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I. Introdução
O exame clínico é a anamnese e o exame físico. Inclui a relação médio-paciente.
II. Anamnese
Deixar o paciente falar, interromper apenas para uma melhor caracterização de um ou outro
sintoma.
$ ,GHQWLILFDomR
% 4XHL[D3ULQFLSDO
OBS:
Pirose: queimação retroesternal. Ex.: esofagite.
Azia: queimação no epigastro
Saburra - pessoa com a língua suja com aspecto branco amarelado. Ex.: indivíduos
imunodeprimidos e indivíduos que não escovam os dentes.
Gosto amargo
Halitose - mau hálito.
OBS1: na retocolite ulcerativa dá a anatomia firme e grossa espessura ao cólon daí fezes
finas.
' ,QWHUURJDWyULDVREUHRVGLYHUVRVDSDUHOKRV
) +LVWyULD3VLFRVVRFLDO
Tabagista e etilista...
(WLOLVPR
Saber a freqüência e o que bebe, quanto bebe.
Toma bebida destilada (pinga, whisky - 45% de álcool) - Cerveja (5%), Vinho (11%) e chope
(3%).
([DPH ItVLFR
Inspeção
Percussão
Palpação
Ausculta - não ajuda muito. É importante para verificar a presença de ruídos hidroaéreos. A
ausência se verifica em obstruções intestinais e pode verificar os sons metálicos.
Toque retal - presente depois dos 40 anos há necessidade de fazer.
Importante - examinar as mãos na gastro: dedo em baqueta de tambor, ocorre nas doenças
hepáticas crônicas. Eritema palmar, Spiders ou aranha vascular, Circulação colateral, Presença
de escoriações em função de coçadura.
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I. Introdução
Obter o máximo com o mínimo indispensável.
$ 5[VLPSOHVGRDEG{PHQ
Pneumoperitôneo: é o diagnóstico de perfuração de víscera oca e daí vai ter que se fazer 2
Rx de tórax e abdômen.
Sistemática da análise:
% 5[FRQWUDVWDGR
O exame é dinâmico.
Meio de contraste - quase sempre é o sulfato de bário dissolvido em água (é usado porque
não é absorvido)
& 3RUyUJmRV
(V{IDJR
4 divisões anatômicas. Hipofaringe, esôfago cervical, torácico e função esofagogástrica.
(tumores, inflamação, vegetações, megas e acalasia da cárdia)
(VW{PDJR H 'XRGHQR
Morfologia e relevo mucoso: duplo contraste. O indivíduo engole bário, o radiologista estuda
o esôfago e o estômago (gás + bário).
O contraste é VO e vê-se até o seguimento da válvula ileocecal.
* Depósito baritado = há depósito de bário em região ulcerada. É um diagnóstico de úlcera.
Estuda: calibre, pregueado mucoso, distensibilidade e tempo de trânsito (normal até 3
horas). Até a válvula íleo cecal. O trânsito é acelerado e menor que 2 horas.
,QWHVWLQR *URVVR
Em geral é a técnica do duplo contraste (de Velin).
Preparo e indicações: é necessário o intestino estar limpo, daí a dieta ser sem resíduos.
Antes de 1 dia - usar laxante.
No dia do exame faz o Rx de abdômen para ver se está limpo se não estiver faz lavagem
intestinal.
Indicado para diagnóstico de doença diverticular dos cólons, megas e tumores.
' $QJLRJUDILD
( 86
Não é exame bom para víscera oca, apenas via biliar em suspeita de cálculo. Os sons
atravessam tecidos e a impedância do som vai dar a imagem. Usa-se em pâncreas e vísceras
maciças.
Ex. tumor calcificado dá eco e capta-se pelo filme.
) 7&
* 50
+ (QGRVFRSLDGLJHVWLYD
, %LySVLDKHSiWLFD
Faz-se em pacientes com hepatite viral, tumor. Usa-se agulha de Menghine (aspiração) e ou
agulha de Silverman (agulha traumática).
- /DSDURVFRSLD
$ (V{IDJRHVW{PDJRHGXRGHQR
Hemograma, gastrina sérica, pepsinogênio sérico (usa-se para saber o grau de acidez
gástrica).
% 3kQFUHDV
& 3DWRORJLDV+HSDWRELOLDUHV
' ,QWHVWLQRV
I. Esôfago
$ 6LVWHPDGHFRQWUROHGDPRWLOLGDGHJDVWULQWHVWLQDO
Vias neurais
É composta pelo SNA extrínseco (vago e gânglio simpático) e o SNA Intrínseco (sistema
parácrino).
As vias humorais são compostas pelo Eixo hipotálamo hipofísario (hipotálamo)
Medula adrenal (catecolamina) e liberação de hormônios periféricos (motilina, neurotensina
CCK e outros)
,PSRUWkQFLD GRV SOH[RV
Plexo mioentérico ou plexo de Meissner (apresenta rica rede de nervos do plexo
mioentérico).
% 0RWLOLGDGHGHGLVPRWLOLGDGHGR7*,
& 'RHQoDVSULPiULDV
$FDODVLD
Lesão dos plexos. É uma dificuldade de relaxamento do EEI (inferior). A pessoa engole e
quando o alimento chega ao esôfago começa a doer. Aparece muito na doença de Chagas. O
esfíncter não relaxa porque houve lesão do plexo nervoso que comanda este esfíncter.
(VSDVPR (VRIDJLDQR 'LIXVR
Quando ocorre a contração, ela fecha todo o esôfago. Quando ocorre contração, ela é
simultânea e repetitiva. Não há progressão do bolo alimentar. Ocorre em pessoas com
problemas de depressão.
3UHVELHV{IDJR
Degeneração neuronal em relação à idade. É um esôfago que tem a contração muito débil.
A pessoa não engole direito e precisa tomar água para descer o alimento.
(V{IDJR ´HP TXHEUD QR]HVµ
A contração é muito forte e não relaxa. É raro.
(VItQFWHU LQIHULRU KLSHUWHQVR
A manometria mostrou que o esfíncter tem grande pressão.
' 'RHQoDVVHFXQGiULDV
&RODJHQRVHV
• Esclerose sistêmica, polimiosite, lupus e Raynaud.
Nessas doenças existe o comprometimento das fibras conjuntivas que estão presentes
também no esôfago e então acomete também o esôfago.
$UWURSDWLDV
• Distrofia miotônica
• Distrofia muscular
• Miastenia grave
1HXURSDWLDV
• AVC
• Parkinson
• Outras
0HWDEyOLFDV
• Diabetes (oculares, vasculares – pé diabético, acomete o nervo autônomo)
• Hipertireoidismo
• Amiloidose
• Alcoolismo
,QIHFomR
• Chagas
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( 3URFHGLPHQWRV'LDJQyVWLFRV
+LVWyULD FOtQLFD
([DPH ItVLFR
5;
Dinâmico, identifica lesões e distúrbios na peristalse
(QGRVFRSLD
Avalia o estado da mucosa, extensão e severidade das lesões.
