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RAIO ATÔMICO
O raio atômico é a distância do núcleo de um átomo à sua eletrosfera na camada mais externa.
Ele é calculado pela distância média entre os centros dos núcleos de dois átomos de mesmo
elemento numa ligação química em estado sólido, como nesta imagem:
O raio atômico cresce de cima para baixo na família da tabela periódica, acompanhando o
número de camadas dos átomos de cada elemento e da direita para a esquerda nos períodos
da tabela periódica.
Quanto maior o número atômico de um elemento no período, maiores são as forças exercidas
entre o núcleo e a eletrosfera, o que resulta num menor raio atômico. O elemento de maior
raio atômico é o Césio.
RAIO IÔNICO
Denomina-se raio iônico o tamanho de um íon. O estudo dessa propriedade é dependente do
conhecimento sobre raio atômico íons.
No caso de um Cátion:
O número de elétrons nas eletrosferas passa a ser menor que o número de prótons no interior
do núcleo, o que torna a força de atração do núcleo maior, atraindo mais para perto de si os
elétrons das eletrosferas. O resultado é uma diminuição do raio do átomo. Assim, o raio de um
cátion será sempre menor do que o raio do seu átomo neutro.
Exemplificando:
Enquanto o átomo neutro de sódio apresenta onze prótons (esferas amarelas) e onze elétrons
(esferas vermelhas), o cátion sódio apresenta onze prótons e dez elétrons.
No caso de um Ânion:
No caso de um ânion:
O número de elétrons nas eletrosferas passa a ser maior do que o número de prótons no
interior do núcleo. Nesse caso, a força de atração exercida pelo núcleo é superada pela força
de repulsão entre os elétrons presentes nas eletrosferas O resultado é um aumento do raio do
átomo. Assim, o raio de um ânion será sempre maior do que o raio do seu átomo neutro.
Exemplificando:
Enquanto o átomo neutro de fósforo apresenta quinze prótons (esferas amarelas) e quinze
elétrons (esferas vermelhas), o ânion fósforo apresenta quinze prótons e dezoito elétrons.
ELETRONEGATIVIDADE
A eletronegatividade está relacionada à atratividade dos átomos e moléculas, ou seja, ao
potencial que estes possuem de atrair elétrons.
Portanto, o elemento mais eletronegativo é o flúor, então, atrai para si mais elétrons. A
ordem de polaridade é:
ELETROPOSITIVIDADE
A eletropositividade indica a tendência que o núcleo do átomo de um elemento químico tem
de se afastar de seus elétrons na camada de valência quando forma um composto. É,
portanto, o contrário da eletronegatividade.
Por exemplo, considerando os elementos da família (vertical) 17 ou VII A, temos que o sentido
crescente da eletropositividade deles é: F < Cl < Br < I < At. Considerando todos os elementos
do segundo período (horizontal) da Tabela Periódica, temos que o sentido crescente de sua
eletropositividade é dado por: Ne < F < O < N < C < B < Be < Li.
Por exemplo, o flúor (F) e o bromo (Br), que pertencem à família 17 ou VII A. O flúor é do 2º
período, tendo a eletroafinidade igual a 328 kJ, enquanto que o bromo que é do 3º período, ou
seja, abaixo do flúor, e possui a afinidade eletrônica igual a 325 kJ.
Isso nos ajuda a estabelecer também outra relação: Quanto menor raio atômico, maior será a
afinidade eletrônica. Portanto, os elementos que possuem maiores eletroafinidades são
os halogênios(elementos da família 17 ou VIIA) e o oxigênio.
ENERGIA DE IONIZAÇÃO
A maior ou menor facilidade com que o átomo de um elemento perde elétrons é importante
para a definição de seu comportamento. Um átomo (ou íon) em fase gasosa perde elétron(s)
quando recebe energia suficiente. Essa energia é chamada energia (ou potencial) de
ionização.
A densidade (d) de qualquer substância é a relação existente entre sua massa (m) e o volume
(V) por ela ocupado, ou seja:
d = m/v
Se o volume atômico aumenta e a massa continua a mesma, a densidade diminui. Nos grupos,
apesar do aumento do volume, as massas comumente aumentam em maior proporção e por
Na tabela periódica, tanto nos grupos como nos períodos, a tendência de variação segue o
SILVA, André Luis Silva da. “Volume atômico e densidade”; InfoEscola. Disponível em
http://www.infoescola.com/quimica/volume-atomico-e-densidade/ Acesso em 14 de agosto
de 2017.