Você está na página 1de 84

MANUAL DE

PROGRAMAÇÃO
Programming Instructions • Manuel de programmation

Bases Gerais da Programação

Comando SINUMERIK S810D

LY0079.0040
Novembro/2001 INDEX
Declaração de validade
È possível que alguns quadros descritos neste manual apresentem ligeira diferença com o produto fornecido,
contudo, não comprometendo a compreensão.
A INDEX reserva-se o direito de alterações por motivos técnicos.

Direitos Autorais
Os direitos autorais deste manual estão protegidos. Os direitos nisto fundamentados, principalmente aqueles da
tradução, da impressão, duplicação de figuras, reprodução através de técnicas fotomecânicas ou qualquer outro
meio semelhante e o armazenamento em equipamentos de processamento de dados estão reservados, mesmo
quando aproveitados apenas parcialmente.
Fotocópia para uso pessoal ou próprio ficam restritas a cópias únicas de determinadas seções ou partes.
Índice INDEX
Área de trabalho 04
Definição do sistema de coordenadas 05
Dados de ferramentas (Tool offset) 05
Tipo de ferramenta 05

Memória Principal 06

Resumo Elementos de Programação 07


Caracteres principais 07
Caracteres especiais 07
Estrutura e conteúdo de um programa NC 08

Definição dos eixos 11

Funções G 12
Eixos lineares, medidas absolutas G90 / incrementais G91 12
Sistema de medidas, polegadas G70 / Milímetros G71 13
Deslocamento do ponto zero 13
Avanço em mm/min G94 e mm/rot G95 15
Velocidade de corte constante G96 / G97 16
Programação em raio / diâmetro 17
Interpolação linear com avanço rápido G00 17
Interpolação linear com avanço programado G01 19
Interpolação circular G02 / G03 22
Temporização com G04 27
Parada precisa G09 / G60 27
Mudança de bloco sem redução de velocidade G64 28
Correção de raio de corte G41, G42, G40 31
Corte rosca com macho G63 42
Corte de rosca G33 42

Sub-programas 48
Utilizando sub-programas 48
Chamada de sub-programa 49

Ciclos 53
Abertura de canais CYCLE93 53
Usinagem de rosca CYCLE97 56
Ciclo de desbaste CYCLE95 59
Furação profunda CYCLE83 62

Exercício Final 64

Listagem de funções 66
Listagem geral das funções G 66
Listagem geral das funções M 67

Bases Gerais da Programação


-3-
Área de Trabalho INDEX
Definição do sistema de coordenadas
Tipo 1

Tipo 2

Bases Gerais da Programação


-4-
Área de Trabalho INDEX
Dados de ferramentas (tool offset)

Tipo de ferramenta
Usinagem com a torre após o centro de giro (torre antes do centro)

Bases Gerais da Programação


-5-
Memória Principal INDEX
Os programas principais e Sub-programas são arquivados dentro da memória principal do C.N.C e assim que
necessário podem ser transferidos à memória de trabalho. (Por exemplo, quando uma peça deve ser usinada).

Bases Gerais da Programação


-6-
Resumo elementos de programação INDEX
Resumo dos elementos mais importantes na programação CNC

Caracteres principais
Os seguintes caracteres estão disponíveis para edição de programas CNC:

Maiúsculo
A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U, V, W, X, Y, Z

Minúsculo
A, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y, z

Não há distinção entre caracteres maiúsculos e minúsculos.

Dígitos
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9.

Caracteres especiais
% caracter para inicio de programa (usado apenas para edição de programas em um PC externo)
( para parâmetros ou expressões entre parênteses
) para parâmetros ou expressões entre parênteses
[ para endereços ou índices entre colchetes
] para endereços ou índices entre colchetes
< menor que
> maior que
: bloco principal
= atribuição de valor, parte de uma expressão
/ divisão, supressão de bloco
* multiplicação
+ adição
- subtração, sinal negativo
“ aspas
‘ aspas simples (usadas para identificar valores numéricos especiais: hexadecimais)
_ barra baixa
. ponto decimal
, virgula, separação de parâmetros
; inicio de comentário
LF final de bloco
? reservado
! reservado
TAB separador
(espaço) separador

Bases Gerais da Programação


-7-
Resumo elementos de programação INDEX
Estrutura e conteúdo de um programa NC
Um programa de peça NC consiste em uma série de blocos NC, descrevendo a seqüência de um processo de
usinagem executado em uma máquina de controle numérico.
O programa também é chamado de “programa de peça” porque ele contém instruções para usinagem de uma
peça (peça de trabalho).

Nome dos programas

O nome de um programa é derivado do nome de um arquivo.


Este nome pode Ter até 32 caracteres (letras, dígitos, barra baixa) de comprimento e não deve conter
nenhuma separação.
Apenas os primeiros 24 caracteres de nome do programa são mostrados no display.

Bloco e estrutura dos blocos

Um programa NC consiste de blocos individuais, um bloco geralmente consiste de (várias) palavras. Um bloco
deve conter todos os dados necessários para executar uma etapa do programa e deve ser finalizado com o
caracter “LF” (fim de bloco).

O caracter ”LF” não precisa ser inserido manualmente, ele é gerado automaticamente, na mudança de linhas.

Um bloco pode conter no máximo 242 caracteres (incluindo comentário e o caracter de fim de bloco “LF”).

Três blocos de até 66 caracteres cada, são normalmente mostrados no display de bloco corrente na tela.
Comentários também são mostrados, mensagens são mostradas em uma janela de mensagem separada.

Bases Gerais da Programação


-8-
Resumo elementos de programação INDEX
Ordem de palavras em um bloco

Para manter a estrutura do bloco o mais clara possível, as palavras em um bloco podem ser arranjadas como
segue:

N10 G... X... Z... F... S... T... D... M...

Endereço Significado
N endereço para o número de blocos
10 número de blocos
G função preparatória
X, Z dados de posicionamento (coordenadas)
F Velocidade de avanço
S rotação do fuso
T número da ferramenta
D número do corretor de ferramenta
M função miscelânea

Palavras

Programas NC são compostos por blocos e cada bloco é


composto por palavras.

Uma palavra na linguagem NC consiste de um caracter de


endereço e um digito ou seqüência de dígitos representando um
valor aritmético.

O caracter de endereço de uma palavra é normalmente uma


letra. A seqüência de dígitos pode conter um sinal (+ ou -) e
ponto decimal. O sinal sempre aparece entre a letra de
endereço e a seqüência de dígitos. O sinal positivo (+) não
precisa ser editado.

Endereços

Endereços são caracteres que identificam eixos (X, Z), rotação do fuso (S), velocidade de avanço (F), raio
(CR), etc.

Endereços modais e não modais

Endereços modais permanecem válidos, (em todos os blocos subsequentes) até um novo valor ser
programado no mesmo endereço.
Endereços não modais permanecem válidos apenas no bloco onde foram programados.

Bases Gerais da Programação


-9-
Resumo elementos de programação INDEX
Endereços fixos

Os seguintes endereços são setados permanentemente:

Endereço Significado
D número do corretor de ferramenta
F velocidade de avanço
G função preparatória
L chamada de sub-programa
M função miscelânea
N número do bloco
P número de repetições do programa
R parâmetro aritmético
S rotação do fuso
T número de ferramenta
: número do bloco

X..., Z... dados de posicionamento (coordenadas)

Comentários

Para facilitar o entendimento do programa NC por outros usuários e programadores, é aconselhável inserir
comentários no programa.

Os comentários são acrescentados no final de um loco e são separados do bloco do programa NC por um
ponto e virgula “ ; ”.

Exemplo:

N10 G1 F100 X10 Y20; comentário para explicar o bloco NC

Ou

N10; G&S Co., pedido número 12AA71

N20; programa escrito por Bob Miller, Dept XYZ em Nov. 24, 1994

N50; peça número 12, alojamento para bomba tipo TP23A

Os comentários são arquivados e aparecem no display de bloco corrente quando o programa


está rodando.

Exemplo de estrutura de um programa principal:

%_N_001_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
; estrutura do programa
N10 G0 G53 X... Z... D0; ponto de partida
N20 TRANS Z...
N30 G0 X100 Z50
N40 G01 Z-10 F500
N50 X110
N60 M30

Bases Gerais da Programação


-10-
Definição dos eixos INDEX
As direções (eixos) nos quais os carros se movem são normalmente identificados palas letras X, Y e Z.