3KPHWULD SRU WHPSR SURORQJDGR
É o mais sensível para DRGE. Avalia o número de episódios de refluxo, duração, pH
(abaixo de 4,0)
0DQRPHWULD
Mede a pressão no EIE e corpo esofágico (EIE mais igual ou menos de 20 mmHg)
&LQWLORJUDILD
É sensível para detectar RGE.
II. Estômago
$ )XQo}HV
Em relação a motilidade pode se dividir em estômago proximal e distal (na grande curvatura
está o marcapasso gastrintestinal que dá o ritmo). O estômago proximal tem a função de
reservatório (acomoda-se a distensão) e esvaziar os líquidos (contrações lentas e tônus basal).
Na região distal (apresenta a função de filtro)
6H HVYD]LDPHQWR OHQWR
• Náuseas
• Vômitos
• Empachamento
• Saciedade precoce
• Epigastralgia
• Azia
• Anorexia
6H HVYD]LDPHQWR UiSLGR
• Ansiedade
• Fraqueza
• Vertigem
• Taquicardia
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• Sudorese
• Diarréia
• Intolerância alimentar
& &DUDFWHUtVWLFDGRVVLQWRPDV
' &DXVDVGHGLVPRWLOLGDGHVJiVWULFDV
&RPSURPHWLPHQWR PXVFXODU
• Esclerose sistêmica
• Miopatias
• Dermatomiosites
• Distrofias musculares
• Amiloidose
&RPSURPHWLPHQWR 1HXUDO
• Diabetes
• Pós-vagotomia
• Doença de Chagas
• Neuropatias viscerais
3VLFRVVRPiWLFDV
• Anorexia nervosa
• Vômito psicogênico
• Depressão
8VR GH GURJDV
• Anticolinérgicos
• Agonistas dopaminérgicos
• Antidepressivos
0LVFHOkQHD
Úlceras pépticas, hipotireoidismo, gastrites, dispepsias, arritmias
( 0HFDQLVPRGDGLVPRWLOLGDGHJiVWULFD
) (VWHVPHFDQLVPRVGHWHUPLQDUmR
• Hipomotilidade gástrica
• Incoordenação gastro duodenal
• Distúrbios motores seletivos
* 0pWRGRVGHHVWXGRGRV'0*
• Manometria
• Barostatografia
• Eletrogastrografia
• Esvaziamento gástrico, através de: métodos com intubação, Rx, ultra-som, testes
respiratórios, cintilografia.
+ 7UDWDPHQWR
$omR FROLQpUJLFD
• Inibição da colinesterase – Neostigmina – é usada muito raramente
• Estimulação muscarínica – Betanecol – não se usa muito
• Facilita a liberação de AC – Cisaprida – Prepulsid© – 1 cp de 100 mg VO
$XPHQWR GD OLEHUDomR GH $FHWLOFROLQD DQWDJRQLVPR GD
GRSDPLQD
Metoclopramida – Plasil © - atravessa a barreira hematoencefálica – provoca sintomas
extrapiramidais em crianças e idosos.
Bromoprida – não tem efeito
Cleboprida
$QWDJRQLVPR GD GRSDPLQD
Domperidone – Plamet ©
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I. Introdução
Os estudiosos acharam que a: Úlcera péptica (década de 30) e a Hérnia Hiatal (década de
40) e também a Esofagite estavam ligadas a um refluxo.
A hérnia gástrica pode ser de deslizamento ou rolamento:
Deslizamento (o estômago passa a ser intratorácico)
Rolamento (uma parte do estômago subiu e passou o diafragma)
II. Mecanismo
Anti Refluxo gastresofágico
A mucosa do esôfago esta sendo agredida por ácido ou outra substância.
Dependendo do tempo que ocorre o processo pode aparecer lesão da mucosa ou então
sintomas, devido à presença persistente do refluxo (quanto tempo o material do estômago fica
em contato com o esôfago).
A persistência do material que vêm do estômago, leva a sintomas que modificam os hábitos
de vida. O indivíduo procura o médico pelo número de azia e de pirose. É uma doença que
altera da qualidade de vida.
Quando e porquê??? Depende da época para ocorrer o processo. Pode ter iniciado por
esofagite, hérnia hiatal, esfíncter hipotônico.
III. Incidência
A incidência é difícil de completar.
8% da população mundial é portadora da DRGE.
2 mulheres para 1 homem. Maior incidência em mulheres.
V. Associação
Doença sistêmica que compromete o esôfago. Miastenia, Neuropatia diabética.
IX. Complicações
Esofagite de refluxo
Úlceras esofágicas, hemorragias – odinofagia - dor
Estenose (processo inflamatório, cura, e tem novamente o processo inflamatório) – disfagia
- dificuldade
Tem alta variação quanto aos sintomas.
Metaplasia – Esôfago de Barret – pacientes que não podiam ser operados. 8 a 10% com
clínica importante de esofagite podem apresentar esôfago de Barret e 8% pode evoluir para
adenocarcinoma.
X. Tratamento
Um indivíduo que tem DRGE tem alguns hábitos que devem ser corrigidos.
$ &RPSRUWDPHQWDO
% 0HGLFDPHQWRVR
& &LU~UJLFR
XI. Slides
“Como resultado dessas observações, não consigo evitar a suspeita de que a doença nesse
cinco casos, é possivelmente, uma esofagite péptica, isto é uma esofagite que resulta da ação
irritante do ácido clorídrico livre e da pepsina na mucosa”. Asher Wiinrelstein – 1935
$ $ERUGDJHPWHUDSrXWLFD
&RPSRUWDPHQWDO
Decúbito dorsal semi-ereto com a cabeceira do leito elevada 20 a 30. Evitar a alimentação
excessiva. Refeições de menor volume e mais freqüentes e 0,5 a 1,0 de colher das de chá de
cereal / quilo de fórmula
0HGLFDPHQWRVR
Antiácido (0,5 ml /kg/ dose de 1 a e 3 horas nas refeições e de hora em hora (hidróxido de
alumínio - magnésio padronizado)).
Pró-cinético (metoclopramida, domperidona, cisaprida, Betanecol)
$QWLVHFUHWRUD
Cimetidina, 7,5 mg/kg/dose VO 3 x ao dia
&LU~UJLFR
% &ODVVLILFDomRGR5*(
RGE Fisiológico
RGE Funcional (sintomático e oculto)
RGE Patológico
& )DWRUHVTXHDIHWDPDSUHVVmRGR((,
+RUPRQDLV
Pressão aumentada do EEI: gastrina e motilina
Pressão diminuída do EEI: colecistocinina, estrogênio, glucagon, progesterona,
somatostatina, secretina
$JHQWHV IDUPDFROyJLFRV
PA – agonistas alfa adrenérgicos
Antiácidos, antagonistas beta adrenérgicos, agonistas colinérgicos
' 7UDWDPHQWR
)DVH
Terapia não sistêmica, ambiental, antiácido, citoproteção
)DVH
Terapia sistêmica – supressão de ácido (bloqueio)
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DOENÇA PÉPTICA
$ &RQFHLWR
% /RFDOL]DomR
& ,QFLGrQFLD
' 6H[R
A úlcera duodenal é 5 a 10 vezes mais freqüente no homem. 85% dos ulcerosos duodenais
e 65% dos ulcerosos gástricos são do sexo masculino.
