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ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO
Porto Alegre
2009
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PORTO ALEGRE
2009
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Conceito final:
Aprovado em _______ de ___________________ de _________.
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
AGRADECIMENTOS
RESUMO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................10
2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA................................................................................12
3 OBJETIVOS...........................................................................................................14
3.1 OBJETIVO GERAL ..........................................................................................14
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................14
4 REVISÃO TEÓRICA ..............................................................................................15
4.1 PLANEJAMENTO FINANCEIRO .....................................................................15
4.1.1 Fluxo de caixa..........................................................................................16
4.1.1.1 Ingressos ou recebimentos.................................................................17
4.1.1.2 Desembolsos ou pagamentos ............................................................17
4.1.2 Investimento inicial .................................................................................18
4.2 TÉCNICAS DE ORÇAMENTO DE CAPITAL...................................................18
4.2.1 Valor Presente Líquido (VPL) .................................................................19
4.2.2 Taxa interna de retorno (TIR) .................................................................20
4.2.3 Período de recuperação do investimento (Payback) ...........................22
5 PLANO DE MARKETING ......................................................................................23
5.1 MERCADO ......................................................................................................23
5.2 ANÁLISE DE MERCADO ................................................................................24
5.3 FORNECEDORES...........................................................................................25
5.4 ESTRATÉGIAS DE MARKETING ...................................................................27
6 PLANO DE RECURSOS HUMANOS ....................................................................29
6.1 DEFINIÇÃO DAS ATIVIDADES.......................................................................29
6.2 DEFINIÇÃO DAS COMPETÊNCIAS ...............................................................29
7 PLANO DE INSTALAÇÃO ....................................................................................32
8 MÉTODO DE PESQUISA ......................................................................................37
9 PLANO DE VIABILIDADE ECONÔMICO FINANCEIRA ......................................38
9.1 INVESTIMENTO INICIAL ................................................................................38
9.2 PLANEJAMENTO DE VENDAS ......................................................................40
9.3 DEPRECIAÇÃO, MANUTENÇÃO E SEGUROS .............................................47
9.4 DESPESAS FIXAS ..........................................................................................48
9.4.1 Mão de obra direta e indireta .................................................................49
9.4.2 Custos Fixos............................................................................................50
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1 INTRODUÇÃO
2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
O que se viu nas últimas campanhas de 2006 e 2008, e por conseqüência nas
anteriores, é que esse gerenciamento é feito de maneira informal, por pessoas que
conhecem o mercado, muitas vezes bastante qualificadas e que possuem a
capacidade de intermediar algumas das necessidades do candidato, mas que
pecam na eficiência da gestão dos recursos materiais e financeiros, por exemplo.
3 OBJETIVOS
4 REVISÃO TEÓRICA
Segundo Zdanowicz (1998) nesse item devem ser lançadas todas as entradas
de caixa relacionadas às vendas à vista, ingressos por aumento de capital social,
venda de ativo permanente, entre outros.
Para completar, Groppelli (1998, p.140-141) ressalta que nessa técnica a taxa
de desconto considerada é a mesma durante todo período, sem considerar
mudanças que possivelmente ocorrerão de um ano para outro, mas afirma que “o
método do VPL é ainda o melhor método de orçamento de capital”.
Além disso, é importante ressaltar outro aspecto salientado por Ross,
Westerfield e Jaffe (1995) que foi citado anteriormente. A utilização de uma taxa de
desconto para o cálculo do VPL é uma das características dessa metodologia, mas é
de suma importância ressaltar que essa taxa utilizada deve estar de acordo com a
empresa e com os valores aplicados no mercado financeiro, uma vez que a tomada
de decisão para aprovação ou rejeição do projeto se dará com base no resultado
que é diretamente afetado pela taxa de desconto escolhida.
É importante cuidar para que os fluxos de caixa sejam descontados a uma
taxa real, ou seja, utilizada pelo mercado.
Essa taxa permite que se faça uma análise do investimento com base na
comparação entre o retorno que o negócio proporcionaria e as taxas de juros
vigentes. Gitmann (2001) define os critérios para tomada de decisão com base no
valor encontrado a partir do cálculo da TIR. Se a TIR for maior do que o custo de
capital o projeto deve ser aceito, visto que proporcionará mais retorno do que o
simples investimento do capital. Por outro lado, se a TIR for menor do que o custo
de capital o projeto deve ser rejeitado uma vez que a empresa estará deixando de
ganhar maior retorno na aplicação daquele montante.
Assim como as outras metodologias, essa técnica possui vantagens e
desvantagens na sua aplicação.