Eixo X mesa à esquerda / direita


Eixo Y cabeçote fresador para frente / trás
Eixo Z mesa para cima / baixo

Cada eixo linear (X, Y, Z) tem também um eixo de


rotação.
Os eixos de rotação são identificados como segue.

Eixo A rotação sobre o eixo X


Eixo B rotação sobre o eixo Y
Eixo C rotação sobre o eixo Z

Em tornos são necessários apenas dois eixos para


descrever os movimentos da ferramenta.

A direção transversal geralmente é chamada de eixo


X, a direção longitudinal é chamada de eixo Z.

Bases Gerais da Programação


-11-
Funções G INDEX
Sistemas de medidas: Absolutas G90, Incremental G91

Eixos lineares
A trajetória do eixo até um ponto determinado do sistema de coordenadas poderá ser definida de forma
incremental ou absoluta.

Medidas absolutas G90


Quando uma trajetória é definida no modo absoluto, todas as coordenadas estão relacionadas a um mesmo
ponto de referência na máquina, que geralmente é o ponto zero da peça.

Medidas incrementais G91


No modo incremental, o valor numérico define o deslocamento do eixo entre medidas incrementais e absolutas,
uma vez que internamente o CNC trabalha em relação ao ponto de referência da máquina, os deslocamentos
de ponto zero atuam em ambos os modos de medidas.

Medidas no modo absoluto e incremental

50
P2 P3

40

30

20
P1 P4

10

W 10 20 30 40 50 60 70 80

Modo absoluto G90 Modo incremental G91


(ponto inicial X0 Z0)
. .
. .
. .
N10 X20 Z30 (P1) N10 X10 Z30 (P1)
N20 X45 (P2) N20 X12,5 (P2)
N30 Z70 (P3) N30 Z40 (P3)
N40 X20 (P4) N40 X-12,5 (P4)
N50 Z30 (P1) N50 Z-40 (P1)

Bases Gerais da Programação


-12-
Funções G INDEX
Sistema de medidas polegada / milímetro G70 / G71
Durante a programação o dimensionamento da peça pode ser feito em milímetros (G71) ou em polegadas
(G70).

A unidade padrão ao se ligar o CNC é definida em dado de máquina.

Uma troca de unidade durante a programação deverá ser feita através das funções preparatórias G70 ou G71:
G70 Dimensionamento da peça em polegadas
G71 Dimensionamento da peça em milímetros

O CNC converte internamente os valores para a unidade padrão.

Antes de chamar um ciclo sub-programa atente para as unidade usadas nos mesmos e a unidade usada no
programa principal.
A seleção de uma unidade diferente do padrão pode ser válida apenas para um ou mais blocos, ou para todo o
programa.

No último caso, o programa deve iniciar-se com a função G referente a unidade desejada e ser encerrado com
a função G referente à unidade padrão (M02 ou M30 restauram automaticamente a unidade padrão a unidade
padrão).

Dependem da unidade padrão (não se alteração com a variação G70 / G71 no programa) os seguintes valores:
‰ valor de posição real mostrado na tela
‰ Os deslocamentos de ponto zero
‰ Velocidades de avanço e corte G94 / G95
‰ Corretores de ferramentas.

Dependem da unidade programada (se alteram com a variação G70 / G71 no programa) os seguintes valores:
‰ Informações de trajetórias dos eixos X, Z
‰ Parâmetros de interpolação I, K
‰ Chanfros e raios CHF, RND, CR
‰ Parâmetros que se relacionam aos itens descritos acima.

Deslocamento de ponto zero (deslocamentos de origem)


O deslocamento de ponto zero, também conhecido por
deslocamento de origem, é a distância do ponto de referência
da máquina ao ponto zero da peça (a partir do qual se origina
o dimensionamento da peça).

Os seguintes deslocamentos de ponto zero podem ser


ativados:

‰ Deslocamento de ponto zero memorizáveis (G54 a G57)


‰ Deslocamento de ponto zero programáveis (TRANS,
ATRANS).

Somatória de DPZ = (G54) + (TRANS, ATRANS).

Bases Gerais da Programação


-13-
Funções G INDEX
Deslocamentos de pontos zero memorizáveis

Os valores para os DPZ’s memorizáveis podem ser introduzidos através do teclado, ou via RS 232-C (interface
Serial).

O DPZ será considerado no cálculo do ponto final da trajetória de um eixo, seja em medidas incrementais ou
absolutas, quando o eixo for deslocado.

Através de G54 a G57 poderá ser ativado um dos 4 deslocamentos de ponto zero memorizáveis.

Através da função G53 podem ser desativadas os deslocamentos de ponto zero memorizáveis (G54 a G57) e
os deslocamentos de ponto zero programáveis (TRANS, ATRANS).

Deslocamento de ponto zero programáveis, TRANS e ATRANS

Programação
TRANS X... Z... (programado em um bloco NC separado)
ATRANS X... Z... (programado em um bloco NC separado)

Explicação dos comandos e parâmetros

TRANS deslocamento de um ponto zero absoluto, em relação ao atual ponto zero peça memorizado
com G54 a G57.

ATRANS deslocamento de ponto zero aditivo, em relação ao ponto zero peça memorizado ou ponto
zero programado.

TRANS / ATRANS pode ser usado para programar


deslocamentos de ponto zero em quaisquer direções
dos eixos especificados. Isso possibilita o trabalho
com diferentes pontos zero. Por exemplo quando é
necessário a utilização de usinagens com processos
repetitivos em diferentes posições da peça.

Bases Gerais da Programação


-14-
Funções G INDEX
Seqüência

Substituindo instruções, TRANS X Z.

Deslocamento de ponto zero programados na direção


do eixo especificado.

O último deslocamento de ponto zero memorizáveis


especificado (G54 a G57) é usado como referência.

O comando TRANS cancela todos os deslocamentos


de ponto zero previamente programados.
TRANS

TRANS

Você pode utilizar ATRANS para programar um


deslocamento que deve ser somado a deslocamentos
existentes.

Instrução aditiva, ATRANS

Deslocamentos de ponto zero programados na direção


do eixo especificado.
O atual deslocamento memorizável ou o último ATRANS
deslocamento de ponto zero programável é usada
como referência.

TRANS

Avanços em mm/min (G94) em mm/rot (G95)


Os avanço dos eixos é programado em mm/min ou em mm/rot.

G94 F... avanço em mm/min


G95 F... avanço em mm/rotação

O avanço determina a velocidade com a qual a ponta de corte da ferramenta irá descrever a trajetória
programada, e qualquer que seja o tipo de interpolação leva sempre em consideração o corretor de ferramenta.
O valor “F” programado é modal, ou seja, permanece memorizado até que seja programado outro valor de F.
ao termino do programa (M02 / M03 ou RESET) o valor F será apagado. Por esse motivo, todo inicio de
programa deverá especificar um valor para F.
O valor de avanço (F) programado pode ser alterado através da chave seletora corretora da avanço do painel
de operação na faixa de 1% a 120%. A posição 100% corresponde ao valor programado de F.
Os valores máximo de avanço são determinados pelos dados de máquina.

Nas usinagens onde a variação dos diâmetros é muito grande, é aconselhável especificar um limite para a
rotação do fuso. Isto evitará rotações excessivamente altas nos diâmetros pequenos.
LIMS atua em conjunto com G96

Exemplo:
N10 G96 S10 LIMS = 2500 (rotação do fuso limitada em 2500 rpm)

Bases Gerais da Programação


-15-
Funções G INDEX
Velocidade de corte constante (G96)
Com G96 poderá ser programada uma velocidade de corte constante, através do endereço S.
G96 F.. S... (velocidade de corte constante em mm/min)

Exemplo:

Através da velocidade de corte programada, o CNC determina a rotação adequada do fuso, em função do
diâmetro que está sendo usinado.

N5 ... G96 F... S...

O relacionamento entre diâmetro e rotação do fuso e


avanço, permitem uma adequação perfeita do
programa em função das características da máquina,
da peças e das ferramentas.

O ponto zero o eixo X tem que ser o centro de giro da


peça, o que deve ser assegurado através do
procedimento de referência dos eixos.

Para cálculo da rotação adequada do fuso serão considerados:


‰ Indicação de posição real (posição atual do eixo)
‰ Corretor de comprimento de ferramentas
‰ Os deslocamentos de ponto zero (DPZ) atuantes no eixo X.
– DPZ’s memorizáveis G54 a G57
– DPZ’s programáveis TRANS, ATRANS.

Não devem ser usado DPZ’s no eixo X que desloquem a peça para fora de seu centro de giro. O DPZ poderá
ser usado no eixo X para deslocar o porta ferramentas. O cálculo da rotação levará sempre em consideração o
ponto zero do porta ferramentas.