( )DWRUHV$PELHQWDLV
Existem grandes variações na incidência das úlceras gástrica e duodenal, entre diferentes
regiões de um mesmo país. Assim, nos Andes Peruanos a UG é 20 vezes mais freqüente que
UD, sangrando em dois terços dos pacientes.
) (WLRSDWRJHQLD
2XWUD IRUPD
• Genéticos
• Ambientais
• Psíquicos
• Distúrbios fisiológicos
* 'LVW~UELRV)LVLROyJLFRV
XIII. Fatores
• Fumo
• AINE – de 30 a 50% apresentam prejuízo gástrico. Naproxen, aspirina, diclofenaco
(inibidores da COX-1)
• Bebidas Alcoólicas
• Fatores emocionais
$ $VVRFLDomRHQWUH+3H83
Acredita-se que o HP é um fator necessário mas não suficiente. Ele é responsável em 70%
das vezes como causa de UP e 92% para a UD.
% 4XDODUHODomRFDXVDOHQWUH+S\ORULHGRHQoDGR7*,DOWR"
Estreita relação
HP e gastrite estão bem estabelecida
Porque virtualmente todos os pacientes com HP têm gastrite antral
Erradicação da infecção =cura
e a ingesta de HP faz gastrite.
& %UDVLO²FRQVHQVRQDFLRQDOVREUHR+3
Quando pesquisar?
XV. Diagnóstico
• Anamnese
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• Exame físico
• Endoscopia com Biópsia (HP) – é o exame mais importante
• RXEED (esôfago, estômago duodeno)
• Acidez gástrica
• Outros: Hemograma (suspeita de hemorragia), Sangue oculto, Pepsinogenemia.
XVI. Evolução
1) Lesão em Atividade (fundo com camada espessa e edema das bordas)
2) Hiperemia das bordas – A2
3) Convergência de pregas (H1)
4) Fundo com camada branca fina (H2)
5) Hiperemia central (S1) – cicatriz vermelha
6) Lesão cicatrizada – cicatriz branca
XVIII. Avanços
No início do século 20 acreditava-se que era causada por stress e dieta (leve)
Em 1910, Scwarz, disse que sem ácido não há úlcera. – Usava antiácidos e dieta fracionada
(leite e antiácido).
Após 1971 com os receptores H-2 e usando os bloqueadores H-2 (1972)
Após 1982 – Helicobacter pylori
XIX. Tratamento
Todos os tipos de excesso deve-se evitar...
$ )DVHVGDGLHWD
Dieta branca – foi criada em 1910, Sipo. Basicamente é uma dieta fracionada, come-se de
hora em hora.
Base científica da dietoterapia – em 1965, diz que uma hora antes e 3 horas depois existe
um pico de ácido
Dieta balanceada – hoje em dia.
% 0HGLFDPHQWRV
Antiácidos
Sucralfato
Sais de bismuto
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Bloqueadores H2
Bloqueador de bomba protônica
Antibióticos.
%ORTXHDGRUHV +
Primeiro foi a burinamida em 1972 – para que haja a secreção tem que haver ligação com
receptores.
Em 1973 – surgiu a metiameida
Em 1977 a cimetidina e a dose é de 800 mg para cicatrização. Toma 2 cp de 12/12 h
Ranitidina – Antak®, Zylium®, Label®, Radan® - 150 mg a cada 12 horas.
Famotidina – Famox®, Famozet®
Nizatidina – 1986 - Axid
Roxatidina – 1990
0DLV UHFHQWHPHQWH ² EORTXHDGRU GH ERPED GH SUyWRQ
Para estimular a secreção – histamina, acetilcolina e gastrina. A ATPase é responsável pela
troca de íons H por carga negativa. É a via final comum na secreção do ácido clorídrico. 95 a
98 %
Timotazol, Picoprazol
Omeprazol (Imosec) – 10, 20 e 40 mg – para cicatrização usa 20 mg (1 comprimido)
Pantoprazol – Pantozol 10 e 20 mg.
Bloqueador de bomba faz a cicatrização mais rápida. Depois de 2 semanas não tem tanta
cicatrização.
XXI. Cirurgia
• Usa-se só nas complicações
• Penetração
• Perfuração
• Estase gástrica
• Hemorragias (volumosas ou de repetição)
• Intratabilidade
Pilory Pack – 7
I. Introdução
A hemorragia digestiva alta (HDA) constitui uma das causas mais freqüentes de
hospitalização de urgência em todo o mundo, e especialmente de hospitalização de urgência
em todo o mundo, e especialmente no Brasil pois além das causas habituais, soma-se à
ruptura de varizes por hipertensão portal esquitossomótica.
Apesar dos progressos obtidos no diagnóstico e tratamento a mortalidade se mantém
inalterada nestas quatro últimas décadas, em torno de 10%. Isto provavelmente porque os
médicos hoje conseguem manter pacientes graves vivos e também por aumento da
longevidade.
II. Conceituação
Sangramento antes do ângulo de Treitz, podendo exteriorizar-se sob a forma de:
Hematêmese
Melena
Hematoquezia (sangue vivo nas fezes), sangue oculto.
III. Etiopatogenia
Causas mais comuns Causas pouco comuns
Úlcera péptica Doenças sistêmicas
LAMGD (lesão aguda da mucosa gástrica duodenal) Síndromes hereditárias
Ruptura de varizes esofágicas e gástricas Anomalias congênitas
Mallory – Weiss Tumores raros
Esofagites Infecções
Ca gástrico Outras
$ )DWRUHVGHULVFRSDUDR'HVHQYROYLPHQWRGH/$0*'
([yJHQRV
• Álcool
• Aspirina
• AINES
(QGyJHQRV
• Septicemia
• Peritonite
• Choque
• Insuficiência Renal
• Queimaduras
• Politraumatismo
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• Cirurgias extensas
• Lesões neurológicas
IV. Diagnóstico
Diante de uma suspeita de HDA, os objetivos de se investigar, são:
Estima-se que 20% dos pacientes que se queixam de HDA, estão equivocados
Para avaliar a intensidade – PA, FC e palidez. PA sistólica abaixo de 100 e FC acima de
100, em um paciente previamente normotenso – perda superior a 1 litro.
$ $QDPQHVH
Se não for possível fazer com o paciente – obter máximo de informação com o
acompanhante
Dados fundamentais que devem ser pesquisados na anamnese:
% ([DPHItVLFR
& ([&RPSOHPHQWDUHV
V. Tratamento
Qualquer paciente com hemorragia maciça ou manifesta necessita hospitalização de
admissão que apresenta alterações hemodinâmicas importantes – CTI
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$ 0HGLGDVJHUDLV
% 0HGLGDVHVSHFtILFDV
ÔOFHUD SpSWLFD
80% dos casos cessa só com medidas gerais. Persistência ou indicadores de recidiva –
terapêutica endoscópica (alcoolização) ou cirurgia
D 4XDQGR LQGLFDU FLUXUJLD"
Mais de 80% cessa com medidas gerais. Tratamento – UP. Não operar pois é como se
retirasse o estômago inteiro (gastrectomia total)
5XSWXUD GH YDUL]HV HV{IDJR ² JiVWULFD
$ &RQFHLWR
HDB é qualquer sangramento distal ao ângulo de Treitz. Manifesta-se como: sangue vivo ou
escuro nas fezes ou anemia ou sangue oculto mais.
