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Engenharia Mecânica
Sumário
1. Ensaio de Tração ......................................................................................... 3
2. Ensaio de Compressão................................................................................ 8
1. Ensaio de Tração
1.1 Introdução
Este experimento teve por objetivo concretizar as teorias aprendidas em
sala de aula sobre esforços de tração. Podemos verificar a deformação plástica
causada no material até seu rompimento.
1.3 Procedimento
Primeiramente tivemos uma explicação do funcionamento da máquina
Universal de ensaios utilizada, do modelo DL-30.000, marca Emic e após
observamos o técnico do laboratório realizar os ensaios.
1.4 Resultados
Nos resultados acima pode-se notar que na parte mais alta das curvas é
onde se inicia o processo de ruptura e que o do alumínio foi o menor assim
como demonstrado na tabela de resultados finais.
Pode se notar também que o alumínio é o corpo de prova que mais teve
suas dimenões alteradas devido suas caracteristicas ducteis, porém foi o que
aguentou menos força de aplicação da máquina.
1.5 Conclusão
Vimos que quanto mais dúctil o material, mais ele se deforma antes do
rompimento. Tipicamente o ensaio de tração é destrutivo levando o corpo de
prova à fratura e à deformação.
O ensaio deve ser realizado de acordo com normas para padronizar o corpo
de prova e o procedimento de realização do ensaio para que os dados possam
ser comparados com outros resultados.
2. Ensaio de Compressão
2.1 Introdução
Assim como a resistência à tração, uma das grandes exigências
requeridas para um projeto é a resistência à compressão.
2.3 Procedimento
O ensaio foi realizado em 4 tipos de materiais diferentes. Abaixo segue
tabela dos materiais dos corpos de prova e suas respectivas dimensões:
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2.4 Resultados
2.5 Conclusão
Geralmente o ensaio de compressão é destrutivo fazendo com que o corpo
de prova seja achatado até virar uma moeda ou pode romper como aconteceu
no caso do latão. As propriedades mais medidas nos ensaios são os limites de
proporcionalidade e escoamento e o módulo de elasticidade.
3. Ensaio de impacto
3.1 Introdução
O ensaio de impacto através do “Martelo Charpy” é muito utilizado pela
rapidez e facilidade do procedimento. É utilizado na fratura frágil dos metais,
que é a capacidade do material romper sem sofrer deformação elástica.
Materiais frágeis não sofrem deformação plástica e por esse motivo não
podem ser empregados em situações que podem receber esforços bruscos.
Para estas aplicações devem ser utilizados materiais mais dúcteis, com maior
tenacidade.
Para este tipo de ensaio há três tipos de corpo de prova, conforme NBR
6157, que devem ser escolhidos conforme as características do material, de
forma que sempre se assegure a ruptura do mesmo.
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3.3 Procedimento
Abaixo foto do Martelo Charpy em que o ensaio foi realizado.
3.4 Resultados
Abaixo segue a tabela de resultados com os valores encontrados nos
ensaios.
Resultados
Corpo de prova 1 Corpo de prova 2 Corpo de prova 3
Temperatura (C°) -8,5 21,4 360
Energia de absorção (Kgf*m) 1,8 4 6,8
A foto abaixo mostra como o corpo de prova com baixa temperatura teve
sua ruptura frágil com pouca absorção de energia, enquanto no corpo com alta
temperatura seu comportamento foi mais dúctil absorvendo assim mais
energia.
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3.5 Conclusão
Analisando os resultados obtidos pode se concluir que quanto menor a
temperatura, menor é a absorção de energia e maior a probabilidade de ocorrer
ruptura frágil.
4 Ensaio de Fadiga
4.1 Introdução
Os componentes não falham ou rompem somente quando chegam à
carga máxima definida nos ensaios de tração e compressão. Eles também
falham devido à solicitações cíclicas repetitivas que geralmente acontecem
com carga bem inferior à carga máxima.
4.3 Procedimento
No ensaio de tração que realizamos utilizamos três corpos de prova, um
com trinca, um com falha no sentido do eixo e outro em perfeitas condições. Os
corpos de prova devem ser usinados e ter bom acabamento superficial para
não alterar o ensaio. Geralmente os fabricantes determinam as formas e
dimensões dos corpos de ensaio.
O teste foi realizado até o corpo de prova romper, neste exato momento
o contador desliga e indica o número de ciclos que o corpo de prova aguentou
com a devida carga.
4.4 Resultados
Abaixo segue uma tabela com os resultados do ensaio de fadiga.
Na peça que não possuía trincas foi realizado duas vezes o ensaio, e
nas duas vezes a ruptura se deu no pescoço do corpo de prova e com uma
quantidade de ciclos baixa, 12683. Possivelmente isso aconteceu devido a
falhas na usinagem do corpo de prova. Mostrando-nos o quanto é importante
ter um corpo de prova de acordo com as normas e com suas tolerâncias
geométricas atendidas.
4.5 Conclusão
Basicamente para que ocorra fadiga são necessários três fatores:
intervenção dinâmica, tração e deformação plástica. Inicia-se com nucleações
e aumento dos defeitos na estrutura da peça. Assim que esses defeitos vão se
agravando com o passar do tempo devido aos esforços cíclicos, essas trincas e
falhas internas vão aumentando até causar ruptura total do material.