Durante uma usinagem em velocidade de corte constante, não é permitida a troca de marchas do fuso principal
(caixa de câmbio).
A marcha correta deverá ser previamente selecionada.

Rotação constante (G97)


Através da função G97 é suspensa a função de velocidade corte constante. A rotação atual do fuso é mantida
constante.
Com G97 podem ser evitadas alterações indesejáveis na rotação do fuso durante a movimentação do eixo X
sem usinagem (posicionamento).

Bases Gerais da Programação


-16-
Funções G INDEX
Programação em raio / diâmetro
Programação
DIAMON
DIAMOF

Explanação
DIAMON dimensões em diâmetro (condição inicial)
DIAMOF dimensões em raio

Função

A livre escolha entre dimensões em raio e dimensões em


diâmetro pode auxiliar na programação que pode ser feita
diretamente com a dimensões especificadas no desenho
sem necessitar de conversão.

Após a programação de DIAMOF, as dimensões para o


eixo definido serão especificadas em raio.

Interpolação linear com avanço rápido (G00)


Trajetória de eixos em avanço rápido serão programadas através da função preparatória G00 e pela definição
do ponto final da mesma. O destino da trajetória poderá ser definido no modo absoluto ou incremental.

A trajetória programada com G00, será efetuada com a maior velocidade disponível (avanço rápido) e de forma
linear (interpolação linear).
Em tal trajetória não deveria ocorrer nenhum tipo de usinagem.

O CNC supervisiona a velocidade máxima dos eixos, as quais são definidas em dados de máquina para cada
eixo.

Caso sejam interpolados mais de um eixo em G00, a velocidade resultante será definida em função do eixo
que tiver a menor das velocidades definidas em dados de máquina.

Uma trajetória em G00 usará sempre a parada precisa aproximada.


Durante uma trajetória em G00, o avanço programado anteriormente através do endereço F continua
memorizado, podendo ser reativado com G01.

Bases Gerais da Programação


-17-
Funções G INDEX
Exemplo:

N20 G00 X25 Z5 (aproxima-se da posição de inicio)

Bases Gerais da Programação


-18-
Funções G INDEX
Interpolação linear com avanço rápido (G01)
O eixo deslocado com um determinado avanço (velocidade), em linha reta até o ponto programado, usinando a
peça. Para calcular a trajetória da ferramenta o C.N.C executará uma interpolação linear.

Uma interpolação linear provoca o deslocamento de um eixo:


‰ Mo sentido de orientação deste eixo (linear ou circular)
‰ Do ponto inicial ao ponto final programado (em medida absoluta ou incremental)
‰ Com a rotação programada para o fuso

N10 G17 S400 M3 seleção do plano de trabalho, fuso sentido horário


N20 G0 X40 Y-6 Z2 atingir ponto de partida
N30 G1 Z-3 F40 alimentação da ferramenta
N40 X12 Y-20 percorrer uma linha reta inclinada
N50 G0 Z100 M30 retrair para localização de troca de ferramenta

Bases Gerais da Programação


-19-
Funções G INDEX

Bases Gerais da Programação


-20-
Funções G INDEX

Bases Gerais da Programação


-21-
Funções G INDEX
Interpolação circular (G02, G03)
A ferramenta deve ser deslocada entre dois pontos descrevendo um circunferência e usinando a peça.

A interpolação circular deslocará a ferramenta:


‰ Ao longo de uma circunferência
‰ No sentido horário (G02)
‰ No sentido anti-horário (G03)
‰ Do ponto inicial até o ponto final descrevendo uma trajetória circular

As funções preparatórias G02 e G03 são modais (memorizadas).

Os parâmetros de interpolação definem, em conjunto com os comandos de eixo, a circunferência ou o arco da


circunferência. O ponto de inicio da circunferência ou do arco, é definido pelo bloco anterior. O ponto final
corresponde a coordenada dos eixos que dela participam.
O ponto central será definido:
‰ Por uma combinação dos parâmetros I, K ou
‰ Diretamente pelo raio CR

Parâmetros de interpolação I, K
Parâmetros de interpolação são vetores paralelos aos eixos, que expressam a distância do ponto de inicio ao
ponto central da circunferência ou arco em cada eixo. De acordo com a norma DIN 66025, aos eixos X e Z são
associados os parâmetros I e K. Normalmente os parâmetros de interpolação são programados de forma
incremental, sendo que o sinal é resultado da relação posição de inicio do circulo ao centro do mesmo, em
relação ao plano escolhido. Parâmetros de valor 0 não precisão ser programados.

As coordenadas do ponto final, que não sofrem alterações em relação à posição inicial, também não precisão
ser programadas.

No caso de uma circunferência completa (360 graus) ao menos um dos eixos deve ser programado (X0 ou Z0).
Se for incremental, X0 ou Z0 devem ser programados.

Programação

N20 G1 X40 Z-25 F0.2


N30 G3 X70 Z-75 I-3.335 K-29.25

Parâmetros

X, Z coordenadas do ponto final do circulo


I, K parâmetros de interpolação (direções: I em X,
K em Z) para determinar o ponto central do
circulo.

Bases Gerais da Programação


-22-
Funções G INDEX
Programação de raios com CR
Dependendo da maneira a qual um desenho foi dimensionado, pode ser mais fácil determinar a interpolação
circular através da definição do raio (CR) da circunferência.

Uma vez que a definição de uma interpolação, somente através do raio e de G02 ou G03, possibilita uma
definição clara da trajetória apenas no âmbito de uma semicircunferência, torna-se necessário informar ao NC
se a trajetória a ser descrita é maior ou menor que 180 graus.

Programação N20 G90 G0 X68 Z102


N30 G90 G3 X20 Z150 CR=48 F300 LF

Parâmetros CR raio do circulo


CR+ ângulos 180º
CR- ângulos 180º
X... Z... definição do ponto final

Para ângulos de 0 ou 360º a programação através do raio não é permitida, ou seja,


circunferênciaas completas devem ser programadas através dos parâmetros I, K.

As funções preparatórias G02 e G03 definem o sentido (horário ou anti-horário) no qual a trajetória será
descrita.

Bases Gerais da Programação


-23-
Funções G INDEX
Interpolação circular
Determinar os valores de I, K e G02 ou G03

I = I =
K = K =
G R G
R

R I = I =
K = R K =
G G

Determinar as cotas com I e K (+ ou -) e G02 ou G03

Bases Gerais da Programação


-24-
Funções G INDEX

Bases Gerais da Programação


-25-
Funções G INDEX

Bases Gerais da Programação


-26-
Funções G INDEX
Temporização (G04)
A temporização é programada sob os endereços F ou S. as faixas de tempo que poderão ser programadas são
as seguintes:
0,001 a 99,999 segundos, utilizando o endereço F
0,1 a 99,9 rotações do fuso, utilizando o endereço S

G04 atua somente no bloco em que foi programado. Em um bloco com G04, não são permitidas outras
funções.

Exemplo:

N10 G04 F11.5 ;temporização de 11,5 segundos programada sempre sem sinal (+ ou -)

Ou

N10 G04 S30 ;temporização por 30 revoluções do fuso.

Parada precisa
Parada precisa fina e aproximada G09, G60, G00
G09 parada precisa fina
G60 parada precisa modal
G00 parada precisa aproximada

Através de G09, G60 ou G00, é possível atingir um ponto definitivo, dentro de uma determinada janela de
posicionamento. Ao penetrar na área da janela, o avanço do eixo é reduzido gradativamente até 0 mm/min.
O erro de acompanhamento também é zerado. Simultaneamente é iniciada a execução do bloco seguinte.

As funções G09 / G60 são usadas p. ex. para usinar ”cantos vivos”, canais, inversões de sentido de
movimento, etc.

A dimensão das janelas é determinada através dos dados de máquina.

G09 / G60 com F2


Parada precisa fina

F1
Z
P1 P2

G00 com parada


precisa aproximada
X
Troca de blocos

P3

Caso tenham sido definidas janelas iguais para F1 e F2, G00 comporta-se com G09 / G60. Na prática, G00 tem
uma janela maior que G09 / G60. Com isso consegue-se uma economia de tempo nas trajetórias em avanço
rápido, uma vez que a passagem para o bloco seguinte ocorrerá mais rapidamente.

Bases Gerais da Programação


-27-
Funções G INDEX
Mudança de bloco sem redução de velocidade (G64)
A função preparatória G64 é utilizada quando não se deseja um corte livre de mudanças de blocos. Além disso,
com G64 as trocas de sentidos de movimentos serão “arredondadas”.
G64 é modal.