% (WLRORJLD
Hemorróidas, fissura anal, trauma ano retal, RCUI, colites isquêmicas, actínica, infecciosa
ou parasitária (bacilar, amebiana, esquistossomótica, outras), diverticulose, pólipos, tumores
benignos e malignos, angiodisplasia. Crohn, TB intestinal, doenças hematológicas e sistêmicas
'RHQoD 'LYHUWLFXODU
Apenas 3% sangram, apesar de ser a causa mais freqüente, por causa da alta prevalência.
Apesar de mais freqüente no cólon esquerdo, 70% dos hemorrágicos são de cólon direito.
É indolor, sangue vivo, 80% cessa espontaneamente e 25% faz recidiva.
$QJLRGLVSODVLD
Ou ectasia vascular, é causa freqüente no idoso. Em dois terços dos casos mais de 70
anos. Lesões múltiplas, em geral no ceco e ascendente. Em 90% cessa espontaneamente.
1HRSODVLDV
Responsáveis por 20% dos casos de HDB. Geralmente pequenas monta. Misturado com as
fezes.
&ROLWH ,VTXrPLFD
& 'LDJQyVWLFR
Anamnese
Exame proctológico com retosigmoidoscopia
Enema Opaco: se o sangramento cessou ou é de pequena monta
Colonoscopia
Cintilografia com Hemácias Marcadas com Tc 99.
Angiografia: seletiva da artéria mesentérica superior (nutre o delgado e cólon direito). Pode
ser diagnosticado e fazer a terapêutica (infusão de vasopressina, embolização)
Laparotomia Exploradora com Endoscopista
' 7UDWDPHQWR
Retirar a causa
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I. Definição
É uma doença crônica do fígado caracterizada histologicamente por fibrose e formação
nodular difusa com desorganização da arquitetura do parênquima lobular e vascular do órgão.
Pode ter formação macro ou micronodular desorganizando o parênquima e a
vascularização. A hipertensão portal está superior a 5cm de H2O é verificada de maneira por
baço ↑, ascite e varizes esofágicas.
II. Etiologia
$ $OFRyOLFD
% 9LUDO
& 0HWDEyOLFD
' ,QGX]LGRSRUGURJDV
( $XWRLPXQH
) %LOLDU
Primária e secundária
* &ULSWRJHQpWLFD
III. Fisiopatologia
Fibrose + regeneração nodular → hipertensão portal.
$ ,PSRUWkQFLD
No sistema venoso portal passa 70% do sangue do fígado. Quando ocorre um obstáculo
(bloqueio) a esse fluxo, ocorre o recuo de sangue promovendo hemorróidas e transudação.
A atividade metabólica dos hepatócitos ↓ (↓ a produção de proteínas, fatores da coagulação
e ↑ susceptibilidade a bactérias).
% &ODVVLILFDomRGDKLSHUWHQVmRSRUWDO
3UpKHSiWLFD
Dividida em:
D 3UpVLQXVRLGDO
E 6LQXVRGDO
Varizes e ascite
F 3yVVLQXVRLGDO
Budd-Chiaddi (obstrução da veia supra hepática por maior viscosidade (policitemia vera)).
Ocorre aumento do fígado e dor em hipocôndrio direito.
& &RQVHTrQFLDVH&RPSOLFDo}HV
' 'LDJQyVWLFR&OtQLFR
• Eritema palmar
• Desnutrição
• Circulação. colateral
• Telangiectasias (+ em tronco)
• ↑ da parótida
• icterícia
• prurido
• ↓ dos pêlos
• hipogonadismo
• edema de MMII
• ginecomastia
• ascite
• hepatomegalia
• varizes incipientes
• derrame pleural geral à direita
( 'LDJQyVWLFR/DERUDWRULDO
• ↓ albumina
• ↑ globulina
• ↓ atividade de protrombina
• plaquetas normais ou plaquetopenia
• leucopenia
• anemia
• imunossupressão → cuidar de pele, foco urinário e pulmonar
• Hemograma, glicemia, Na, K, provas parasitárias porque pode ocorrer
estrongilóides
• TGO, TGP, Bilirrubinas, gama-GT, proteínas (eletroforese) porque pode dar
diagnóstico de deficiência de α1-antitripsina.
IV. Tratamento
Tratamento sintomático: ascite (lasix, paracentese, aldactone, dieta hipossódica),
encefalopatia (corrigir sangramento, uso de gardenal, BZD, corrigir eletrólitos e foco infeccioso),
varizes esofágicas (esclerose).
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VI. Nutrição
Dieta hipercalórica → hiperproteica se for vegetal até 1,5g/kg é suficiente.
Fatores da coagulação → plasma fresco ou congelado.
Queijo, ricota.
Quanto à gordura, não se tem restrições.
Reposição de Ca, Mg, selênio, bromo, vit. A, D, E, K (lipossolúvel).
VII. Prognóstico
Classificação de Child:
A B C
Bilirrubina Abaixo de 2,0 2,0 – 3,0 Acima de 3,0
Albumina Acima de 3,5 3,0 – 3,5 Abaixo de 3,0
Ascite Ausente Fácil controle Difícil controle
Dist. Neurológico Ausente Mínimo Coma
Nutrição Excelente Bom Ruim
Classificação de Child-Pugh:
PONTOS
Ausente 1
Encefalopatia I e II 2
III e IV 3
Ausente 1
Ascite Leve 2
Tensa 3
Até 2,0 1
Bilirrubinas 2,0 – 3,0 2
(mg/dl) > 3,0 3
3,0 – 5,0 1
Albumina (mg/dl) 2,8 – 3,5 2
< 2,8 3
Acima de 50 1
TAP (%) 30 – 50 2
< 30 3
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Classificação:
A = 5 – 6 pontos
B = 7 – 9 pontos
C = > 10 pontos
Indicações:
• Por vírus C, apesar da recidiva
• Medicamentosa
• Vírus B → usa-se interferon
VIII. Observações
1 cerveja tem 5g de álcool.
1 dose de whisky de 50 ml tem 17g de álcool.
As mulheres são mais suscetíveis ao álcool. Com 40g diárias em 10 anos desenvolve-se a
cirrose. Os homens com 100g diárias.
A chance de cirrose é 10% maior em pacientes que bebem.
O paciente morre por infecção e hemorragia.
CIRROSE HEPÁTICA
I. Formas clínicas
$ &RPSHQVDGD
Aula Passada
% 'HVFRPSHQVDGD
Ascite
Hemorragia digestiva e/ou Icterícia
Encefalopatia
• Child A (5 a 6 pontos)
• Child B (7 a 9)
• Child C (10 a 15 pontos)
III. Encefalopatia
$ 'HILQLomR
% &ODVVLILFDoDRFOtQLFD
Grau I Alterações comportamentais e ritmo do sono vigília. Pode dar sonolência ou euforia
Grau II Igual a I. Predomina sonolência “flapping” ou asterix (dorso flexão da mão com
retorno denteado)
Grau III Paciente dorme maior parte do tempo. Mas responde aos estímulos verbais
Confuso, voz arrastada e flapping positivo.
