20 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A AVALIAÇÃO DOCENTE – D. Reg.. .

Nº 2/2008, DE 10 de Janeiro__________________________

Avaliação de Desempenho Docente

1- Pergunta (P). - Quando se realiza a avaliação de desempenho dos docentes?

Resposta (R). - Realiza-se de dois em dois anos escolares.

2- P – Quem faz essa avaliação?

R – O Coordenador do Departamento Curricular ou do Conselho de Docentes ou um
professor titular a quem essa competência seja delegada, em termos a definir em
legislação a publicar e ainda o Presidente do Conselho Executivo.

3- P – Como se faz a avaliação?

R – Faz-se através de recolha de informação em cada um dos anos escolares, utilizando-
se instrumentos de registo aprovados pelo Conselho Pedagógico e que respeitam as
recomendações do Conselho Científico da Avaliação de Docentes (CCAD) e do
preenchimento de fichas de autoavaliação e avaliação. Toda a documentação será
arquivada no processo individual e poderá ser consultada pelos interessados. Deve
estar concluída no final do ano civil do segundo ano escolar a que se reporta

4- P – Quais são as fases do processo de avaliação?

R – As fases do processo de avaliação são:
→ A autoavaliação do docente
→ A avaliação pelo avaliador
→ A reunião do C.C.A.D.
→ A entrevista
→ A reunião dos avaliadores

5- P – Mas antes não se definem os objectivos individuais?

R – Sim. Definem-se no início de cada período de avaliação, propondo o avaliado ao
Presidente do Conselho Executivo os objectivos que pretende atingir que os aceita,
negoceia ou rejeita.

6- P – Para definir esses objectivos individuais devo preocupar-me com que aspectos?
R – Os aspectos são os seguintes:
→ Os resultados escolares dos alunos (definidos anualmente).
→ A redução da taxa de abandono (definida anualmente).
→ O apoio à aprendizagem dos alunos com dificuldades de aprendizagem.
→ A participação nos Departamentos Curriculares, Conselhos de Turma,
Conselhos de Directores Turma, Conselho Pedagógico.
→ A relação com a comunidade.
→ A formação contínua.
→ A participação no Projecto Educativo (PE) e no Projecto Curricular de Turma
(PCT) e noutros projectos ou actividades extra curriculares.

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7- P – Para que serve a Comissão de Coordenação da Avaliação de Desempenho

(C.C.A.P.)?
R – A C.C.A.P. serve para harmonizar as classificações propostas pelos avaliadores, dar
parecer sobre eventuais reclamações dos docentes e validar as propostas de
avaliação.

8- P – Quem faz parte deste órgão?

R – Este órgão é composto pelo Presidente do Conselho Pedagógico que preside e por
mais 4 (quatro) membros do Conselho Pedagógico que sejam professores titulares.

9- P – Quais os aspectos que o Coordenador de Departamento/Conselho de Docentes

avalia?
R – Os aspectos são os seguintes: a preparação e organização das actividades lectivas; a
sua realização; a relação pedagógica com os discentes (observação de 3 aulas – este
ano lectivo são duas) e o processo de avaliação das aprendizagens dos alunos.

10- P – Quais os aspectos que o Presidente do Conselho Executivo vai avaliar?

R – Os aspectos que vai avaliar são:
→ O nível de assiduidade.
→ O serviço lectivo distribuído.
→ O progresso dos resultados escolares e a redução da taxa de abandono.
→ A participação no PE e no PCT.
→ As acções deformação contínua realizadas.
→ O exercício de cargos de natureza pedagógica.

11- P – Quais são as menções classificativas?

R – As menções classificativas são as seguintes:
→ Excelente: 9 a 10 valores (100% de cumprimento do serviço lectivo).
→ Muito Bom: 8 a 8,9 valores.
→ Bom: 6,5 a 7,9 valores.
→ Regular: 5 a 6,4 valores.
→ Insuficiente: 1 a 4,9 valores.

12- P – Para que serve a entrevista?

R – A entrevista serve para conhecer a proposta de avaliação, analisá-la em conjunto e
também reflectir sobre a ficha de auto avaliação.

13- P – Caso não concorde com a avaliação o que posso fazer?

R – Reclamar para o Presidente do Conselho Executivo no prazo de 10 dias úteis a
partir do seu conhecimento e recorrer para a Directora Regional de Educação no
prazo de 10 dias úteis a partir do conhecimento da resposta à sua reclamação.

14- P – Poder-se-á, na reclamação ou no recurso, justificar com outras avaliações

(comparando com outros docentes)?
R – Não, à excepção da aplicação das percentagens para a atribuição de Excelente e
Muito Bom.

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15- P – Os professores contratados também são avaliados?

R – Sim. No final de cada ano lectivo, desde que tenham 6 meses de exercício de
funções no mesmo agrupamento. Excepcionalmente, se tiverem exercido entre 120
dias a 6 meses. O processo é igual ao dos restantes professores só que deve estar
concluído antes do final do ano escolar

16- P – O Coordenador de Departamento/Conselho de Docentes é avaliado por quem?

R – É avaliado pelo Presidente do Conselho Executivo e por um inspector da área
científica a que pertence. Pode também se quiser ser avaliado pelos seus pares da
estrutura de orientação educativa em termos a definir no regulamento interno.

17- P – Quais são os aspectos em que são avaliados?

R – Pelo Presidente do Conselho Executivo no que respeita aos indicadores de
classificação, a actividade de coordenação e exercício da avaliação dos docentes.
Pelo inspector (I.G.E.) os indicadores da classificação.

18- P – Os Coordenadores de Departamento dos Conselho de Docentes também definem

os seus objectivos individuais e “passam” por todas etapas do processo de
avaliação?
R – Sim.

19- P – Um professor que mude de escola no próximo ano lectivo como será avaliado?
R – Os elementos informativos deste acompanharão o seu processo individual.

20- P – Neste ano lectivo de 2007/2008 há alguma situação excepcional?

R – Sim. Os educadores de infância não terão aulas assistidas; os professores do 1º
ciclo poderão não ter, caso não haja condições para tal; os docentes dos 2º e 3º
ciclos só terão 2 (duas) aulas observadas a que correspondem duas unidades
didácticas diferentes. As aulas observadas são calendarizadas pelo Presidente do
Conselho Executivo.

Mangualde aos 14 de Janeiro de 08

O Presidente do Conselho Executivo

Fernando António Rodrigues Espinha

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Nota 1.: Está prevista a edição de um resumo do diploma legal no dia 16 de Janeiro da
autoria do CE. O facto não invalida a consulta da legislação que está em página
electrónica do agrupamento.

Nota 2: Aguarda-se publicação:

• Das recomendações do CCAP para conformar os instrumentos de registo da
informação e da observação de aulas, bem como os princípios para atribuição das
menções qualitativas;
• Dos normativos para delegação da competência do Coordenador da estrutura de
orientação educativa em matéria de observação de aulas; ponderação dos
parâmetros nas diversas fichas de avaliação; a aprovação das fichas de autoavaliação
e avaliação; os parâmetros para a IGE avaliar os coordenadores da estrutura de
orientação curricular; a regulamentação do Presidente do Conselho Executivo e a
regulamentação para avaliação de docentes em mobilidade noutras funções durante
dois anos lectivos
• O regulamento interno tem que ser actualizado nos seguintes aspectos: na definição
dos objectivos individuais pelos professores a possibilidade de ter como referente
os objectivos traçados em sede de PCT; a possibilidade dos pais e encarregados
educação darem um parecer sobre o desempenho do docente; a possibilidade dos
membros da estrutura de orientação educativa avaliarem o seu coordenador