Chanfro, arredondamento

Programação

CHF = ...
RND = ...
RNDM = ...

Explicação dos comandos

CHF = ... Chanfrar cantos do contorno.


Valor = comprimento do chanfro (unidade de medida de acordo com G70 / G71)

RND = ... Arredondar cantos do contorno.


Valor = raio do arredondamento (unidade de medida de acordo com G70 / G71)

RNDM = ... Arredondamento modal: arredonda vários cantos do contorno consecutivamente.


Valor = raio do arredondamento (unidade de medida de acordo com G70 / G71).
0 = desativa arredondamento modal.

Função
Você pode inserir os seguintes elementos em canto de contorno:
‰ Chanfro ou
‰ Raio

Se vários cantos consecutivos do contorno devem ser arredondados, isso poderá ser feito com a função
“arredondamento modal” RNDM.

Bases Gerais da Programação


-28-
Funções G INDEX
Seqüência
Chanfro (CHF)

Você insere uma seção linear extra, o chanfro, em


qualquer combinação no cruzamento entre contornos
lineares e circulares.
O chanfro é inserido depois do bloco o qual é
programado.

Exemplo:N30 G1 X... Z... F... CHR = 2


N40 G1 X... Z...
ou
N30 G1 X... Z... F... CHF = (cos α . 2)
N40 G1 X... Z...

Arredondamento (RND)

Um arredondamento com uma transição tangencial


pode ser inserido em qualquer combinação entre
contornos lineares e circulares.
O diagrama ao lado mostra o arredondamento entre
dois contornos lineares.

Exemplo:N30 G1 X.... Z... F... RND=2

Neste diagrama, você pode observar um


arredondamento linear e um circular.

N30 G1 X... Z... F... RND=2


N40 G3 X... Z... I... K...

Bases Gerais da Programação


-29-
Funções G INDEX
Arredondamento modal (RNDM)

Com este comando você consegue inserir um arredondamento entre contornos lineares e circulares ao final do
percurso de cada bloco. Esse comando é usado, por exemplo, para quebrar cantos da peça.

Exemplo: G1 X... Z... F... RNDM=2

O arredondamento modal é desativado com RNDM=0.

Bases Gerais da Programação


-30-
Funções G INDEX
Correção de trajetória do raio de corte – G40, G41, G42.
Quando para o contorno de uma peça são programados simplesmente os pontos de transição conforme
medidas dos desenhos, ocorrem em todas as obliqüidade e raios (áreas dos contornos que não se
desenvolvem paralelamente aos eixos), desvios de medidas. Estes desvios de medidas são provocados pelo
raio de corte da ferramenta.
Quanto maior for o raio de corte, tanto maior será a deformação do contorno.

Exemplo de programação sem considerar o raio de corte:

S
5

4 3

1...5 = pontos de coordenadas programados, segundo desenho da peça


= deformação do contorno, pelo raio de corte
P = ponto de ajuste da ferramenta

Para evitar estas falhas de contorno, é necessário que a ferramenta seja programada para que o ponto central
do raio de corte "S" descreva uma trajetória que tenha sempre a mesma distância do contorno da peça, a
chamada trajetória eqüidistante. A determinação da trajetória eqüidistante freqüentemente é muito custosa,
exigindo não raramente conhecimentos profundos de geometria analítica.

Bases Gerais da Programação


-31-
Funções G INDEX
Efeitos do raio de corte
Para que o tempo de vida útil da ferramenta de tornear seja mais longo, a ponta da ferramenta tem um raio.

Ponta teórica da ferramenta = ponto de referência para o comando.

Efeitos no...
Torneamento longitudinal faceamento

Torneamento de Torneamento cônico


raios

Quanto maior o raio de corte, tanto maior o “sobre-metal” (a imprecisão).

Bases Gerais da Programação


-32-
Funções G INDEX
Correção da trajetória do raio de corte

1...5 = pontos programados de coordenadas, que devem ser calculados em dependência do raio de corte.

_._._. = trajetória eqüidistante’

P = ponto de ajuste da ferramenta

O comando sistema SINUMERIK 810D é equipado com o grupo construtivo: raio de corte / correção de
trajetória. Ele calcula ao tornear os contornos, os pontos de intercessão da trajetória eqüidistante, corrigindo
correspondentemente a ferramenta.

Os pontos de transição do contorno podem ser programados diretamente conforme medidas dos desenhos.

Ativando a correção de trajetória de raio de corte

A correção de trajetória do raio de corte é ativada com as funções G41 e G42 e cancelada com G40. A
correção de trajetória é usada principalmente no torneamento de acabamento. Nas peças com formatos
complexos, o pré-torneamento já pode ser realizado com correção de ferramenta.
já pode ser realizado com correção de trajetória.

Bases Gerais da Programação


-33-
Funções G INDEX
Compensação do raio de corte
O ajuste da imprecisão em todos os contornos não paralelos axialmente, provocada pelo raio de corte, chama-
se “compensação” (correção).

Compensação em sentido Z

Com “SRK”

Sem “SRK”

Contorno
desejado Compensação em
sentido X
falha
eqüidistante
X
Rs
= linha na mesma distância
(RS) calculada pelo comando

Valor Z programado

eqüidistante

Sem “SRK”

Contorno
desejado Com “SRK”
falha

M
X

Valor X programado

Bases Gerais da Programação


-34-
Funções G INDEX
Compensação do raio de corte
Para o cálculo da compensação do raio de corte, o comando necessita de uma identificação da posição do
ponto de corte da ferramenta. No total, existem 9 identificações, sendo representada a posição da ponta de
corte da ferramenta "P" em relação ao ponto central do raio de corte "8".

o sentido do olhar é sempre de "8" para "P"

Suporte de ferramentas 1

Usinagem externa

Posição de corte

Usinagem interna

Bases Gerais da Programação


-35-
Funções G INDEX
Compensação do raio de corte
Estrutura do programa
A programação ocorre com as funções de trajetória

Endereço Significado
G41 Correção de trajetória do raio de corte a esquerda
G42 Correção de trajetória do raio de corte a direita
G40 Cancela compensação do raio de corte

Observações:

– As funções G40, G41 e G42 podem ser indicadas junto a comandos de trajetórias ou num bloco separado.
– A seleção só pode ocorrer com ativação de GOO (avanço rápido) ou GO1 (movimentação de avanço
linear).
– Dentro de um programa pode-se mudar de G41 para G42 ou vice-versa, isto sem cancelar a compensação
do raio de corte mediante G40.

G41 A aresta da ferramenta encontra-se em posição de corte, vista da esquerda, a partir do contorno de
peça a ser produzido.

Bases Gerais da Programação


-36-
Funções G INDEX
G42 A aresta da ferramenta encontra-se em posição de corte, vista da direita, a partir do contorno da peça a
ser produzida.

Exemplo de correção de trajetória de raio de corte G42


G41 G42

G40

Exemplo de trajetória de raio de corte G41 e G42

Bases Gerais da Programação


-37-
Funções G INDEX

Bases Gerais da Programação


-38-
Funções G INDEX

Bases Gerais da Programação


-39-
Funções G INDEX

Bases Gerais da Programação


-40-
Funções G INDEX

Bases Gerais da Programação


-41-
Funções G INDEX
Corte de rosca sem transdutor (ROD) no fuso G63
Para esta função deve ser selecionado um dado de máquina.

A função preparatória G63 é utilizada para cortar roscas com uma ferramenta de corte de rosca (macho) em
um suporte apropriado (compensador).

O endereço “S” define a rotação, e sob “F” deverá ser programado um avanço adequado. O suporte
compensador deverá ser capaz de absorver as tolerâncias da rotação e do avanço, bem como o tempo de
parada do fuso.

Durante a programação de G63, a chave seletora de correção do avanço não atuará. Dependendo do software
de intertravamento, a tecla “Parada de avanço” provocará também a parada do fuso.

Exemplo:

N300 T... S150 M3


N305 G0 X0 Z5
N310 G63 Z-23 F1.5
N320 G63 Z5 F1.5 M4 S200
N325 G4 F1
N330 G0 G64 X... Z...

Corte de Rosca G33


As roscas podem ser dividas de acordo com sua execução:

Roscas de uma ou mais entradas (monofilares ou multifilares);


Roscas em corpos cilíndricos (longitudinal) ou cônicos;
Roscas internas ou externas;
Roscas planas (p. ex. na superfície de um disco).