Grau IV a) doente comatoso (resposta a estímulos dolorosos)
b) doente comatoso não responsivo (flapping negativo)
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& 'LDJQyVWLFR
7HRULDV
Diminuição do GABA
Ocorre uma tendência a haver depressão do SNC.
'HILFLrQFLD GH QHXURHVWLPXODGRUHV
IV. Tratamento
$ 'HWHFWDUIDWRUHVSUHGLVSRQHQWHV
• infecção
• hemorragia
• sedativos
• distúrbios hidroeletrolíticos
• excesso de ingestão protéica
• obstipação
% 'LHWD
& /DYDJHPLQWHVWLQDO
' 6ROXomRGHDPLQRiFLGRVUDPLILFDGRV
( 5HGXomRGDIORUDEDFWHULDQDLQWHVWLQDO
/DFWXORVH
Sintética lactulona ®
15 a 20 ml 3 ou 4 vezes ao dia e o ideal é no máximo 3 evacuações por dia. E se ele tiver
mais de 3, pode perder eletrólitos.
/DFWRVH QDWXUDO
V. Ascite
$ )LVLRSDWRORJLD
+LSRDOEXPLQHPLD
5HWHQomR GH VyGLR
% 'LDJQyVWLFR
& 7UDWDPHQWR
Se o paciente esta no primeiro tratamento e se na dosagem for maior que 40 mEq – ele
responde bem só com dieta e repouso. Se demorar para responder usa-se um diurético.
Se abaixo de 40 mEq, associa-se diurético. Se não responde, deve-se tentar fazer o
paciente aumentar a diurese.
Válvula de Levi – é colocada no peritônio pela jugular. Causa muitos efeitos contrários. É
usada para um possível transplante
' &RPSOLFDo}HV
Paciente com cirrose principalmente com piora na classificação de Child. Ele se infecta por
germes gram negativos, dificilmente anaeróbios. É geralmente uma monocultura (E. coli). Não
existe a irritação peritoneal.
Pode ser doloroso. Não tem DB. Pode ter suspeita de peritonite (náuseas, vômitos, febre
alta).
Na suspeita faz uma punção da ascite em frasco de 10 ml para hemocultura.
3
Acima de 500 mil células por mm – está com peritonite. O tratamento é feito por
cefalosporina de terceira geração (Rocefin ® e Glaforan®). A duração é por 5 a 10 dias.
Em 1 ano a chance de recidiva é de 80 a 100% e portanto deve-se fazer a profilaxia com
quinolona (não altera a vida do paciente) → deve-se pensar se vale à pena ou não fazer a
profilaxia.
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6tQGURPH KHSDWRUUHQDO
$ &DXVDV
% 7UDWDPHQWR
)DVH DJXGD
Deve-se ter a veia de acesso (Ringer, sangue total, papa). Deve manter as vias aéreas com
boa oxigenação. O Ht não mostra nada.
D (QGRVFySLFR
É ideal e o mais usado em todo lugar. Ele pode sangrar de qualquer lugar (pode ser uma
úlcera, varizes gástricas ou de esôfago). É uma forma de fazer o diagnóstico e tratamento.
E )DUPDFROyJLFR
Somatostatina – é caro e com vários efeitos colaterais e diminui o volume esplâncnico. Não
se usa aqui.
F 0HFkQLFR
Usa o beta bloqueador (não se usa em diabéticos e asmáticos). Diminui a RVS, débito
cardíaco e assim a hipertensão portal.
Os cirróticos já são hipotensos. Se não sangrar não faz nada. Se sangrou uma vez, usa
propranolol ou escleroterapia.
As escleroses são feitas em 2 ou 3 semanas (usa uma substância que faz trombose,
inflamação e fibrosa) aumenta a parede da mucosa gástrica.
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I. Epidemiologia
EUA - 12% da população adulta
Aumentou 30% nos últimos 20 anos
2/3 dos incidentes domésticos violentos
50% de incêndio
67% dos afogamentos
50% dos acidentes de trânsitos
1/3 dos abusos nas crianças
67% dos homicídios e assaltos
Em 10 a 20% dos que bebem vão ter cirrose acredita-se que seja em função do
metabolismo.
Uma vez o álcool no organismo, o fígado passa a dar preferência para metabolizar o etanol.
Independente da via, a primeira substância é o acetaldeído (mais tóxico que o álcool). A via
acetaldeído desidrogenase é deficiente nos japonês daí o vermelhidão.
O dissulfiram tem o mesmo efeito da deficiência de acetaldeído desidrogenase.
$ (VWHDWRVH
Hepatite Alcoólica
Doença Aguda
Leve: Intensa:
↑ do fígado com dor Dor abdominal
Febre Febre
Icterícia discreta Icterícia acentuada
Mal-estar Leucocitose
Fadiga Edema
COMA
Tendência ao sangramento
% &LUURVH+HSiWLFD
$VSHFWRV &OtQLFRV
& +HSDWLWH$OFRyOLFD
'LDJQyVWLFR
• Esteatose
• Corpúsculo de Mallory
• Necrose em ponte
• Mitocôndrias gigantes
• Colestase
• Proliferação ductal
Diagnóstico de cirrose:
• história de alcoolismo
• exame físico
• alterações laboratoriais
• histopatologia (fibrose e formação de nódulos e distorção da arquitetura lobular e
vascular)
V. Tratamento
$ 0HGLGDVLQHVSHFtILFDV
$EVWLQrQFLD
'LHWD
Dieta:
Proteínas de 1g / kg de peso (ovos, soja, queijos, aves, carnes magras e fígado)
Calorias - 2.000
Vitamina A (cenoura), C, D, e complexo B - multivitamínico
C - laranja
D - sol
Folatos
K1
% 0HGLGDVHVSHFtILFDV
$$6
Anos 70.
Fischer com a teoria dos falsos neurotransmissores (paciente que bebem tem alteração no
equilíbrio de neurotransmissores AAs)
Paciente com doença hepática alcoólica tem importante desnutrição.
Galambs: paciente com DHA tem alteração histológica semelhante aos submetidos ao
bypass.
