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Justificativa
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Compreende-se que o uso de informação (arquivo, banco de dados ou
qualquer outra denominação) sem autorização do proprietário, sem dar o devido
crédito à fonte, e ainda utilizá-la para fins comerciais incorre na concorrência
desleal e em crime de Receptação de Informação.
Ainda a Lei nº 9.610/9, o Art. 102: “O titular cuja obra seja fraudulentamente
reproduzida, divulgada ou de qualquer forma utilizada, poderá requerer a
apreensão dos exemplares reproduzidos ou a suspensão da divulgação, sem
prejuízo da indenização cabível”.
Desenvolvimento
A questão da proteção à propriedade intelectual tornou-se disputa entre a
legislação e a tecnologia. À medida que a tecnologia amplia as facilidades de fazer
cópias, a legislação sofre mudanças para adaptar-se a esta evolução . A lei define
exceções e restrições à aplicação do “copyright” procurando manter um equilíbrio
entre os interesses do autor, ou do seu representante, e da sociedade. Consideram-
se as disposições de “fair use” (uso honesto) e limitação temporal dos direitos
exclusivos, restritos apenas à primeira venda (tradição americana). As limitações
têm a finalidade de preservar a função social da cópia e de garantir a disseminação
da produção intelectual em situações em que o valor econômico imediato é
insignificante.
Quando refletimos o limite geográfico da internet, buscamos no direito
internacional informações para embasamento. No final da década de 70, em
respeito aos dados pessoais, Paris sediou um encontro internacional para discutir a
repercussão do uso de computadores na vida privada e suas conexões com os
direitos do homem. A Assembléia Consultiva do Conselho da Europa elaborou,
através da Resolução n.428, o seguinte conceito:[...] A instalação de um banco de
dados seja de caráter regional, seja de caráter nacional ou internacional, não pode
deixar o indivíduo inteiramente exposto e transparente pela acumulação de
informações relativas a sua vida privada. Os bancos de dados devem restringir-se
ao mínimo necessário das informações indispensáveis para fins fiscais, programas
de pensões, seguridade social e matérias análogas [...].
A proteção à privacidade foi concedida pela Declaração Universal dos
Direitos do Homem, aprovada pela Assembléia Geral das Nações Unidas. Em seu
artigo 12º rezava: “1. Ninguém será objeto de ingerências arbitrárias em sua vida
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privada, sua família, seu domicílio ou suas correspondências, nem de ataques a sua
honra ou a sua reputação. 2. Toda pessoa tem direito à proteção da Lei contra tais
ingerências ou ataques”. Assim, conclui-se que o right to privacy deve ser tratado
de forma autônoma, sem ligações substanciais com o direito à propriedade, mas
sim com a inviolabilidade pessoal da intimidade.
Conclusão
Referências bibliográficas
MATA, Brenno Guimarães Alves da. Análise e tendências do cenário jurídico atual
na Internet. Revista Jus Navigandi, jul.2005. Disponível em : <
http://jus.uol.com.br/revista/texto/1771/analise-e-tendencias-do-cenario-
juridico-atual-na-internet> . Acesso em: 07 nov. 2010.
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas
de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.