Para a execução de roscas o C.N.C dispõem da função G33 Î Corte de rosca com passo constante.

O comprimento da rosca é definido pelas instruções de trajetória, sendo que devem ser observadas as
distâncias de entrada e saída de rosca, onde a velocidade de avanço aumenta ou diminui.

Os valores podem ser programados de forma absoluta ou incremental. O passo da rosca é definido por I ou K,
dependendo do eixo usado.

Para roscas cilíndricas o passo é definido por K, para roscas planas o passo será definido por I, e para roscas
cônicas por I ou K.
I ou K devem ser sempre programados no modo incremental e sem sinal. A resolução padrão para o passo da
rosca é de 1 mm/rot. Assim o passo poderá ser programado de 0,001 a 400,000 mm/rot.

A definição de rosca à esquerda ou rosca à direita, será feita através da determinação do sentido de giro do
fuso (M03 / M04).

A rotação0 e o sentido de giro do fuso devem ser programados no bloco anterior à rosca propriamente dita,
para que o fuso possa atingir a rotação programada antes de iniciar a usinagem.

Bases Gerais da Programação


-42-
Funções G INDEX
Exemplo:

N10 S500 M03 LF


N15 G63 Z... K... LF

Para viabilizar a execução de roscas em múltiplas passadas, a usinagem só começa quando o fuso passa por
sua marca de referência, o que assegura que a ferramenta entrará na peça sempre no mesmo ponto. As várias
entradas devem ser feitas com a mesma velocidade (rotação), para evitar diferenças devidas ao erro de
acompanhamento.

A chave “Correção de avanço do fuso”, bem como os botões “Parada de avanço” e “Bloco a Bloco” não
funcionam durante o corte da rosca.

Exemplo:

Rosca cilíndrica (longitudinal)

Passo (h) = 2mm


Profundidade do filamento (t) = 1,3mm
Penetração da ferramenta perpendicularmente ao filete

P4 P1
h

P3 P2
P5
P6
t

Ø37,4
Ø38,7

Ø40

W W Z

22

25 50

78

N5 T3 D1 G95 S400 M3 rotação do fuso principal (eixo árvore)


N10 G00 X46 Z78 LF (P1) deslocamento em avanço rápido até P1
N15 X38.7 LF (P2) aprofundar até P2 (pré usinagem)
N20 G33 Z22 K2 LF (P3) pré usinagem de P1 e P2
N25 G00 X46 LF (P4) sair em avanço rápido até P4
N30 Z78 LF (P1) retornar em avanço rápido para P1
N35 X37.4 LF (P5) aprofundar até P5 (acabamento)
N40 G33 Z22 K2 LF (P6) acabar usinagem de P5 a P6
N45 G00 X46 LF (P4) sair em avanço rápido até P4
. continuação do programa
.
.

Bases Gerais da Programação


-43-
Funções G INDEX
Roscas com múltiplas entradas
O início do corte da rosca dá-se sempre na marca de referência do transdutor do fuso. Somente ao receber
este sinal do transdutor digital que o avanço é liberado. Através da programação é possível deslocar o ponto de
início do corte da rosca, o que torna possível a usinagem de roscas com mais de uma entrada. Cada entrada
deve ser programada como uma rosca normal. Após encerrada a execução da primeira entrada o ponto de
início é deslocado em um valor h’, e a próxima entrada é então usinada.

passo da rosca
h' =
nr. de entradas

Todas as entradas deverão ser usinadas com a mesma rotação, para evitar distorções em função do erro de
acompanhamento.

Exemplo:

Rosca de múltiplas entradas com passo constante.

Passo (h) = 6mm


Penetração da ferramenta perpendicularmente ao filete
Duas entradas

No exemplo cada entrada é usinada em duas passagens, ao término da primeira entrada inicia-se a Segunda
entrada, cujo ponto de inicio está deslocado h’ mm

h’ = passo da rosca / no. de entradas


h’ = 6/2 = 3mm

P4 P1 P7
h

P3 P2 P8
P5 P9
P6
t h’=3

Ø60

W Z

30

40
5
110

Bases Gerais da Programação


-44-
Funções G INDEX
A coordenada de Z na segunda entrada será Z118 e não mais Z115

N35 T1 D1 G95 S400 M3 LF


N36 G00 X66 Z115 LF (P1)
N37 X56 LF (P2)
N38 G33 Z30 K6 LF (P3)
N39 G00 X66 LF (P4)
N40 Z115 LF (P1) Primeira entrada
N41 X52.2 LF (P5)
N42 G33 Z30 K6 LF (P6)
N43 G00 X66 LF (P4)

N44 G00 Z118 LF (P1)


N45 X56 LF (P2)
N46 G33 Z30 K6 LF (P3)
N47 G00 X66 LF (P4)
N48 Z118 LF (P1) Segunda entrada
N49 X52.2 LF (P5)
N50 G33 Z30 K6 LF (P6)
N51 G0-0 X66 LF (P4)
.
.
.

Bases Gerais da Programação


-45-
Funções G INDEX
Tabela de entrada e saída
For INDEX INDEX170-M
GU600, GU800,
GU1000...GU3000
GFG250, GFG450

Com o dispositivo de pentear roscas, podem ser produzidas roscas longitudinais, planas e cônicas.
Os comandos numéricos modernos já estão equipados para o penteamento de roscas. Outras máquinas NC
podem ser equipadas com o dispositivo.

Para este fim, a máquina deve possuir um gerador de impulsos giratório, acionado através de correia dentada a
partir da árvore. Este gerador de impulsos serve para a sincronização dos giros da árvore (rotações) e avanço
da ferramenta, quando os avanços são programados em mm/rotação, o que se adapta precisamente para o
penteamento de roscas (passo da rosca).

Os valores máximos dos dados abaixo, podem diferenciar-se para os vários tipos de comandos (especialmente
nas gerações mais antigas). Conforme as necessidades estes valores devem ser consultados nos manuais de
operação dos fabricantes do NC.

Rotação máxima da árvore no penteamento de roscas em min-1


Passo máximo de rosca em mm
Velocidade máxima de avanço no penteamento de rosca em mm/min

Entrada e saída de roscas


Na entrada de rosca, para a aceleração ou desaceleração dos carros, há necessidade de determinadas
trajetórias, cujo comprimento depende da velocidade de avanço.

P×n bE bA
entradas de rosca E(mm) ≈
bE INDEX 170M 300 1100
P×n
saída da rosca A(mm) ≈ GU600
bA
GU800

GU1000... 300 900


GU3000
GFG250
GFG450
Onde:
P = passo da rosca
n = rotação do fuso
bE = valor constante para entrada da rosca
bA = valor constante para saída da rosca

Bases Gerais da Programação


-46-
Funções G INDEX

Bases Gerais da Programação


-47-
Subprogramas INDEX
Utilizando sub-programas
O que é um sub-programa?
A princípio, um sub-programa tem a mesma estrutura
de um programa principal. Ele consiste de blocos NC
com comandos de deslocamento e preparatórios.

Basicamente não há diferença entre um programa


principal e um sub-programa. O sub-programa contém
tanto operações de usinagem como seqüência de
operações que serão executadas várias vezes.

Utilizando sub-programa
Seqüência de usinagens repetitivas são programadas
apenas uma vez em um sub-programa. Como por
exemplo perfis ou contornos que ocorrem
repetidamente em uma peça.

O sub-programa pode ser chamado e executado em


qualquer programa principal.

Estrutura do sub-programa
A estrutura do sub-programa é idêntica a estrutura do programa principal.

Bases Gerais da Programação


-48-
Subprogramas INDEX
Chamada de sub-programa
Você pode chamar o sub-programa no programa
principal tanto com o endereço L e o número do sub-
programa como também especificando o nome do
sub-programa.

Exemplo:

N10 L47
ou
N10 PILOT_2

Repetição do sub-programa
Se um sub-programa deve ser executado várias vezes
sucessivamente, o número de repetições desejado
pode ser programado no endereço P no bloco
contendo a chamada do sub-programa.

Exemplo:

N10 L47 P3
ou
N10 PILOT_2 P3

O sub-programa será repetido três vezes.