Fundamentos do uso:
• Componente inflamatório
• Aumento da síntese e deposição do colágeno
• Reação imunológica que perpetua na doença
• Apresenta necrose e edema do hepatócito
D $omR
Antiinflamatório
Anti-fibrótico
Neutraliza as reações imunológicas
E ,QGLFDomR
• Encefalopatia
• Piora progressiva da função renal
• TP
• Níveis de BI > 10 mg/dl
6LOLPDULQD
Neutraliza os radicais de O2
Ação quelante sobre o Fe
Inibe a peroxidação lipídica
Positivo na RNA polimerase
Inibe o sistema MEOS: ↓ do metabolismo do álcool
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Etanol
Radicais livres
ADH
Acetaldeído Antioxidantes
Aldeído
desidrogenase Lipoperóxidos
Acetato
Degradação
peroxidativa: dá
estabilidade lipídica
Disfunção enzimática:
das MC e de
Alteração da permeabilidade
organelas
Acúmulo de lipoproteína
Alterações estruturais
/HFLWLQD
PANCREATITE
Líquido incolor, inodoro, ph perto de 8,3 e V = 1,5-4L
Na – 139 a 143 mEq/L
K = 6 a 9 mEq/L
O Na e K tem concentração semelhante à plasmática
I. Enzimas
$ 3URWHROtWLFDV
% *OLFROtWLFDV
Amilase
$ 'HILQLomR
% (WLRORJLD
& )LVLRSDWRORJLD
7HRULD
' 4&
( 'LDJQyVWLFR'LIHUHQFLDO
) 'LDJQyVWLFRH([DPHVFRPSOHPHQWDUHV
* (YROXomRH&RPSOLFDo}HV
• Variável
• Insuficiência renal
• Insuficiência respiratória
• Abscesso pancreático e peritonite
• Hemorragia gastrintestinal
• Pseudocistos – é a mais freqüente da pancreatite aguda.
• Fístulas
• Função exócrina do pâncreas diminuída por até 6 meses.
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+ 7UDWDPHQWR
&RQVHUYDGRU
• Jejum
• SNG
• Hidratação
• Meperidina
• Bloqueador de H2
• Antibioticoterapia
• Lavagem Peritoneal
• Alimentação parenteral.
&LUXUJLD
, &ULWpULRVGH5DQVRQ
Na admissão do paciente:
Durante as 48 horas:
$ 'HILQLomR
% )RUPDV
• calcificante
• obstrutivas
• outras: inflamatória do idoso e por hiperlipidemia.
A calcificante é 98,6%
3DQFUHDWLWH FU{QLFD FDOFLILFDQWH GLVWULEXLomR SRU VH[R H
HWLRORJLD
D &DXVDV
• Oddite
• Câncer de papila de Vater
• Câncer de cabeça de pâncreas
• Traumatismo cirúrgico do Wirsung
• Cálculos do colédoco terminal
• Pâncreas divisum
/LWtDVH SDQFUHiWLFD FU{QLFDV FDOFLILFDQWHV
D )LVLRSDWRORJLD
0HFDQLVPR GH IRUPDomR
'LDJQyVWLFR
& 4&
Idade de 30 a 45 anos
Sexo masculino
História – etilismo crônico
Dor abdominal e perda de peso
Diabetes
Esteatorréia
Icterícia
' ([DPHVFRPSOHPHQWDUHV
( ([DPHItVLFR
) 5;867RPR35(
Pancreatografia (PRE)
* (VWXGRGDIXQomRH[yFULQDSDQFUHiWLFD
+ (VWXGRGDIXQomRHQGyFULQD
• Glicemia
• GTT
• Hemograma
• Proteínas Séricas
• Provas de função Hepática.
, ''
• Câncer de pâncreas
• Doenças vesículas e vias biliares
• Úlcera gastroduodenal.
- 7UDWDPHQWRFOtQLFR
• Abstinência ao álcool
• Dieta balanceada
• Reposição enzimática – pancreatina
• Bloqueador de H2 ou antiácido
• Insulina – no caso de diabetes.
• Triglicérides de cadeia média
• Dor (analgésicos, meperidina, antidepressivo, bloqueador de H2 e enzimas).
. 7UDWDPHQWRFLU~UJLFR
Dor
Complicações:
Cistos, obstrução gastroduodenal, icterícia obstrução, abscesso, ascite pancreática e
hemorragia digestiva.
/ 2SHUDo}HVFXMRREMHWLYRpWUDWDUDSDQFUHDWLWHFU{QLFD
Anastomoses
Ressecção e Várias
03URJQyVWLFR
Ruim
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I. Definição
Distúrbios crônicos de causa desconhecida com recidivas espontâneas e manifestações
extras intestinais, sendo 5 a 10% indistinguíveis do ponto de vista de diagnóstico
II. Idade
Bimodal:
Crohn - 5ª e 6ª década
RCU - 3ª e 6ª década
III. Prevalência
Maior em adolescentes e adultos jovens
Nível sócio-econômico alto
Freqüente na Europa, Grã-Bretanha e América do Norte
Doença de Crohn: ↑ nos últimos 30 anos.
RCU: prevalência maior no mundo todo.
IV. Etiologia
Desconhecida
Fatores genéticos
Fatores ambientais: tabagismo, exposição a poluentes industriais, estilo de vida (ambientes
fechados, menor atividade física), anticoncepcionais, álcool, países nórdicos (menos
luminosidade - níveis de cálcio e vitamina D baixos).
Fatores imunológicos - Ac citoplasmáticos anti neutrófilos perinucleares (p-ANCA positivo na
RCU)
VI. Patogenia
• Eventos indiretos ou desencadeantes
• Inespecíficos - agente infeccioso ou toxina luminal
• FAINES, aditivos alimentares, tóxicos, fumo e alteração da flora intestinal (ATB)
• Ruptura da barreira mucosa (↑ da permeabilidade intestinal)
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• Eventos perpetuantes
VII. Sintomas
• Diarréia
Exsudação da mucosa ulcerada
Menor absorção
Maior secreção de eletrólitos
• Febre
• Mal estar
• Anorexia
• Artrite periférica
• Anemia normocrômica
• Trombocitose
• Leucocitose: liberação de mediadores inflamatórios e produção
bacteriana de tóxicos pelo intestino afetado.
X. Exames complementares
$ ([DPHGHIH]HV
Protoparasitológico (3 amostras)
Cultura e pesquisa: rotavírus, campylobacter e yersinea
% 5HWRVLJPRLGRVFRSLDFRPELySVLD
' &RORQRVFRSLD
( 5[FRPHQHPDRSDFR
* &RODQJLRJUDILDHQGRVFySLFDUHWUyJUDGD
$ $QDWRPRSDWROyJLFR
&URKQ
Infiltrado em mucosa
% &RPSOLFDo}HV
Crohn RCU
Perfurações e fistulizações: abcessos, intra-abdominais Descendente e sigmóide
Fístulas: intestino, bexiga, vagina, perianais Polipose (10 a 15%)
Estenoses: delgado Hemorragia maciça
Ca colorretal
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XII. Tratamento
$ 'LHWpWLFR
Normal com maior aporte calórico, parenteral na Crohn com fístula e fase aguda da RCU.
% 7HUDSLDWySLFD
& &RUWLFyLGHV
' 7HUDSrXWLFDRUDO
I. Constipação Intestinal
$ ,QWURGXomR
% 'HILQLomR
Do ponto de vista clínico, é quando o indivíduo evacua menos que 3 vezes por semanas,
acompanhado ou não por dificuldade ou esforço para evacuação.
Mais de 3 vezes é diarréia.
&DUDFWHUtVWLFDV ItVLFDV GDV IH]HV
• Tamanho
• Comprimento: 90% esvaziam o reto
• Peso fecal: 35-450 gramas
• Consistência
• Freqüência: em geral 1 vez ao dia, raramente menos de cinco vezes por semana.
