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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

ENSINO MÉDIO / TÉCNICO EM FARMÁCIA

A IMPORTÂNCIA DO PH NA COSMETOLOGIA

Clara Oliveira de Lima

Cetep Médio Rio das Contas

Jhones Souza

Ipiaú – 2017

1. IDENTIFICAÇÃO
Relatório Nº. 8

Título: A importância do pH na cosmetologia

Nome da aluna: Clara Oliveira de Lima

2. RESUMO SOBRE A AULA PRÁTICA

Nessa aula foi feito um creme para os pês, em que foi aprendido sobre a

importância de manter longe do calor os produtos que, em sua formulação

contenham substâncias que possam se alterar com a alta temperatura, como fé o

caso da ureia. E foi feita uma formulação de ácido cítrico, o qual foi aprendido um

pouco sobre o potencial de hidrogênio (pH).

3. INTRODUÇÃO

O Potencial de Hidrogênio (pH) baseia-se em cores e números de 0 a 14,

que nos ajuda a reconhecer as substâncias quando estão neutras, acidas ou

básicas.

Saber o nível de acidez das substâncias é de extrema importância, não só

para o consumo do produto adequado, mas também para um tratamento

estético/saudável de qualidade. Podemos dizer que a substâncias neutras se

encontram no número 7, na cor verde; as acidas na cor vermelha, amarela e laranja

(0 até 6); e as substâncias básicas, na cor azul, violeta e anil, estão na numeração 8

e 14.

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Como muitos acreditam, o pH da pele não é neutro, e sim ácido. O pH da

pele, ajudando como uma barreira a combater fungos e bactérias, varia de acordo

com cada tipo de pele (sendo ela seca, normal ou oleosa), idade e área do corpo.

A pele seca tende a ter o pH ácido, a pele normal temos um pH neutro e na

pele oleosa temos o pH básico. Nessas condições, o ideal é que a pele esteja com

o pH igual a 4,2, pois ajuda na proteção contra a proliferação de microrganismos.

Além disso, como já foi dito, a faixa etária influencia muito, exemplo disso

temos nos xampus infantis, que possuem o pH equivalente a 7,2 e não irrita o olho

da criança, isso porque o pH da lagrima é de 7,2 também.

4. MATERIAIS UTILIZADOS E DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

Como de costume, vestimos o equipamento de proteção individual, lavamos

as mãos e nos direcionamos para o laboratório de dermatos. Foram colocadas as

luvas e segue-se com a formulação de Ácido Cítrico: em um béquer foram

colocados 25g de ácido cítrico e 25ml de agua destilada. Retirou-se o béquer da

balança para homogeneizar a formulação e logo em seguida foi preenchido a

etiqueta para rotulagem. Na etiqueta deveriam constar: o nome do produto, o

fornecedor, o lote de fabricação e as datas de fabricação e vencimento. Ao termino

do preenchimento da etiqueta, uma aluna colocou o rótulo no frasco/embalagem.

Dando seguimento a aula, o professor nos questionou em relação as quais

eram as áreas do corpo em que o pH é constante, onde foi dito a vagina e logo ele

completou com as outras duas áreas, que são a boca e o estômago. Como teste,

ele pegou o corretor de pH e pediu que colocássemos na boca para ele mostrar

qual cor indicava p pH da saliva.

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Ele explicou que a vagina tem seu pH igual a 8, a boca igual a 6 e o

estômago de 2,5. Falou também sobre pessoas que têm problemas com a falta de

salivação, que pode ser resolvido com a formulação de saliva artificial.

Falou também sobre o creme vaginal, que deve estar com pH igual a 8 para

manter o pH natural da vagina constante. Se o creme estiver acima ou abaixo do pH

indicado, ele pode ferir a pele da mulher ou não ter nenhum efeito.

Já sobre o pH do estômago, o professor explicou sobre os alimentos que

podem causar sensação de queimação na região estomacal, mais conhecido como

azia. Foi citado, por exemplo o café, e para que ocorra a melhora desse

desconforto, o bicarbonato de sódio foi citado como exemplo.

Dessa forma, para termos um entendimento concreto sobre a azia, o

professor pediu que fosse colocado em um béquer 50ml de shampoo base, ele

acrescentou corante vermelho e pediu que a formulação fosse mexida para ocorrer

a homogeneização. Como o corante era vermelho, não foi notado nenhuma

diferença além de a mistura estar homogeneizada. Logo ele acrescentou hidróxido

de sódio e pediu que mexesse (a formulação mudou de cor, ficou semelhante a algo

amarronzado, parecendo que estava podre). Aquela cor amarronzada indicava que

o “estômago” estava com azia e que o pH estava alto. Depois foi colocado ácido

cítrico (a formulação voltou a cor avermelhada do início, o que indicava que o pH

estava equivalente ao pH natural do estômago, ou seja, 2,5.

Logo depois, ainda no laboratório de dermatos, foi feita uma formulação para

os pés: o processo teve início com a mistura de essência de buriti, ácido salicílico e

trasnfutol, todas essas substâncias foram pesadas na balança dentro de um béquer.

Com a orientação do professor, o aluno tirou o béquer da balança e misturou a

formulação para que o ácido se dissolvesse. Logo em seguida, ele colocou

novamente o béquer na balança, acrescentou gel base, tarou a balança,

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acrescentou ureia, tarou a balança novamente e colocou o creme Lanette. Em

seguida, o aluno retirou novamente o beque da balança, misturou (o professor

chamou atenção, então ele misturou com mais agilidade).

A formulação ficou com característica aquosa, então o farmacêutico

acrescentou Sepigel e mexeu mais uma vez. Pegou a espátula, raspou bem o

béquer e colocou o creme no plástico, foram envasados quatro frascos/embalagens.

Por fim, colocou a rotulação, que indicava que o produto não deveria ser

exposto ao calor. E para explicar o motivo dessa indicação, o farmacêutico relatou

que houve uma situação em que a cliente foi retornou na farmácia pois o produto

que ela havia comprado estava com a consistência alterada. Dessa forma, ele

explicou a cliente que a ureia pode alterar-se caso exposta ao sol e fez outra

formulação para ela.

5. RESULTADOS OBTIDOS

 É importante que o creme que contenha em sua composição a substância

ureia venha em sua rotulação a indicação de não expor o produto no sol. Isso

porque a ureia pode ser alterada e a formulação ficar aquosa.

6. CONCLUSÕES

Foram adquiridos ainda mais conhecimentos sobre as técnicas de

manipulação, além de despertar a curiosidade sobre as substâncias que podem

alterar uma formulação e reduzir a eficácia dos produtos, assim como foi aprendido

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durante a formulação do creme para os pés. Além disso, aprendemos mais sobre o pH

de algumas partes do corpo.

7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Rotina de Boneca – A importância do ph nos seus cosméticos - Disponível em

<http://w

ww.rotinadeboneca.com.br/2014/02/a-importancia-do-ph-dos-seus-cosmeticos.html>

Acesso em 20 de julho de 2017.

Keyla Seragim - Conheça a importância do pH dos seus cosméticos – Disponível em

<http://keylaserafim.oleosnaturaisdavovo.com/2015/04/conheca-importancia-do-ph-

dos-seus.html> Acesso em 20 de julho de 2017.

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