Bases Gerais da Programação


-49-
Subprogramas INDEX

Bases Gerais da Programação


-50-
Subprogramas INDEX

Bases Gerais da Programação


-51-
Subprogramas INDEX
Canal externo com troca de correção

Bases Gerais da Programação


-52-
Ciclos INDEX
Ciclos de usinagem

Usinagem de canais – CYCLE 93

Programação

Cycle 93 (SPD, SPL, WIG, DIAG, STA1, ANG1, ANG2, RCO1, RCO2, RCI1, RCI2, FAL1, FAL2, IDEP, DTB,
VARI)

Parâmetros

SPD Ponto de início no eixo transversal (sem sinal)


SPL Ponto de início no eixo longitudinal (sem sinal)
WIDG Largura do canal (sem sinal)
DIAG Profundidade do canal (sem sinal)
STA1 Ângulo entre o contorno e o eixo longitudinal
Faixa de valores: de 0 a 180 graus
ANG1 Ângulo do flanco 1: lado do canal definido pelo ponto de início (sem sinal)
Faixa de valores: de 0 a 89,999 graus.
ANG2 Ângulo do flanco 2: lado do canal não definido pelo ponto de início (sem sinal)
RCO1 Raio / chanfro externo: lado do canal definido pelo ponto de início.
RCO2 Raio / chanfro externo
RCI1 Raio / chanfro interno: lado do canal definido pelo ponto de início.
RCI2 Raio / chanfro interno
FAL1 Sobremetal na base do canal
FAL2 Sobremetal nos flancos do canal
IDEP Decremento da profundidade (sem sinal)
DTB Tempo de espera na base do canal
VARI Tipo de usinagem
Faixa de valores: de 1 a 8

Bases Gerais da Programação


-53-
Ciclos INDEX
VARI

Você determina o modo o qual é usinado no parâmetro VARI, este parâmetro pode ser preenchido com
qualquer valor mostrado na tabela.

VARI Seleção do suporte ciclo


1 Longitudinal, externo,
esquerda

5 Longitudinal, externo,
direta

3 Longitudinal, interno,
esquerdo

7 Longitudinal, interno,
direito

6 Plano, externo, em cima

8 Plano, externo, em baixo

2 Plano, interno, em cima

4 Plano, interno, em baixo

Bases Gerais da Programação


-54-
Ciclos INDEX
Exemplo de programação – CYCLE 93

Bases Gerais da Programação


-55-
Ciclos INDEX
Usinagem de rosca – CYCLE 97
Programação:

CYCLE97 (PIT, MPIT, SPL, FPL, DM1, DM2, APP, ROP, TDEP, FAL, IANG, NSP, NRC, NID, VARI, NUMTH)

Parâmetros:

PIT valor do passo da rosca (sem sinal)


MPIT valor do passo da rosca (em diâmetro, rosca métrica)
Faixa de valores: de 3 (M3) a 60 (M60)
SPL ponto de inicio da rosca no eixo longitudinal
FPL ponto final da rosca no eixo longitudinal
DM1 diâmetro da rosca no ponto de inicio
DM2 diâmetro da rosca no ponto final
APP distância de aproximação (sem sinal)
ROP distância de saída (sem sinal)
TDEP profundidade da rosca (sem sinal)
FAL sobremetal de acabamento (sem sinal)
IANG ângulo de penetração
“+” para penetração ao longo do flanco
“-“ para penetração ao longo do flanco alternadamente
NSP ponto de inicio radial da rosca (sem sinal)
NRC número de passadas de desbaste (sem sinal)
NID número de passadas em vazio (sem sinal)
VARI definição do tipo de usinagem da rosca
Faixa de valores: de 1 a 4
NUMTH número de entradas (sem sinal)

Bases Gerais da Programação


-56-
Ciclos INDEX
VARI

Com este parâmetro você determina o tipo de


usinagem e o tipo da rosca a ser usinada.

Penetração com
profundidade constante

Penetração com área de


corte constante

Valor Externa / Interna Prof. Constante / Área de corte constante

1 Externa Profundidade constante


2 Interna Profundidade constante
3 Externa Área de corte constante
4 Interna Área de corte constante

Bases Gerais da Programação


-57-
Ciclos INDEX
Exemplo de programação – CYCLE 97

Bases Gerais da Programação


-58-
Ciclos INDEX
Ciclo de desbaste – CYCLE95
Programação

CYCLE95 (NPP, MID, FALZ, FALX, FAL, FF1, FF2, FF3, VARI, DT, DAM)

Parâmetros

NPP nome do sub-programa de contorno


MID profundidade de corte (sem sinal)
FALZ sobremetal no eixo longitudinal (sem sinal)
FALX sobremetal no eixo transversal (sem sinal)]
FAL sobremetal ao longo do contorno (sem sinal)
FF1 avanço de desbaste
FF2 avanço de desbaste para mergulho em X/Z
FF3 avanço de acabamento
VARI tipo de usinagem
Faixa da valores: de 1 a 12
DT tempo de parada para quebra de cavaco durante a usinagem
DAM distância do percurso o qual o corte de desbaste é interrompido para quebra de cavaco

Função

O ciclo de desbaste permite produzir um perfil,


programado em um sub-programa, de uma peça bruta
por desbaste paralela ao eixo. O perfil pode conter
elementos de cavidade de corte. O ciclo permite
trabalhar perfis, por usinagem longitudinal e de
faceamento, exteriores e interiores. A tecnologia pode
ser livremente selecionada (desbastar, acabar,
usinagem completa). Durante o desbaste do perfil são
gerados cortes paralelos ao eixo da profundidade de
aproximação no máximo programada. Cantos
restantes resultantes depois de atingir um ponto de
interseção com o contorno são usinados
imediatamente. Desbasta-se até à medida excedente
de acabamento programada.

Bases Gerais da Programação


-59-
Ciclos INDEX
VARI (tipos de usinagem)
Os tipos de usinagem são mostrados na tabela abaixo

Valor Longitudinal/ Externo/ Desbaste/


Transversal Interno Acabamento / Completo
1 L E Desbaste
2 T E Desbaste
3 L I Desbaste
4 T I Desbaste
5 L E Acabamento
6 T E Acabamento
7 L I Acabamento
8 T I Acabamento
9 L E Usinagem completa
10 T E Usinagem completa
11 L I Usinagem completa
12 T I Usinagem completa

Na usinagem longitudinal, a profundidade de corte é sempre


executada no eixo transversal e na usinagem transversal no
eixo longitudinal.
Usinagem interna significa que a profundidade de corte é
executada na direção positiva do eixo.

Para o parâmetro VARI efetua-se um controle de


plausibilidade. Se o seu valor, aquando da chamada do ciclo,
não estiver situado entre 1 ... 12, o ciclo será interrompido
com o seguinte alarme: 61002 “Tipo de usinagem
incorretamente definido”.

Bases Gerais da Programação


-60-
Ciclos INDEX
Exemplo de programação – CYCLE95

Bases Gerais da Programação


-61-
Ciclos INDEX
Furação profunda – CYCLE83
Programação

CYCLE83 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, FDEP, FDPR, DAM, DTB, DTS, FRF, VARI)

Parâmetros

RTP plano de penetração (absoluto)


RFP plano de referência (absoluto)
SDIS distância de segurança (sem sinal)
DP profundidade final do furo (absoluto)
DPR profundidade final do furo relativo ao plano de referência
FDEP Primeira profundidade do furo (absoluto)
FDPR primeira profundidade do furo relativo ao plano de referência
DAM decremento de profundidade
DTB tempo de parada na profundidade final do furo
DTS tempo de parada para remoção de cavaco
FRF fator de avanço para a primeira profundidade do furo (sem sinal)
Faixa de valores: de 0,001 a 1
VARI tipo de usinagem
Valores: 0 - quebra de cavacos
1 - remoção de cavacos