& (SLGHPLRORJLD
Devido às dificuldades para se definir o hábito intestinal normal, torna-se difícil estimar a
real incidência. Em inquérito realizado em hospital geral, somente 38% disseram que nunca
tiveram constipação
' (WLRSDWRJHQLD
• Primária
• Por doenças do cólon
• Neurogênica
• Endócrinas e metabólicas: por exemplo, no indivíduo com hipotireoidismo, com
mixedema e constipação intestinal
• Medicamentosas: tryptanol, anafranil, anticolinérgicos.
• Psicogênicas
• Idiopáticas
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D ([WUDOXPLQDUHV
• Tumores
• Estenoses Diverticulites
• Linfogranuloma venéreo
• Sífilis
• Tuberculose
• Colite isquêmica
• Endometriose
• Cirurgias
F $OWHUDo}HV GD PXVFXODWXUD H GD LQHUYDomR
• Dieta inadequada: de manhã não come ou toma só um copo de leite, pouca fibra.
• Sedentarismo
• Perda do reflexo da evacuação: A ampola retal enche de fezes, e então manda a
informação para o cérebro, produzindo a vontade de evacuar.
• Postural
• Viagens
• Pouca disponibilidade de sanitários
&DXVDV QHXURJrQLFDV
D &HQWUDO
• Tumores
• AVC
• Parkinson
• Tabes dorsalis
• Esclerose múltipla
• Trauma raqui medular
• Tumor de cauda eqüina
• Meningocele
E 3HULIpULFD
D (QGyFULQDV
• Hipotireoidismo
• Pseudoparatireoidismo
• Feocromocitoma
• Glucagonoma
• Diabetes
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E 0HWDEyOLFDV
• Hipercalcemia
• Hipopotassemia
• Acidose
• Desidratação
• Uremia
,QGX]LGDV SRU GURJDV
• Analgésicos e anestésicos
• Antiácidos (à base de Ca e Al)
• Antiarrítmicos e Antihipertensivos
• Antidepressivos
• Antiparkinsonianos
• Parassimpáticolíticos
• Bloqueadores ganglionares
• Bismuto
• Diuréticos
• Hematínicos
• Opiáceos
2XWUDV FDXVDV
• Distúrbios psiquiátricos
• Idiopáticos
( 2XWURVGLVW~UELRVGDHYDFXDomRUHODFLRQDGRVjFRQVWLSDomR
) 'LDJQyVWLFR
$YDOLDomR 2UJkQLFD
História
Exame físico: é importante fazer um toque retal. E às vezes pode ser um fecaloma e você o
quebra com o dedo e vaselina. A maioria dos tumores retal está à altura do dedo. É importante
pesquisar hemorróidas e fístulas que impedem a evacuação.
Exames bioquímicos e microbiológicos: sempre fazer um parasitológico de fezes.
Retosigmoidoscopia:
Colonoscopia: deve ser indicada em caso de emagrecimento
Exames radiológicos (enema opaco e defecografia)
* 7UDWDPHQWR
0HGLGDV JHUDLV
'LHWD
3VLFRWHUDSLD
$ERUGDJHP IDUPDFROyJLFD
D /D[DWLYRV
$ ,QWURGXomRH&RQFHLWR
% /RFDOL]DomR
Qualquer parte do cólon mas acima de 90% ocorre no descendente e sigmóide. (região de
maior atividade motora)
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& (SLGHPLRORJLD
' (WLRSDWRJHQLD
( 4XDQGRFOtQLFR
) 'LDJQyVWLFR
$QDPQHVH
([DPH ItVLFR
D /DERUDWRULDLV 9+6
E 3URFWROyJLFR
F 5; VLPSOHV H EDULWDGR
G &RORQRVFRSLD
H 8URJUDILD H[FUHWRUD
Na suspeita de fístula.
I $UWHULRJUDILD PHVHQWpULFD VHOHWLYD
* 'LDJQyVWLFRGLIHUHQFLDO
• Carcinoma do cólon
• Doenças inflamatórias do cólon
• Colite isquêmica
• Patologia do trato urogenital
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+ 7UDWDPHQWR
3DFLHQWH DVVLQWRPiWLFR
, &RPSOLFDo}HV
,QIODPDomR $*XGD
Peritonite localizada
Abcessos
Peritonite generalizada
3HUIXUDomR
Colo vesical
Colo vaginal
(VWHQRVHV
+HPRUUDJLDV
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HEPATITE VIRAL
I. Vírus
A - RNA
Oral-fecal, crianças, de 6 a 15 anos de 15 a 45 dias
B - DNA
Parenteral, sexual, vertical, toda faixa etária. Sudeste asiático, África, Amazônia, 45 a 180
dias.
C - RNA
Viciados em drogas injetáveis, período de incubação, 60 a 180 dias.
D – DNA
Defectivo: Amazonas
E – RNA
Oral-fecal, Nepal: Rússia e México.
G – RNA
Parenteral
$ 6LQWRPDV
9tUXV $
É o vírus mais complexo. São varias formas de transmissão. A vertical ocorre durante o
parto. 95% dos casos têm boa evolução e 5% dos casos se cronificam. De 15 a 20% evolui
para cirrose. Pode evoluir também para hepatocarcinoma (de 5 a 20%)
9tUXV &
Várias cepas. Pode ser adquirido pela escova de dente. De 50 a 70% dos casos cronifica-se
e pode evoluir para hepatocarcinoma.
9tUXV '
% &OtQLFD
70% das hepatites são anictéricas. O quadro é de cirrose, febre abaixo de 38,5 graus.
Na hepatite B: artrite, algia, urticária, glomerulonefrite, conjuntivite.
Náusea, vômito, dor em epigastro e hipocôndrio direito.
É importante saber se há alguém na família que tinha.
Na suspeita pede-se:
TGO (AST)
TGP (ALT) – quando os dois valores forem 10 vezes acima do valor normal – forma aguda.
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$ 9tUXV$
% 9tUXV%
HBsAg
Anti HBC – IgM e IgG
Anti HBsAg: vírus foi eliminado e agora há Ac. É a fase de clareamento.
DNA polimerase do vírus B, HBcAg
OBS: HBsAg é produto do vírus vivo. Quando suspeitar de vírus B, pedir também para
Delta: anti HDV – IgM e IgG
& 9tUXV&
Anti HCV
RNA polimerase (é sensível)
IV. Tratamento
$ 3URILOD[LD
Vacinas: hepatites A e B
Para vírus C, é difícil pois há muitas cepas.
Quando se vacina contra a hepatite B, protege contra delta.
OBS: na icterícia, melhor a clínica e é depois que dá urina escura.
9tUXV $
Separar talheres
D 7UDWDPHQWR
Sintomático
Náusea – antiemético
Dor – dipirona
Evitar protetor hepático
Fazer repouso, evitar relação sexual se for o B.
V. Critérios de cura
Transaminases: 2 – 3x o valor normal.
Interna o indivíduo com hepatite se ele estiver muito sintomático: náusea, algia.
Quando crônico, a resposta ao transplante não é favorável para o vírus B: não recomenda a
amamentação.