Como principal vantagem Groppelli (1998) salienta a simplicidade do cálculo
da TIR. De posse de uma calculadora financeira é possível obter tal taxa em apenas
alguns segundos, ou seja, ao mesmo tempo em que é simples e de fácil
compreensão, essa metodologia não possui restrições quanto ao valor do capital no
tempo como o Payback.
Por outro lado, Leite (1994) ressalta uma deficiência dessa técnica que está
relacionada aos fluxos de caixa não convencionais. Segundo o autor, a TIR somente
pode ser utilizada quando há apenas uma inversão de sinal, ou seja, o investimento
inicial tem sinal negativo, representando um desembolso, e as entradas previstas
tem sinal positivo simbolizando recebimento de capital.
Outra observação pertinente é feita por Groppelli (1998) e diz respeito a uma
desvantagem da TIR. Segundo o autor, muitas vezes esse método fornece uma taxa
de retorno não realista o que pode atrapalhar a tomada de decisão. A metodologia
da TIR pressupõe que o projeto que tiver maior taxa de retorno deve ser o aprovado,
mas, como foi dito, é importante analisar a taxa de retorno obtida considerando
questões como experiências passadas e a economia atual e não apenas o valor
obtido para tomada de decisão.
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5 PLANO DE MARKETING
5.1 MERCADO
AMBIENTE INTERNO
AMBIENTE EXTERNO
• Oportunidades
- Muitos profissionais que prestam esse tipo de serviço fazem isso de forma
informal;
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• Ameaças
5.3 FORNECEDORES
• PRODUTO
• PREÇO
• PRAÇA
• PROMOÇÃO
que sejam dinâmicos, na medida em que o serviço prestado tem um timing muito
estreito, que é o período eleitoral.
Duas secretárias para os diretores que devem estar cursando curso superior.
Conhecimentos em informática e política. Preferencialmente do sexo feminino.
Uma atendente para o público em geral que também deverá estar cursando
curso superior e será contratado como estagiário. Conhecimentos em informática e
política. Preferencialmente do sexo feminino.
Dois atendentes para atendimento aos potenciais clientes. Esse cargo exige
curso superior completo ou em formação. Conhecimentos em informática, política,
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Essa é a estrutura que pode ser chamada de ideal para a organização depois
de sua consolidação. Considerando que trata-se da abertura de um novo negócio, é
fundamental que se trabalhe, inicialmente, com um estrutura mais enxuta, com o
intuito de minimizar custo fixos e permitir a manutenção das atividades da empresa.
Para que isso ocorra algumas considerações sobre a estrutura de pessoal,
nos três primeiro anos, serão apresentadas. Fica estabelecido que os três sócios
não receberam nenhum valor durante os três primeiros anos. Além disso, a estrutura
interna inicial será composta pelos dois atendentes descritos acima, que exercerão
as funções de captação de clientes e de atendimento.
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7 PLANO DE INSTALAÇÃO
SALA DE REUNIÕES
SALA DA DIREÇÃO
SALA DE ATENDIMENTO
- 2 poltronas
- 1 mesa de centro
- 1 mesa de apoio
- 1 tapete
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8 MÉTODO DE PESQUISA
Essa etapa tem por objetivo mostrar quanto foi necessário gastar para montar
a empresas e iniciar as atividades de atendimento. O cálculo do investimento inicial
foi feito com base nas despesas pré-operacionais, nos gastos com a montagem do
negócio (custos fixos) e o capital de giro.
No caso da empresa em questão, como foi dito anteriormente, não haviam
despesas pré-operacionais, uma vez que não houve necessidade de reformas ou
modificações na sala alugada.