Bases Gerais da Programação


-62-
Ciclos INDEX
Exemplo de programação – CYCLE83

Bases Gerais da Programação


-63-
Exercício Final INDEX
Exercício final de programação

T1 T2 T3
∅14,4

∅23

90
76

VC=200
a =0,4 VC=40
R =1,2 160 a =0,2 120 VC=40
55 a =0,2

T4 T5 T6
80

80

VC=220 VC=220
VC=150 a =0,18 a =0,1
120 a =0,1 58 R =0,8 R =0,8
58

T7 T8
M16x1,5
68

VC= 80
VC= 30
45 170

Bases Gerais da Programação


-64-
Exercício Final INDEX

Bases Gerais da Programação


-65-
Listagem de Funções INDEX
Listagem das funções G
G00 movimento rápido
G01 movimento linear com avanço programado
G02 movimento circular sentido horário
G03 movimento circular sentido anti-horário
G04 temporização sob endereço F ou S
G09 redução de velocidade para parada precisa
G17 definição de plano XY
G18 definição de plano XZ
G19 definição de plano YZ
G33 corte de rosca com passo constante
G40 cancelamento da correção de raio de corte
G41 correção do raio de corte à esquerda
G42 correção do raio de corte à direita
G53 sem deslocamento de ponto zero
G54 deslocamento de ponto zero memorizável
G55 deslocamento de ponto zero memorizável
G56 deslocamento de ponto zero memorizável
G57 deslocamento de ponto zero memorizável
G60 redução de velocidade para parada precisa
G63 corte de rosca sem transdutor no fuso
G64 cancela G60 e G63
G70 dimensões em polegadas
G71 dimensões em mm
G90 programação em medidas absolutas
G91 programação em medidas incrementais
G94 avanço programado em mm/min ou graus/min
G95 avanço programado em mm/rot ou polegadas/rot
G96 velocidade de corte constante
G97 cancela G96
CHF execução de chanfro
RND execução de raio
CR execução de raio
TRANS deslocamento de ponto zero programável
ATRANS deslocamento de ponto zero programável aditivo
DIAM ON dimensões programadas em diâmetro
DIAM OF dimensões programadas em raio
LIMS limitação programada da rotação do fuso
SPOS parada do fuso posicionada

Bases Gerais da Programação


-66-
Listagem de Funções INDEX
Listagem das funções M
M00 parada programada incondicional
M01 parada programada condicional
M03 rotação da árvore sentido horário
M04 rotação da árvore sentido anti-horário
M05 parada do fuso incondicional
M08 ligar líquido refrigerante
M09 desligar líquido refrigerante
M10 acionar freio
M11 soltar freio
M12 soltar pino de trava do fuso
M17 final de sub-rotina
M19 acionar pino de trava do fuso
M22 avançar mangote do contra ponta
M23 recuar mangote do contra ponta
M24 trava a base do mangote e desacoplar o pino de arraste
M25 destravar a base do mangote e acoplar o pino de arraste
M28 aumentar pressão de fixação
M29 reduzir pressão de fixação
M30 fim de programa principal
M33 acionar equipamento com ferramenta acionada
M34 acionar equipamento sincronizador
M35 desligar equipamento com ferramenta acionada
M38 escalas de transmissão
M39 escalas de transmissão
M40 escalas de transmissão
M41 escalas de transmissão
M42 escalas de transmissão
M60 recuar bandeja para retirar peças
M61 avançar bandeja para retirar peças
M62 travar base da luneta e desacoplar pino de arraste
M63 destravar base da luneta e acoplar pino de arraste
M64 fechar luneta
M65 abrir luneta
M68 fechar placa / pinça
M69 abrir placa/ pinça

Bases Gerais da Programação


-67-
INDEX

%_N_1000_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
;PROGRAMA 1

N10 G0 G53 X... Z... D0; ponto de partida


N20 TRANS Z200
N30 T1 D1 G95 S1600 M4; acabamento externo
N40 G96 S180 LIMS=2500
N50 G0 X35 Z0 M8
N60 G1 X16 F.3
N70 G0 X30 Z2
N80 G1 Z-10
N90 X50 Z-20 F.4
N100 Z-40
N110 X80 Z-50 F.35
N120 Z-52
N130 X85
N140 G0 G53 X... Z... D0 M9
N150 M30

Bases Gerais da Programação


-68-
INDEX

%_N_2000_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
;PROGRAMA 2

N10 G0 G53 X... Z...; ponto de partida


N20 TRANS Z130
N30 T1 D1 G95 S1100 M4; acabamento externo
N40 G96 S180 LIMS=2500
N50 G0 X8 Z2 M8
N60 G1 Z0 F.1
N70 X48 F.3
N80 X50 Z-1
N90 Z-15
N100 X70 Z-30
N110 Z-50
N120 X98
N130 X102 Z-52
N140 G0 G53 X... Z... D0 M9
N150 M30

Bases Gerais da Programação


-69-
INDEX

%_N_3000_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
;PROGRAMA 3

N10 G0 G53 X... Z... D0; ponto de partida


N20 TRANS Z200
N30 T1 D1 G95 S2000 M4; acabamento externo
N40 G96 S180 LIMS=2500
N50 G0 X0 Z1 M8
N60 G1 Z0 F.1
N70 X16 F.3
N80 G3 X20 Z-2 I0 K-2 CR=2
N90 G1 Z-27
N100 G2 X26 Z-30 I3 K0 CR=3
N110 G1 X70
N120 G3 X80 Z-35 I0 K-5 CR=5
N130 G1 Z-70
N140 X102
N150 G0 G53 X... Z... D0 M9
N150 M30

Bases Gerais da Programação


-70-
INDEX

I18

8,718 K-7,718

K = 20 2 − 18 2
= 8,718mm

%_40_4000_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
;PROGRAMA4

N10 G0 G53 X... Z... D0; ponto de partida


N20 TRANS Z200
N30 T1 D1 G95 S1500 M4; acabamento externo
N40 G96 S150 LIMS=2500
N50 G0 X35 Z0 M8
N60 G1 X4 F.3
N70 G0 X36 Z1
N80 G1 Z0 F.1
N90 X30 Z-2 F.2
N100 Z-10 F.3
N110 G2 X30 Z-27.435 I18 K-8.718 CR=20

Bases Gerais da Programação


-71-
INDEX

%_N_5000_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
;PROGRAMA 5

N10 G0 G53 X... Z... D0; ponto de partida


N20 TRANS Z250
N30 T1 D1 G95 S1200 M4; acabamento externo
N40 G96 S180 LIMS=2300
N50 G0 X0 Z5 M8
N60 G1 G42 Z0 F.1
N70 G3 X24 Z-12 I0 K-12 F.3 CR=12
N80 G1 Z-22
N90 G2 X44 Z-32 I10 K0 CR=10
N100 G1 Z-45
N110 G2 X50 Z-55.392 I12 K0 CR=12
N120 G1 X85 Z-63.764
N130 G3 X100 Z-76.754 I-7.5 K-12.99 CR=15
N140 G1 Z-85
N150 X105
N160 G0 G40 X150 Z50 M9
N170 G53 X.. Z... D0
N180 M30

Bases Gerais da Programação


-72-
INDEX

%_N_6000_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
;PROGRAMA6

N10 G0 G53 X... Z... D0; ponto de partida


N20 TRANS Z300
N30 T1 D1 G95 S1500 M4; acabamento externo
N40 G96 S200 LIMS=3000
N50 G0 X0 Z3 M8
N60 G1 G42 Z0 F.1
N70 G3 X16 Z-4 I0 K-10 F.3 CR=10
N80 G1 Z-12
N90 G2 X22 Z-15 I3 K0 CR=3
N100 G1 X24
N110 G3 X30 Z-18 I0 K-3 CR=3
N120 G1 Z-20
N130 X35 Z-40
N140 Z-57
N150 G2 X41 Z-60 I3 K0 CR=3
N160 G1 X46
N170 X50 Z-62
N180 Z-70
N190 G2 X50 Z-80 I6.245 K-5 CR=8
N200 G1 Z-83
N220 G0 G40 X100 Z50 M9
N230 G53 X... Z... D0
N240 M30

Bases Gerais da Programação


-73-
INDEX

%_N_7000_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
;PROGRAMA7

N10 G0 G53 X... Z... D0; ponto de partida


N20 TRANS Z180
N30 T1 D1 G95 S500 M4; acabamento interno
N40 G96 S180 LIMS=3000
N50 G0 X110 Z5 M8
N60 Z0
N70 G1 X165 F.3
N80 G0 Z2
N85 X130
N90 G1 G41 Z0 F.1
N100 G2 X120 Z-5 I0 K-5 F.3 CR=5
N110 G1 Z-30
N120 X90 Z-65
N130 Z-80
N140 G3 X50 Z-90 I-20 K15 CR=25
N150 G1 Z-123
N160 X46
N170 G0 G40 Z10 M9
N180 G53 X... Z... D0 M5
N190 M30

Bases Gerais da Programação


-74-
INDEX

%_N_8000_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
;PROGRAMA8

N10 G0 G53 X... Z... D0; ponto de partida


N20 TRANS Z210
N30 T1 D1 M3 G95 S1300; furo de centro
N40 G0 X0 3 M8
N50 G1 Z-8 F.1
N60 G4 S2
N70 G0 Z20 M9
N80 X120
N90 T3 D1 M4 G95 S3000; acabamento externo
N100 G96 S180 LIMS=3000
N110 G0 X10 Z3 M8
N120 G1 G42 Z0 F.1
N130 X45 CHF=2
N150 Z-50
N160 X60 Z-73 RND=5
N170 X80 CHF=1
N180 Z-75
N185 X85
N190 G0 G40 X100 Z30 M9
N200 T5 D1 M4 G95 S1000; cana externo
N210 G0 X47 Z-28 M8
N220 G96 S150
N230 G1 X30 F.1
N240 G4 S2
N250 G0 X50 M9
N260 G53 X... Z... D0 M5
N270 M30

