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Carlos Eckstein
Petróleo Brasileiro S.A.
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All content following this page was uploaded by Carlos Eckstein on 09 March 2015.
Edneu Jatkoski
PETROBRAS/REPLAN/MI/Inspeção de Equipamentos
SINÓPSE
1. INTRODUÇÃO
O Documento API 581 – Risk Based Inspection [1] é, até o momento, a única
metodologia publicada em seus detalhes, formando um conjunto de procedimentos
de cálculo que permitem a determinação tanto das conseqüências quanto da
probabilidade de uma falha estrutural, em função das características de projeto,
operação e de inspeção dos equipamentos. É sempre importante ressaltar que as
conseqüências são função, principalmente, das condições operacionais e das medidas
de prevenção e mitigação de acidentes, não sendo influenciadas pelos planos de
inspeção, que são agentes redutores da probabilidade de falha estrutural.
Este trabalho tem por objetivo mostrar a aplicação da metodologia do API 581 com o
uso de seu software em equipamentos de uma unidade de processo da REPLAN.
2. METODOLOGIA
Embora este trabalho não tenha por objetivo discutir a metodologia da RBI, será
apresentada de forma resumida a fórmula de cálculo para determinação do “Risco”
dos equipamentos, que é dada por:
P 5
R
O
B 4
A
B
I 3
L
I
D 2
A
D
E 1
A B C D E
CONSEQÜÊNCIAS
Risco Alto
Risco Médio-Alto
Risco Médio-Alto
Risco Baixo
Deve-se notar que as conseqüências são muito influenciadas pelo volume vazado,
que guarda uma proporcionalidade direta com relação ao volume contido no
equipamento. Sendo assim, imaginando unidades de processamento do mesmo tipo
mas com capacidade de produção diferente, aquela que processar volumes maiores
terá seus equipamentos localizados na matriz de risco tendendo a um deslocamento
para a direita, isto é, com maiores conseqüências.
Para a aplicação da metodologia, com o uso do API-RBI Software, foi definido que
seria realizada uma avaliação dos equipamentos para as próximas três paradas de
manutenção da unidade, cujas possíveis paradas para manutenção geral são 2005,
2009 e 2013. Também foi considerada a não realização de inspeções até a data das
paradas, o que possibilita o acompanhamento do aumento do risco dos equipamentos.
e lado tubos”, e as torres em “topo e fundo”, o que significa que cada equipamento
destes é desmembrado em dois.
3. RESULTADOS
(a) (b)
Figura 3 - Matriz de Risco em 10/2005: (a) sem inspeção; e (b) após inspeção.
Como última observação da Figura 3b, nota-se que o risco residual deste conjunto de
equipamentos não mostra elevação na Categoria de Probabilidade de falha, isto é,
todos ficam na menor Categoria de Risco encontrada em 10/2001.
(a) (b)
Figura 4 - Matriz de Risco em 10/2009: (a) sem inspeção; e (b) após inspeção.
(a) (b)
Figura 5 - Matriz de Risco em 10/2013: (a) sem inspeção; e (b) após inspeção.
4. DISCUSSÃO
No entanto, este critério não parece ser o mais adequado para ser adotado. Numa
primeira observação, nota-se que os equipamentos nas Categorias de Conseqüências
1, 2 e 3 não atingem o grau de Risco Alto, mesmo que nunca venham a serem
inspecionados. Desta forma, pelo critério proposto, não é necessário inspecioná-los.
Com base nesta constatação, deve-se procurar um outro critério para a definição do
risco que se pode assumir até que o equipamento necessite ser inspecionado.
5. CONCLUSÕES
5.4 O grau de Risco (baixo, médio, médio-alto e alto) não deve ser utilizado como
critério para definição do momento em que um equipamento deve ser inspecionado.
REFERÊNCIAS