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MÓVEIS E UTENSÍLIOS
Qtd Descrição Vlr Unit. Subtotal
1 mesas de apoio 100 R$ 100
1 sofás 500 R$ 500
1 poltronas 350 R$ 350
5 mesa de escritório (pequena) 250 R$ 1.250
5 cadeira com rodinha 250 R$ 1.250
3 cadeira de aproximação 100 R$ 300
1 armário 400 R$ 400
1 roteador 150 R$ 150
1 mesa de centro 100 R$ 100
Total R$ 4.400
Tabela 1 – Aquisição de Móveis e Utensílio
Fonte: o autor
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Qtd Descrição Vlr Unit. Subtotal
1 ar condicionado split 1400 R$ 1.400
1 aparelho telef. Com ident. Chamadas 180 R$ 180
4 aparelho telefônco fixo 80 R$ 320
5 computador de mesa (desktop) 1000 R$ 5.000
1 impressora multifuncional (com fax) 700 R$ 700
Total R$ 7.600
Tabela 2 – Aquisição de Máquinas e Equipamentos
Fonte: o autor
INVESTIMENTO INICIAL
Despesas Pré-Operacionais 0
Móveis e Utensílios 4.400
Máquinas e Equipamentos 7.600
SUBTOTAL 12.000
Capital de Giro 31.844
TOTAL R$ 43.844
Tabela 3 – Valor do Investimento Inicial
Fonte: o autor
PLANEJAMENTO DE VENDAS
Ano 1 - Cenário Pessimista
Análise de imagem 1 5.500,00 5 27.500,00
Análise de viabilidade eleitoral 1 4.000,00 1 4.000,00
Consultoria de campanha Dep. Estad. 40.000,00 2 80.000,00
Consultoria de campanha Dep. Fed. 50.000,00 1 50.000,00
Pós-eleitoral - Agradecimento 4.000,00 2 8.000,00
Total 11 169.500,00
Tabela 5 – Planejamento de Vendas – Ano 1 – CENÁRIO PESSIMISTA
Fonte: o autor
PLANEJAMENTO DE VENDAS
Ano 1 - Cenário Esperado
Análise de imagem 1 5.500,00 5 27.500,00
Análise de viabilidade eleitoral 1 4.000,00 6 24.000,00
Consultoria de campanha Dep. Estad. 40.000,00 3 120.000,00
Consultoria de campanha Dep. Fed. 50.000,00 2 100.000,00
Pós-eleitoral - Agradecimento 4.000,00 4 16.000,00
Total 20 287.500,00
Tabela 6 – Planejamento de Vendas – Ano 1 – CENÁRIO ESPERADO
Fonte: o autor
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PLANEJAMENTO DE VENDAS
Ano 1 - Cenário Otimista
Análise de imagem 1 5.500,00 7 38.500,00
Análise de viabilidade eleitoral 1 4.000,00 7 28.000,00
Consultoria de campanha Dep. Estad. 40.000,00 3 120.000,00
Consultoria de campanha Dep. Fed. 50.000,00 2 100.000,00
Pós-eleitoral - Agradecimento 4.000,00 5 20.000,00
Total 24 306.500,00
Tabela 7 – Planejamento de Vendas – Ano 1 – CENÁRIO OTIMISTA
Fonte: o autor
Para o segundo ano, é importante ressaltar que não haverá eleições, logo, as
oportunidades de prestação de serviço são menores. O universo de candidatos
utilizado como base será o mesmo do terceiro ano, ou seja, 469 candidatos ao cargo
de vereador na cidade de Porto Alegre mais 24 candidatos ao cargo de prefeito
considerando Porto Alegre e as cidades mais próximas (Viamão, Cachoeirinha,
Canoas e Alvorada), totalizando 493 candidatos como mercado alvo
Nesse ano, em função da ausência de eleições e do menor número de
candidatos, as metas da empresa serão acrescidas em 20% no que se refere ao
alcance de clientes. Sendo assim, o objetivo dos cenários fica em:
PLANEJAMENTO DE VENDAS
Ano 2 - Cenário Pessimista
Análise de imagem 2 11.495,00 3 34.485,00
Análise de viabilidade eleitoral 2 8.360,00 1 8.360,00
Consultoria de campanha Vereador 11.756,25 0,00
Consultoria de campanha Prefeiro 78.375,00 0,00
Pós-eleitoral - Agradecimento 4.180,00 0 0,00
Pós-eleitoral - Apresentação 7.315,00 1 7.315,00
Total 5 50.160,00
Tabela 8 – Planejamento de Vendas – Ano 2 – CENÁRIO PESSIMISTA
Fonte: o autor
PLANEJAMENTO DE VENDAS
Ano 2 - Cenário Esperado
Análise de imagem 2 11.495,00 5 57.475,00
Análise de viabilidade eleitoral 2 8.360,00 2 16.720,00
Consultoria de campanha Vereador 11.756,25 0,00
Consultoria de campanha Prefeiro 78.375,00 0,00
Pós-eleitoral - Agradecimento 4.180,00 0 0,00
Pós-eleitoral - Apresentação 7.315,00 2 14.630,00
Total 9 88.825,00
Tabela 9 – Planejamento de Vendas – Ano 2 – CENÁRIO ESPERADO