Bases Gerais da Programação


-75-
INDEX

%_N_9000_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
;PROGRAMA9

N10 G0 G53 X... Z... D0; ponto de partida


N20 TRANS Z200
N30 T1 D1 M3 G95 S500; rosca externa
N40 G0 X29.5 Z3 M8
N50 G33 Z-37 K1.5
N60 G0 X32
N70 Z3
N80 X29
N90 G33 Z-37 K1.5
N100 G0 X32
N110 Z3
N120 X28.5
N130 G33 Z-37 K1.5
N140 G0 X32
N150 Z100 M9
N160 T3 D1 M3 G95 S300; rosca interna
N170 X0 Z3 M8
N180 G1 G63 Z-22 F1
N190 G63 Z3 M4
N200 G0 G64 Z30 M9
N210 G53 X... Z... D0
N220 M30

Bases Gerais da Programação


-76-
INDEX

%_N_110_MPF
;PATH=/_N_MPF_DIR
;PROGRAMA10

N10 G0 G53 X... Z... D0; ponto de partida N290 Z-40.5


N20 TRANS Z220 N300 G91 Z2.5
N30 T1 D1 M4 G95 S1000; canal externo N310 G90 G1 X25 F.2
N40 G96 S150 LIMS=3000 N320 G4 S3
N50 G0 X35 Z-47.5 M8 N330 G0 X32
N60 G91 Z2.5 N340 G53 D0 M9 X... Z...
N70 G90 G1 X25 F.2 N350 M30
N80 G4 S3
N90 G0 X32
N100 G91 Z2.5
N110 G90 G1 X25 F.2
N120 G4 S3 %_N_333_SPF
N130 G0 X32 ;$PATH=/_N_SPF_DIR
N140 G0 Z-87.5 N10 G91 Z2.5
N150 G91 Z2.5 N20 G90 G1 X25 F.2
N160 G90 G1 X25 F.2 N30 G4 S3
N170 G4 S3 N40 G0 X32
N180 G0 X32 N50 M17
N190 G91 Z2.5
N200 G90 G1 X25 F.2
N210 G4 S3
N220 G0 X32
N230 T1 D2
N240 G0 Z-80.5
N250 G91 Z2.5
N260 G90 G1 X25 F.2
N270 G4 S3
N280 G0 X32

Bases Gerais da Programação


-77-
INDEX

%_N_1400_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
;CICLO CANAL
.
.
.
N100 G0 X70 Z10 M8
N110 G1 F.1
N120 CYCLE93 (60, -55, 20, 10, 0, 10, 15, 2, 3, 2, -3, .5, .2, 5, 1, 5)
N130 G0 X100 Z50 M9
.
.
.

Bases Gerais da Programação


-78-
INDEX

%_N_1500_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
;CICLO ROSCA
.
.
.
N100 G0 X22 Z5 M8
N110 CYCLE97 (2, , 0, -40, 20, 20, 5, 2, 1.23, .05, 0, 0, 7, 2, 3, 1)
N120 G0 X100 Z50 M9
.
.
.

Bases Gerais da Programação


-79-
INDEX
Exemplo de programação – CYCLE95

%_N_1600_MPF
;$PATH=/_MPF_DIR
; CICLO DESBASTE
DEF STRING [8[] UPNAME

N110 G0 X110 Z10 M8


N120 UPNAME=”CONTORNO”
N130 CYCLE95 (UPNAME, 3, .2, .5, , .2, .1, .1)
N140 G0 X100 Z50 M9
.
.
.

%_N_CONTORNO_SPF
;$PATH=/_N_SPF_DIR
PROC CONTORNO
N10 X45 Z1
N20 Z-15 RND=3
N30 X60
N40 X80 Z-40
N60 Z-55 RND=4
N70 X100 CHF=2
N80 Z-65
N90 X102
N100 M17

Bases Gerais da Programação


-80-
INDEX
Exemplo de programação – CYCLE83

%_N_1700_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
;CICLO DE FURAÇÃO PROFUNDA
.
.
.
.
N100 T3 D1 G95 S1500 F.1 M3
N110 G0 G17 X0 Z5 M8
N120 CYCLE82 (5, 0, -80, , -15, , 10, 1, 0, 1, 1)
N130 G0 G18 Z10 M9
.
.
.
.

Bases Gerais da Programação


-81-
INDEX
Exercício final de programação

T1 T2 T3
∅14,4

∅23

90
76

VC=200
a =0,4 VC=40
R =1,2 160 a =0,2 120 VC=40
55 a =0,2

T4 T5 T6
80

80

VC=220 VC=220
VC=150 a =0,18 a =0,1
120 a =0,1 58 R =0,8 R =0,8
58

T7 T8
M16x1,5
68

VC= 80
VC= 30
45 170

Bases Gerais da Programação


-82-
INDEX
%_N_1111_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
;EXERCICIO FINAL
DEF STRING [6] UPNAME

N10 G0 G53 X... Z... D0; ponto partida N560 G0 X40 Z5 M8


N20 TRANS Z200 N570 CYCLE97 (1.5, , 0, -16, 40, 40, 4, 2, .92, .05, 0,
N30 T1 D1 G95 S600 M4; desbaste externo 0, 5, 2, 3, 1)
N40 G96 S200 LIMS=3500 N580 G0 X50 Z150 M9
N50 G0 X105 Z0 M8 N590 T8 D1 G95 S590 M3; rosca interna
N60 G1 X-2 F.4 N600 G0 X0 Z5 M9
N70 G0 X105 Z3 N610 Z-15
N90 UPNAME=”PERFIL” N620 G63 Z-35 F1.5
N100 CYCLE95 (UPNAME, 3, .2, .5, , .4, .1, .1) N630 G63 Z-15 M4
N110 G0 Z140 M9 N640 G0 G64 Z10 M9
N120 T2 D1 G95 S850 F.2 M3; furo D. 14,4 N650 G53 X... Z... D0
N150 G0 G17 X0 Z5 M8 N660 M30
N160 CYCLE 83 (5, 0, 2, -85, , -15, , 10, 0, 0, 1, 1)
N190 G0 G18 Z30 M9
N200 T3 D1 G95 S550 M3; FURO D.23
N210 G0 Z3 M8
N220 G1 Z-26 F.2
N230 G4 S3
N240 G0 Z50 M9
N250 T4 D1 G95 S2000 M4; acabamento interno
N260 G96 S150 %_N_PERFIL_SPF
N270 G0 X25 Z2 M8 ;$PATH=/_N_SPF_DIR
N275 G1 G41 Z0 F.1 PROC PERFIL
N280 X24 Z-.5 F.1 N10 X40 Z1
N290 G9 Z-18 N20 G1 Z-20 F.4
N300 X15 N30 X46
N310 G0 G40 Z3 M9 N40 X62 Z-33
N320 X30 Z30 N50 Z-46 RND=5
N330 T5 D1 G95 S2500 M4; acabamento externo N60 X96
N70 Z-60
N340 G96 S220 N80 X100
N350 G0 X23 Z3 M8 N90 M17
N360 G1 G42 Z0 F.1
N370 X37 F.18
N380 X40 Z-1.5
N390 Z-15.5
N400 X37.5 Z-18
N410 G9 Z-20
N420 X46
N430 X62 Z-33
N440 Z-41
N450 G2 Z72 Z-46 CR=5
N460 G1 X96.2 CHF=1.1
N470 Z-60
N480 X102
N490 G0 G40 Z50 M9
N500 T6 D1 G95 S730 M4; acabamento d.96h6
N510 G0 G9 X96 Z-45 M8
N520 G1 Z-60 F.1
N530 X102
N540 G0 X110 Z50 M9
N550 T7 D1 G95 S630 M3; rosca externa

Bases Gerais da Programação


-83-
INDEX

INDEX - Tornos Automáticos Ind. e Com. Ltda.


Rua: Joaquim Machado, 250 - Caixa Postal 633
CEP 18087-280 - Sorocaba / SP Brasil
Telefax (015) 235 6014 - Fone (015) 235 6000
Bases Gerais da Programação
-84-

Você também pode gostar