VI. Resumo
$ $JXGD
/DERUDWyULR
↑↑↑↑ ALT e AST (aminotransferases) - ALT > ALT (TGP > TGO)
↑ bilirrubinas (BD > BI)
Mau prognóstico (↑ TP, ↓ brusca de ALT e ↑ da BI) - mais manifestações neurológicas -
encefalopatias, coma hepático).
9tUXV $
IgM anti HAV - fase aguda - pode ainda estar positivo por meses após o tratamento. Não
tem significado clínico. Negativa-se após 6 a 10 meses.
Deve ser pedido só no início do quadro para o diagnóstico da doença.
IgG anti HAV - indica cura - infecção pregressa ou resposta vacinal
9tUXV %
Pacientes curados:
HBs Ag negativo
anti HBc positivo
anti HBs Ag positivo → dá imunidade à doença
Transmissão parenteral
Transfusão antiga (antes de 1991)
70 a 80% evoluem para forma crônica
PI - 40 a 90 dias.
Infecção aguda raramente tem diagnóstico
Transmissão raramente tem diagnóstico
Diagnóstico tardio: Ac anti HCV - demora de 8 a 12 semanas para aparecer.
I. Definição
Processo inflamatório contínuo como o fígado por tempo superior a 6 meses.
II. Diagnóstico
Exame físico
Transaminases – através da permanência (porque em volta de 4 semanas na aguda volta
ao normal) ou alteração das transaminases.
Biópsia Hepática – confere as alterações histopatológicas através da biópsia
III. Tratamento
$ %²$JXGD
Mantém HBeAg positivo e persistente. Se ela mantiver o HBeAg (replicação do vírus) deve-
se entrar com interferon. O HBeAg indica que o vírus está sofrendo replicação.
% %²&U{QLFD
Se os exames:
HBeAg positivo – alfa interferon
HBV DNA positivo – altamente específico
O tratamento é com alfa interferon com 4,5 a 5,0 milhões UI, SC semanalmente por 4
meses. Nomes comerciais: Roferon ® e Interferon A
Desses casos de hepatite crônica, 40% se estacionam e não existi a cura da hepatite
crônica. Se não respondem ao tratamento, para não piorar pode-se usar o EPIVAR ®
(lamivudina) de 150 mg/d (1 ano)
' 9tUXV&
PARASITOSES INTESTINAIS
As que acometem intestino
I. Delgado
$ *LDUGLD
É mais de criança
% (VWURQJLOyLGHV
Costuma dar clinica a úlcera péptica duodenal. Deve-se fazer o DD com estrongiloidíase.
& $QFLORVWRPD
' ,VRVSRUXPEHOOL
( &ULSWRVSRULGLXP
) 7rQLD
* +LPHQROHSVLVQDQD
+ $VFDULV
Obstrução do ducto de
II. Grosso
$ $PHEtDVH
% (VTXLVWRVVRPRVH
Oxiaminiquim (MANCI)
20mg/kg e cada cp. tem 500 mg.
& 2[LXUDVH
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' %DODQWLGLDVH
( 7ULF~ULD
) 3DUDVLWROyJLFR
Cambri
* 7rQLD
Praziquantel
$ $VFDULGtDVH
indicada na gravidez.
d) Albendazol -400 mg, dose única, após refeição; é também eficaz no tratamento de outras
parasitoses. Não deve ser usado durante a gravidez.
e) Piperazina e importante no tratamento das oclusões intestinais (não mata o verme, mas o
-
paralisa, facilitando assim sua eliminação). Os sais de piperazina devem ser administrados
por sonda nasogástrica (100 mg/Kg de hexa-hidrato de píperazina, associados a 30 ml de
óleo mineral, de 3cm 3 horas, durante 24 horas) e hidratação por via parenteral. Quando a
oclusão não se resolver espontaneamente, e necessária a laparotomia. Em infestações
maciças (sem obstrução intestinal), o tratamento pode ser continuado por 4 dias ou então
se podendo repetir o esquema terapêutico inicial, uma semana após.
% $QFLORVWRPtDVH
Considerando que na ancilostomíase há por vezes anemia, deve ser corrigida com a
administração de ferro.
& 7ULTXLXUtDVH
absorvido
pela mucosa intestinal. Nas infestações leves, a dose é de 100 mg/Kg, em dose única.
Nas infestações maciças, deve—se usar 10 mg/Kg, duas vezes ao dia, durante 3 dias.
c) Albendazol dose única de 400 mg.
-
' (VWURQJLORLGtDVH
a) Albendazol 400 mg ao dia, durante três dias, repetindo o mesmo esquema terapêutico 10
-
dias após. Segundo a experiência de um dos autores (HC), com esse tratamento houve
cura dessa parasitose em praticamente 100% dos casos.
h) Tiabendazol -500 mg, duas vezes ao dia, durante 5 dias (para adultos).
Algumas considerações devem ser feitas em relação a estrongiloidíase: l)os pacientes
imunodeprimidos, desnutridos ou em uso de corticóides ou imunossupressores, podem
desenvolver hiperinfecção, por vezes muito graves. A síndrome da hiperinfecção
freqüentemente se manifesta por broncopneumonia hemorrágica, enterite hemorrágica, sepsis
grarn-negativo ou meningite; 2) os pacientes em hemodiálise devem receber dose adequada à
sua sensibilidade e às condições metabólicas que apresentam; 3) baseado no item 1 não se
,
deve iniciar tratamento com corticosteróides (ou imunossupressores em geral) sem antes tratar
a estrongiloidíase; 4) no pré-operatório de pacientes que vão receber transplantes, deve-se
verificar se há estrongiloidíase (e tratá-la, quando confirmada a sua existência); 5) após o
tratamento da estrongiloidíase adotamos (HC), como critério de cura, três exames
parasitológicos, pelo método de Baerman-Morais, no 7º, 21º e 30º dias; 6) medidas profiláticas
(tratamento adequado de águas e esgotos, uso de calçados, melhora do nível socioeconômico,
entre outras, são necessárias para diminuir a prevalência desse flagelo.
( (QWHUREtDVHRX2[LXUtDVH
manter as unhas aparadas; tratar as pessoas que moram na mesma casa e repetir o
tratamento após 20 dias.
) 7HQtDVHH+LPLQROHStDVH
Mebendazol -200 mg duas vezes ao dia, durante 4 dias, ou 300 mg, duas vezes ao dia,
durante 3 dias.
* (VTXLVWRVVRPRVH0DQV{QLFD
a) Oxamniquine 12,5 a 15,0 mg/Kg de peso, para adultos, em dose única; para crianças
-
crianças.
+ *LDUGtDVH
Metronidazol 250 mg, após o café, almoço e jantar, durante 7 - 10 dias; para crianças a
—
, $PHEtDVH
Os amebicidas, que atuam sobre os parasitas alojados nos tecidos, atualmente são:
- %DODQWLGtDVH
. &ULSWRVSRULGtDVH
/ 0LFURVSRULGtDVH
Albendazol 400 mg, duas vezes ao dia, em associação com metronidazol -750 mg, três
-
vezes ao dia.
0,VRSRUtDVH
Trimetoprima 160 mg e Sulfarmetoxazol 800 mg, duas vezes ao dia, durante 21 dias, O
- -