Fonte: o autor
PLANEJAMENTO DE VENDAS
Ano 2 - Cenário Otimista
Análise de imagem 2 11.495,00 5 57.475,00
Análise de viabilidade eleitoral 2 8.360,00 2 16.720,00
Consultoria de campanha Vereador 11.756,25 0,00
Consultoria de campanha Prefeiro 78.375,00 0,00
Pós-eleitoral - Agradecimento 4.180,00 2 8.360,00
Pós-eleitoral - Apresentação 7.315,00 2 14.630,00
Total 11 97.185,00
Tabela 10 – Planejamento de Vendas – Ano 2 – CENÁRIO OTIMISTA
Fonte: o autor
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PLANEJAMENTO DE VENDAS
Ano 3 - Cenário Pessimista
Análise de imagem 2 12.012,28 2 24.024,55
Análise de viabilidade eleitoral 2 8.736,20 1 8.736,20
Consultoria de campanha Vereador 12.285,28 2 24.570,56
Consultoria de campanha Prefeiro 81.901,88 0,00
Pós-eleitoral - Agradecimento 4.368,10 0,00
Pós-eleitoral - Apresentação 7.644,18 0,00
Total 5 57.331,31
Tabela 11 – Planejamento de Vendas – Ano 3 – CENÁRIO PESSIMISTA
Fonte: o autor
PLANEJAMENTO DE VENDAS
Ano 3 - Cenário Esperado
Análise de imagem 2 12.012,28 2 24.024,55
Análise de viabilidade eleitoral 2 8.736,20 2 17.472,40
Consultoria de campanha Vereador 12.285,28 3 36.855,84
Consultoria de campanha Prefeiro 81.901,88 0,00
Pós-eleitoral - Agradecimento 4.368,10 2 8.736,20
Pós-eleitoral - Apresentação 7.644,18 0,00
Total 9 87.088,99
Tabela 12 – Planejamento de Vendas – Ano 3 – CENÁRIO ESPERADO
Fonte: o autor
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PLANEJAMENTO DE VENDAS
Ano 3 - Cenário Otimista
Análise de imagem 2 12.012,28 4 48.049,10
Análise de viabilidade eleitoral 2 8.736,20 2 17.472,40
Consultoria de campanha Vereador 12.285,28 1 12.285,28
Consultoria de campanha Prefeiro 81.901,88 1 81.901,88
Pós-eleitoral - Agradecimento 4.368,10 3 13.104,30
Pós-eleitoral - Apresentação 7.644,18 0,00
Total 11 172.812,96
Tabela 13 – Planejamento de Vendas – Ano 3 – CENÁRIO OTIMISTA
Fonte: o autor
DEPRECIAÇÃO
Total % Valor Anual Valor Mensal
MANUTENÇÃO
Total % Valor Anual Valor Mensal
SEGUROS
Total % Valor Anual Valor Mensal
Com base nos dados que foram apresentados no plano de recursos humanos
foi elabora a tabela com os custos referentes à mão de obra direta.
Como mão de obra indireta há os custos relacionados ao pagamento de um
contador.
Além disso, é importante ressaltar que o pagamento referente aos serviços
prestados pelos consultores externos será feito de maneira direta entre o cliente e o
prestador de serviços. O papel da organização será de mediar tal negociação a fim
de evitar possíveis problemas.
O valor dos pagamentos de mão de obra direta e indireta foi reajustado,
anualmente, à taxa de 4,5%
Total 2.880,00
Tabela 17 – Custo de mão de obra direta mensal
Fonte: o autor
Total 630,00
Tabela 18 – Custo de mão de obra indireta mensal
Fonte: o autor
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DRE - Ano 1
DRE - Ano 2
DRE - Ano 3
Investimento -43.844,00
C. Giro
Lucro Líquido 55.832,85 (38.594,36) (36.579,18)
Investimento -43.844,00
C. Giro
Lucro Líquido 145.925,85 (9.073,63) (13.859,19)
Investimento -43.844,00
C. Giro
Lucro Líquido 160.432,35 (2.690,77) 51.591,06
A partir das projeções dos fluxos de caixas para o período analisado foi
possível calcular o retorno do investimento conforme os métodos que foram
revisados anteriormente, ou seja, com as técnicas de VPL, TIR e Payback.
A análise de cada técnica será feita considerando a existência dos três
possíveis cenários.
9.7.1 Payback
Para esta análise foi considerada uma taxa de desconto de 12% ao ano,
referente ao custo de capital.
Para o cenário pessimista não foi possível encontrar o índice uma vez que o
valor encontrado no VPL é negativo e também pelo fato de o fluxo de caixa líquido
ter sido negativo.
10 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. – 30. Ed. Ver. E atual. – São Paulo:
Editora de Cultura, 2006.