigor no território nacional, 45 dias após a publicação; fora do país, 3 meses (art. 1º LICC);
Cessação da vigência:
A norma pode ter vigência temporária, porque o eleborador fixou o tempo de sua duração
ou pode ter vigência para o futuro sem prazo determinado, durando até que seja
Revogação:
Revogar é tornar sem efeito uma norma; a revogação é o gênero, que contém 2 espécies,
a ab-rogação (é a supressão total da norma anterior) e a derrogação (torna sem efeito uma
parte da norma); pode ser, ainda, expressa (quando o elaborador da norma declarar a lei
velha extinta em todos os seus dispositivos ou apontar os artigos que pretende retirar) ou
tácita (quando houver incompatibilidade entre a lei nova e a antiga, pelo fato de que a nova
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Conflito de normas:
Quando a lei nova vem modificar ou regular, de forma diferente, a matéria versada pela
norma anterior, podem surgir conflitos; para solucioná-los, dois são os critérios utilizados:
a) o das disposições transitórias, que são elaboradas pelo legislador; têm vigência
praticados sob o império da norma revogada; é irretroativa a que não se aplica a qualquer
normas estrangeiras.
Relação jurídica:
Consiste num vínculo entre pessoas, em razão do qual uma pode pretender um bem a que
outra é obrigada; seus elementos são : sujeito ativo e passivo; objeto imediato e mediato;
Constituição, decreta:
Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e
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estadual fixar.
§ 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto,
destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr
da nova publicação.
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a
modifique ou revogue.
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei
revogadora perdido a vigência.
Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os
costumes e os princípios gerais de direito.
Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às
exigências do bem comum.
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o
direito adquirido e a coisa julgada. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1º.8.1957)
§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por êle,
possa exercer, como aquêles cujo comêço do exercício tenha têrmo pré-fixo, ou condição
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1º.8.1957)
§ 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba
3.238, de 1º.8.1957)
direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente registro.(Redação dada pela Lei nº
6.515, de 26.12.1977)
brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de três anos da data da sentença, salvo
se houver sido antecedida de separarão judicial por igual prazo, caso em que a
eficácia das sentenças estrangeiras no País. O Supremo Tribunal Federal, na forma de seu
brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os efeitos legais. (Redação dada pela Lei
nº 6.515, de 26.12.1977)
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guarda.
§ 1o Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário, quanto aos bens
moveis que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares.
§ 2o O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se
encontre a coisa apenhada.
Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que
bens.
sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus. (Redação dada pela
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que eles tenham constituido, dirijam ou hajam investido de funções públicas, não poderão
Art. 12. É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado
Art. 13. A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele
vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os tribunais brasileiros
Art. 14. Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca
Art. 15. Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que reuna os
seguintes requisitos:
Art. 16. Quando, nos termos dos artigos precedentes, se houver de aplicar a lei
estrangeira, ter-se-á em vista a disposição desta, sem considerar-se qualquer remissão por
ela feita a outra lei.
Art. 17. As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de
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vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem
brasileira nascido no país da sede do Consulado. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de
1º.8.1957)
Art. 19. Reputam-se válidos todos os atos indicados no artigo anterior e celebrados
desde que satisfaçam todos os requisitos legais. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1º.8.1957)
Parágrafo único. No caso em que a celebração dêsses atos tiver sido recusada pelas
autoridades consulares, com fundamento no artigo 18 do mesmo Decreto-lei, ao
Oswaldo Aranha.
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